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terça-feira, 16 de abril de 2024

TT no Clube de Slot Invictus

No sabado próximo, o Clube de Slot Invictus receberá pilotos e máquinas da vertente TT, no que será uma das categorias que muitos interessados costuma reunir. E se tem o seu jipinho parado, é agora a hora de lhe dar corda e partir para estas interessantes batalhas.

sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

Começa o TT no Clube de Slot Invictus

Leva a efeito nos dias 3 e 10 de Fevereiro o Clube de Slot Invictus, uma jornada dupla constituida por 4 etapas a dividir por esses dois dias, com um total de 12 classificativas, para a categoria dos Todo Terreno.
Promete-se a diversão entre os desafiantes caminhos do deserto e das montanhas, em mais uma aventura em que se porão à prova a preparação das máquinas e os dotes de pilotagem.
Comparece e mostra a tua valia!

Morada:
Rua Henrique Bravo 5, 4465-167 Matosinhos, Portugal

segunda-feira, 30 de outubro de 2023

As actividades continuam - CSI (Clube de Slot Invictus)

Chegou a vez do arranque dos fora de estrada. É verdade que o Clube de Slot Invictus toma a modalidade dos Todo Terreno como uma das forças deste clube, uma vertente que se tem mostrado a perder terreno no seio dos fabricantes, mas que há imagem de outros clubes, também aqui se faz gala em que esta não morra. E assim, anuncia-se a todos os interessados na prática da modalidade, que é já no dia 04 de Novembro que se iniciam os Raids tendo lugar a 09 de Dezembro uma prova de resistência dedicada a esta especialidade dos slot car. Iniciam-se então assim as actividades dos fora de estrada, neste novo clube.

sábado, 11 de abril de 2020

Ainda o Opel Manta, agora 4X4

  Terão já percebido que entre mim e o Opel Manta da Avant Slot, existe uma ligação próxima, muito por culpa da minha paixoneta pelas provas maratona. Isto porque este modelo foi também um dos participantes do Dakar em várias edições. Mas como a Avant Slot não consegue dar o salto para nenhuma destas versões "Dakarianas", acabei eu por fazer a minha própria obra caseira.
 Uma vez que a MSC/Scaleauto disponibilizou um chassis plástico regulável em comprimento e dotado de tracção integral com características universais, parti de um destes chassis e uma carroçaria do Opel Manta da Avant Slot, para fazer o meu próprio TT.
 Mini, Peugeot 205, 406, Prosche 959 e Range Rover, foram modelos que repartiram este mesmo chassis, o que mostra a sua polivalência. Como tal, deveria também ser um bom princípio para o meu protótipo.



O trabalho de adaptação encontra-se algo simplificado, pois o pilar de fixação traseiro da carroçaria, coincide com o apoio das furações do próprio chassis, onde necessita apenas que se faça um furo central. Houve então necessidade de fazer apenas um adaptador para a frente. Depois de regulado o comprimento entre eixos de maneira a que se ajustasse essa medida com o comprimento entre as cavas das rodas, criei um suporte de fixação aos pilares da carroçaria com o comprimento necessário até à furação do chassis. Esse suporte serviu ainda pela parte de cima, como base para suporte de algum lastro, de forma a que nos saltos, a frente do modelo tenha tendência para cair o mais rápido possível.
 As únicas alterações necessárias na carroçaria, prendem-se com o as cavas das rodas frontais, onde há necessidade de se cortar um pouco de maneira a aumentar o diâmetro das mesmas e na placa porta pilotos do habitáculo, onde será obrigatório fazerem-se dois furos redondos, de forma a que os amortecedores traseiros possam desempenhar as suas funções. Tirando isso, nada mais há a fazer. Um trabalho bem simples, para um resultado final extraordinário.
Quanto à preparação do chassis, este requer algum trabalho. Tratando-se de chassis plásticos e que por consequência disso, extremamente leves para a melhor das práticas da modalidade TT, não se consegue deles retirar o melhor rendimento, sem que haja a tarefa de os fazer engordar. Isso faz-se através de recurso a lastros, que vão sendo feitos e adicionados à medida, até um limite que normalmente os regulamentos estipulam. Por outro lado, excesso de peso poderá também ser prejudicial para as mecânicas, sobretudo o motor. A imagem que acima se mostra não corresponde ao chassis montado no Opel deste artigo, mas sim do Porsche 959 que acabaria mesmo por conseguir o título de Campeão Nacional de Espanha, na categoria destinada aos modelos deste fabricante. Por essa razão, neste chassis mostra-se a tracção frontal a ser feita por elástico e a de trás por correia dentada. No caso deste Manta, esta passou as ser feita também por correia dentada ao eixo frontal, o que lhe confere uma característica dinâmica incomparavelmente mais eficaz. Também o braço basculante que sustenta o patilhão passou a ser mais comprido, proporcionado por uma frente da carroçaria mais longa, facilitando substancialmente a altura e amplitude dos saltos. Além disso, qualquer deles usufrui também de uma pequena mola no patilhão que reduz de alguma maneira os impactos aquando das quedas.

