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sexta-feira, 1 de março de 2019

Troféu Abarth 500 - Terceira jornada

 Nas instalações do Guimarães Slot Clube decorreu quinta-feira última, a terceira jornada do endiabrado Troféu dedicado aos Fiat 500 Abarth do fabricante NSR.
 Contando com dezasseis participantes, registou-se neste lote o regresso de Rui Castro às lides slotísticas e da primeira participação neste troféu por parte de Filipe Vinagreiro, fazendo-se no entanto notar as ausências de dois dos pilotos que pautam as suas presenças por prestações acima da média. Falamos de José Pedro Vieira e Carlos Afonso, impedidos de marcar presença por razões de vária ordem.
 Mas não faltaram contudo outros valôres dispostos a dar o tudo por tudo e onde se registavam as presenças dos melhor posicionados neste que começa a ser um disputadíssimo campeonato.
 E iniciadas as hostilidades, um dos principais candidatos, Damião Castro, tem uma desastrada calha que o levaria a uma perda de três voltas que dificilmente o permitiriam vir a imiscuir-se na luta pelas posições cimeiras. Contudo, este piloto não baixaria os braços e empenhava-se no sentido de recuperar o mal acontecido. Mas este arranque mostrou enorme equilíbrio e onde Filipe Carreiro imprimiu elevadíssimo ritmo, mostrando-se de imediato como um dos sérios pretendentes à vitória absoluta.


 Mas o equilíbrio no topo da classificação era grande e juntavam-se a Filipe Carreiro, Rui Mota e Frasco Leite. Zé Augusto surpreendia pela melhoria de andamento relativamente às anteriores jornadas, bem como Miguel Antunes que juntamente com Marco Silva formavam um segundo pelotão perseguidor dos três primeiros. Mas a uma pequena distância deste encontravam-se Damião Castro e Ricardo Moura, encontrando-se Fernando Coelho um pouco mais distante.
Mas nesta altura, era preciso ainda contar com alguns dos pesos pesadas da modalidade aqui da casa.







 Embora Rui Mota se começasse a mostrar como o mais sério opositor de Filipe Carreiro, apenas momentâneamente este último se deixou surpreender pela guerra aberta e declarada por Rui Mota, aguentando-se estoicamente na liderança da prova.
 Atrás destes dois o fosso começava a acentuar-se, num pelotão de perseguidores comandado por Frasco Leite. Entretanto era Marco Silva que novamente começava a sentir ligeiras vibrações que progressivamente se começavam a acentuar no seu Abarth. Miguel Guerreira também não conseguia imprimir ritmo semelhante ao das anteriores provas, o que o posicionava sensivelmente a meio da tabela. Miguel Antunes e Zé Augusto, continuavam a surpreender, mantendo-se no topo da classificação geral.
 E se Miguel Guerreiro melhorou o seu desempenho e começava a posicionar-se no topo da classificação, a entrada de Filipe Vinagreiro mostrava que tinha-mos que contar com mais um piloto a entrar nas contas pela vitória final. Rui Castro denotava fruto do seu longo afastamento, alguma dificuldade, ao mesmo tempo que se debatia também com a pilotagem com punhos emprestados. Miguel Sousa a estrear um novo motor e depois de duas calhas ao ataque, via-se impossibilitado de de manter o ritmo inicial, quando o motor começou a dar de si, acabando mesmo mais tarde por levá--lo à desistência. Bruno Magalhães não conseguia também entrar nas contas pela vitória, já que o 500 por si utilizado desta vez, assim não lho permitia. Uma pena, pois teríamos tido mais um piloto a juntar ao lote de candidatos à vitória.

 E como sempre, imperava a "barracada" no seio destes imperdíveis convívios de companheirismo.



 E enquanto Filipe Vinagreiro lutava para subir ao degrau intermédio do pódio, Damião Castro começava também a mostrar-se um sério adversário deste último, ao mesmo tempo que Miguel Guerreiro mantinha ambos na sua mira. Frasco Leite perdia o fulgôr inicial e Ricardo Moura e Zé Augusto iniciavam uma bonita guerra. Rui Castro debatia-se com um Abarth a denotar alguma ineficácia, mas não baixava os braços e começava a mostrar a raça de que é feito e que já lhe conhecemos. Bruno Magalhães começava a perder-se em dificuldades com a sua máquina e Fernando Coelho começava definitivamente a ficar na cauda da classificação. Marco Silva acabaria por desistir por quebra do berço do motor, no que é a segunda vez consecutiva que lhe acontece, hipotecando o que parecia vir a ser no inicio do campeonato, um dos sérios candidatos ao título. António Lafuente, apesar duma rapidíssima máquina, não tirava dela partido e deixava-se afundar na classificação. Miguel Sousa era levado à desistência com o motor queimado e André Ferreira fechava a tabela, fruto do elevado número de despistes que protagonizava.
 E pronto, um por desistir e outro porque lhe corria mal a prova, e lá afagavam as mágoas apoiando-se um no outro e recorrendo a ilícitos indevidos...
 Entretanto no posto de pilotagem, a procura das melhores afinações dos punhos, era a preocupação maior.
 Entretanto, Damião Castro parecia encontrar-se numa introspecção, como que dizendo, "esperem pela próxima e verão...".
E durante o decorrer da prova, continuámos a assistir a um inspiradíssimo Filipe Carreiro a arrasar a concorrência, através de um poderoso final a que misturava rapidez com ausência de despistes. De facto notável a demonstração de superioridade por si imposta, não permitindo quaisquer veleidades a Rui Mota, aquele que no decorrer da jornada mais sombra lhe terá feito.
 Filipe Vinagreiro assumia-se como o candidato ao terceiro degrau do pódio, enquanto Damião Castro com o seu quarto lugar conseguia salvar um início que parecia vir a ser desastroso, posicionando-se mesmo à frente de Miguel Guerreiro. Miguel Antunes conseguia impôr-se a Ricardo Moura, mas convém ressalvar que este último participou também com um modelo algo complicado, por apresentar excessivas vibrações. Rui Castro ainda se imporia a Bruno Magalhães e Fernando Coelho levava a melhor sobre António Lafuente. Mas se foi indubitavelmente notável a vitória de Filipe Carreiro, a surpresa maior da jornada acabaria por pertencer a Zé Augusto ao ocupar a sétima posição a apenas duas voltas de Frasco Leite, já que nas duas anteriores participações, nunca havia mostrado tão bom nível de andamento.
 E no final, pois claro, a alegria estampada no rosto deste piloto que se soube impôr categóricamente, batendo mesmo o recorde absoluto do maior número de voltas deste Troféu.


 As belas máquinas expostas no final da terceira jornada.
E com duas provas por disputar, se Rui Mota se destacou na classificação do campeonato pelo atraso de Damião Castro, por outro lado temos Filipe Carreiro a constituir-se como um dos seus verdadeiros adversários. Mas nas contas, há ainda que contar com Damião Castro, no que constituirá o trio lutador pelo título.
Agora, venha a próxima e que as lutas se intensifiquem...

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