A sua estética está bem conseguida de raiz, pelo que se torna num modelo com alguma beleza e interessante exuberância.
Apesar da perda de qualidade dinâmica que este fabricante tem vindo a demonstrar na sua política de fabrico para as suas últimas realizações, este é apesar de tudo, daqueles modelos que se sente pena de perder, não só por representar um acarinhado elemento nacional, mas também pela interessante estética que emana desta brutal máquina.
Contráriamente a outras edições de última geração deste fabricante, neste modelo poderemos considerar exemplar a forma como se dispõe a tampografia, mas também a qualidade da sua pintura, com forte representação das côres baças.Mas Miguel Ramos havia já visto chegar anteriormente outro modelo seu, pelas mãos deste mesmo fabricante e da Carrera. Tratou-se do Chevrolet Corvette. Mas outro Mercedes era já nosso conhecido, numa produção da Scaleauto e da Ninco, que correrá pelas mãos de José Pedro Fontes e Miguel Barbosa. Mas aqui, a produção da Scaleauto (na imagem), mostra-se bem superior à criação da Ninco e com substancial perda de qualidade relativamente à versão da Scaleauto.
Duas belas peças de colecção, que a nós portugueses muito nos diz.