 O trabalho das suspensões tem também de ser revisto, através da adaptação de molas com vista ao aumento da eficácia nos sinuosos terrenos a que sujeitaremos estas prodigiosas máquinas, bem como as jantes e pneus, mais apropriados às necessidades específicas do mundo dos Todo Terreno.


 A imagem inferior não mostra ainda a tracção frontal a ser feita por correia dentada, mas é uma evidente necessidade, com o inevitável ganho de eficácia.
Mas atenção, não se iludam, um modelo assim preparado passará a integrar o grupo T3 das provas de TT, ou seja, das mais portentosas máquinas que poderemos encontrar neste mundo em que tudo se admite e  por isso, um carrinho assim preparado não teria qualquer hipótese de lutar frente a estas verdadeiras bestas, pelas posições cimeiras, mas garanto que proporciona um gozo de pilotagem indescritível. Fiquei muito contente com o meu e pode até ser que um dia, lá surja um qualquer grupo onde possa ser integrado.
Outra chamada de atenção, prende-se com a qualidade destes chassis. Se existiram chassis como o que apliquei neste Opel que aguentam toda a pancada, surgiram séries que partiam ao mínimo aperto de regulação dos chassis. Portanto, há necessidade de alguma sorte no que respeita à sua qualidade.

quarta-feira, 8 de abril de 2020

Em tempo de saudades - As coisas boas da Scalextric/SCX

 A Scalextric/SCX, apesar da menos boa situação por que se encontra presentemente a passar, tem conseguido o privilégio de volta e meia nos surpreender, através de revolucionárias e inovadoras edições com que nos soube ir brindando ao longo da sua já riquíssima história.
 E se conhecemos a modalidade ligada ao mundo dos Todo Terreno, tal como a conhecemos hoje com as respectivas fabulosas criações de inúmeros aventureiros caseiros, tudo terá no entanto começado através da edição desta linha de modelos deste fabricante e a que nos dias de hoje, tão pouca atenção lhe prestamos.
 Mas se a introdução do sistema de tracção integral era já uma revolução nestes modelos, a Scalextric introduziu ainda "amortecedores" com molas integradas e ainda um sistema de basculação do patilhão, no que constituía um todo verdadeiramente revolucionário. Mas o conceito montado, servia-se ainda como se não bastasse, de toda esta estrutura acoplada ao sub-chassis, que por sua vez se integra num chassis e aí sim, toda esta complexa mecânica era associada à carroçaria.
 E se foram apenas na história desta série de TT´s três modelos desenvolvidos, para cada um deles seriam editadas pelo menos duas decorações, a saber, duas para os Peugeot 405 e três para os Buggy's. Já o Nissan Patrol acabaria por receber as edições correntes do próprio fabricante, mas também uma série de outras mais que acabariam por surgir em edições paralelas.
  Se tanto o Peugeot como o Nissan Patrol se socorrem de dimensões de rodas iguais, os Buggy surgem com jantes de maior diâmetro, o que em termos competitivos poderão marcar alguma diferença, já que dependendo do tipo de obstáculos que se inventarem, prática comum na modalidade, tornar-se-ão vantajosas ou penalizadoras.
 "Camel" ou "Pioneer", foram as duas  opções possíveis para os Peugeot, em conformidade com as participações deste modelo no Rali Paris Dakar.




 Os Nissan Patrol são tidos de entre os três e entre os praticantes, como os melhores representantes para a prática desta modalidade, beneficiando ainda duma interessante variedade de decorações.

 E no seio deste modelo, existem dois factos em que sobretudo um deles é merecedor de ser dado a conhecer com algum pormenor. E o primeiro refere-se à variante "Panasonic".
Na pré-produção desta decoração, o fabricante terá feito duas séries de injecção de plástico com colorações diferentes. Uma totalmente branca em que se pintou posteriormente o azul e a outra, numa situação inversa, injecção azul e pintura a branco. Depois de se decidirem por qual das opções decidiriam, houve indicações por parte da Scalextric para que fosse destruída a totalidade das 50 a 100 "provas" feitas com injecção em plástico azul. A verdade é que muito embora se tivesse procedido a essa execução, algumas acabariam mesmo por chegar ao mercado, sem que se soubesse em que número de unidades, representando hoje valiosas e verdadeiramente cobiçadas peças de colecção.
A segunda tem que vêr com um dos modelos com a decoração "Repsol". E este terá sido o único exemplar editado com o pneu suplente numa estrutura de suporte, na capota. Também este exemplar se mostra cobiçado por entre os coleccionadores, sendo igualmente tido como uma raridade.

