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quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Imagem histórica ......

Foto histórica das melhores instalações para a prática do Slot que existiu em Braga. Espaço preenchido com uma pista Polistil (centro), uma Carrera (esquerda na imagem) e ainda uma em madeira (direita na imagem) onde muito se gatilhou com os Plafit. Existia ainda uma zona adjacente que servia de sala de convívio e compreendia também um pequeno bar. E tudo graças à incansável luta de "Mestre Bernardino".
Alguém se revê nesta imagem?
Augusto Amorim, o primeiro identificado.

Manuel Boticas, o segundo identificado (à direita na fotografia). Na imagem de cima, surge de costas de camisola verde.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

História - Formula 1 - A luta de 1976 em Slot

1976 foi no campo da Formula 1, um dos anos mais competitivos no que respeita à disputa do Campeonato do Mundo de pilotos.
 Os protagonistas foram nem mais nem menos, Niki Lauda e James Hunt.
Andreas Nikolaus Lauda, "Niki Lauda", havia ganho o campeonato do ano transacto. Em 1976, James Hunt viria a arrebatar o título com 69 pontos enquanto Lauda conseguia 68.
 Hunt dispunha de um Mc'Laren M23, enquanto por parte da Lauda, a Ferrari disponibilizou nesta época duas versões, o 312 T e o 312 T2.
O terceiro classificado, Jody Scheckter, ficava com os seus 49 pontos, bastante distante dos dois primeiros com os seus Tyrrell 007 e P34, já que também este construtor dispôs de dois distintos modelos na mesma época.
 James Hunt e Niki Lauda respectivamente em Mc'Laren e Ferrari.
 Mas o acontecimento histórico que constituiu esta disputadíssima batalha, motivou o fabricante "Scalextric/Superslot" para a reprodução e eternização deste glorioso acontecimento.
 Editou um Set em edição limitada a 8.000 exemplares com a interessante reprodução dos modelos M23 da Mc'Laren e do 312 T2 da Ferrari, dos pilotos em questão e protagonistas maiores desse Campeonato do Mundo.

Champanhe e Coca-Cola....nos festejos....
 Nesse ano, James Hunt utilizava uma balaclava exterior e que se fixava directamente no capacete, aumentando dessa maneira a sua protecção aos incêndios. Curiosamente, esse acessório foi contemplado na reprodução do Mc'Laren com o dorsal 11.
 Também o modelo se encontra muito bem reproduzido, ficando a faltar apenas os logos da "Marlboro" por razões sobejamente conhecidas.
 Mas para quem conseguir esses logótipos, o modelo fica a ganhar muito relativamente a esta decoração base.
 No chassis surge a placa que garante que este modelo faz parte da série limitada, já que existe o mesmo modelo em versão corrente e correspondente ao segundo piloto desta equipa, Jochen Mass.

O mesmo acontece com o modelo Ferrari cuja reprodução se apresenta excepcional. Aqui nem sequer se põe a questão da publicidade, já que as marcas de tabaco não existiam na Ferrari
O único reparo a fazer-se prende-se com a cor do capacete que Niki Lauda utilizava. Não se trata de um vermelho similar ao da cor da carroçaria, mas muito mais vivo conforme se pode verificar na imagem de baixo referente a modelos estáticos e à escala 1/43.
À excepção desta última chama de atenção, estamos perante uma reprodução verdadeiramente digna de um expositor. Enquadra-se sem qualquer pejo, em qualquer digna colecção de modelos da marca italiana.
Igualmente e à semelhança do que acontece com o Mc'Laren M23, também este 312 T2 vem dotado de uma placa que identifica tratar-se de um modelo de série limitada.
Em pista e tratando-se do fabricante que é, disponibilizam-se dois modelos dotados de força magnética para além da do próprio motor, o que lhes confere andamentos excepcionais. Já requerem cuidados redobrados, quando desprovidos desta ciência. Não se encontram descabidos de voltas que proporcionem algum prazer, mas ficam longe do que actualmente se projecta para funcionar apoiados na real valia das modernas mecânicas.
Acrescentar apenas, que este Set não foi disponibilizado no mercado espanhol.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

