terça-feira, 10 de dezembro de 2019

Quarta prova, quarto vencedor - Campeonato Grupo 5

O Campeonato de Grupo 5 levado a cabo pelo Guimarães Slot Clube tem-se mostrado uma verdadeira caixinha de surpresas e onde a extrema competitividade tem sido trazida à tona pelo grupo de participantes que encaram cada uma das suas participações, como autêntica prova de discussão de título.
Carlos Afonso, um dos principais protagonistas na luta pelo título, terá representado a mais notável ausência a par de outros elementos que contribuem também para o engrandecimento da modalidade neste clube, como são os casos de José Pedro Vieira, Domingos Vinagreiro, André Ferreira, António Lafuente e André Mota.
Mas apesar de tudo, encontravam-se reunidos outros valôres capazes de enaltecer a modalidade ao mais alto nível, onde marcavam presença para além dos habituais lutadores pelas primeiras posições, os regressados Marco Silva e Damião Castro e ainda o estreante Daniel Pereira, no que prefazia um total de quinze participantes.
O parque fechado encontrava-se recheado de poderosas máquinas, o que deixa sempre enorme expectativa entre os participantes quanto ao desfecho de mais uma que se adivinhava, renhida jornada. E como habitualmente, eram os Modelos M1 que se encontravam em maioria, mas onde não faltavam as presenças de um Ferrari 512 BB, de um Porsche 935/78, um Ford Mustang, dois Ford Capri e dois BMW 3.20.
E para a pista eram encaminhadas as máquinas de acordo com a classificação do campeonato, onde nesta fase a primeira posição pertencia a Rui Mota, seguido de Domingos Vinagreiro, Ricardo Moura, desta vez a participar de Ferrari 512 BB por troca com o seu habitual BMW M1, Albano Fernandes, Frasco Leite, também ele a optar desta vez por participar de BMW 3.20, Filipe Carreiro, Miguel Guerreiro e na calha oito, Miguel Antunes.
E o arranque deixava Ricardo Moura e o seu fantástico Ferrari na primeira posição, seguido de Filipe Vinagreiro, Filipe Carreiro e Rui Mota, todos com o mesmo número de voltas. Menos uma volta representava a diferença entre estes e Miguel Guerreiro e Albano Fernandes, seguidos de Miguel Antunes e Frasco Leite, com este último a ser vítima uma vez mais de alguma malapáta, a comprovar que não fugiu à regra a sua participação, sempre sob o auspício de algum eterno azar.


A segunda calha permitiu que Rui Mota assumisse o comando, depois de imprimir ritmo verdadeiramente de ataque, que deixaria agora Ricardo Moura à distância de uma volta, mas onde Filipe Vinagreiro, apesar de ocupar a sua primeira calha virtual, se situasse agora à frente de Ricardo Moura. Mas era Filipe Carreiro que mais surpreendia com o seu Porsche abaixo da média em velocidade, mas que contudo supria essa lacuna com brilhante comportamento em curva e que se colocava num incrível quarto lugar. Acabado de entrar, Miguel Sousa, um dos sempre combativos participantes, não ía além da quinta posição. Mas atrás de si ficavam Miguel Guerreiro, cujo Capri não conseguiu ainda neste campeonato dar provas de se encontrar ao melhor nível, Albano Fernandes, também ele a ter um desempenho abaixo das suas habituais possibilidades, Miguel Antunes e Frasco Leite.


A terceira calha mostrava que Rui Mota continuava a exercer elevada pressão sobre a concorrência, mas era Miguel Sousa quem mais se apespinhava na tentativa de se intrometer na disputa pela vitória, o que o levava mesmo ao segundo lugar. Filipe Vinagreiro mantinha-se ainda no top 3, seguido de Ricardo Moura, Filipe Carreiro, Miguel Antunes, Albano Fernandes, Frasco Leite e a fechar, Fernando Coelho, outro dos pilotos que normalmente padece de alguma contrariedade.
Mas estes resultados foram atingidos, depois de uma paragem que complicaria as contas para os pilotos, visto o programa ter ficado alterado, surgindo no monitor resultados que baralhavam os pilotos, o que acabava por dificultar as contas que cada piloto teria de fazer para perceber as suas diferenças relativamente à concotrrência.


E tal como o quadro abaixo nos mostra, surgiam na quarta calha umas contas que nada correspondiam à realidade, mas onde se percebia que Miguel Sousa se encontrava verdadeiramente ao ataque, mas onde a entrada de Bruno Magalhães provava que também tínhamos mais um concorrente para os lugares cimeiros. Quanto ao resto será de difícil interpretação, pelo que saltaremos neste relato para o desfecho final da prova.



