Translate

Mostrar mensagens com a etiqueta BRM 2016. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta BRM 2016. Mostrar todas as mensagens

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Lindo, lindo, lindo....

....mas apesar disso, carregado de erros!
Numa produção do fabricante italiano BRM, chegaram ao mercado o NSU TT e o Simca 1000 Rallye 2.
Tal como habitualmente, as suas produções chegam-nos à escala 1/24 e também a essa mesma escala nos chegam estas verdadeiras preciosidades. E a reduzida dimensão real de ambos, faz com que a sua grande escala relativamente aos mais comuns modelos de slot à escala 1/32, não se transforme num verdadeiro obstáculo quando pretendermos com eles, desfrutar de algumas batalhas nas habituais pistas onde normalmente conseguimos desfrutar do verdadeiro prazer da curtição da modalidade.
 Olhemos então para uma dessas peças, no caso, a vertente alemã, personificada na bombinha em que se transformaram os NSU TT/TTS, mas aqui o do piloto Dino Eitel com a sempre bonita côr da "Gulf".
 Trata-se de uma reprodução em plástico e em que se apostou em vidros de lexan, permitindo assim que se reduzisse ao seu peso final, mas sobretudo na metade superior da carroçaria, melhorando-se por essa razão, o seu equilíbrio em curva.
 Dotado de chassis metálico, o que permitirá melhorar mais ainda o seu equilíbrio, já que o centro de gravidade destas pequenas máquinas baixe considerávelmente.
 Equipado de um motor de caixa pequena em posição anglewinder, encontra contudo no seu eixo traseiro o maior pólo de atracção. Isto porque, pela primeira vez no slot encontramos um modelo com camber negativo nas rodas traseiras, simultâneamente, de tracção. Fazendo uso de um pequeno cardan centrado nesse mesmo eixo, consegue-se assim manter ambas as rodas inclinadas relativamente ao plano horizontal da pista. Admite-se, que esta aposta venha a traduzir-se em lucro comportamental das réplicas destas pequenas bombinhas.
E olhar para eles, maravilha-nos......
Mas partamos para um pequeno comparativo, em que o poremos num confronto com igual versão, mas da mais comum escala 1/32.
Servir-nos-emos então duma produção Revell, correspondente exactamente ao mesmo carro, permitindo-nos aditmir não se tratar no entanto, exactamente da mesma versão, já que a colocação de alguns logótipos não corresponde exactamente à mesma posição.
 E olhando para ambos, algumas diferenças acabam naturalmente por sobressair. A côr, ausência e presença de spoiler frontal, alargamentos das rodas, serão alguns dos aspectos que não passam despercebidos. Quanto à côr, trata-se de algo sempre difícil de avaliar, mas diz-me a minha convicção, que a maior correcção se encontra do lado da versão maiorzita. E quanto ao resto?

Este pequeno "Gulf" nunca se equipou de spoiler frontal, e dispunha do radiador completamente a descoberto. Quanto aos alargamentos, apenas umas ligeiras abas lhe foram acrescentadas.
 Assim sendo, a versão mais reduzida encontra-se bem mais correcta, já que cumpriu com exactidão em ambas as situações. Mas podem ser observados mais pormenores.
A barra em alumínio que liga os dois grupos ópticos frontais, deveria no modelo da BRM surgir substanciamente mais grossa, já que assim, nem sequer permitiu a inclusão descentrada para o lado esquerdo do modelo, da sigla "TT" e o seu respectivo xadrez, tal como se torna possível observa na imagem que mais acima se mostra, do modelo real. Também a sigla NSU que surge centrada a acima da citada barra, deveria ser retratada com maior dimensão. Os piscas laranja de formato rectangular, deveriam ainda no mesmo modelo, aparentar maior dimensão.
Mas percebe-se pela leitura da imagem de baixo, a enorme correcção que a Revell nos conseguiu apresentar, relativamente a todos estes pormenores.
Abordemos agora a secção traseira, servindo-nos para o efeito da imagem do modelo real que aqui se mostra.
Mesmo ao centro, surge gravado na chapa um "rectângulo" sem faces laterais, substituídas por arredondamentos. Esse pormenor surge retratado na ver~so da Revell, mas não da BRM.

