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quarta-feira, 13 de maio de 2020

Mais umas recuperações - Scalextric/SCX

 Decorria o ano de 1992, quando a Scalextric/SCX editava um novo Formula 1. Tratava-se do Jordan com as côres da "Seven Up" e trazia consigo, a estreia neste fabricante das rodas direccionais, conseguido pela ligação da direcção, ao patilhão.
Dado o lastimoso estado em que se encontrava, mereceu a minha devida atenção para o trazer novamente às merecidas luzes da ribalta, até por arrastar consigo esse histórico pormenor.
 Uma carroçaria e um chassis absolutamente minados pelo característico pó que se desenvolve pela acção da existência de humidades, teve de ser totalmente desmontado para que se percebesse verdadeiramente o seu estado.
 E percebe-se pelas imagens o lastimável estado em que este se encontrava.

 Depois de se tornarem todos os órgãos perfeitamente acessíveis para o trabalho de limpeza, chegou a hora de se iniciar a pior tarefa. Esta passou pela sua passagem inicial por água quente e com a ajuda de uma escova e sabão, todo o modelo e a totalidade das peças, à excepção dos pneus e do motor, ambos alvo de outro tipo de tratamento, acabariam por passar pela vigorosa passagem da escova pela totalidade das superfícies atacadas pelo indesejado fungo.
 Em virtude de ser um modelo totalmente decorado por autocolantes e não decalques e encontrando-se estes em estado quase perfeito, a lavagem da carroçaria aconteceu mesmo sem se recorrer à exclusão da publicidade. Depois de devidamente lavado e limpo, o Jordan acabaria por apresentar uma imagem quase imaculada.
Quanto ao motor e pneus, estes foram limpos com um pano limpo e ligeiramente humedecido com WD40. Depois de esfregado com o próprio pano, passou-se finalmente com um pano sêco para retirar a característica oleosidade deste produto.
 Em baixo, o Jordan ladeado pela segunda versão deste mesmo modelo, editado no ano seguinte.

 Também o Alpine Renault 2000 Turbo já se encontrava numa fase inicial de degradação pelo mesmo mal. Datado de 1976, continha contudo uma pequena camada, pelo que se encontrava simplificada a sua limpeza. No entanto, exigia-se algum cuidado porque a sua decoração neste caso é feita através de decalcomanias, o que se encontra bastante mais sujeito à fácil danificação.
 Neste caso, a limpeza inicia-se através de um pano levemente embebido em WD40, que se foi esfregando na totalidade da superfície da carroçaria, mas com atenções redobradas quando esta tarefa se fazia sobre os decalques. De quando em vez, passa-se um pano sêco para que se vá percebendo onde teimam em manter-se os indesejados fungos. Nesses locais, repetia-se a operação, até ao seu completo desaparecimento.
   Após a sua completa remoção, deve mergulhar-se a carroçaria em água ligeiramente cortada com um pouco de água morna, para que não se encontre totalmente fria, ajudando assim a remover alguma gordura ainda existente por parte do DW40. Aí, através de pincel macio e sabão, esfrega-se a totalidade da carroçaria que havia sido limpa. Pela sua parte interior, pode aplicar-se mais algum vigôr nas zonas onde nos apercebíamos encontrar-se maior quantidade deste fungo. No final, passar em água totalmente limpa a que se seguiu a passagem de um pano limpo e sêco pela totalidade da carroçaria, é operação obrigatória.
 O modelo apresenta agora uma imagem limpa e de modelo de colecção.

 O Ferrari 312 B3 aqui mostrado na côr amarela e pertencente às edições de 1975 da Scalextric, foi outro dos modelos a sofrer um tratamento igual ao do Alpine Renault. Mas neste caso, porque o estado de conservação da totalidade do modelo, muito pouco usado, se encontrava muito mais próximo do seu estado novo, o resultado final acabaria por ser brilhante.


