A Sideways aprontra-se para fazer chegar brevemente o belíssimo Lancia Beta Montecarlo, participante em Le Mans com as cores oficiais da "Martini".
De impressionante beleza, ninguém ficará indiferente a estas ímpares linhas italianas.
Na verdade, já anteriormente a Fly nos havia presenteado com tamanha beleza.
Estas decorações foram integradas num conjunto de três modelos que faziam parte da série "Historical Teams". Como funcionará no caso da Sideways, é uma incógnita. Para já, é editado o modelo com o dorsal 67, depois, ....depois logo se verá.....
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sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
Capri Zakspeed "Liqui Moly" - Sideways
A Sideways já nos fez chegar a sua última criação. Não se trata de uma novidade, mas antes de uma nova decoração para o belíssimo Ford Capri já editado.
Trata-se da terceira versão deste modelo que nos fazem chegar, isto se nos referirmos apenas a reproduções de réplicas que participaram no campeonato alemão DRM.Depois das versões "Wurth" e "Mampe", eis a mais psicadélica decoração do Zakspeed patrocinado pela "Liqui Moly / Nigrin".
Mostra-se esta versão interessante estética e visualmente, já que a conjugação de cores ajuda aquando da sua presença em pista, tal como a primeira das versões que nos fez este fabricante chegar.
Mas como modelos de maior interesse, estarão as versões da "Wurth" por ter sido o primeiro modelo de Gr.5 da Sideways e por se tratar igualmente da primeira das versões dos Capri Zakspeed. Mas de enorme importância estará também posicionado o Capri da "JPS". Foi a primeira edição especial e limitada da Sideways, dedicada às cores dos "Teams Históricos".
Quanto ao nosso "Liqui Moly", estaremos perante a presença, quanto a mim, de um dos mais bonitos carros de Gr.5. A fazer lembrar a psicadélica arte e efeitos dos anos 60 / 70 e também com um colorido de garantida eficácia estética, para além de interessante funcionará agradávelmente em pista.
Mas esta decoração, havia-a já editado a Fly nos seus tempos áureos. Haverá pois diferenças entre ambos, coisa perfeitamente natural, já que as reproduções estão sempre sujeitas a erros de interpretração de quem as fabrica, dificuldades de produção e até de conceitos. Beneficia disso a Sideways, pois os processos de fabricação também se vão modernizando e o tempo que passou entre as duas existências, é positivo.
Na imagem de cima, onde se posiciona na parte superior da fotografia o modelo da Fly, poderemos constactar o maior comprimento do Capri da Sideways. O modelo da Fly apresenta-se com uma frente mais larga e também mais arredondada, mas mais correcto encontra-se o modelo da Sideways.
Percebe-se também que as reproduções apresentadas por cada um se referem a versões distintas, já que as grelhas centrais do capôt/motor surgem com dimensões diferentes. Ambas poderão encontrar-se correctas, já que existiram as duas versões.
Através do óculo traseiro, melhor dimensionado na reprodução agora chegada, observa-se a reprodução do depósito de combustível e respectivos bocais. A reprodução da Fly, à direita, mostra-se suprema, aliás, os pormenores interiores são algo que nunca ninguém conseguiu superar. A Fly é nisto uma referência e prova disso, é todo o conjunto do o seu habitáculo. Infelizmente estes cuidados não proporcionam eficácia dinâmica, bem pelo contrário, mas não deixará nunca de ser algo surpreendente.
De reduzida dimensão, as grelhas de arejamento no cimo dos guada-lama traseiros no Capri da Fly, não se encontram correctamente representados.
Estes modelos da Ford gastavam sem excepção, derivas de baixa altura a separar o capôt dos guarda-lama frontais. A Sideways, um fabricante bem mais recente, inclui nos seus modelos esta pequena deriva, mas na Fly este apêndice encontra-se ausente.
Na imagem abaixo, conseguimos ter a percepção de uma imagem muito mais real através das suas formas, dimensões e desenho do pára-brisas, quando olhamos para o Ford Capri da Sideways. Mas quanto às cores e ainda que o desenho das faixas me pareçam também mais correctas no Capri de fabrico italiano, as cores da versão espanhola encontram-se mais próximas da realidade, sobretudo na cor azul.
E se mecânicamente o Capri da Sideways comprovou já tratar-se de uma máquina infernal, o conceito em que a Fly apostou, é um verdadeiro descalabro. A Fly apostou sériamente na mais fiel das reproduções, razão pela qual nos surge com um habitáculo de se lhe tirar o chapéu. No entanto, a política pela qual optou de representar também os motores na posição original dos modelos à escala 1/1, comprovou ser verdadeiramente desastrosa. Motor de caixa pequena em posição frontal obrigou a recorrer-se a um comprido veio que lhe proporcionasse a tracção ao eixo posterior. Tudo isto traz-nos um impraticável Capri de competição.
A versão da "Mampe" foi igualmente objecto de reprodução por parte da Fly. No entanto, existiu uma edição em que este vinha equipado com sistema de luz de série. Trata-se do inovador sistema com acumulador de corrente, inovador na época.
