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terça-feira, 17 de março de 2020

Hummer - Slot Art

 A fantástica máquina com que Robby Gordon fazia as delícias de público e fotógrafos, um verdadeiro monstro saltitante inscrito na categoria dos Buggy's pela tracção se fazer exclusivamente ao eixo traseiro e inscrito na edição de 2012 da prova Paris-Dakar, foi trazida ao mundo dos slot car através das produções artesanais e em resina, sendo também uma produção limitada a 150 exemplares pela SlotArt.
Das três propostas oferecidas pelo fabricante, todo montado, pré-pintado ou kit básico, partiu-se para a criação agora mostrada através da segunda opção, dada a dificuldade de acerto da côr, visto tratar-se de uma tonalidade berrante e demasiado específica. Mas era necessário posteriormente completar o modelo através da pintura de todos os pormenores, sobretudo a preto e rebites a prateado, bem como a respectiva montagem de alguns elementos, como os vidros, habitáculo, palas das rodas, a simulação dos pneus suplentes na traseira e respectiva estrutura de suporte, espelhos retrovisores, mas sobretudo, trabalhá-las de modo a aperfeiçoar as formas, fornecidas ainda em resina algo tosca destes acessórios.
 A simulação das jantes, igualmente fornecidas no kit, são também em resina. Mas ocorreu um percalço neste fornecimento, dado que uma das jantes chegava em dimensão mais avantajada, impossibilitando-a de se encaixar nas jantes não fornecidas no kit e que acabariam por ser de origem Mitoos. Contactado o fabricante, houve necessidade apenas de dar tempo para que se conseguisse novo lote da mesma côr, para que assim não acontecessem diferentes tonalidades no mesmo modelo, ao que aconteceria pronto reenvio deste pequeno mas imprescindível, acessório.
Depois era necessário dar-lhe a respectiva pintura da parte preta de maneira a deixar apenas o aro na côr base e pintar também o pormenor que permitia fazer o enchimento ou o esvaziamento da pressão dos pneus, a partir do habitáculo e em andamento.
 O peso da carroçaria e ainda sem o respectivo habitáculo, uma parte igualmente pesada, era já considerável e desmotivador de qualquer veleidade em aproveitar esta pequena besta para as competições de slot.

 O início do acabamento da simulação das jantes, prendia-se com o preenchimento do miolo das mesmas na côr preta. Depois era necessário dedicar alguma atenção aos pormenores, como a mangueira de enchimento e ainda os rebites existentes em toda a circunferência do aro das jantes.

 Alguns pormenores mais a prateado, fazem parte de um acabamento melhorado.
 Também na frente, uma espécie de avental preto, era seguro à carroçaria por rebites prateados.


 Atrás, as grandes palas eram suportadas por uma estrutura que teve de ser totalmente feita. Na parte mais central das jantes, pode ser observado noutra côr, o pormenor que permitia variar a pressão dos pneus, em pleno andamento. 
Através de imagem inferior, torna-se possível a observação da grande estrutura tubular que suportava um pneu suplente de cada lado.
 A mecânica aconselhada pelo fabricante, era a proveniente da Pick-Up Ford do fabricante Ninco, solução pela qual acabaria por optar, dada a diminuição de custos, por corresponder mais à realidade, visto tratar-se igualmente de um tracção traseira e ainda, porque este não passaria nunca de mais um modelo vocacionado para as estantes, onde as exigências dinâmicas não acontecem. A sua adaptação foi simples, visto a distância entre eixos corresponder com total exactidão. Apenas foram revistas as molas dos amortecedores, recebeu uma cremalheira de aperto Offset para compensar o desalinhamento entre os eixos das rodas e do motor, e jantes igualmente de aperto. O braço do patilhão foi também substituído por outro de maior comprimento.
Outra das vantagens da opção por este chassis básico e barato, foi permitir posteriormente que se conseguisse fixar numa base igualmente Ninco, onde ficará perfeitamente fixo e seguro dentro da caixa acrílica.



 E assim se reuniram três versões de um fantástico modelo que teve como argumentos para a sua existência, razões bélicas. Power Slot, SCX e Slot Art, encontram-se de parabéns por nos terem trazido um modelo cuja história o liga tanto a razões militares, de lazer, ou mesmo competitivas, como é o caso desta extraordinária produção um pouco mais artesanal do que as restantes, mas suficientemente exuberante para ter lugar em qualquer colecção da especialidade.
 Hummer H1, H2 e Proto, já não passam uns sem os outros....

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

TT, estarão na moda?

 Estará a modalidade TT na moda?
Vá-se lá saber, mas que parece estar a ganhar terreno à velocidade, lá isso parece.....
É cada vez maior o envolvimento de praticantes do slot, a esta mais recente categoria ligada aos automóveis. Modelos dotados de engenhosos sistemas que os tornam capazes de transposiçãos delicadas, começam a torná-los apetecíveis e capazes de proporcionar campeonatos de interesse generalizado.
 Também por parte dos fabricantes, começam a vêr-se arrojadas apostas, algumas delas capazes de obrigar a orçamentos invulgares e ao alcance de poucos.
Mas há modelos para várias classes e mais importante, para orçamentos mais modestos.
 SCX, Ninco, Avant Slot, MSC, Scaleauto, XC Slot, APO, são alguns dos fabricantes que dedicaram parte ou a totalidade da sua linha de produção a esta série de modelos Todo-o-Terreno.
 E como se não bastasse o aliciante que são as surpreendentes capacidades dinâmicas, os fabricantes começam a tornar também os seus modelos cada vez mais apetecíveis em termos estéticos e históricos.
 Alguns são réplicas exactas dos verdadeiros campeões das gloriosas maratonas africanas, como o Paris-Dakar por exemplo.
 Mas o que nos trará o futuro?
O que trarão os fabricantes nas manga?
 Alguns novos modelos andam na forja e os praticantes não andam a dormir, já que uma onde de interesse por estes modelos, anda a contaminar praticantes e clubes,

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Uma máquina para o Dakar

 No ano de 2006, andava com a febre dos TT. Por essa razão, desenvolvi um modelo especificamente para o efeito.
 Uma carroçaria da Cursa Models servia de capota a uma mecânica toda ela desenvolvida por mim, cuja base inicial partia dum chassis do Mitsubishi Pajero do fabricante Ninco.
 Contudo, adaptava-se ali um berço independente provido de basculação e que permitia grande curso de basculação e um eixo posterior invulgarmente macio, estando o motor em posição invertida a atacar directamente ao eixo frontal, através de pinhão.
 A tracção traseira fazia-se por correias, ou seja, o sistema encontrava-se invertido relativamente ao conceito da Ninco. O sistema de ancoragem dos amortecedores frontais foi igualmente modificado, bem como ainda toda a secção frontal do chassis, de modo a permitir um novo conjunto de pilares de aperto à carroçaria e ainda o funcionamento do braço do patilhão.
 Este era feito de arame, permitindo-lhe a respectiva basculação. No entanto, aqui residiu o verdadeiro calcanhar de Aquiles deste protótipo, não se mostrando nunca suficientemente eficaz.
 Como resultado, um modelo muito macio a proporcionar grande confiança de pilotagem e até alguma eficácia dinâmica, mas com resultados verdadeiramente hipotecados, quando os obstáculos representavam subidas de grande declive. A sua tracção frontal perdia-se, não compensada nunca pela força gerada sobre o eixo traseiro.
 O conceito embora de grande interesse, viria a ser abandonado por falta de solução para os seus maiores problemas.