sexta-feira, 8 de maio de 2020

A árdua tarefa de recuperação dos modelos Scalextric

 Para mal dos pecados dos coleccionadores de modelos antigos da Scalextric espanhola, é muito comum que alguns deles acabem por se encontrar no lastimável estado que aqui se vê neste Ligier, sendo mesmo o verdadeiro pesadelo de quem os colecciona, porque a solução para isto, não se mostra de fácil resolução e implica algum esforço, cuidado e dedicação, até ao seu mais próximo estado de aparência com os modelos novos.
 Resulta isto, dos mesmos serem fabricados em butirato, uma matéria similar ao plástico, mas que para além de poder resultar neste desagradável estado, pode ainda deformar-se e amarelecer com o passar dos anos por exposição à luz.
 Este aspecto farinhento que começa a cobrir as carroçarias e chassis, provém dos modelos terem sido expostos a locais pouco arejados e sujeitos a graus de humidade desaconselháveis.
 Vou tentar aqui explicar como se deverá proceder para a sua total limpeza, mas havendo sempre necessidade de perceber que alguma falta de cuidado poderá resultar em mazelas insolúveis. Portanto, todos os cuidados serão poucos.
Primeiro, deveremos tentar perceber o estado dos decalques que se encontram no modelo. Havendo zonas em que estes possam estar quebrados, a tarefa da sua remoção implica cuidados redobrados. Modelos existem em que podem estar decorados tanto com decalcomanias, mas também com autocolantes. É o caso deste Ligier, onde a publicidade lateral é feita com o recurso a autocolantes e a restante, por decalcomanias. No caso dos autocolantes, se estes se encontrarem perfeitamente colados, o melhor será mantê-los tal como se encontram. se nos arriscarmos a levantá-los, então dá-los-emos forçosamente como perdidos, pois a cola original desaparecerá. Restará conseguir no mercado alguma folha original, o que nalguns casos será mesmo missão impossível.
 O trabalho inicia-se então pela desmontagem completa do modelo. Depois, deveremos dedicar o trabalho a um elemento de cada vez, e começar a tarefa verdadeiramente árdua. Começando por exemplo pela carroçaria, deveremos mergulhá-la numa tina com água bastante quente. Suficientemente quente para conseguirmos mergulhar nela as nossas mãos, mas de maneira a que as consigamos manter apenas por períodos de tempo bastante curtos. Ter atenção para o facto destes também não se encontrarem mergulhados por demasiado tempo, pois poderia resultar na sua irremediável deformação. Estes mergulhos vão alterando as características deste pó que cobre a carroçaria. Não se pense que assim, será fácil de ser retirada, mas ajuda. Os decalque vão também amolecendo à medida que vamos fazendo breves mergulhos deste elemento e com a ajuda de um pincel macio, vamos forçando pelas extremidades dos autocolantes, a sua descolagem.
 Retirar a totalidade dos autocolantes é o primeiro e delicado passo. Mas de cada vez que sejam retirados, deveremos ter o cuidado de os pousar nalguma superfície mais ou menos rugosa, nada de papel, de maneira a que não consigam aderir com facilidade a essa nova superfície, ali se mantendo até se encontrarem totalmente sêcas. Depois de totalmente desprovida de decalques, com recurso a sabão/sabonete convencional e a um pincel cujos pêlos apresentem alguma consistência, de preferência pêlo curto e que apresente alguma rigidez, mas nada de excesso para não provocar riscos (para esta tarefa os pincéis da minha preferência são os das máquinas de barbear), deveremos começar a fazer várias lavagens com recurso a vigorosos movimentos do pincel sobre todas as partes, mas sobretudo as mais difíceis. Deveremos repetir variadas vezes estes movimentos, intercalados com a passagem em água limpa para podermos aquilatar do estado de limpeza que a carroçaria vai assumindo. Para melhor percebermos do seu estado de limpeza, deveremos volta e meia recorrer à sua secagem. Isto porque, encontrando-se o modelo sêco, tornam-se mais visíveis os pontos de fixação desta terrível matéria. A coisa começa a parecer nalguns pontos impossível de se limpar, mas aqui recorremos a outro truque.
 Os palitos de madeira são agora de extrema importância, preferencialmente os afiados com pontas extremamente aguçadas. Poderemos com eles passar sem qualquer receio nas esquinas e vincos mais complicados, mesmo recorrendo a alguma pressão, já que a sua consistência não é suficientemente forte para danificar o butirato. E assim, paulatinamente, com muita paciência é certo e tempo disponível, conseguiremos levar a água ao nosso moinho. Depois de todas as partes limpas a 100%, é hora de começarmos a pensar em retribui-lhe o aspecto original.
 Os decalques retirados passam agora pela fase de lavagem também, para que lhes possamos retirar qualquer indesejado resíduo. Aqui teremos que usar da nossa maior atenção, sob pena de deitarmos tudo a perder. Também com o recurso a um pincel de pêlo macio, água e sabão, deverão ser lavados de ambos os lados. Finalmente deverão ser passados por água absolutamente limpa, garantindo-se a sua melhor isenção de prejudiciais impurezas.
 Depois deveremos fazer a recolocação nos locais originais. Recomenda-se que para que isso aconteça da forma mais correcta possível, que tenhamos feito previamente imagens do modelo.
 E pronto, completadas essas tarefas, é o momento da realização do milagre, com a montagem da totalidade dos elementos que compõem o modelo. Lembrar que deveremos aproveitar também para a lubrificação dos elementos móveis, não vá um dia lembrar-mo-nos de querer com eles dar uma voltita.
 E aqui temos um belo exemplar no seu mais puro estado de originalidade. Agora deveremos salvaguardar a preservação deste estado de limpeza, resguardando-o de zonas húmidas e não descurar umas olhadelas de quando em vez, a avaliar se o mal retorna ou não. Em caso de nos aperceber-mos de que esse processo de "ferrugem" queira retomar conta do modelo, então, com recurso a um pano macio e bem limpo, deveremos humedecê-lo com um pouco de "WD40" e esfregar suavemente por todo o modelo. Depois, tornar a passar um pano completamente sêco e o aspecto de "modelo novo" assumirá novamente a bela imagem do exemplar.
Nota: Esta tarefa é pouco recomendável a pessoas nervosas e pouco pacientes para estas delicadas tarefas. Para os outros, bons trabalhos de restauro.

