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quarta-feira, 20 de novembro de 2019

Grupo 5 - Iniciou-se no Guimarães Slot Clube

 Com forte incidência de opção pelos modelos do fabricante Sideways e nos BMW M1 do fabricante Scaleauto, os pilotos participantes no campeonato que se iniciou quinta-feira última nas instalações do Guimarães Slot Clube e que decorreu uma vez mais no circuito permanente "Vitor Costa", um traçado em plásticos Ninco ali existente, era esperado como um dos mais ambicionados campeonatos e do agrado da generalidade dos associados deste clube.
Refiro-me pois ao Campeonato Grupo 5, um campeonato que decorreu também e à imagem dos restantes já efectuados, com grandes rivalidades, tenacidade, mas sobretudo, com grande desportivismo, apesar do clima vivido de elevado nível de competitividade.
As já de si  poderosas máquinas, mereceram ainda e como sempre da parte dos pilotos/mecânicos, melhoramentos  de ordem técnica capazes de lhes proporcionar performances absolutamente notáveis, o que acabaria por proporcionar equilíbrios que ajudaram a que se tivesse vivido um verdadeiro espectáculo de disputas por cada uma das posições.
À parte um senhor de nome Carlos Afonso que viria a conseguir uma vantagem de segurança, os restantes participantes tiveram que se defender e atacar conforme lhes ía sendo possível, tendo ficado para o baixar da bandeira a certeza da maioria das classificações.
Mais uma prova de nervos à flor da pele e onde o auto-domínio acabaria por contar mais do que propriamente a rapidez que cada um conseguiu imprimir. E assim sendo, a próxima promete muito mais, visto começarem os modelos a sofrer melhorias progressivas, capazes de os tornar mais rápidos, seguros e por isso, mais eficazes.




quarta-feira, 6 de novembro de 2019

Finalmente, a vez de Miguel Guerreiro - Campeonato Clássicos

 E foi uma vez mais nas instalações do Guimarães Slot Clube que decorreu mais uma quinta-feira de fortes emoções. Apesar de uma restrita lista de inscritos, onde se notaram as ausências de Bruno Nogueira, Marco Silva, Albano Fernandes, Miguel Sousa, Jorge Seia, Domingos Vinagreiro e Ricardo Mota, encontrava-se um lote de valorosos pilotos pretendentes à conquista de mais um título para o seu currículo.
 O reduzido número de pilotos presentes obrigou a que mais uma vez esta quarta jornada decorresse através da realização de duas provas independentes, ao invés da opção com recurso às calhas virtuais, tendo-se aumentado os turnos de pilotagem de três para quatro minutos. E assim, os pilotos melhor posicionados em termos de campeonato partiam na primeira das provas, onde se integravam Rui Mota, Filipe Carreiro, Ricardo Moura, Miguel Guerreiro e Filipe Vinagreiro.
 E modelos alinhados para o primeiro dos confrontos, reparava-se que pela quarta vez em quatro provas, Rui Mota participava com um modelo diferente, optando agora e pela primeira vez, por um modelo de origem Thunder Slot, depois de ter passado pela pilotagem de modelos da Slot.It e NSR.
 E a primeira das calhas era mesmo ganha por Rui Mota que conseguiria estabelecer mais uma volta do que os seus perseguidores, com Filipe Carreiro à cabeça, seguido de Ricardo Moura, Miguel Guerreiro e com menos uma volta do que estes, Filipe Vinagreiro.
 Entretanto encontrava-se ainda em repouso em parque fechado, um modelo que gerava alguma expectativa. Em estreia nacional nas competições, estava a nova arma do fabricante Thunder Slot, um Mc'Laren Elva, que iria ser tripulado por José Pedro Vieira.