História em imagens - Ferry Porsche

 Ferdinand Anton Ernst Porsche, carinhosamente apelidado de "Ferry Porsche", nasceu na Austria em 19 de Setembro de 1909 e faleceu em 27 Março de 1998.
Filho de Ferdinand Porsche, um checoslovaco muito cedo radicado na Áustria aquando da sua formação académica, por para ali ter sido deslocado a fim de dar continuidade ao seu inato talento muito cedo demonstrado para o mundo das ciências, onde se viria a formar em engenharia mecânica.
No entanto, Ferry Porsche não ficou atrás dos talentos de seu pai, tendo sido um exemplar seguidor.
 Ferry com 6 anos, em 1915 ao lado de Louise.

 Em 1921, este garoto já mostrava a herança do ADN.

 Em 1937 com o seu pai.

Ferry em 1937.

 Em 1950 na fábrica da Porsche, ainda na companhia de seu pai.

 Em 1951, na companhia do staf da fábrica.

 Em 1958, Ferry, a Porsche e a Volkswagen na conquista do território Norte Americano.

 Em 1960 na companhia do seu filho Ferdinand Alexander.

 Ainda em 1960, junto de um 356B.

 A fábrica, com alguns históricos 550 da marca.

 Ferry na linha de montagem no ano de 1961, com os gloriosos 356 em pano de fundo.

 1966 trouxe o modelo 100.000, no caso, um 912 Targa produzido para a Polícia.

 Em 1968, junto da estrela da casa, um 911.

 Posando em 19 de Setembro de 1979 junto de um Porsche 928S, no dia do seu 70º aniversário.

 Em 1984, com o retrato de seu pai em plano de fundo.

 1993 com o seu filho Ferdinand Alexander.

Ferry junto da sua esposa  Dorothea. Atrás e da esquerda para a direita, os seus filhos Gerhard, Hans-Peter, Ferdinand Alexander e Wolfgang, ainda no dia da comemoração dos seus 70 anos.

 Em 1994, naquele que é considerado o "Porsche Nº1" projectado por seu pai.

 Em 1996 comemorou-se a produção do carro Nº 1.000.000. Tratou-se de outro modelo para a Polícia.
Dois anos depois, veio a sua morte.
Felizmente, a marca mantém-se bem viva.....

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Modelo único - Porsche 935/78

