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domingo, 17 de dezembro de 2023

Novidade Scalextric para 2024. Qual será?

Estaria este segredo fechado a sete chaves?

Era até há pouco segredo, a novidade da Scalextric/SCX para 2024. Sendo esta a novidade e tratando-se do conhecido Seat Panda, a novidade será mesma a versão mais Off-Road que representa, dotada das imprescindíveis pranchas para o desenrasque nos atascanços do deserto. Mas acredito que 2024 nos traga novidades de maior monta, tal como a chegada do Toyoata Yaris WRC, ou algo mais próximo do bem recriado Ford Puma. E você?


terça-feira, 17 de outubro de 2023

As próximas novidades da Scalextric/SCX

Duas das próximas edições da Scalextric/SCX, vão centrar-se em duas das suas mais recentes criações, o Ford Puma e o Hyundai I-20 WRC.

Trata-se o Ford Puma da versão do mundial de 2023 e correspondente, provávelmente, à vitória de Ott Tänak no Rali da Suécia. À imagem da primeira edição em que foi anunciado como o carro vencedor de Monte Carlo, mas onde os stickers identificativos dessa prova não correspondiam, também aqui se passará justamente o mesmo e pelas mesmas razões.
O segundo modelo, o Hyundai I-20 WRC, é o carro que foi anunciado pela Hoonigan de que Ken Block era seu proprietário fundador, de que iria ser a máquina tripulada por este "piloto espectáculo" para competir ao seu volante no "American Rally Associatinn's" na época de 2022.
Referir que as côres na minitura poderiam ter ficado um pouco mais vivas.

quarta-feira, 11 de outubro de 2023

Scalextric Passion - Disponivel um transkit para o Ford Puma

As críticas levadas a cabo pelos aficionados e relativas às incorrecções da decoração do Ford Puma tido como versão participante na edição de 2022 do rali de Montecarlo pelas mãos de Sebastien Loeb e editado pela Scalextric/SCX, não  caíram em saco roto e mereceram séria atenção por parte da Scalextric Passion.Se elementos existem que conferem essa participação, como os nomes de piloto e navegador e número da sua participação, outros existem que dirão mais respeito à versão de apresentação da marca para esse Campeonato Mundial de Ralis. Poderemos começar por referenciar a placa do rali que surge no capô-motor, que deveria identificar a prova, mas que foi substituída por uma em preto ao invés do vermelho e pela inclusão das letras "WRC". Também a faixa do pára-brisas deveria surgir complementada com "AsahiKASEI".Também nas portas e no número da capota, a real placa específica da prova, acabou por ser substituída igualmente pelas letras "WRC". No óculo traseiro e abaixo do aileron, regista-se a ausência da placa do rali.
Mas agora a Scalextric Passion propôe-nos um transkit para as respectivas correcções desta referência A10451S300 da Scalextric/SCX. Em alternativa, faculta-se a possibilidade de envio da miniatura, para que eles próprios procedam às respectivas correcções. 

domingo, 8 de outubro de 2023

Uma máquina que merece a devida atenção - Scalextric/SCX

O Citroën 2CV faz parte dos modelos que ficaram nos anais da história do automóvel. E a sua existência ficou registada como um baratinho utilitário, mas também com participações pelo mundo da competição,  onde valendo-se sobretudo da sua tracção frontal e baixo peso, ainda que sem ambições dada a sua fraca potência, poderia nalguns ralis trazer alguma surpresa. Uma dessas participações terá acontecido no Rali de Montecarlo no ano de 1954 onde se terão inscrito e participado dois destes modelos, tendo a Scalextric/SCX aproveitado para reproduzir o participante com o número 319, pilotado por Jacques Duvey/Michel Bernier, tendo atingido a bandeira de chegada no 323° lugar final, numa prova em que terminaram 329 automóveis e onde se registaram quatro desistências. O melhor dos 2CV presentes seria contudo o modelo com o número 417, que viria a completar a mesma no 283° lugar, numa participação a solo de Pierre Paoli Hue.
Mas a produção da Scalextric/SCX versa uma das hoje mais procuradas variantes nascidas sobre este "sapinho pinchão". Trata-se do 2CV Sahara, uma máquina munida de dois motores e tracção integral, equipado ainda com o pneu suplente sobre o capô, visto que a sua natural localização se encontrava ocupada pelo segundo motor, na retaguarda. E assim sendo, a reprodução desta versão não serve na verdade para representar nenhum dos participantes daquela edição do Rali de Montecarlo, visto a base tratar-se do conhecido 2CV de produção corrente.

