sábado, 16 de fevereiro de 2019

Arrancou no Guimarães Slot Clube, o Troféu Fiat 500 Abarth

 Com um total de 17 pilotos, iniciou-se no Guimarães Slot Clube o campeonato destinado aos Fiat 500 Abarth do fabricante NSR. Se se assistiu à presença de boas prestações, assistimos também a alguns pilotos a debaterem-se com dificuldades nas suas máquinas.
 Tratando-se de carros mais difíceis do que os modelos habitualmente utilizados nas competições, por se tratarem de carros mais altos e estreitos, aliados a motores menos potentes mas também de menor atracção magnética, as dificuldades acrescem à medida que a sua preparação se apresente com menor eficiência. Uma das dificuldades deste Troféu prende-se exactamente com a optimização comportamental destas pequenas bombinhas, que quando levadas ao ponto ideal, proporcionam também excelentes momentos de prazer a quem os conduz.
Recorrendo-se ao habitual esquema das mangas virtuais e iniciada a prova, percebeu-se de imediato a dificuldade de alguns pilotos em manter o desejado ritmo, de modo a acompanhar os pilotos dotados de máquinas mais eficazes.
Albano Fernandes, um dos pilotos que nos habituou já a grandes desempenhos, era um dos que se desentendia com a sua máquina, enquanto se percebia algum equilíbrio nos primeiros cinco classificados desta primeira manga.
 E enquanto Bruno Magalhães surpreendia todos com notável andamento, percebia-se também que se começava a mostrar capaz de entrar na luta pelas posições cimeiras. Marco Silva impunha também um andamento aguerrido, enquanto Rui Mota, Frasco Leite e Miguel Guerreiro tentavam não perder as posições cimeiras de vista. Damião Castro apesar de igual andamento, debatia-se com um modelo que dependendo da calha, arranjava maneira de hipotecar a possibilidade de saltar para as melhores posições. Mas eram António Lafuente, André Ferreira, Albano Fernandes e Zé Augusto que viam aumentadas as dificuldades, por razões de vária ordem.

 Entretanto, os pilotos da frente cimentavam as intenções da luta pela vitória, onde entrava também nesta guerra Filipe Carreiro e Ricardo Moura. Mas havia que esperar ainda pela entrada de mais três pilotos e ficar na expectativa do que dali poderia surgir. Entretanto adensavam-se as dificuldades para Domingos Vinagreiro que dispunha de um modelo difícil, António Lafuente, com problemas de variadíssima ordem a impedir um andamento condigno e o mesmo acontecendo a André Ferreira, cujo 500 teimava em não colaborar.

 Uma das mais valias deste Troféu, prende-se com a inúmera variedade de decorações que foram editadas, ao que se acrescem aquelas cujos autores são os próprios participantes.
 E a boa disposição é uma constante realidade. Guerreiros na pista e comparsas fora dela, é como aqui se vive a modalidade.



 Mas a entrada de José Pedro Viera mostrava que havia pelo menos mais um piloto com sérias ambições a atingir o ceptro maior. E embora Miguel Sousa se mostrasse terrivelmente rápido, o resultado não surgia, muito por culpa de um modelo que ainda que rápido, se mostrava também muito difícil. Mas era notório o elevado número de pilotos que poderiam entrar na disputa pelas melhores posições finais. Enquanto isso, outro lote de pilotos sentia-se perfeitamente arredado de aí poder chegar, sobretudo pela imprevisibilidade no comportamento dos seus Fiat Abarth.

 E José Pedro Vieira começava a confirmar as intenções com que veio, assumindo a primeira posição da tabela classificativa. Atrás de si mantinham-se os suspeitos do costume, em guerras em que não se conseguia vislumbrar quem poderia vir a safar-se melhor.

Entretanto assistia-se ao descalabro que assolava Miguel Guerreiro, quando o seu Fiat quebrava o berço do motor. Este piloto acabaria por recorrer a um segundo modelo para completar a prova e onde demonstrou um desempenho fora de série, mas já impossibilitado de se classificar, justamente pela adopção deste segundo carro. Uma pena, pois era um dos participantes fortes desta primeira jornada.
 Entretanto, enquanto José Pedro Vieira ía confirmando a sua primeira posição, o interesse maior acontecia entre Bruno Magalhães que sofria a pressão tanto de Rui Mota como de Marco Silva, que teimavam em manter-se na luta como autênticas sombras daquele, enquanto Frasco Leite, parecia começar a perder algum do seu fulgor inicial. Mas este começava a sentir os ataques de Filipe Carreiro e Damião Castro tendo por sua vez este último que se haver com Ricardo Moura. Entretanto, José Augusto espicaçava Fernando Coelho, começando atrás destes a existir diferenças substanciais entre cada piloto, muito por culpa de máquinas que não davam sossego aos seus pilotos. André Ferreira acabaria mesmo por desistir, dadas as dificuldades extremas com que se debatera com a sua máquina.
José Pedro Vieira com um tremendo andamento, acabaria por demarcar-se dos demais, deixando atrás de si e a duas voltas, os três pilotos que mais se dispuseram na luta pela segunda posição, lugar que acabaria por pertencer a Bruno Magalhães, seguindo-se-lhe Rui Mota e Marco Silva, todos com o mesmo número voltas. Um final empolgante foi o que proporcionaram estes três pilotos.
Mas a reviravolta destas posições acabaria por acontecer no final da prova, após as verificações. Detectava-se que a máquina de Bruno Magalhães apresentava uma irregularidade mecânica e a ausência em parque fechado do modelo de Marco Silva que o impediu de ser verificado, levaria este piloto ao mesmo desfecho. Assim sendo, Rui Mota acabaria por assumir o segundo lugar e Frasco Leite acabava assim por subir ao degrau mais baixo do pódio.
 Os restantes participantes, à excepção de Miguel Guerreiro pelas razões já descritas, acabariam por subir duas ou três posições a partir do décimo lugar.
 Ainda que repleto de modelos iguais, um parque fechado agradavelmente colorido



Venha a próxima e esperemos que as máquinas surjam agora mais fieis mecânicamente.

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