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quarta-feira, 30 de outubro de 2019

Campeonato Clássicos - Mais uma prova ao rubro

 Decorreu a terceira prova do Campeonato Clássicos a decorrer sob a organização do Guimarães Slot Clube, tendo sido uma vez mais o circuito permanente "Vitor Costa" o eleito palco para mais uma empolgante jornada, levada a cabo através das organizações deste clube.
 E o arranque desta terceira jornada das cinco que compõem este campeonato, fez-se com uma grelha de partida ocupada pelos oito protagonistas melhor classificados. Era então esta formada por Rui Mota, Filipe Carreiro, Filipe Vinagreiro, Fernando Coelho, Ricardo Moura, Miguel Guerreiro, André Ferreira e Carlos Afonso. Este último, embora matematicamente fora das melhores contas do campeonato, tem sido o mais competitivo piloto, pelo que embora na jornada anterior tivesse sido fortemente pressionado por Bruno Magalhães, esperava-se deste vez que se juntassem no grupo de opositores, mais alguns pretendentes à vitória final.
 Rui Mota e Carlos Afonso, a anteciparem uma previsível luta de titãs...
 E dado o arranque a surpresa acontecia de imediato, com Miguel Guerreiro a assumir a que vinha sendo prometida liderança, logo seguido de Ricardo Moura, Filipe Vinagreiro, Carlos Afonso, Rui Mota e Filipe Carreiro, todos com o mesmo registo de voltas, no que comprovava o elevado nível de andamento geral e esperada luta até ao final. Com apenas menos uma volta ficava o registo de Fernando Coelho, sendo André Ferreira o único que não esgrimia argumentos com a restante concorrência.

 Mas a entrada de Bruno Magalhães que imprime incrível andamento, regista mais um elemento no lote de potenciais vencedores, ao conseguir mais uma volta do que o melhor registo da primeira calha, assumindo assim a liderança da prova. Miguel Guerreiro e Ricardo Moura eram os pilotos que se lhe seguiam, tendo nesta fase sido Rui Mota o piloto que mais recuperava, já que ao assumir o quarto lugar, ultrapassava tanto Filipe Vinagreiro como Carlos Afonso. As restantes posições mantiveram-se inalteradas, percebendo-se que a prova a Fernando Coelho não lhe estaria a correr de feição.

 Mas a terceira calha regista uma queda de Bruno Magalhães na classificação, que começa a padecer de um Lola nas melhores condições. E é Miguel Guerreiro e Rui Mota quem mais frutos colhem disso, já que o primeiro assume a liderança, logo seguido do segundo, relegando Bruno Magalhães para o terceiro posto. Ricardo Moura acabaria por ocupar o quarto lugar, também vítima dos ataques que Rui Mota vinha a protagonizar. José Pedro Vieira entrado nesta calha consegue o quinto lugar à frente de Filipe Vinagreiro, com Carlos Afonso a ocupar uma inesperada sétima posição, logo seguido de Filipe Carreiro, Fernando Coelho e André Ferreira.

 Quarta calha e Bruno Magalhães continua a contrariar o que protagonizara na sua calha de arranque, vendo-se agora no quarto lugar, ultrapassado por Ricardo Moura, sendo as duas primeiras posições ocupadas pelos mesmos protagonistas. Registava nesta fase como segunda alteração na tabela de classificação, a troca de posições entre Carlos Afonso e Filipe Vinagreiro, no que começava a ser o verdadeiro ataque perpetrado por Carlos Afonso ao topo da tabela classificativa. E Jorge Seia acabado de entrar consegue posicionar-se no décimo lugar, uma posição à frente de André Ferreira, no que começa já a ser uma batalha habitual.


 A quinta calha mostra alguma recuperação por parte de Bruno Magalhães, sendo no entanto insuficiente para recuperar a terceira posição pertencente nesta altura a Ricardo Moura, outro dos pilotos que se teem vindo a mostrar extremamente rápidos e consistentes. Apesar de permanecer na calha virtual, os seus anteriores desempenhos permitem a Miguel Guerreiro manter-se no comando, apesar das poderosas tentativas por parte de Rui Mota. José Pedro Vieira consegue também resistir às ameaças de Carlos Afonso, o mesmo não acontecendo a Filipe Vinagreiro cujo desempenho menos conseguido o leva a ser ultrapassado por Filipe Carreiro. A entrada de Frasco Leite prometia que se juntasse mais um elemento na luta principal, mas uma calha pouco conseguida não o levava além do décimo lugar.