sábado, 15 de abril de 2017

Restauros...um trabalho para os amantes do coleccionismo...

Falemos um pouco de restauros.
O restauro surge pela necessidade do coleccionar conseguir posicionar aquele modelo para si especial, no mesmo patamar do modelo, tal como era quando no seu estado novo.
Trata-se na grande maioria das vezes, de uma tarefa complicada e quantas vezes, mesmo impossível.
Mas o coleccionador não descansa, podendo passar semanas, mêses e até anos, à espera daquela oportunidade que lhe proporcione essa esperada tarefa de reconstrução do seu modelo de eleição.
Existem hoje lojas capazes de nos proporcionar o acessório que será para nós, uma verdadeira preciosidade. E o êxtase acontece, sempre que finalmente a sua peça se vê completa,
Por vezes a tarefa torna-se tão complexa, que há necessidade de se se recorrer a modelos similares, com o intuito de se conseguir parte de uma carroçaria, um simples órgão como um pneu apenas ou simplesmente um cabo eléctrico, ou até uma mera palheta.
Casos há em que restauros aparentemente simples, poderão mostrar-se de difícil conclusão.
Abordemos o caso do Renault 5 Alpine do fabricante Scalextric por ser representativo de uma situação penosa e comum na Scalextric espanhola, em que, apesar de alguns cuidados de conservação, o tempo se encarregou de fazer das suas. Algo comum nos modelos deste fabricante em que a matéria prima das carroçarias é o butirato e que acabou por se vêr envolvido por uma camada de fungos de côr branca de de certo modo pegajoso. Além disso, a falta do retrovisor e das grelhas existentes nos pilares traseiros, levantam também alguma apreensão para um correcto restauro.
Felizmente para este modelo existem esses acessórios, o que permite algum descanso. Sabendo que para a remoção destes fungos há necessidade de se proceder um complicado processo de lavagem, pela certa os decalques que compõem a sua decoração e que se encontram em bom estado, perder-se-ão. Mas felizmente, também aqui nos encontramos mais ou menos safos, já que também existe no mercado, uma folha de decalques que permitirão socorrer esta situação.
Mas afinal, o modelo tem o número 24 e na folha, consta o 38.
Depois de analisada a situação, percebe-se que afinal existiram ambos os números, o que facilita a tarefa, Mas não se acabam aqui os problemas, já que a faixa do pára-brisas é no modelo original em autocolante e na folhinha vem em decalque. Com alguma sorte, talvez se consiga fazer o aproveitamento da faixa original, desprezando-se assim a que complementa a folha para o restauro.
Apreciadas ao pormenor ambas as faixas, percebe-se que o tipo de letra não corresponde também com exactidão, à original, o que aumenta a vontade de se fazer um aproveitamento da que se encontra no mini-modelo. Talvez com uma boa lavagem esta acabe por desempenhar de modo mais convincente, o seu papel.
