Cumprimentado e cantados que foram os parabéns por parte da totalidade dos seus compinchas de vivências, era hora de tratar de coisas mais "sérias".
Alinhados os modelos pela ordem correspondente à classificação da última prova, havia que contar com os habituais pilotos de topo que normalmente participam neste Clube de Guimarães, mas também com alguns forasteiros, como foi o caso de David Azevedo e Bruno Martins, este último por breves dias por Portugal. Também o regresso de Carlos Afonso, ajudou a que se aumentasse o interessante lote de 19 participantes.
E ao fim do primeiro confronto, percebia-se imediatamente que o equilíbrio existente na primeira jornada, continuava a mostrar-se como um parâmetro a manter-se.
O nosso "golfista" preferido, ou ciclista, ou sei lá o que é este cromo, marcou uma vez mais presença sempre com a sua boa disposição e com o "belo" visual que aqui se mostra....
Em baixo, Bruno Martins, um dos consagrados pilotos bracarenses a aproveitar a oportunidade para "matar" saudades dos carrinhos de competição.
Carlos Afonso, um dos notáveis de Guimarães, honrou-nos também com a sua presença, marcada uma vez mais por um extraordinário desempenho.
E na luta pelas posições cimeiras, eram José Pedro Vieira, Marco Silva e Damião Castro que mais se notabilizavam, mas com Rui Mota à espreita do primeiro deslize de um destes pilotos.
Pelo contrário, na cauda da classificação encontrávamos novamente André Ferreira que uma vez mais se debatia com um 500 verdadeiramente adaptado ao mais apurado acrobata de circo. De todo inguiável, este piloto fazia das tripas coração para conseguir levar a água ao seu moinho. Também António Lafuente se debatia com dificuldades mecânicas que o impediam de se imiscuir em guerras mais interessantes.
Talvez para esquecer o desaire, António Lafuente tenha descoberto um elixir retemperador de sentimentos...
E assim que novos pilotos entravam em competição, assim se descobriam outros pretendentes ao comando da prova. Foram os casos de Bruno Magalhães que assumia de imediato o comando das operações e Miguel Guerreiro, que embora menos competente nesse particular, mostrava que não ía dar sossego aos demais participantes. Como nota de relevo, apontamos a péssima presença de Miguel Sousa, a vêr absolutamente comprometida qualquer pretensão a uma boa classificação, quando o motor do seu 500 Abarth lhe começou a dar estranhas intermitências de potência, que o levariam a diversos e espectaculares despistes. Marco Silva perdia também o ritmo dos melhores andamentos, quando fruto do berço do motor partido, a sua máquina começou a apresentar vibrações extremas, que acabariam mesmo por levá-lo à desistência.
A entrada de Carlos Afonso acrescentava um piloto mais na luta pelas posições cimeiras, posições essas que registavam diferenças mínimas entre cada piloto, sobretudo entre a 10ª e a 3ª posições. No entanto, acabaria por ser mesmo José Pedro Vieira a levar de vencida o extenso pelotão, seguido pelo jovem piloto Bruno Magalhães. Notáveis foram as participações de Bruno Martins a dar guerra aberta a Ricardo Moura e David Azevedo que acabaria por se impôr a Filipe Carreiro. Enquanto isso, era Damião Castro que estabelecia um excelente registo ao classificar-se na terceira posição, seguido com menos uma volta, de Miguel Guerreiro e Rui Mota.
Mas a polémica instalar-se-ía no final da prova, aquando das verificações técnicas. Dados já como desclassificados ainda no decorrer da prova os pilotos Carlos Afonso, José Augusto e Miguel Sousa por razões de variada ordem, no final da prova e após verificação mais pormenorizada dos três primeiros classificados, eram dados como tecnicamente irregulares, os modelos dos dois primeiros da classificação geral. Assim, viam-se arredados da classificação final José Pedro Vieira e Bruno Magalhães, acabando por assumir o degrau mais alto do pódio Damião Castro, seguido de Miguel Guerreiro e Rui Mota, este último, o primeiro piloto a ocupar uma posição no pódio em ambas as provas já realizadas.
Tratou-se de uma prova verdadeiramente atípica tanto no decorrer da mesma pelo excesso de incidentes, como pela inacreditável quantidade de desclassificações, tanto no decorrer da prova, como no final da mesma.
Parece estar a tornar-se um campeonato verdadeiramente complicado em termos de luta por cada um dos lugares na classificação pela extrema igualdade de andamentos, como pela dificuldade de dominar estes endiabrados diabinhos dominados pelo desígnio do escorpião, como ainda, pelo que parece estar a ser difícil conseguir que os pilotos mantenham estes pequenos bólides dentro do espírito da legalidade, mas sobretudo pelo descuido de pormenores na sua preparação.
Esperemos que a próxima jornada nos permita mais agradáveis e interessantes lutas, mas sobretudo que os pilotos não sejam apoquentados pelas desagradáveis surpresas das desclassificações, no fundo, uma jornada bem mais sossegada do que estas duas primeiras provas.
O comando do mesmo acabou por ser herdado por Rui Mota, seguido de Damião Castro e Frasco Leite.
Sem comentários:
Enviar um comentário