 A sexta calha permitia a manutenção das seis primeiras posições inalteradas, mas o sétimo lugar era agora de Filipe Vinagreiro numa guerra de troca de posições entre Filipes. De salientar que nas posições de topo os andamentos eram tão elevados e semelhantes, que ganhar uma posição era quase uma hercúlea missão. E nesta calha que quase tudo deixava na mesma, a entrada de António Lafuente posicionava-o na habitual "guerra dos últimos", já que ficou intercalado entre Jorge Seia, o piloto iniciado e André Ferreira, um dos consagrados veteranos.

 Carlos Afonso ascende na sétima calha à quinta posição por troca com José Pedro Vieira, que acaba por não conseguir conter a pressão imposta por aquele piloto. A entrada de Miguel Antunes, deixa-o imediatamente no nono lugar ao estabelecer também umas prometedoras vinte e uma voltas. Também António Lafuente acaba por se conseguir impôr a Jorge Seia que passa assim este último a ser o décimo terceiro classificado, seguido de André Ferreira que fechava a classificação.

 Mais uma calha e José Pedro Vieira retoma a quinta posição, trocando novamente de lugar com Carlos Afonso, que via desta vez a sua tarefa de chegar ao topo da classificação, mais complicada. O sexto lugar que ocupava nesta fase da prova, é muito pouco habitual para este piloto que tripula uma máquina absolutamente soberba. Também Filipe Carreira parecia pretender manter a disputa entre os "Filipe's", posicionando-se novamente na frente de Filipe Vinagreiro. A restante classificação, não sofreria qualquer alteração. Referir também que a tarefa de Rui Mota estava cumprida, pelo que havia necessidade de se assistir às prestações dos restantes pilotos, para perceber a real posição em que acabaria esta jornada.

 A nona calha registou algumas alterações de vulto, apesar de tanto Miguel Guerreiro como Rui Mota e Ricardo Moura se irem mantendo de pedra e cal nas três primeiras posições. Mas é agora pertença de Filipe Carreiro o quarto lugar, num pulo dado que lhe valeria a ascensão de duas posições, relegando para trás de si Bruno Magalhães e José Pedro Vieira, com este último a baixar mais uma posição, por se ver novamente batido por Carlos Afonso. Frasco Leite consegue posicionar-se no décimo lugar, baixando Fernando Coelho de posição. Atrás deste último, mantinham-se António Lafuente, Jorge Seia e André Ferreira.

E a intensidade das lutas era digna de registo, proporcionando nesta altura algumas alterações de posições dignas de registo. Foram os casos de Bruno Magalhães que se posicionou novamente na quarta posição, enquanto Filipe Carreiro se posicionava atrás de si, seguido de José Pedro Vieira que acaba novamente por se impôr a Carlos Afonso que inacreditavelmente baixa à sétima posição. Atrás de si, a totalidade das posições dos restantes pilotos era mantida.


 E à décima primeira calha, Carlos Afonso torna a surpreender ascendendo uma vez mais ao quarto lugar e Filipe Carreiro apesar de manter o quinto lugar, conseguiu-o porque apesar de ter sido batido por Carlos Afonso, conseguia bater Bruno Magalhães. Entretanto, apesar de primeiro ainda, Miguel Guerreiro começa a sentir problemas com o seu punho, o que poderia vir a decidir a sua descida na tabela. Desta vez é Fernando Coelho que assume a décima posição por troca de novo com Frasco Leite, dois pilotos bastante aquém do que já lhes vimos. A restante classificação, manter-se-ía.




Condicionado pelas prestações do seu punho, Miguel Guerreiro via-se pela primeira vez despojado da primeira posição, sendo este lugar agora ocupado por Rui Mota que não se via nada descansado com a aproximação de Carlos Afonso, que assumia à décima segunda calha, o segundo lugar. Entretanto, na terceira, quarta e quinta posições, encontravam-se Miguel Guerreiro, Ricardo Moura e Filipe Carreiro respectivamente, com o mesmo número de voltas. E como tantas vezes tem acontecido, augurava-se um final de jornada de nervos à flor da pele.Nas sexta e sétima posições e também com igual número de voltas, encontravam-se Bruno Magalhães e José Pedro Vieira, em mais um pólo de grande interesse. E destes pilotos para trás, nada de relevante a assinalar acontecia, pelo que as posições se mantinham.