A Porsche é possuidora de uma verdadeira pérola.
Com nome de baptismo 935/78, acabou por receber a alcunha de "Moby Dick" pelo qual mais ficou conhecido, por apresentar uma imponente silhueta que durante a fase de testes privados com a sua cor totalmente branca, fazia lembrar a famosa baleia.
 Desenvolvido pela fábrica para participar na edição de 1978 em Le Mans, mostrou-se de facto uma máquina de performances de respeito.
Mas pilotado por Ickx / Mass nas 6 H de Silverstone e já com as cores que o celebrizaram do patrocinador Martini, saiu vitorioso na sua estreia.
 Em Le Mans, Stommelen / Schurti confirmaram o enorme potencial desta autêntica besta de 6 cilindros e 3211c.c. Turbo (KKK) e dispunha de uma culassa com quatro válvulas por cilindro sendo o seu arrefecimento feito por água e ar e apresentava um peso total de 1054 Kg. Os seus discos de travões eram ventilados e provenientes do Porsche 917. O seu motor em versão sprint, podia chegar aos 800 cv às 8200 rpm.
Na recta das Hunaudiéres mostrou ser o mais rápido de todos os presentes, atingindo a incrível marca de 366 Km/h, registando ainda o 3º melhor tempo absoluto e melhor que a generalidade dos protótipos de Grupo 6.
 No entanto um peso elevado associado a um consumo exagerado, condicionaram a par de problemas de vária ordem, como o intercooler, bomba de combustível, bomba de injecção e os próprios escapes, um resultado melhor que o 8º conseguido.
Como registo deste Grupo 5 ficaram para a história, a sua velocidade máxima, os 4447.73 Km percorridos e uma média de 185.32 Km/h durante o período da totalidade da prova de 24 horas.
 Segundo Norbert Singer, um só exemplar deste carro foi construído para além dum chassis de reserva e esta verdadeira preciosidade repousa actualmente no Museu Porsche.
 Como curiosidade, pode referenciar-se que este modelo tem volante à direita, contrariamente a tudo o que seria expectável e desejável.
 De facto, imponente.....
 Mas as equipas privadas na ânsia da busca de bons resultados, chegaram a fazer cópias a partir do chassis de reserva deste bem nascido 935/78.
Dois chassis foram fabricados e em 1981 dois novos Moby Dick fazem parte da equipa Joest Racing (chassis JR 001 e JR 002).
Contrariamente ao 935/78 de fábrica, estes 935/81 dispunham de um 6 cilindros derivado do 911 de série e refrigerado a ar.
O chassis JR 001 foi inscrito no campeonato alemão e entregue a Jochen Mass antes de ser vendido à Momo em Abril de 1981. Em 1983 passou para o campeonato IMSA e foi conduzido por Al Holbert, Bobby Rahal e Sarel van der Merwe.
Actualmente recuperou a sua decoração original e às mãos do seu actual preparador Yvan Mahé.
 Quanto ao chassis JR 002, foi vendido a John Fitzpatrick que o inscreveu em Le Mans em 1982, associado a David Hobbs.
Distingue-se exteriormente do original 935/78, pelo prolongamento da carroçaria desde os alargamentos das rodas da frente até às rodas de trás, surgindo nas portas umas enormes tomadas de ar, possibilidade permitida pela inscrição à luz do regulamento IMSA.
A motorização recaiu no mais fiável 2,6L Turbo do 935. O seu peso baixou para os 925 Kg.
Durante os treinos, Fitzpatrick estabeleu a melhor marca dos IMSA-GTX, mas foi apenas 27º na grelha de partida, a 4''45 do melhor Grupo 5, o 935 K3 de Dören.
Menos performante que o modelo 935/78 de fábrica, atingia apenas 326 Km/h de velocidade máxima, menos 44 Km/h, o que é verdadeiramente impressionante. No entanto, esta cópia provou ser mais fiável do que o seu original. Ao fim da primeira hora era já 15º da geral e ascendia à 10ª posição ao fim da 5ª hora.
Beneficiando do abandono do Porsche 936 de Wollek, este 935/81 ascende à 4ª posição final, posição em que termina a prova secundando a tripla de Porsche's 956 oficiais. A vitória na categoria IMSA-GTX e à frente da totalidade dos Grupo 5, foi de facto um feito glorioso.
No entanto, este modelo que participou sob as cores do promotor californiano J. David Dominelli conheceu um fim trágico, tendo sido destruído num acidente que vitimou Rolf Stommelen em 1983 no circuito de Riverside.
 Mas para a história ficar melhor escrita, o 935/78 tem que figurar nas estantes de coleccionadores de todo o mundo.
 Fazendo parte da família Martini ou integrado no conjunto de modelos oficiais de Le Mans em 1978, o seu lugar não poderá nunca ser deixado em aberto.
 Em 1978, a Porsche inscreveu em Le Mans sob as cores da Martini, dois 936/78 (Nºs 5 e 6), um 936/77 (Nº7) e este 935/78 (Nº43).
 Mas para o Slot, este histórico não ficou esquecido e através do fabricante Carrera, é-nos possível desfrutar deste modelo que afinal foi na realidade construído apenas uma unidade.
 Belo e monstruoso.....