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domingo, 17 de março de 2019

Rui Mota campeão dos Abarth 500 - Quinta prova Trofeo Abarth 500

 Foram dezassete os pilotos a alinhar neste que terá constituído um dos mais complicados e disputados campeonatos do Guimarães Slot Clube nesta última jornada, onde para fecho de campeonato se contou com André Mota, um piloto em estreia absoluta na modalidade.
 Contava-se com mais uma complicada jornada, onde se encontrava em disputa para além da vitória nesta última prova, também o título neste Troféu.
 Rui Mota era quem ostentava as maiores possibilidades de conquista do título, mas também Damião Castro e Filipe Carreiro se encontravam em lugares de elevada expectativa, visto um desempenho menos conseguido por parte de Rui Mota e tanto um como outro se encontravam em posição de aproveitar a oportunidade.

 
 E após o início desta última passagem dos 500 pela pista deste clube, tanto Filipe Carreiro como Damião Castro mostravam de imediato que não estariam dispostos a facilitar a vida ao comandante, e estabeleciam os dois melhores registos, com Marco Silva, o vencedor da anterior prova, a seguir-se-lhes. Rui Mota por falta de andamento ou mera estratégia, quedava-se mais para trás, mas com um lote de bons pilotos a registarem equivalente andamento.

 Ainda que a sua entrada para a calha virtual não lhe permitisse qualquer tipo de defesa, Damião Castro assumia a liderança por troca com Filipe Carreiro, pela excelência do seu inicial registo, mantendo-se as restantes classificações após a segunda manga.


 E com o prosseguir da prova, tanto Rui Mota como Filipe Carreiro começavam a decair na classificação, mantendo-se Damião Castro à cabeça da classificação e Miguel Guerreiro surgia numa excelente terceira posição, e António Lafuente a ocupar o sexto posto demonstrava elevado progresso, seguido de Frasco Leite e José Augusto. Fernando Coelho impunha-se a Ricardo Moura e a Miguel Antunes. Filipe Vinagreiro, um potencial candidato à vitória na prova, registava desta vez um início pouco condizente com o que já nos habituou. André Ferreira fechava a classificação.

 A entrada de José Pedro Vieira mostrava que vinha mais um piloto com intenções de lutar pela vitória na prova, igualando o desempenho de Damião Castro e que teríamos que contar com ele também, nas contas que dariam o título a um dos três candidatos ao título, pois Rui Mota encontrava-se já na sexta posição, enquanto Damião Castro se mantinha à cabeça da classificação, situação esta que daria o título a este último, caso no final as posições assim se mantivessem.

 Portanto, a animosidade relativamente ao título encontrava-se ao rubro, com elevada incerteza a gerar-se de manga para manga.
 
 Entretanto era André Mota que entrava em competição, um piloto em estreia absoluta na modalidade, mas que demonstrou já grande domínio da máquina apesar da inexistente experiência. Mas ficou provado que não será necessário muito para dentro em breve termos de contar com ele em posições bem melhores. As suas 17 voltas cumpridas com estes modelos que não facilitam e que exigem bastante dos dotes de pilotagem, bem demonstram as capacidades por ele demonstradas.



 Entretanto nas posições cimeiras, enquanto José Pedro Vieira se assumia como líder, Filipe Carreiro melhorava e assumia a segunda posição, relegando Damião Castro para trás de si. Apesar do mesmo número de voltas deste último, Marco Silva era agora quarto classificado, seguido de Miguel Guerreiro e Rui Mota, sendo que este parecia não se preocupar muito com a posição menos honrosa que vinha ocupando. Filipe Vinagreiro é que vinha subindo na classificação sendo já nesta fase da prova sétimo Classificado, tendo mesmo superado António Lafuente. Domingos Vinagreiro, um quase outsider deste campeonato impunha-se a Miguel Antunes e Bruno Magalhães, sendo que este último tem demonstrado desempenhos inconstantes, muito por culpa de máquinas complicadas de que tem vindo a usufruir. Os dois André fechavam a classificação, com a maior desvantagem a recaír naturalmente sobre o estreante.
 A luta maior centrava-se em torno da constante troca de posições entre Damião Castro e Filipe Carreiro, mas interessando sempre também, saber se Rui Mota aguentava a sexta posição ou não. Isto porque, se o conseguisse e não conseguindo Damião Castro chegar à primeira posição, Rui Mota conseguia ainda assim  arrebatar o título. Mas tudo isto, mantinha um nervoso miudínho em torno das posições entre estes dois pilotos, pois para que se virasse tudo favoravelmente a Filipe Carreiro, as classificações teriam de ser outras. Portanto, Filipe Carreiro começava a assumir a fuga do título por entre os dedos, perante a classificação dos seus directos adversários na conquista pelo título.