 Mas o painel traseiro contém mais erros na criação à escala 1/24. Tal como à frente, também atrás desapareceu a sigla "TT" e respectivo xadrez, por culpa da reduzida altura entre o capôt-motor e o triplo conjunto óptico traseiro. E se atentar-mos no friso demarcado na própria chapa e que culmina com uma curvatura para baixo no alinhamento do farolim mais interior, percebemos que se encontra uma vez mais incorrecto na versão da BRM, já que a sua terminação acontece a direito.

 Os próprios farolins e pisca incluído, surgem de forma demasiado proeminente. Ridiculamente sobressaídos, mostram-se verdadeiramente irreais. A grelha que surge no painel lateral e que serve de tomada de ar de arrefecimento do motor, além de mal desenhada é também demasiado baixa, algo que uma vez mais a Revell reproduziu com maior realismo e exactidão.

 Mais dois pormenores em que a Revell continua a marcar pontos. Esta versão específica gastava jantes BBS rendilhadas e não as de furos redondos com que a BRM o equipou. Um pormenor bem mais discreto mas de incompreensível falha por parte da BRM, encontra-se na colocação do discreto pisca que se localiza sobre os guarda-lama frontais e já perto do pilar da capota (junto ao triângulo do corta-corrente). Pequeno e redondo, a Revell não se esqueceu dele. Na verdade, a BRM também não, apenas o deslocalizou. E para onde? Pasme-se, ficou lateralmente junto ao grupo óptico frontal.

Agora a inocente pergunta. Porque não terão eles reproduzido antes a versão "Jagermeister"?



É que este sim, corresponde em tudo à versão reproduzida, à excepção é claro, dos erros de proporções apontados.


Ah, um último pormenor. Não vos parece que o piloto de tão à frente que se encontra, deva estar a aprender a conduzir?
Afinal, como se pode errar tanto, numa escala tão mais favorável?
Apesar disso, não me perguntem porquê, estou encantado com este NSU...
Haverá coragem para os pôr a rolar em pista? Com certeza que sim, mas de certeza que não sou eu....

terça-feira, 18 de outubro de 2016

A última loucura, vem da BRM

 Fabricante de modelos à escala 1/24, a BRM resolveu fugir um pouco da sua linha de produção e apresenta-nos agora dois antigos pequenos utilitários, mas que foram na sua época verdadeiras referências no capítolo da competição. São eles, o Simca 1000 Rallye 2  e o NSU TTS.
 Cada um deles receberá cinco versões distintas no que à sua decoração diz respeito e estão anunciados para chegar ao mercado, a 31 de Outubro. Mas sendo modelos de pequeno porte, a novidade BRM não se esgota aí, já que a grande surpresa encontra-se afinal, no seu interior. Alguém imaginaria modelos de slot com camber no eixo traseiro? Sob o pretexto de se tratarem de modelos de pequeno porte e por isso capazes de denotar alguma ineficiência dinâmica, apostou este fabricante no que considera, uma tecnologia capaz de melhorar essa muito provável carência comportamental.
 Dotado de um cardan a meio do eixo traseiro e simultâneamente, motriz, permite-se assim, segundo a BRM, um ganho de estabilidade pela possibilidade de cada uma das rodas poder assumir câmber negativo. Na verdade o que daquie resultará, é o que nos deixa fundamentadas expectativas, mas para já, parabéms a este fabricante não só pela novidade, mas também pelos dois modelos até nós trazidos.
 E tratando-se de modelos mais reduzidos do que o habitual para a escala 1/24, permite-se também uma melhor acomodação às tradicionais pistas mais indicadas para a escala 1/32 do que própriamente para a 1/24.
 Pena a inexistência de suspensões, pois talvez fosse possível melhorar a agradabilidade do conjunto.
Mas para já, que pequenas delícias de brinquedos....
Mas enquanto o NSU irá ser comercializado sob o nome de BRM, o Simca 1000 servir-se-à do nome TTS. Estranho, mas......
Uma dúvida: o que daqui resultará, no que aos pinhões e cremalheiras diz respeito?

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Porsche 911 GT1 - BRM

 A BRM, construtor de modelos à escala 1/24, acaba de apresentar a sua nova referência, o Porsche 911 GT1. Algumas versões irão ser editadas, entre elas uma versão oficial que se vestia com as côres do patrocinador "Mobil 1".

Será que veremos chegar a versão com que Pedro Lamy completou a edição de 1997 de Le Mans, inscrito no Team Schübel Engineering?