O mesmo acaba por acontecer com a matrícula, o que obrigará a um esforço no sentido de aproveitamento das originais. Talvez aqui, com utilização de água e um pincel, muito lentamente e a começar numa ponta, se consiga ir descolando a mesmas para no final as reaproveitar. Esta operação deverá ser tida em consideração, porque a tarefa de remoção dos fungos, passa por uma primeira lavagem com água e sabão e sempre com a ajuda de uma escova não muito macia nem muito abrasiva, como é por exemplo o caso das escovas das máquinas de barbear e que normalmente até dispõem de dois tipos de escovas. Depois desta primeira fase em que se tentam retirar ao máximo os indesejados fungos, deve deixar-se secar para fazer realçar os fungos restantes, já que assim que sêca, retomam novamente a sua côr branca. Havendo necessidade, repete-se a tarefa. Por vezes, depois das carroçarias sêcas, com a ajuda da própria unha mas sempre com muito cuidado, conseguem-se retirar mais alguns vestígios. Depois, deverá ser mergulhado completamente em vinagre, num pequeno recipiente e durante pelo menos três dias. A passagem pelo vinagre, tem como finalidade a tentativa de que esta desgraça não nos venha novamente a apoquentar.
É claro que esta tarefa de limpeza dos fungos, terá nesta altura deteriorado completamente os decalques originais.
Para finalizar a sua limpeza, deveremos proceder novamente à sua lavagem com água e sabão. E agora sim, poderemos dar-nos ao trabalho de recolocar decalques. Aconselha-se a que antes de deitar-mos mãos-à-obra, tiremos fotografias de todos os ângulos, para depois nos podermos guiar na recolocação dos decalques.
Mas outros modelos há do mesmo fabricante, em que a decoração não passa por decalcomanias, mas sim por autocolantes. Mas também aqui e felizmente, vão surgindo algumas folhas que nos vão valendo.
 No caso deste Ferrari GTO, os seus autocolantes encontravam-se já demasiado deteriorados e com algumas pontas descoladas. Com o recurso a uma folha nova, foi possível o seu restauro na perfeição, já que o restante modelo se encontrava em perfeito estado.

 Aqui o mesmo GTO, já perfeitamente recuperado.

 O mesmo aconteceu com este Lotus 79, cujos autocolantes já não se encontravam nas melhores condições.

 Neste Ford RS 200, os seus autocolantes encontravam-se bastante degradados, bem como se registava também a falta do retrovisor direito. Também aqui existia a folha de autocolantes e a reprodução do retrovisor. E assim sendo, um trabalho de remoção dos autocolante originais, uma aprofundada lavagem e recolocação dos elementos novos e passamos a ter um modelo novo.

 Este Audi Quattro padecia do mesmo problema, mas com tarefa similar o resultado final acabaria por evidenciar um modelo magnífico.

 O recurso a uma folha de reprodução muito perfeita, permite-nos preencher o nosso ego.

 Um belo exemplar da Scalextric e que simboliza o primeiro modelo no mundo de fabrico industrial, dotado de tracção integral à escala 1/32.

 Nos casos como o deste Mc'Laren em que a totalidade do modelo se encontra nas melhores condições mas cujo número sujo lhe confere mau aspecto, que atitude deveremos tomar? Fica assim, ou trocamos-lhe o número? Este tipo de questões, assola muitas vezes os modelistas.
Existem também folhas que poderão colmatar esta lacuna, no entanto divergem as opiniões, prevalecendo no entanto aquela que privilegia o purismo, ou seja, será preferível mantê-lo um pouco mais feito, mas absolutamente virgem.