 Mas tudo se começava a conjugar para que Rui Mota se sagrasse campeão, pois Marco Silva ultrapassava também Filipe Carreiro e Damião Castro, enquanto Rui Mota ía mantendo a sua posição, o que lhe permitia ir gerindo a prova a seu favôr.
A desistência de Filipe Vinagreiro ajudava ao descanso de Rui Mota pois desaparecia o seu mais sério opositor directo na prova, o que contribuía para a melhor gestão da sua estratégia pela conquista do título.
 Nas etapas seguintes, Damião Castro foi decaíndo, chegando mesmo a posicionar-se atrás de Rui Mota, enquanto Filipe Carreiro ascendia à inglória terceira posição.
A partir da sétima posição que se encontrava ocupada por António Lafuente, as posições íam-se mantendo quase inalteradas.



 No topo, eram José Pedro Vieira e Marco Silva que cimentavam as primeira e segunda posições, vindo a completar a prova nessas posições, enquanto as lutas entre Filipe Carreiro e Miguel Guerreiro e entre Damião Castro e Rui Mota se mostravam tremendamente aguerridas, acabando Filipe Carreiro a prova, no terceiro posto. Este, o melhor dos três pretendentes ao título, viria a completar o campeonato na terceira posição. Rui Mota apesar do sexto lugar na geral, uma posição atrás do seu principal rival, Damião Castro, acabaria por se sagrar o Campeão do Troféu Abarth 500, num campeonato em que se imporia pela regularidade, apesar de não ter conseguido nunca chegar à vitória. Damião Castro ocuparia a segunda posição, num troféu de invulgar dificuldade que causaria tremendas dificuldades a inúmeros pilotos.
 António Lafuente demonstrou desta vez uma subida de performance que o posicionaria na sétima posição da geral, seguido de frasco leite e José Augusto. Fernando Coelho e Ricardo Moura seguiram-se-lhes com o mesmo número de voltas. Domingos Vinagreiro ocuparia o décimo segundo posto com Filipe Vinagreiro na décima terceira posição, seguido de Miguel Antunes, André Ferreira e André Mota, com este iniciado a levar a melhor sobre Bruno Magalhães que acabaria por desistir.
Referir que a auto desclassificação de José Pedro Vieira, levava a que a totalidade dos pilotos subisse uma posição na classificação geral.
 A animosidade dos três homens que ocuparam o pódio no final da prova, com Damião Castro e Filipe Carreiro a demonstrarem sempre enorme desportivismo. Rui Mota, claro, era quem mais saboreava o resultado.

 O pódio da prova....
                              .... e o do campeonato....
 Finalizou mais um extraordinário campeonato neste clube vimaranense que dará lugar na próxima quinta-feira, aos mais pujantes modelos do DTM. 
Não desperdice a oportunidade de usufruir das delícias de fortes emoções e de salutar habitual ambiente ....Força malta...

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

Guimarães Slot Clube - 2ª Prova Troféu Abarth NSR


Esta segunda etapa do difícil Troféu Fiat 500 Abarth que se encontra a decorrer no Guimarães Slot Clube, iniciou-se com uma entrada triunfante por parte de Filipe Carreiro, pois tratava-se do seu dia de aniversário.
 Cumprimentado e cantados que foram os parabéns por parte da totalidade dos seus compinchas de vivências, era hora de tratar de coisas mais "sérias".




Alinhados os modelos pela ordem correspondente à classificação da última prova, havia que contar com os habituais pilotos de topo que normalmente participam neste Clube de Guimarães, mas também com alguns forasteiros, como foi o caso de David Azevedo e Bruno Martins, este último por breves dias por Portugal. Também o regresso de Carlos Afonso, ajudou a que se aumentasse o interessante lote de 19 participantes.

