sábado, 23 de março de 2019

Arrancou no GSC o Campeonato DTM - Mais emocionante, não poderia ter sido

 Prometia muito emoção o arranque do campeonato destinado aos modelos do Campeonato DTM, em mais uma organização levada a cabo pelo Guimarães Slot Clube.
 Na lista de inscritos constavam os nomes da nata dos pilotos que ali costuma participar, notando-se contudo as ausências de Albano Fernandes e Carlos Afonso, dois pilotos que apostam na vitória em cada uma das suas participações. Não deixou no entanto de tratar-se de uma prova com emoções ao rubro até ao baixar da bandeira, com classificações a ficarem definidas nos últimos segundos.


 Iniciada a prova, era Fernando Coelho que através da rapidez por si imprimida, surpreendia a concorrência. Mas tanto José Pedro Vieira que entrou na manga seguinte, como Bruno Magalhães, apostavam cada um deles também em prestações de elevado nível. Marco Silva mostrava igualmente andamento rápido, apesar da utilização de uma máquina não tão competitiva como as restantes, dado o BMW do fabricante Carrera se mostrar substancialmente mais pesado relativamente aos Audi e Mercedes de origem SCX.
 Rui Castro que parece definitivamente regressado à modalidade, encontrava-se mais rápido que o seu pai, Damião Castro. André Mota que continua na sua difícil tarefa de aprendizagem, continua a demostrar excelente progresso e tentava debater-se de igual para igual com André Ferreira.





 Salvador Magalhães marcava igualmente regresso às competições, mas a estrear uma nova mecânica, debatia-se com dificuldades inesperadas que o obrigariam a uma série de consecutivas paragens.


 E se Filipe Carreiro não conseguia semelhante andamento com o demonstrado no anterior campeonato, por outro lado, Fernando Coelho não conseguia também manter o ritmo demonstrado no início da prova, começando a decair na tabela de classificação.
 Mas a entrada de novos pilotos permitia-nos perceber que Filipe Vinagreiro, Rui Mota e Domingos Vinagreiro parecia quererem entrar na luta pelas melhores posições.

Miguel Guerreiro vinha engrossar o lote de pilotos de excelente nível e a segunda posição que ocupava de imediato, levava a crer que iríamos ter uma empolgante luta pelas posições cimeiras. No entanto, ninguém imaginaria o quanto empolgante viria mesmo a ser o final da prova, com uma série de pilotos a imiscuírem-se na luta pela primeira posição.
 A entrada de Miguel Sousa que o levaria a assumir de imediato o comando da prova, revelava que esta iria ser uma verdadeira prova imprópria para cardíacos.

 As lutas foram-se intensificando, gerando total incerteza quanto ao desfecho da mesma, embora Miguel Sousa fosse aquele que melhor desempenho fosse assumindo com o decorrer da prova e na luta pela vitória final.

 E no final, a diferença entre Rui Mota e Miguel Guerreiro acabaria por se cifrar na distância definida pelas placas que a imagem inferior nos mostra.
E se no final Miguel Sousa se soube mesmo impôr à concorrência, já a segunda posição acabaria por ser uma luta a quatro e com apenas menos uma volta do que o vencedor, com José Pedro Vieira a liderar o lote dos pilotos perseguidores.
 Marco Silva acabaria por ser o piloto que se lhes seguiria, com Domingos Vinagreiro mesmo atrás de si. Bruno Magalhães impunha-se a Rui Castro. António Lafuente ocuparia o 11º lugar, com Filipe Carreiro, Damião Castro, Fernando Coelho, André Ferreira e André Mota. Atrás do piloto rookie, ficariam ainda Salvador Magalhães e Miguel Antunes, com este último a ter cumprido apenas duas voltas.
 Uma prova com um invulgar final, mas onde a segunda posição acabaria por ser assumida por Rui Mota e com a restante tabela classificativa a subir uma posição, após a auto desclassificação de José Pedro Vieira. Também Damião Castro ver-se-ia penalizado no final, por desclassificação.
Será que a próxima vai ser igual?
Não deixe de acompanhar ou participar, pois as emoções encontram-se mesmo ao rubro....

Sem comentários:

Enviar um comentário