Mas salvaguardando-se esse "descarado" erro, a verdade é que a miniatura se encontra extremamente bem reproduzida e serviu também para realizar esta versão civil específica, sendo que nesse caso, nada haverá a apontar. Mas teremos de acrescentar que se a reprodução da miniatura se encontra excelente, quanto à parte mecânica desenvolvida por este fabricante, poderemos considerar que se enquadra no capitulo da "quase" genialidade. Isto porque, para tão exíguo espaço, atreveram-se a inserir a tracção total, com recurso a pinhões de ataque duplos, não sendo por isso a ligação à cremanheira feita pelo pinhão do próprio eixo do motor. Esta solução,  talvez herdada dos TT's da mesma origem, ajuda a não forçar directamente o motor, o que com o uso levaria a que este ganhasse tendência para se soltar do seu encaixe.
Além disso, atreveram-se a ir mais longe. A integração da tracção integral sem a existência de suspensão, tornaria o modelo extremamente rígido. Ainda que no eixo frontal exista uma ligeira oscilação, houve necessidade se se recorrer à integração de um braço de patilhão basculante, com a agravante da passagem da corrente entre as palhetas (patilhas) e o motor, se fazer através da sua habitual filosofia de chapas e não por cabos, solução universalmente adoptada. Tratando-se de uma miniatura tão estreita, conseguir-se a integração de tudo isto, será caso para dizer mesmo, "é obra"!
É claro que toda esta cientificidade poderá ser o mesmo que "chover no molhado", já que a sua ineficiência é tremenda, comprometidas que se encontram as suas performances por se tratar de um modelo tão estreito e alto e que o torna praticamente inguiável quando as pistas se encontram perfeitamente limpas. Já com pistas sujas, o resultado não será nunca relevante, mas passa a dar o se gozo.
Basta referir que o motor que o equipa é da nova geração RK, com a designação 11.1. Trata-se de um motor de caixa grande com ausência de molas para os carvões, encontrando-se estes encastrados em lâminas metálicas que proporcionam o efeito de mola e dotado de um eixo comprido do lado da cabeça do mesmo onde se inserem os pinhões-de-ataque em ambas as extremidades.
E tal como na restante gama, também este Citroën se encontra dotado do habitual sistema de luzes.
Uma máquina completa que deveria ter lugar em todas as colecções de slot car, por tudo o que representa.
Parabéns Scalextric/SCX, por tão conseguido e ambicioso projecto.

quarta-feira, 6 de setembro de 2023

As gloriosas máquinas da Scalextric/SCX

Quer se queira quer não, quer se concorde ou não, é um facto que o fabricante espanhol Scalextric/SCX tem um lugar especial no seio dos aficionados que chegaram a praticar a modalidade slot car,  no passado século XX.

 É verdade também, que as suas performances se mantêm actualmente distantes dos grandes progressos sofridos sobretudo nas duas últimas décadas por grande parte da concorrência, mas mantendo-se fiéis a princípios que os pautam por grande fiabilidade, acabando ainda assim, por mostrar performances agradáveis. 
As suas produções surpreendem também pelas escolhas em que inúmeras vezes se dedicam à edição de modelos em que se adivinha no imediato a sua inoperância dinâmica, mas que acabam por nos preencher o ego por inúmeras razões saudosistas.
Mas é também verdade, que se tratam de máquinas que garantidamente as colocamos na pista e podemos no imediato desfrutar de umas voltinhas, sem que nos desiludam ou dêem trabalho a pô-los a funcionar, algo que inúmeros fabricantes não conseguem fazer.
E se as mais recentes vedetas do desporto automóvel se encontram constantemente na linha de criações da Scalextric/SCX, aqueles que chegaram também a ser referências do nosso quotidiano,  não têem marcado ausência desses mesmos catálogos de novas criações.
Primam também por nos trazerem as mais prestigiadas e inesquecíveis gloriosas máquinas do presente mundo das competições, pautando a sua produção normalmente pela chegada desses novos produtos, à frente da concorrência.

E graças a este fabricante, quase todo o praticante ou coleccionador, consegue reunir no seu "mundinho", aquela "belezura" que tanto o marcou por uma qualquer razão, podendo ainda deles desfrutar tanto de modo estático como dinamico.
E graças a eles se conseguem as mais inimagináveis e estranhas máquinas de duas ou quatro rodas motrizes, dedicadas à velocidade ou ralis, ou mais radicalmente, à modalidade TT.

Mas permitem-nos ainda o invulgar aproveitamento de parte das suas produções, revertendo-os em belas peças de competição, quando conjugados com produtos de outras origens.