  Para a segunda manga, Rui Mota consegue manter a liderança com a mesma vantagem para o segundo, mas esta posição era agora assumida por Miguel Guerreiro que conseguia igual vantagem de uma volta para Filipe Carreiro, que por sua vez se destacava também de Ricardo Moura, com a mesma vantagem. A ficar para trás começava a ficar Filipe Vinagreiro, com alguma da culpa a pertencer ao motor.
 Miguel Guerreiro, o câmara-man da GSC TV, a quem se deve o sucesso dos directos das competições deste clube.
 E à terceira calha, Miguel Guerreiro surpreende com um tremendo ataque, Rui Mota, assumindo a liderança com a vantagem de uma volta sobre aquele piloto. Um revés que comprova que da lista de inscritos, a liderança pode em qualquer altura pertencer a qualquer um, dado o elevado nível competitivo que neste clube se tem vivido. E ainda que Filipe Carreiro tivesse conseguisse mantido a vantagem colhida anteriormente sobre Ricardo Moura, retira uma volta que Rui Mota detinha sobre si. A fechar e na quinta posição, encontrava-se Filipe Vinagreiro em constante perda de terreno para os restantes pilotos.
 Quarta calha e Miguel Guerreiro continua a imprimir tremendo ataque, que o leva nesta fase a conseguir já sobre Rui Mota, um ganho de três voltas. Filipe Carreiro, o terceiro classificado não desarmava também e mantinha a desvantagem de uma volta sobre Rui Mota. Mas era também Ricardo Moura que não desistia e mantinha igualmente a desvantagem que o separava de Filipe Carreiro. E Filipe Vinagreiro cada vez mais último, começava a demonstrar verdadeiro desalento, pois sentia-se verdadeiramente impotente para conseguir a mínima perseguição a qualquer dos seus adversários.


 E com a prova a aproximar-se do fim e sem que Rui Mota se intimidasse com o andamento imposto por Miguel Guerreiro, parece acordar e consegue à quinta calha equivalente ritmo, mantendo assim a desvantagem que o separava do comandante da jornada. Mas Filipe Carreiro mantém também a diferença para Rui Mota, mas Ricardo Moura começa a ceder para o piloto que o antecede. Na cauda mantinha-se naturalmente Filipe Vinagreiro, apesar de ter conseguido agora anular uma volta na desvantagem que o separava de Ricardo Moura.
 Carlos Afonso e Miguel Guerreiro, dois dos principais protagonistas deste campeonato.
 A sexta calha comprova que a luta pela posição cimeira deverá ser discutida apenas entre Miguel Guerreiro e Rui Mota, muito embora fossem reduzidas as hipóteses do segundo, visto a desvantagem de três voltas se ter mantido. Mas estes dois pilotos conseguiam agora dilatar para um fosso considerável a vantagem sobre Ricardo Moura e Filipe Carreiro, já que este último perdia substancialmente e via-se mesmo ultrapassado, apesar de com o mesmo número de voltas, por Ricardo Moura. Também Filipe Vinagreiro parecia querer ressuscitar, conseguindo manter a mesma desvantagem anterior que o separava dos pilotos que se lhe antecediam.


 Penúltima calha e Rui Mota acelera o seu ritmo e retira uma volta a Miguel Guerreiro, passando para uma diferença de duas voltas entre ambos. Parecia aquecer a guerra pela vitória, apesar de improvável a reviravolta por parte de Rui Mota. E enquanto Ricardo Moura faz também uma brilhante calha, é Filipe Carreiro que parece baixar os braços e assumir definitivamente que o quarto lugar é seu, ao mesmo tempo que vê também Filipe Vinagreiro atrás de si, mas uma vez mais a aproximar-se. Esperava-se uma empolgante oitava e última calha e tentava perceber-se se haveriam forças para Rui Mota operar uma cambalhota na classificação.

 E assistiu-se de facto a um tenaz ataque por parte de Rui Mota neste fecho, que o levaria a completar a prova com o mesmo número de voltas de Miguel Guerreiro, o vencedor, mas ao mesmo tempo incapaz de se conseguir impôr, pelo que terá sido imperativa a eficácia dos nervos de aço com que Miguel Guerreiro encarou esta participação e pilotou, nesta impressionante aproximação do seu adversário. Ricardo Moura acabaria por fechar a classificação no terceiro lugar, seguido de Filipe Carreiro com menos uma volta e Filipe Vinagreiro fecharia a tabela no quinto lugar.
 Dava-se então tempo para que se iniciasse a segunda parte da jornada, onde Carlos Afonso protagonizava o papel do "papão" e José Pedro Vieira deixava no ar alguma possível surpresa, com a estreia de um modelo desconhecido para a totalidade dos pilotos presentes.

E feito o arranque, a primeira calha termina com Carlos Afonso não só à cabeça desta classificação, mas também da classificação à geral, tendo deixado Fernando Coelho, o segundo classificado a duas voltas. José Pedro Vieira a queixar-se de falta de velocidade do seu Elva, termina ainda assim no terceiro lugar, ainda que com o mesmo número de voltas de Frasco Leite. E era esta a primeira das surpresas, já que potencial a esta nova criação estreada por José Pedro Vieira, parece não faltar. António Lafuente era o piloto que se lhes seguia e André Ferreira fechava esta classificação.





