O fabricante espanhol MSC, desenvolveu uma nova linha dentro das suas produções e dedicada exclusivamente a modelos participantes na prova maratona Paris-Dakar.
O Range Rover, a par dos Peugeot 205 T16 Grand Rait e 405 T16 Grand Raid, faz parte das primeiras edições destes modelos dedicados às versões TT para o mundo dos slot cars, sob a designação "África Legends".
Todos eles são produções em resina e de tiragem que não ultrapassa as 200 unidades, o que fará de qualquer deles, modelos verdadeiramente cobiçados.
No entanto, as suas produções dentro do panorama artesanal fazem disparar o custo final, o que constituirá a grande barreira aos aficionados destas lides. A rondar os 150€, estará fora do alcance da generalidade dos apaixonados por esta vertente do slot.
A sua mecânica é a desenvolvida especificamente para este fim por parte deste fabricante e equipará a totalidade dos modelos desta restrita série. Trata-se do chassis baptizado com o nome "Dakar".
E o resultado final deste modelo vencedor da edição de 1981 através do piloto René Metge e com a interessante decoração do patrocinador "VSD", é simplesmente soberbo. As jantes em particular, são um verdadeiro primôr.
De linha absolutamente correcta bem como a respectiva decoração, pouco haverá a apontar.
O único reparo a que se poderá fazer referência, prende-se com a largura dos pneus, isto enquanto réplica o mais apróximado da realidade. Mas como este tipo de pneus faz parte da linha de fabricação deste fabricante apostado na qualidade dos seus produtos direccionados para a competição, entende-se que estes integrem as suas criações. Em falta, encontram-se os dois faróis suplementares existentes mesmo à frente e que surgem em todas as imagens deste modelo, aquando da sua participação no Dakar.
A imagem final proporcionada é verdadeiramente realista, não faltando as redes nas janelas que serviam de protecção ao piloto e navegador, de pedras ou outros objectos que pudessem saltar.
Quanto à mecânica, trata-se de algo ainda desconhecido para nós, mas o seu chassis adopta um motor de caixa pequena em posição sidewinder e a tracção faz-se tanto para o eixo posterior como anterior, através de correias simples e polias.
A incógnita prende-se com a possível ineficácia da potência sobretudo ao eixo posterior. No entanto, este sistema proporciona uma tracção mais macia, o que poderá permitir um comportamento menos brusco e talvez mais eficaz. Mas naturalmente, este sistema implica um trabalho de suspensão menos perfeito do lado onde a correia ataca o eixo, pela própria força exercida pela correia, não recuperando a suspensão tão rápidamente como no lado oposto. Mas quando em movimento, esse problema dilui-se pela própria dinâmica do conjunto. O braço do patilhão é suficientemente comprido, para nos convencer que recuperará convenientemente após cada salto.
Uma peça que poderá surpreender em pista, mas sobretudo servirá como modelo de encanto e deleite em qualquer colecção.