E o herói da jornada acabaria por ser Bruno Magalhães ao conseguir impôr-se com o Ford Mustang à demais acérrima concorrência apetrechada de BMW's M1. Sem dúvida que este miúdo esteve muito bem, vindo Rui Mota a conseguir classificar-se na segunda posição, com Filipe Vinagreiro no terceiro lugar a conseguir levar a melhor sobre Miguel Sousa , por escassos metros. Ricardo Moura não conseguia assim ir além da quinta posição, seguido de Filipe Carreiro cujo desempenho se deve novamente enaltecer, com a sétima posição a pertencer a Miguel Guerreiro, seguido de Albano Fernandes, Miguel Antunes, Fernando Coelho, Damião Castro, Jorge Seia, Frasco Leite e o estreante Daniel Pereira. Uma especial chamada de atenção a este estreante, cujo maduro comportamento de não se deixar intimidar pelos mais poderosos andamentos da concorrência, auguram mais uma promessa para a modalidade.






E nas contas para o campeonato, Rui Mota cimenta assim a liderança sobre Filipe Vinagreiro, surgindo estes dois pilotos como os mais sérios candidatos ao ceptro final, visto ser já considerável a vantagem destes sobre Ricardo Moura, o terceiro classificado.

Classificação Campeonato, após 4 Provas
1º Rui Mota                        115 Pontos
2º Filipe Vinagreiro            112 Pontos
3º Ricardo Moura               106 Pontos
4º Albano Fernandes          101 Pontos
5º Filipe Carreiro                 96 Pontos
6º Miguel Guerreiro             92 Pontos
7º Frasco Leite                     89 Pontos
8º Carlos Afonso                  84 Pontos
8º Miguel Antunes               84 Pontos
10º Bruno Magalhães          72 Pontos
11º Fernando Coelho           64 Pontos
12º Jorge Seia                      56 Pontos
13º André Ferreira               55 Pontos
13º Miguel Sousa                55 Pontos
15º Domingos Vinagreiro   21 Pontos
15º Marco Silva                  21 Pontos
17º Damião Castro             20 Pontos
18º António Lafuente         17 Pontos
18º André Mota                  17 Pontos
18º Daniel Pereira              17 Pontos

sábado, 7 de dezembro de 2019

Da Madeira, vieram duas excelentes peças

 Slot Madeira, é tal como o nome o diz, uma loja dedicada ao slot car, mas cujo negócio abarca também a temática do Rádio Control e ainda do coleccionismo estático nas suas múltiplas vertentes e escalas, na  bonita ilha da Madeira. E foi de lá que se promoveu um dos mais cobiçados leilões, já que no lote se integravam o bonito Ford Escort Rothmans do Rali de Portugal, numa produção da Scalextric Passion e também o fantástico Ford Capri LV da SRC, mas na versão dedicada aos países e neste caso, a Portugal.
Referir que apesar de se tratar dum comércio nacional insular, a sua projecção prolonga-se muito para além das nossas próprias fronteiras, sendo o mercado internacional aquele que mais procura esta loja que nos orgulha, sobretudo pela extrema qualidade das raridades que ali se tornam possíveis de encontrar.
 Mas o feliz vencedor deste leilão acabaria por ser Jorge Seia, um dos associados e praticante da modalidade no Guimarães Slot Clube e que acabaria por ser surpreendido com o resultado, já que ficara com os números que haviam sobrado.
 Duas peças também raras e de plena beleza e que encheram de orgulho este associado do clube vimaranense.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

E depois dos 1300, aí está a guerra dos 2000 - BRM

 A chegada do Opel Kadett GT/E, veio trazer o primeiro grande adversário directo do já conhecido Ford Escort, dos modelos de criação BRM.
 Como habitualmente, também neste caso fizeram-nos chegar não só duas distintas decorações, mas também duas versões cujos spoilers frontais os tornam distintos.
 E claro que agora Escort e Kadett tornar-se-ão adversários directos, cuja verdadeira diferenciação só poderá ser avaliada aquando das suas entradas para o verdadeiro terreno de combate.

  Os pesos mostram que os Escort sendo mais pesados que o modelo alemão, conferirão aos Opel alguma vantagem teórica.
 Os estranhos pneus que vinham a equipar os Escort, foram agora abandonados, passando a ser os mais convencionais slick's. À frente, ambos se encontram equipados de semi-eixos com camber negativo.
 Se por um lado uma maior distância entre eixos no Escort indiciará alguma vantagem pendente a seu favôr, o Opel acaba por registar uma maior distância entre o eixo traseiro e o patilhão, o que poderá conferir-lhe a si, algum benefício.
Por outro lado, detentor de uma traseira mais curta, poderá o Escort colher disso algum benefício.

 Dois tipos de jantes a equipar estas dois novos modelos, ajudam também a conferir uma imagem distinta entre eles.
As suas linhas estão bem conseguidas e mostram-nos de facto as linhas deste modelo, apesar de como sempre, a BRM falar ao nível de alguns pormenores.


Agora, obviamente, não descansaremos enquanto não vir-mos chegar o Alfa Romeo GTA e o BMW 2002, de entre mais alguns outros.