À décima terceira calha, o volte face, já que encontrando-se sempre ao ataque, Carlos Afonso assume a liderança, restando agora a Rui Mota a resignação de ocupar o segundo lugar. Filipe Carreiro perde algum terreno para Miguel Guerreiro e Ricardo Moura, terceiro e quarto respectivamente, com Bruno Magalhães a ver mantida a disputa pelo sexto lugar com José Pedro Vieira. Para trás, tudo se mantinha.




 E para fecho de jornada, não há nada como mais um desfecho emocionante, com a vitória a ter sido contabilizada por metros com a merecida vantagem a pertencer a Carlos Afonso sobre Rui Mota, um verdadeiro osso duro de roer para o vencedor. O terceiro lugar discutido por Miguel Guerreiro e Ricardo Moura, foi igualmente desempatado depois de analisados os metros percorridos por cada um, com a vantagem a pertencer ao primeiro. Mais complicada, visto ter sido discutida por três pilotos, foi a quinta posição. Acabaria por levar vantagem Bruno Magalhães sobre Filipe Carreiro e José Pedro Vieira, por esta mesma ordem. Isolado no oitavo lugar ficaria Filipe Vinagreiro, seguido de Miguel Antunes, Fernando Coelho e Frasco Leite, estes dois últimos igualmente a discutirem a posição recorrendo ao perímetro de uma volta, com António Lafuente isolado no décimo lugar e Jorge Seia a levar a melhor sobre André Ferreira com igual recurso à metragem de uma volta.

 Mais uma disputadíssima jornada com o brilhantismo da discussão pelas posições a ser pautada por elevado nível de desportivismo.
 E não foi ainda desta que o prometedor modelo da NSR se consegue impôr aos fantásticos modelos de origem Thunder Slot.



E é já amanhã que os ânimos marcarão novo encontro, num campeonato que tem sido de agrado da generalidade dos pilotos.

segunda-feira, 21 de outubro de 2019

Um regresso que quebrou uma hegemonia - Campeonato Clássicos - Guimarães Slot Clube

 Para a segunda prova dedicada aos modelos Sport Protótipos Clássicos, contámos desta vez com um parque fechado mais digno dos habituais pergaminhos do Guimarães Slot Clube, onde tivemos o privilégio de poder contar com o regresso de José Pedro Vieira, Carlos Afonso, Bruno Magalhães, Miguel Sousa, Domingos Vinagreiro, Damião Castro e António Lafuente, apesar de não termos ainda podido contar com os nomes de Albano Fernandes, António e Jorge Seia e ainda de André Mota na lista de inscritos.
 Mas os dezassete nomes inscritos permitiram um recheado parque de bonitos e bem preparados modelos clássicos, que viriam uma vez mais a permitir um desenrolar de prova de elevado gabarito.

 Um variado parque de belas máquinas, onde se registavam fabricantes de variadas proveniências e também de uma bonita gama de modelos.

Rui Mota apostava desta vez por troca com o Mc'Laren com que iniciara o campeonato, no Porsche 908/3 da NSR, mas a grelha inicial mostrava que a maioria das apostas dos concorrentes recaía nas fabulosas recriações da Thunder Slot, máquinas onde se apoiavam tanto Bruno Magalhães como Carlos Afonso neste regresso às competições. Mas se a presença de Bruno Magalhães se fazia logo de início na coorida, era necessário esperar pelas últimas entradas em pista para perceber-mos o ritmo com que Carlos Afonso nos impressionaria.

 Carlos Afonso e Bruno Magalhães, dois regressos muito bem vindos.
 Fomos também brindados com a presença de um verdadeiro ícone dos automóveis verdadeiros da cidade berço, que terá marcado o mundo automóvel com as suas verdadeiras competências mecânicas.

 E iniciada a prova Rui Mota assume de imediato o comando, muito embora quatro pilotos tenham marcado o mesmo registo, com Filipe Carreiro a mostrar-se como o mais sério opositor, seguido de Bruno Magalhães e Filipe Vinagreiro. Se de Filipe Carreiro e Filipe Vinagreiro já se esperava árdua luta como poderosos adversários na guerra pela vitória, a inicial incógnita que Bruno Magalhães poderia deixar pela longa ausência das competições, esfumava-se, já que trazia à tona toda a sua já conhecida garra e elevada competitividade enquanto piloto. Seguiam-se-lhes com o registo de vinte e uma voltas Miguel Guerreiro e Ricardo Moura, dois pilotos que também pautam as suas presenças por elevado espírito de combatividade, pelo que era necessário continuar a contar com eles até ao baixar da bandeira. Miguel Antunes registava menos uma volta ocupando a sétima posição, mas era André Ferreira quem verdadeiramente perdia o combóio, ao conseguir apenas realizar dezassete voltas.