E assim se podem transformar máquinas apatentemente inúteis, em interessantes modelos potenciados de forma a surpreender a concorrência mais desprevenida ou descrente das possíveis potencialidades que dali se poderiam retirar.
Parabéns e que continuem com a filosofia própria que têem conseguido manter, apesar das inúmeras crises que se têem abatido sobre a modalidade.

quinta-feira, 22 de outubro de 2020

Scalextric/SCX - MG EX182

Num despreocupado e alheio trajecto relativamente às melhores tendências que o mundo dos slot car têem tido como orientação, a Scalextric/SCX continua nas suas próprias apostas, tanto ao nível dos conceitos mecânicos, como nas apostas dos modelos por si desenvolvidos. 
Constando o MG A como um dos modelos já na sua linha de apostas, aproveitou agora este fabricante para introduzir mais uma versão modificada deste extraordinário modelo inglês.
E com base neste modelo, os ingleses desenvolveram para a edição de 1955 das 24 Horas de Le Mans, o MG EX182, tendo com ele participado através de três modelos, de entre os quais o agora editado por este fabricante e pilotado por Ken Miles e John Lockett, tendo terminado a mesma na décima segunda posição.
Notar que mecânicamente, virá também equipado com os novos conceitos da SCX, onde se fará notar a ausência do eixo dianteiro.
Mais uma bela peça que conta a história da indústria automóvel de competição e mais uma linha das páginas da grande clássica francesa.

sexta-feira, 9 de outubro de 2020

Os novos Audi da Scalextric/SCX

A Scalextric/SCX aventura-se pela primeira vez na edição de modelos de Rallycross, uma modalidade que tem nos últimos anos ganho popularidade, tendo sido o pontapé de saída dado por este fabricante, através da edição de dois modelos Audi S1.Bakkerud e Ekstrom são os dois populares pilotos que vêem assim chegar os seus modelos à nossa tão apreciada modalidade.
O primeiro, apoiado pela "Monster" e o segundo pela "Red Bull", dois importantes patrocinadores que temos visto apoiar a modalidade do desporto automóvel ao mais elevado nível.
Quais serão agora os modelos que se seguirão, eis o motivo que poderá suscitar especulação por entre os aficionados da modalidade slot car.

sexta-feira, 24 de julho de 2020

Os novos Scalextric/SCX - que futuro?

 Tratando-se de modelos de inegável interesse, a Scalextric/SCX tem feito as suas certeiras apostas para pôr no mercado, daquilo que os "slotistas" mais precisam.
 O Mercedes AMG GT3 será um desses exemplos a podermos trazer à baila, dada a sua juventude enquanto modelo nas competições actuais. Mas o que nos importa agora trazer ao correr da pena, será a verdadeira valia das apostas deste fabricante. De conceitos explorados à margem da generalidade dos restantes fabricantes, importa perceber até que ponto estes, serão capazes de se tornar apelativos e trazer a reboque os interesses dos praticantes da modalidade.
A quebra de alguma da qualidade que sobressaía nas suas criações, parece estar a transformar-se numa realidade, como por exemplo a falta de qualidade das suas pinturas, o que parece até ir ao encontro do que tem vindo paralelamente a acontecer com os modelos da Slot.It/Policar. E no caso do Mercedes agora mostrado, acontece que a côr azul surge em várias partes da carroçaria com mais brilho do que noutras, o que poderá ser suficiente para o afastamento de alguns dos apaixonados pela modalidade/colecções, sobretudo quando por parte da concorrência se conseguem vêr obras de alto nível.
 Mas mecanicamente poderemos estar a entrar num patamar sem retorno. Parte dos seus próprios conceitos foram mantidos, como a utilização de um berço basculante que acopla tanto o motor como o eixo de tracção, mas que agora se opta pela nova motorização de caixa pequena com a referência "SCX-FR42". Trata-se de um motor que sendo de caixa pequena, se afasta de todo o tipo de motores equivalentes, dos outros fabricantes. Uma cabeça de motor própria, sustenta os carvões cravados em chapas de grande fragilidade, que se por acidente se deformarem, com facilidade se conclui que será o fim do mesmo. O jogo de suspensão que deste conceito se consegue, é dado pela força das molas do motor que fazem ao mesmo tempo a passagem da corrente eléctrica das chapas do chassis, até ao motor. Ainda que tenha o seu interesse, encontra-se este jogo de basculação limitado, uma vez que não permite regulação de acordo com as necessidades. É aquilo e nada mais. E assim sendo, poderia até o motor ser um belo elemento mecânico, mas o sistema de suspensão descrito, limita em tudo as potencialidades competitivas, frente a uma concorrência muito desenvolvida e presentemente muito apostada em resultados competitivos. As novas produções prescindem também de eixo para as rodas frontais. Ao invés disso, estas encontram-se acopladas a uns suportes plásticos que encaixam no próprio chassis. Mas o que fica a funcionar como eixo, por ser também em plástico, sofrerá prematuramente de desgaste com a inevitabilidade de se virem a soltar as rodas, para além de oferecer alguma resistência ao rolamento, enquanto novos.