 A versão "Panasonic" encima de um livro do fabricante onde se vê o próprio Nissan e ainda o a versão "Repsol" com o pneu suplente.
 


 Para os portugueses, existe também esta versão que mais nos dirá, já que o Patrol do "Crédito Predial Português" corresponde à piloto portuguêsa Joana Lemos, na sua participação no Rali Paris Dakar.




 Aqui também imagens do Patrol "Repsol" dotado do pneus suplente referido.
 Na imagem inferior consegue ver-se o veio de transmissão existente nestes modelos, caso único nos modelos desta modalidade. Este veio de transmissão contempla numa das suas extremidades pinhões duplos com diâmetros distintos, que proporcionam o ataque a um terceiro pinhão no veio do motor, fazendo o segundo pinhão do veio, o ataque à cremalheira. Na outra extremidade, o ataque à cremalheira é feito através de um pinhão simples e convencional. Este sistema implica que o motor se posicione num plano superior ao habitual, mas a eficácia destes conjuntos comprovou-se na prática, extraordinária.

 Mas a Scalextric entraria uma vez mais numa das várias crises porque tem passado ao longo da sua história e acabaria por ficar com o última desenvolvimento destes modelos, em caixa. Embora conhecedores desta realidade, reinava a frustração entre os apaixonados praticantes por saberem do estado de desenvolvimento em que este se encontrava na fase da paragem do projecto, tendo ficado inibidos do seu usufruto. Tratava-se do Mitsubishi Pajero, "Montero" em Espanha.
Mas para felicidade da grande maioria dos praticantes, existiu quem passado bastantes anos, tivesse feito o renascimento desta preciosidade e a tivesse editado, ainda que a sua chegada não tivesse sido feita pelos habituais circuitos comerciais. Mas lá chegaram para gáudio de muitos de nós, em três séries distintas. Carroçaria e chassis vermelho, carroçaria vermelha e chassis preto e carroçaria branca com chassis preto.
Mas a surpresa maior aconteceria no ano de 1993, quando a própria Scalextric decide editar na sua série "Vintage", este mesmo Mitsubishi. Mas aqui, era uma edição verdadeiramente a preceito. O rigôr levado a cabo pela Scalextric, levou a que este tivesse sido reproduzido de acordo com os mais rigorosos critérios daquela longínqua era. E para isso, recorria-se ao "butirado" como matéria prima da injecção das carroçarias, ao invés do mais moderno plástico. Covém referir que esta intencionalidade teve exclusivamente a ver com critérios de originalidade pura apenas, dado esta matéria prima se dar a várias inconvenientes características com o passar dos anos, como são a deformação das formas, amarelecimento da côr através da exposição à luz, sendo ainda dada a um desagradável odôr. Esta edição "serviu-se" dentro duma caixa de cartão também ela igual às originais da devida época, mas com o cuidado da sua preservação, poder acontecer através da sua inclusão numa caixa de grande dimensão, em acrílico. E acabaria por ser a sua chegada, o explendôr máximo daquela fantástica série.

 Alguns anos volvidos, o fabricante voltaria à carga mas apostando em novos e mais correntes conceitos, no que parece ter acabado por ser um verdadeiro passo atrás, não se tendo também comprovado este desenvolvimento como verdadeiro motivo de atracção entre os praticantes.

Acabariam também por ser três os modelos desenvolvidos, para além de alguma variedade de versões, sendo eles o Mitsubishi, o Volkswagen Touareg e o Hummer H3.
 E da parte do Volkswagen tivemos novamente a agradabilidade de vêr reproduzido o modelo do português Carlos Sousa, também estes de uma das suas participações no Rali Paris Dakar.
E acabaria com o Hummer o fim-de-linha das produções de TT por parte deste fabricante, muito por culpa das produções artesanais que foram através do novo potencial demonstrado por esses modelos, anulando o interesse por estes bem mais limitados em performances, mas sobretudo nas limitações para transposição de obstáculos que foram surgindo neste tipo de provas.
Mas como a Scalextric/SCX tem tido o mérito de nos ir surpreendendo, pode ser que um dia destes......