 E à saída de Rui Mota correspondia a entrada de Fernando Coelho, um piloto que tem também ele deixado marcas de enorme valia. Mas não iria neste seu arranque além do sexto lugar, numa calha em que Filipe Carreiro perde a segunda posição para Bruno Magalhães. Mas Filipe Vinagreiro muito embora tivesse conseguido a manutenção no quarto posto, vê a sua posição perigada pela aproximação de Ricardo Moura que consegue chegar a quinto da geral com o mesmo número de voltas. Enquanto isso, Miguel Guerreiro desce de quinto para sétimo, numa prova que não lhe iria correr de feição e que veria agora Miguel Antunes à distância de menos de uma volta. A fechar, continuava André Ferreira na nona posição.




 A terceira calha mostra as sérias intenções com que Bruno Magalhães encarava este regresso, imprimindo ritmo verdadeiramente forte e que o levava a registos por volta que assim o comprovavam. No entanto, o assalto ao primeiro lugar não fora ainda consumado. Filipe Carreiro que se encontrava também já nas calhas virtuais, mantinha o terceiro lugar graças aos seus excelentes desempenhos enquanto se havia mantido em pista. Ricardo Moura assumia o quarto lugar por troca com Filipe Vinagreiro, com este último a demonstrar um invulgar ritmo abaixo do seu habitual. Também Fernando Coelho aproveita a maior ineficiência por que estava a passar Miguel Guerreira e rouba-lhe a sétima posição. A entrada de Damião Castro trazia também algumas elevadas expectativas, mas um Ford P68 menos eficiente, não lhe permitia ir além de uma posição à frente André Ferreira que continuava como lanterna vermelha desta tabela de classificação.



 E era chegada a vez da entrada de outro regressado rápido piloto nesta quarta calha. Mas afinal, um Lola T70 Spyder nada colaborante, deixavam-no com dezoito voltas e na décima posição, um lugar apenas à frente de André Ferreira que continuava a fechar a tabela. À frente, Bruno Magalhães continuava a sua tarefa de fazer tremer as vedetas da companhia e marcava novos registos de relevo, cimentando o segundo lugar e deixando em aberto a possibilidade de chegar ao primeiro lugar. A descansar, Filipe Carreiro e Ricardo Moura não viam nenhum dos pilotos que se mantinham em pista, a conseguirem-lhes retirar as posições. Mas Fernando Coelho ameaça Ricardo Moura, ficando agora ambos com o mesmo número de voltas. Esta pressão imposta por Fernando Coelho, levou-o a passar para a frente de Filipe Vinagreiro, com este a ver a sua prova a ir de mal a pior. Mais atrás, Miguel Antunes e Miguel Guerreiro mantinham as suas posições relativas e à frente de Damião Castro, Miguel Sousa e André Ferreira.



 Na quinta calha Filipe Vinagreiro sofre de uma assentada a passagem de sexto a oitavo, vendo passá-lo tanto Miguel Antunes como Miguel Guerreiro. Nesta calha era Domingos Vinagreiro que fazia a estreia neste campeonato, mas não iria além da décima primeira posição, apenas à frente de André Ferreira, enquantoi as posições de topo se mantinham inalteradas.
 Oxalá me consiga manter no pódio, parece ser a legenda que sai do cérebro de Filipe Carreiro.



 Sexta calha e no que respeita às posições até ao quinto lugar, tudo se mantinha inalterado. Mas era a sexta posição agora pertença de Miguel Guerreiro, piloto que parecia querer acordar, passando para a frente de Miguel Antunes, sendo este o único registo de releve para além da entrada de António Lafuente, que não consegue também ele ir além da décima segunda posição, um lugar à frente do eterno lanterna vermelha, André Ferreira.




 E era chegada a hora à sétima calha, da entrada do esperado Carlos Afonso. Embora muito rápido como sempre, não consegue nesta sua primeira participação ir além do quarto lugar, mas com um registo equivalente aos demais pilotos, pelo que a diferença se fazia por meros metros. Miguel Antunes é que descia agora à nona posição, por troca com Filipe Vinagreiro. Miguel Sousa vê-se suplantado na classificação por António Lafuente, no que começava a ser uma prova verdadeiramente desastrada.



