Rivais no Mundial de Ralis, poderão vir a tornar-se também no território dos Slo Car.
Se a Superslot promoveu a edição do BMW Mini e do Ford Fiesta, a
SCX apostou antes do Ford Fiesta e Citroën DS3.
Ambos se encontram excepcionalmente bem reproduzidos, apesar das suas algo limitadas aptidões dinâmicas.
Mas enquanto as reproduções britânicas nos permitem apenas algumas brincadeiras bem caseiras e sempre bem apoiadas na questão magnética, os modelos espanhóis permitem-nos algo bem mais movimentado e capaz de performances mais interessantes.
Mesmo desprovidos do íman que equipa a totalidade dos modelos deste fabricante, conseguem um comportamento muito satisfatório, se bem que longe das performances dos mais recentes e evoluídos carrinhos pensados exclusivamente no melhor dos resultados quando dotados à competição pura.
Equipados com vários sistemas desenvolvidos pela própria SCX/Scalextric, estas pequenas máquinas proporcionam uma inigualável agradabilidade. De performances limitadas, comportam-se no entanto com uma eficácia comprovada, ao mesmo tempo que transmitem a quem os pilota, uma real sensação de eficácia e honestidade.
Quanto às carroçarias, o primeiro impacto é de verdadeiro prazer proporcionado por uma fidelidade de linhas e cotas. Acrescente-se ainda o elevado nível de acabamento apresentado.
De cotas similares, o Fiesta apresenta-se no entanto ligeiramente mais baixo.
Enquanto o Fiesta mostra uma frente mais mergulhante, o DS3 apresenta menos massa plástica para além do eixo traseiro.
Curiosamente, o Ford Fiesta apresenta um maior ângulo de viragem, o que seria de supor, igual em ambos os modelos. Também o patilhão se encontra mais alongado no modelo da oval azul, apesar das cotas entre eixos se apresentarem iguais.
Os chassis mostram-se de engenharia similar relativamente a todos os conceitos aplicados, exceptuando-se o aperto do chassis à carroçaria que embora igual em número de parafusos, os dois frontais encontram-se muito mais próximos do patilhão, no modelo da Citroën.
Dada a igualdade de distância entre eixos, a tracção às quatro rodas permite-se fazer-se através da mesma referência de motor, o novo RK 91.
O sistema de luzes tanto à frente como atrás continua a ser uma realidade na SCX, mantendo-se também o sistema de mola no patilhão, de forma a manter o mesmo sempre alinhado no sentido longitudinal. Por outro lado, as lâminas que transportam a corrente das palhetas até ao motor, funcionam ainda como molas do patilhão, o que permite o mesmo acompanhar as chapas das calhas, em pequenos desníveis.
As palhetas de efeito duplo, permanecem também como fazendo parte dos modelos de série.
O motor RK91 é algo que ainda nos falta descobrir, apesar das boas indicações do mesmo já recebidas por parte de alguns leitores deste Blog.
As molas dos carvões, foram substituídas por pequenas lâminas de chapa que mantêm os carvões encastrados.
Duas interessantes máquinas, que por certo não faltarão nas estantes dos grandes coleccionadores.