domingo, 10 de março de 2019

Troféu Fiat 500 Abarth - Quarta prova, quarto vencedor

Manteve-se o registo competitivo das anteriores provas deste Troféu destinado aos "pequerruchos" Fiat 500 Abarth, numa criação do fabricante NSR .
O habitual traçado montado nas instalações do Guimarães Slot Clube, foi uma vez mais o palco de mais uma batalha entre campeões, de onde se destacaria desta vez Marco Silva, a consagrar-se como o quarto diferente vencedor neste disputadíssimo Troféu.
Com uma lista de 17 participantes encabeçada por Rui Mota, o presente líder, era esperada a repetição de mais uma noite de animadas disputas entre os intervenientes e que viria uma vez mais a não defraudar as expectativas, dado o enorme equilíbrio demonstrado pela quase totalidade de pilotos e máquinas presentes.

 Com um forte início, Marco Silva comprovava os anteriores desempenhos, assumindo-se imediatamente como o primeiro líder desta quarta jornada, mas vendo à perna Rui Mota, Damião Castro e Filipe Carreiros, afinal, os três melhor posicionados deste Troféu. Coma apenas menos uma volta e com pequenas diferenças entre eles, percebia-se que iria ser intensa a disputa pela liderança desta prova. Mas convém referir que uma vez mais Damião Castro protagonizava um início desastroso, que viria de algum modo a condicionar uma melhor posição à final. Ricardo Moura era quem se lhes seguia, liderando o grupo formado ainda por Fernando Coelho e Miguel Antrunes.
Contudo, deve referir-se a ausência por desmotivação após somatório de incríveis azares por parte de Miguel Sousa, um piloto que pauta as suas presenças por elevado andamento, o que poderia ter acrescentado mais animosidade a esta que foi mais uma disputadíssima jornada.

E a prova foi evoluindo e Rui Mota mostrava-se também como um dos fortes pretendentes à cobiçada primeira posição, empreendendo uma luta directa com Marco Silva, que os posicionava no topo da classificação com o mesmo número de voltas, seguidos de Miguel Guerreiro que se mostrava também extremamente rápido. Filipe Carreiro não conseguia demonstrar o mesmo nível de andamento da anterior prova, de onde havia saído como vencedor. Quanto a Damião Castro, este piloto parecia querer repetir a façanha da terceira prova, quando apostou num andamento poderoso e seguro, após um início muito pouco conseguido. Frasco Leite, Ricardo Moura e Fernando Coelho pareciam querer entreter-se numa batalha a três, já que os seus semelhantes andamentos os equiparavam. Miguel Antunes quedava-se por um desempenho menos conseguido e André Ferreira afundava-se, fruto de grande número de saídas.

Entretanto Marco Silva empenhava-se e começava a marcar o seu próprio terreno como comandante, enquanto a entrada de José Pedro Vieira permitia encontrar-mos mais um piloto apostado em levar a melhor sobre a totalidade da concorrência. Mas também Filipe Vinagreira demonstrava o mesmo propósito, o que deixava ao rubro a luta pela vitória final.



 Pensava-se que a entrada de Bruno Magalhães na batalha traria mais um elemento a pautar o seu desempenho orientado à vitória, mas infelizmente este piloto não conseguiu desta vez apoquentar os mais sérios candidatos desta jornada.
José Augusto e Rui Castro mantinham viva uma bela luta no meio da tabela, mas sempre debaixo da atenção de António Lafuente que se esmerava também em se aproximar dos pilotos que se lhe antecediam. Frasco Leite uma vez mais com um modelo menos cooperante, acabaria por se afundar e via-se mesmo desclassificado quando optaria por trocar de máquina para completar a prova.

O regresso de Domingos Vinagreiro ditava que tínhamos homem para a luta directa entre Ricardo Moura e António Lafuente, enquanto José Pedro Vieira baixava o seu ritmo e se via assim ultrapassado por Rui  Mota na luta pelos lugares do pódio, enquanto Marco Silva via reforçada a sua posição de líder.

Filipe Vinagreiro começava a ver frutos do seu empenho e chegaria à segunda posição, mas sempre com Rui Mota atento às movimentações que se geravam, pois atrás de si encontrava-se já também Damião Castro, numa subida de rendimento notável. José Pedro Vieira afundava-se enquanto Filipe Carreira tentava manter-se no topo da classificação. E tudo isto, onde se encontrava também Miguel Guerreiro e Bruno Magalhães, encontrando-se com distâncias de poucos segundos entre cada um destes pilotos pretendentes a uma boa classificação. Rui Castro e José Augusto é que mantinham uma intensa e interessante luta pela manutenção de um lugar a meio da tabela classificativa.




E não sabemos que tipo de discurso ali se gerava, mas parece que o sono era quem ali mais dominava...
 E enquanto Marco Silva continuava uma verdadeira demonstração de domínio que o levaria à vitória, Filipe Vinagreiro e Rui Mota empenhavam-se numa luta sem tréguas até ao final e que culminaria com vantagem para o primeiro, apesar de completarem a mesma com o mesmo número de voltas e com menos uma do que o vencedor. Damião Castro ocuparia o quarto lugar, levando de vencida Miguel Guerreiro, Bruno Magalhães e Filipe Carreiro, todos com o mesmo número de voltas. Com menos uma, viria a classificar-se Rui Castro, no que parece ser um retomar das suas verdadeiras aptidões trazidas novamente à flor da pele, após o seu regresso na anterior prova, posicionando-se mesmo à frente de José Pedro Vieira, este último muito aquém dos desempenhos que já lhe conhecemos. António Lafuente ocuparia o décimo primeiro lugar, visto Frasco Leite ter completado a prova mas fora da classificação. Fernando Coelho impôr-se-ía a Miguel Antunes, vindo estes a ocupar as décima segunda e décima terceira posições, algo não parece apropriado às demonstrações a que temos assistido. Domingos Vinagreiro segui-se-lhes, vindo André Ferreira a posicionar-se imediatamente a seguir a si. A fechar a classificação geral ficou Ricardo Moura, após desistência.
 A diferença de cinco voltas entre primeiro e nono classificados, bem demonstra a enorme equilíbrio vivido nesta quarta e penúltima prova, etapa esta de onde sairia beneficiado Rui Mota ao vêr reforçada a sua primeira posição no campeonato, ao classificar-se à frente tanto de Damião Castro como Filipe Carreiro, os seus mais directos opositores.
Para o fecho deste Troféu encontra-se agendada para quinta-feira próxima a última prova e onde estamos certos, o nível de combatividade entre os diversos participantes irá manter-se.
Venha então o fecho do segundo campeonato deste ano, numa promoção da modalidade levada a cabo pelo Guimarães Slot Clube.

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