 E entrava na oitava calha José Pedro Vieira, mas o seu Mc'Laren não o deixava ir além da quinta posição. Mas o protagonismo ia todo para Carlos Afonso que passava a terceiro classificado da geral, com o mesmo registo de voltas de Filipe Carreiro. As restantes posições eram mantidas inalteradas, pelo que começava a desenhar-se enorme interesse à cabeça da tabela de classificação, já que Carlos Afonso entrava na luta e José Pedro Vieira imiscuía-se também nas posições cimeiras. E ficava também com a prova completa Bruno Magalhães, que com as 173 voltas conseguidas suplantava largamente o recorde da anterior e única prova deste campeonato até agora realizada. Restava perceber se tanto Rui Mota que ainda se mantinha à cabeça da classificação com apenas uma participação, como Carlos Afonso, iriam conseguir atingir ou suplantar este extraordinário registo.


A nona calha marcava a entrada de outro piloto que invariavelmente consegue excelentes resultados. É ele Marco Silva, mas desta vez o seu arranque não lhe permitia ir além da décima primeira posição, num desempenho absolutamente condicionado pela máquina com que alinhava desta vez. A troca do Ford P68 pelo Mc'Laren parece não ter resultado conforme o esperado. Toda a restante classificação, mantinha as posições relativas, com a interposição de Marco Silva entre Miguel Antunes, o décimo classificado e Damião Castro, agora o décimo segundo.


 A décima calha mostra o quanto Carlos Afonso se esforça por arrebatar a vitória através de um poderoso andamento, marcando registos de capital importância. Mas apesar da enorme competitividade demonstrada em pista, não chega ainda para suplantar nem Rui Mota nem Bruno Magalhães. A entrada de Frasco Leite levava também a crer que mais um piloto se posicionaria na guerra pela vitória final, mas uma vez mais este piloto não é bafejado pela sorte e as vinte voltas que consegue registar, não lhe permitem ir além do décimo terceiro lugar. Miguel Sousa consegue apesar de tudo e finalmente, subir uma posição, relegando António Lafuente para trás de si.



Apesar de todos os esforços assumidos por Carlos Afonso, ainda não é a décima primeira calha que define alterações à cabeça da classificação geral, no regresso de Rui Mota que consegue manter a posição de liderança, mas onde a perda de alguma da vantagem de que vinha usufruindo enquanto participante nas calhas virtuais, foi uma realidade. Mas um desempenho menos conseguido por parte de José Pedro Vieira, levam-no a perder uma posição a favôr de Ricardo Moura. Frasco Leite começa uma tarefa de recuperação e ascende duas posições, ultrapassando Marco Silva e Damião Castro, assumindo assim o décimo primeiro lugar. Daqui e até à última posição, mantiveram-se os lugares da calha anterior.


Décima segunda calha e pela primeira vez Rui Mota vê-se destronado do comando da prova, já que não conseguia manter o mesmo nível de brilhantismo assumido na abertura. Esta posição é agora uma conquista de Bruno Magalhães, mas Rui Mota vê ainda a distância encurtada entre si e Carlos Afonso. Estava agora ao rubro a disputa pelas primeiras posições, mas enquanto isso, nada mais havia a registar, já que quanto às restantes posições, tudo acabaria por se manter inalterado.

E na décima terceira calha é a vez de Carlos Afonso pregar também a rasteira a Rui Mota, relegando este para o terceiro lugar. Mas começava também uma animadora aproximação a Bruno Magalhães , o piloto que se mantinha no momento à cabeça da tabela de classificação. Encontrava-se o ambiente verdadeiramente efervescente, com os participantes a assistirem a este empolgante final de prova. Também Damião Castro recupera a posição cedida a Frasco Leite e demonstra que apesar de desactualizado, o seu P68 de origem NSR pode ainda fazer os seus estragos. E Marco Silva acabava por manter-se numa posição muito pouco habitual e pouco condizente com as suas naturais ambições.



Finalmente à décima quarta calha e última para si, Carlos Afonso consegue o regresso à posição que muito bem conhece, após um andamento verdadeiramente brilhante e onde o seu melhor tempo numa volta ficou registado nos 10,35 segundos. Por escassos metros acaba por suplantar o registo das 173 voltas e poucos metros com que Bruno Magalhães havia completado a sua prova. Faltava agora perceber se haveria alguém com capacidade de enfrentar estes dois puros velocistas. Da parte de Rui Mota a sua cadência não parecia poder alimentar-lhe esperanças, mas haveria mais alguém? Se Filipe Carreiro se posicionava a duas voltas de Rui Mota, parecia que relativamente às duas primeiras posições o resultado já se encontrava perfeitamente definido, mas para o terceiro lugar, nem por isso. Mas nesta calha, uma arreliadora avaria retira provisoriamente Frasco Leite da prova, descendo na tabela de classificação para o décimo sexto lugar, uma posição à frente de André Ferreira, piloto este que se manteve na totalidade da prova, na cauda da classificação.