 E ao fim do primeiro confronto, percebia-se imediatamente que o equilíbrio existente na primeira jornada, continuava a mostrar-se como um parâmetro a manter-se.
 O nosso "golfista" preferido, ou ciclista, ou sei lá o que é este cromo, marcou uma vez mais presença sempre com a sua boa disposição e com o "belo" visual que aqui se mostra....
Em baixo, Bruno Martins, um dos consagrados pilotos bracarenses a aproveitar a oportunidade para "matar" saudades dos carrinhos de competição.
 Carlos Afonso, um dos notáveis de Guimarães, honrou-nos também com a sua presença, marcada uma vez mais por um extraordinário desempenho.
E na luta pelas posições cimeiras, eram José Pedro Vieira, Marco Silva e Damião Castro que mais se notabilizavam, mas com Rui Mota à espreita do primeiro deslize de um destes pilotos.
Pelo contrário, na cauda da classificação encontrávamos novamente André Ferreira que uma vez mais se debatia com um 500 verdadeiramente adaptado ao mais apurado acrobata de circo. De todo inguiável, este piloto fazia das tripas coração para conseguir levar a água ao seu moinho. Também António Lafuente se debatia com dificuldades mecânicas que o impediam de se imiscuir em guerras mais interessantes.

Talvez para esquecer o desaire, António Lafuente tenha descoberto um elixir retemperador de sentimentos...



E assim que novos pilotos entravam em competição, assim se descobriam outros pretendentes ao comando da prova. Foram os casos de Bruno Magalhães que assumia de imediato o comando das operações e Miguel Guerreiro, que embora menos competente nesse particular, mostrava que não  ía dar sossego aos demais participantes. Como nota de relevo, apontamos a péssima presença de Miguel Sousa, a vêr absolutamente comprometida qualquer pretensão a uma boa classificação, quando o motor do seu 500 Abarth lhe começou a dar estranhas intermitências de potência, que o levariam a diversos e espectaculares despistes. Marco Silva perdia também o ritmo dos melhores andamentos, quando fruto do berço do motor partido, a sua máquina começou a apresentar vibrações extremas, que acabariam mesmo por levá-lo à desistência.

A entrada de Carlos Afonso acrescentava um piloto mais na luta pelas posições cimeiras, posições essas que registavam diferenças mínimas entre cada piloto, sobretudo entre a 10ª e a 3ª posições. No entanto, acabaria por ser mesmo José Pedro Vieira a levar de vencida o extenso pelotão, seguido pelo jovem piloto Bruno Magalhães. Notáveis foram as participações de Bruno Martins a dar guerra aberta a Ricardo Moura e David Azevedo que acabaria por se impôr a Filipe Carreiro. Enquanto isso, era Damião Castro que estabelecia um excelente registo ao classificar-se na terceira posição, seguido com menos uma volta, de Miguel Guerreiro e Rui Mota.
Mas a polémica instalar-se-ía no final da prova, aquando das verificações técnicas. Dados já como desclassificados ainda no decorrer da prova os pilotos Carlos Afonso, José Augusto e Miguel Sousa por razões de variada ordem, no final da prova e após verificação mais pormenorizada dos três primeiros classificados, eram dados como tecnicamente irregulares, os modelos dos dois primeiros da classificação geral. Assim, viam-se arredados da classificação final José Pedro Vieira e Bruno Magalhães, acabando por assumir o degrau mais alto do pódio Damião Castro, seguido de Miguel Guerreiro e Rui Mota, este último, o primeiro piloto a ocupar uma posição no pódio em ambas as provas já realizadas.
Tratou-se de uma prova verdadeiramente atípica tanto no decorrer da mesma pelo excesso de incidentes, como pela inacreditável quantidade de desclassificações, tanto no decorrer da prova, como no final da mesma.
Parece estar a tornar-se um campeonato verdadeiramente complicado em termos de luta por cada um dos lugares na classificação pela extrema igualdade de andamentos, como pela dificuldade de dominar estes endiabrados diabinhos dominados pelo desígnio do escorpião, como ainda, pelo que parece estar a ser difícil conseguir que os pilotos mantenham estes pequenos bólides dentro do espírito da legalidade, mas sobretudo pelo descuido de pormenores na sua preparação.
Esperemos que a próxima jornada nos permita mais agradáveis e interessantes lutas, mas sobretudo que os pilotos não sejam apoquentados pelas desagradáveis surpresas das desclassificações, no fundo, uma jornada bem mais sossegada do que estas duas primeiras provas.
O comando do mesmo acabou por ser herdado por Rui Mota, seguido de Damião Castro e Frasco Leite.