A terceira calha confirmava as aspirações de Carlos Afonso, mas parecia que o estreante Elva e o seu piloto ali estavam também para deixar uma marca de relevo, já que o terceiro lugar se fazia, com a manutenção de apenas menos uma volta do que Fernando Coelho. Frasco Leite perdia bastante terreno, vindo mesmo a ser batido por António Lafuente e André Ferreira não aguentava o ritmo dos restantes adversários.

Ainda que se mantendo como líder absoluto à quarta calha, Carlos Afonso vê Fernando Coelho a manter a distância de três voltas que os separava. Mas é José Pedro Vieira que mais surpreende, já que consegue mesmo igualar Fernando Coelho no número de voltas. Enquanto isso, Frasco Leite continua a atrasar-se relativamente a António Lafuente, mas é André Ferreira que continua a ocupar a última posição.



A quinta calha vê Carlos Afonso cada vez mais primeiro relativamente ao surpreendente segundo classificado que é agora José Pedro Vieira, mas perde terreno à geral, tanto para Miguel Guerreiro como para Rui Mota. E o novíssimo Elva impôs-se agora ao Lola de Fernando Coelho, que parece ter começado a ter algumas dificuldades em se manter entre os primeiros. Entretanto na cauda, as posições relativas eram mantidas entre António Lafuente, Frasco Leite e André Ferreira.

A sexta calha começa a definir a batalha de Carlos Afonso não pela guerra directa com os seus adversários de pista, mas sim com os guerreiros da primeira manga. E mais uma vez vê a distância encurtada, o que começa para ele a ser preocupante. José Pedro Vieira que começa também a ser cada vez mais o segundo na pista, traça um percurso que lhe começa a garantir o quarto lugar à geral, algo surpreendente para um modelo que mal havia sido testado. Mas desta vez é Frasco Leite que assume a quarta posição por troca com António Lafuente, cabendo a cauda da classificação a André Ferreira.

Depois de ter ficado bem alerta com a perda de terreno para segundo e terceiro classificados, esta penúltima calha obriga Carlos Afonso a um forcing que acaba por deixar tudo na mesma, o que acaba por reservar o desfecho, mesmo para a última calha. Era então deixada mesmo para o fim a expectativa máxima, onde o resultado poderia depender dos nervos de aço de Carlos Afonso, já que iria partir para o desfecho da prova debaixo de enorme pressão. As restantes posições eram nesta calha mantidas.

E acabaria por ter esta última calha um desfecho imprevisível, quando Carlos Afonso imensamente pressionado e em resultado de uma pistagem mal conseguida, acaba por abandonar a prova, levando a que Miguel Guerreiro conseguisse uma vitória que há muito lhe vinha escapando. Pena este imprevisível desfecho, porque estamos em crer que a classificação iria apenas ficar definida com o último corte de corrente eléctrica. Mas são corridas e muitos acontecimentos inesperados vão acontecendo, como este que não se desejava, mas que não deixa de ser uma realidade.
E assim, consagrava-se Miguel Guerreiro como vencedor, seguido de Rui Mota e vindo como enorme surpresa José Pedro Vieira a ocupar um honroso terceiro lugar na estreia do incrível Elva, que o piloto tanto gabou. Carlos Afonso acabaria ainda num inglório quarto lugar, seguido de Ricardo Moura, Filipe Carreiro, Fernando Coelho, Filipe Vinagreiro, Frasco Leite, António Lafuente e André Ferreira.
Nas contas para o campeonato, Rui Mota encontra-se num confortável primeiro lugar, o que apenas um qualquer inesperado desairo lho poderá retirar. A segunda posição é a que despertará a maior animosidade, dada as diferenças entre Miguel Guerreiro, Filipe Carreiro e Ricardo Moura se fazerem pela diferença de 3 pontos apenas. Assim sendo, teremos um fecho de campeonato quinta-feira próxima, bastante prometedor, entre estes três assíduos pilotos.

Pela primeira vez, o bonito Lola da "Gulf" sobe ao pedestal mais alto.
E o curioso McLaren Elva participa em estreia, ocupando o desejado pódio.

Apróxima-se então, um quinta-feira tórrida, onde Miguel Guerreiro quererá certamente repetir a façanha mas onde tanto Filipe Carreiro como Ricardo Moura não estarão certamente pelos ajustes.