Mas o final de prova prometia e na décima quinta calha, Filipe Carreiro ganha mais uma volta a Rui Mota e José Pedro Vieira consegue trocar de posição com Ricardo Moura, assumindo para si a quinta posição, enquanto os dois primeiros poderiam assumir definitivamente que as suas posições eram definitivamente intocáveis. O regresso de Frasco Leite leva-o a empreender nova recuperação e posiciona-se agora no décimo quarto lugar, atrás de Marco Silva e à frente de Miguel Sousa, este último um piloto que não conseguiu nunca desenvencilhar-se das posições da cauda da classificação.


Na penúltima calha José Pedro Vieira consegue subir mais um lugar, desta vez deixando atrás de si Filipe Carreiro, mas parece improvável que venha a conseguir impôr-se a Rui Mota, sobretudo quando esta acabaria por ser a sua última participação, ficando apenas dependente para subir um lugar, duma fraca prestação por parte de Rui Mota. Mas tanto Filipe Carreiro como Ricardo Moura teriam oportunidade de criar mais um pólo de atracção neste desfecho de prova que ocorreria na calha seguinte, já que ambos se encontravam em igualdade de voltas. Mas que fecho de segunda jornada se estava a preparar. Mas também Fernando Coelho que se posicionava na sétima posição a duas voltas de José Pedro Vieira, poderia assistir a algum deslize por parte tanto de Filipe Carreiro como de Ricardo Moura, podendo vir a colher disso frutos, pelo que entre quarto e sétimo lugares, algo poderia ainda a vir a acontecer. E entre Miguel Guerreiro, Filipe Vinagreiro e Miguel Antunes, nada se encontrava também definido, pelo era mais um ponto de interesse a assistir-se na calha seguinte e desfecho da jornada.



E partia-se então par um final empolgante onde tal como se esperava, as três primeiras posições não se alteraram, mas em que entre José Pedro Vieira e Filipe Carreiro se desenhou uma luta em que culminariam a batalha com o mesmo número de voltas, com a vantagem a pender a favôr do primeiro, mas onde a classificação até ao décimo lugar se fez demonstrando enorme equilíbrio, com Ricardo Moura a encabeçar uma lista de posições cuja diferença não ultrapassava uma volta entre pilotos. Damião Castro no décimo primeiro lugar é que acabaria por não conseguir andamento que o mantivesse na luta pelas melhores posições, seguido de Marco Silva, também ele muito abaixo das expectativas. As três últimas posições é que geraram também inesperado interesse, pertencendo o décimo quinto lugar a Miguel Sousa, a seguir-se-lhe André Ferreira que consegue finalmente no culminar da prova, sobrepôr-se a António Lafuente.
Como nota de fecho, enaltecer os gloriosos regressos tanto de Carlos Afonso, o vencedor, como de Bruno Magalhães, o segundo classificado, que finalmente puseram cobro a uma inusual hegemonia que vinha a ser imposta por Rui Mota durante cinco jornadas consecutivas e capazes agora de apimentar mais ainda os campeonatos que este clube vimaranense tem vindo a levar a cabo.
Ao nível dos fabricantes, parece que os modelos da Thunder Slot retomaram a sua posição de vedetas demonstrado já no transacto campeonato. Embora tenha havido uma aproximação do Porsche 908/3 da NSR, ainda assim parece que os Lola T70 Spyder se manteem como as mais poderosas máquinas deste campeonato.
O bonito Lola T70 Spyder que Carlos Afonso levou à vitória, tinha-se já mostrado como a máquina imbatível na anterior época dedicada aos modelos Sport Protótipos Clássicos. Igual modelo acabaria por ser a opção de Bruno Magalhães, cujo resultado quase surpreenderia o vencedor desta segunda jornada.
Desta vez a opção tida por Rui Mota que trocou o Mc'Laren da Slot.It vencedor da primeira prova pelo Porsche da NSR, não o levaria além do terceiro lugar.

Um campeonato que começa a mostrar enorme interesse na disputa entre cada uma das posições e onde os pilotos se começam cada vez mais a mostrar aguerridos e capazes de melhorar as performances tidas na jornada anterior.
Não perca a oportunidade de viver na primeira pessoa estas fortes emoções.