 O mesmo poderá ser apontado ao Lancia Fulvia HF, à excepção da ausência de berço basculante para o motor. Uma côr neste caso sem qualquer brilho, que se agradece na côr preta do capô, mas que já nos revolta quando apreciamos a restante carroçaria.
 Um patilhão à moda antiga dotado de palhetas de dupla superfície e a molejar por influência das palhetas do chassis que transportam a corrente até ao motor, rodas da frente a girar em eixos plásticos e um motor de caixa pequena, caracterizam também esta nova criação da Scalextric/SCX.
 Repartindo com a restante gama o motor "SCX-FR42", ficamos para já sem saber da valia desta engenharia, mas deixa-nos curiosos quanto às suas performances. Mas a primeira das más sensações que nos deixa esta máquina, é a exagerada dimensão das jantes que equipa este ícon do automobilismo mundial, sendo mesmo este representante transalpino, o vencedor do Rali de Monte Carlo no ano de 1972. A reduzida aposta em elementos cromados, acabam por proporcionar o empobrecimento de um modelo que até se encontra razoavelmente bem reproduzido.
 Mas quando comparado com o mesmo modelo recriado pela AutoArt, percebemos o quanto a versão espanhola fica a perder. Valha-lhe a real probabilidade de em termos dinâmicos, ficar uns furos bem acima.
 Se a dimensão das jantes é desajustada, a falta de brilho na pintura o penaliza, acrescemos ainda a falta de rigôr na reprodução dos elementos publicitários e decorativos, sobretudo quando comparado com a criação do fabricante rival. A ganhar ficará talvez mecânicamente, mas ainda na reprodução dos capacetes do piloto e pendura, tanto mais que o modelo da AutoArt, nem contempla a presença do pendura.
 Mas com que bombas do mesmo fabricante poderemos comparar este Lancia?
Parece-me justa a sua comparação, sobretudo com os Alpine Renault A110. Mas talvez nem todos. Isto porque as primeiras série se viram equipadas com motores de caixa grande da série anterior e as rodas da frente se servem ainda de eixo.
 Portanto, a justiça far-se-à certamente com os Alpine que repartem os mesmos conceitos mecânicos, como a versão com que Michele Mouton participou no Monte Carlo (imagem inferior). Detectam-se os da primeira dos da segunda série, através do ponto negro existente no centro das jantes da frente

 Pena não terem para o Lancia, optado por jantes de mais reduzida dimensão, pois teria certamente ficado mais competitivo e capaz de se debater de igual, com o mais velhinho Alpine. Assim, não creio que se proporcionem batalhas equilibradas entre estes dois fantásticos representantes de ícones mundiais dos ralis.

E como sempre, também se encontra dotado de sistema de luzes, mas claro, à moda da SCX, que se apagam assim que deixemos de lhe fornecer a corrente eléctrica para o fazer mover.
 E entre AutoArt e Scalextric/SCX, encontramo-nos perante um modelo pleno de brilhantismo, côr correcta, frisos cromados e logótipos perfeitos e outro, algo amorfo no geral, com falta de côr e brilho, grande ausência de elementos cromados e dotado de jantes desproporcionadas, mas que talvez consiga sobressair no capítulo competitivo.
A imagem inferior permite-nos observar a grande diferença das jantes, entre ambos.



 As traseiras bem demonstram a falta de realismo da versão da SCX, onde nem a tampa lateral do depósito de combustível original foi representado e o grande cuidado aplicado pela AutoArt na reprodução desta secção do modelo.

 E tudo isto nos leva a questionar até que ponto a Scalextric/SCX se encontrará no bom caminho. Nem boas réplicas, nem muito provavelmente uma dinâmica ao nível do que se desejará. Portanto, parece-me nesta fase conturbada do slot mundial em que vingar se torna cada vez mais difícil, em que lugar se quererá posicionar este fabricante que muito aprecio, mas que aposta numa política de produção que muito francamente me parece decadente. Valer-lhe-ão algumas das suas suigéneris apostas em modelos pouco vulgares e cuja dinâmica se poderá impôr pela falta de concorrência, ou apenas, funcionarão como grandes máquinas no nicho das competições caseiras.