sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

Curiosidade na Flyslot

 O mundo da Formula 1 sempre despertou curiosidade das massas, sobretudo obviamente, daqueles que se ligam ao desporto motorizado, porque afinal se trata do expoente máximo do automobilismo.
A Fly, como prefiro tratar este fabricante que foi assumindo nomes como "Fly Car Model", "Slotwings" e mais recentemente "Flyslot", soube repescar alguns dos melhores exemplos ligados a esta área do desporto motorizado.
 Brabham BT 44, March 761, William FW 07 e Lotus 78, foram alguns desses exemplos das décadas de 70/80 e tão bem trazidos para o mundo dos slot cars. Dinamicamente, parece estar-mos no mesmo campeonato dos camiões deste mesmo fabricante, isto é, bonitos quanto baste, mas mais vocacionados para as estantes do que própriamente para a prática da modalidade para a qual foram afinal, vocacionados.

 Apesar do pioneirismo adoptado no Williams relativamente ao sistema de tracção feito através da utilização de desmultiplicação da sua relação, recorrendo-se a pinhões e cremalheiras em posição oblíqua, bem como o posicionamento do seu motor, mostrou-se absolutamente inadequado para a prática da modalidade, mas serviu para que se conseguisse a não deformação da secção traseira, que não mostra os habituais exageros da representação mecânica ou da carenagem da carroçaria, para que se consiga esconder as habituais cremalheiras de que estes modelos são equipados. Essa mesma formula explorada de outra maneira, acabaria por ser aproveitada com tremendo êxito e eficácia pela Policar, nos seus Formula 1 Clássicos.
  Mas entre alguns modelos da mesma família, surgem pormenores modificados, que proporcionam um visual distinto, como o que acontece no March em que distintas tomadas de ar para o motor, parecem modificar por completo este belo modelo.

 Mas a curiosidade que se pretende mostrar, prende-se afinal, com uma afinidade comum tanto ao March como ao Brabham. E é por baixo que esta acontece.
  Apesar do distinto formato de cada uma das carroçarias, estes dois também já "Clássicos da Formula 1", repartem o mesmo chassis.
 Acontece até, que no chassis do Brabham, o nome que surge é mesmo "March". Algo afinal inacreditável, pois normalmente os fabricantes têm o cuidado de pelo menos apagar o nome original.
 Não advém daí qualquer mal, mas é apenas uma pequena curiosidade que me chamou a atenção, até porque entre a produção de ambos, existe um considerável espaço temporal.
 Mas agora, os braços da suspensão frontal perderam as molas que faziam parte no modelo do March. Tratava-se apenas de um pequeno preciosismo, mas não há dúvida de que assim, o Brabham parece um pouco mais pobre.

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