 Contudo, poderá ser uma solução para os casos como o deste Jaguar, em que simplesmente o número já não existia.
Até agora versamos simplesmente  a questão estética, mas poderá ser mais complexo o restauro, isto porque os problemas poderão ser também mecânicos.
Mas também aqui vamos tendo a ajuda de algumas reproduções que nos vão permitindo colmatar complexos problemas. Motores, patilhões, pneus, jantes, lá se vão encontrando para nosso contentamento. Por vezes, estas reproduções não são tão boas quanto desejaríamos, o que nos levanta alguns problemas extra, mas com alguma habilidade lá vamos conseguindo contornar os obstáculos e levar a água ao nosso moinho.
Este Peugeot 405 TT da Scalextric, padecia, para além de alguns problemas de autocolantes deteriorados, de graves problemas mecânicos, como a falta de amortecedores e um completamente degrado veio de transmissão, além também, da falta de cremalheira no eixo traseiro. Mas também aqui, tudo se arranjou.

 Em cima percebe-se o quanto rompidos se encontram ambos os pinhões do veio e assim sendo, havia mesmo que arranjar o conjunto novo, o que é possível dado encontrar-se este acessório, em comercialização, tal como demonstra a imagem inferior.
Quanto aos amortecedores, no mercado de Internet foi possível a aquisição de três deles. Mas assim persistia o problema, já que a falta do quarto amortecedor penalizava um completo restauro. Mas também aqui o mercado de reproduções complementa esta falha. Mas alerta-se para o facto de se ter constactado uma não correspondência absoluta deste órgão, entre original e a sua reprodução. Além da côr que surge num amarelo mais claro, o local de encaixe destes no orifício do chassis se encontrar mais alargado, o que complica de sobremaneira o seu encaixe.
 A imagem de cima permite-nos verificar a diferença de tonalidade entre ambos e na imagem inferior, percebe-se perfeitamente o quanto mais apertado se encontra o local de encaixe do amortecedor traseiro (esquerda na imagem) relativamente ao dianteiro.
Embora aqui não tenha sido o caso, será bom lembrar que em caso de necessidade de substituição das jantes, será aconselhável a substituição das quatro, já que o excesso de cromagem das jantes reproduzidas, chocariam quando em conjunto com as originais. Outro pormenor a que se deverá atentar, é ao facto da dificuldade da sua montagem nos eixos.
Em baixo percebe-se o diferença no brilho entre ambas as jantes.
Mas também existem algumas incongruências na reprodução da folha de autocolantes para este modelo, o que deverá ser levado em conta, no sentido de aproveitar ao máximo a original decoração.
 A folha de autocolantes mostrada na imagem de baixo, apresenta a palavra "Peugeot" na mesma côr da barra azul interior. Olhando-se para o carro, percebe-se que a marca deveria surgir num azul manifestamente mais cerregado.

 Também a faixa do pára-brisas se encontra substancialmente mal reproduzida.

 A folha permite no entanto aproveitar o Michelin e o seu símbolo, já que um falta e o outro não se encontra nas melhores condições.

 Na traseira, será possível substituir o autocolante amarelo do aileron, já que se encontra em mau estado mas havendo necessidade de se substituir a palavra Peugeot, já estaríamos desagradados com a situação, pois repete-se a questão da tonalidade azul da palavra.
Bom, um restauro dependerá sempre do nosso grau de exigência, do que privilegiamos manter como original e de tudo quanto se conseguir recolher para a desejada tarefa. Mas será sempre importante cada um de vós prestar a máxima atenção a cada um dos pormenores, antes de deitarem mãos-à-obra. E se fôr o caso, bom trabalho....mas atenção, nos modelos actuais a situação do restauro das carroçarias alterou-se substancialmente para pior, isto porque, se por um lado as pinturas que os decoram e e respectiva tampografia se tornam muito mais duráveis e favoráveis aos coleccionadores, riscando-se, não existe recuperação possível, a menos que se tratem de pormenores de grande insignificância....