Neste caso, ambos os modelos representam a mesma versão participante em Hockenheim em 1978 e pilotado por Hans Heyer. A Sideways cumpriu rigidamente a sua reprodução e disponibilizou-nos esta versão dotada do conjunto das grelhas na parte central do capôt/motor de dimensões mais reduzidas. Curioso é verificar-mos que a colocação do número 52 no capôt, surge orientado para lados distintos em cada um deles, mas tal como se observa em baixo, o da Fly é que se encontrará correcto.
No que se refere à representação do capacete, o de H. Heyer tinha como cor de fundo o pratedo e não o branco como o representou a Fly, ponto onde a Sideways se mostrou mais cuidada e a Fly escandalosamente errou.
A Fly bem soube fazer esta representação, enquanto a Sideways recorreu a um insert da mesma dimensão tanto para as rodas traseiras como da frente. No entanto, a política da Sideways acaba por ser um compromisso entre a melhor representação possível e a competição, pelo que se compreenderá esta falha.
Quanto ao símbolo da Shell existente na parte inferior e mais recuada do guarda-lama traseiro, deveria no caso do modelo da Sideways, ter um debroado a branco.
Já está melhor no capítulo das cores. Na verdade existem dois diferentes amarelos a decorar este interessante Capri, mas a Fly optou pela mesma tonalidade para a representação desta dupla cor.
De entre muitas decorações que a Fly chegou a seu tempo a editar, a versão da "Jagermeister" acabou por ser a primeira a chegar ao mercado, como o foi a versão da "Wurth" por parte da Sideways.
Afinal de contas, um parque automóvel da Ford, verdadeiramente de luxo.
Em cima, as três decorações até nós chegadas por parte da Sideways e em baixo três das editadas pela Fly.
terça-feira, 29 de outubro de 2013
Da elegância à brutalidade
O mundo da competição tem destas coisas.
Não se olham a questões estéticas, pois os fins exigem resultados. O modelo M1 foi dos mais bem sucedidos da marca BMW no capítulo da conjugação de beleza com performance. Foi um carro fantástico que a marca bávara criou e depressa o popularizou, através de um upgrade que o levou a uma competição que recebeu a designação "Procar".
Era uma espécie de troféu em que o modelo base se via melhorado relativamente à sua versão base, através de um aumento de potência no motor, sendo ainda igualmente revisto no capítulo aerodinâmico, onde para além dos alargamentos da carroçaria ao nível dos seus eixos, recebia também um grande spoiler frontal e um respeitável aileron.
Mais tarde, com o surgimento e popularização do fantástico regulamento do chamado Gr.5 onde o limite quase era o céu, este mesmo modelo ressurgiu, assumindo agora formas brutais.
Poderemos mesmo dizer que da elegância se chegou ao inferno. Com pouco mais do que uma capota, uns vidros e uns faróis em comum com o a sua versão base, esta nova besta do asfalto parece ter ganho nova alma e uma cara completamente nova. A sua estética será discutível, mas indiferentes poucos deixará.
O certo é que o modelo M1 tornou a marcar uma época da competição ao mais alto nível, através da sua espectacularidade e resultados em pista.
Mas olhando para baixo, quem diria que estamos perante dois BMW M1?
quinta-feira, 24 de outubro de 2013
Família em crescimento - Sideways Grupo 5
Através de preparadores que gravitavam em torno da marca germânica, havia surgido a oportunidade para, através do aproveitamento deste modelo, fazerem nascer um verdadeiro "Panzer". Nascia assim um verdadeiro monstro capaz de enfrentar as então existentes máquinas de Gr.5.
As gigantes potencialidades proporcionadas por esta brutal máquina movida por um igualmente brutal motor, não conseguiram nunca no entante, sobrepôr-se veradeiramente à concorrência, sobretudo da rival Ford que através do modelo Capri ía conseguindo um histórico de vitórias que o transformaram num dominador sem igual naquele campeonato alemão.
Mas o certo é que se o campeonato de asfalto não lhe permitiu nenhum significatívo domínio, não estamos certos de que o mesmo se venha a passar nos campeonatos de slot. Se o Porsche 935 Moby Dick se mostrava já como um verdadeiro monstro, o M1 mostra-se então como, monstruoso.
Pleno de cotas brutais, parece ainda que se apresenta com uma linha de carroçaria mais favorável do que a dos demais modelos até à data editados. Dotado de uma carroçaria muito larga, distância entre eixos e eixo traseiro patilhão ideais e ainda uma traseira curta, parece reunir os ingredientes certos para uma verdadeira bomba surpresa.
A sua provável favorável distribuição de pesos, poderá vir a proporcionar-lhe uma mais valia competitiva. Uma grande distância entre eixos associado à maior distância do patilhão dos quatro modelo até nós chegados, poderão transformá-lo numa verdadeira surpresa.
A largura da carroçaria, permite-lhe ainda somar as maiores larguras de eixo tanto à frente como atrás. Se por um lado poderá penalizá-lo nas derrapagens, constitui no entanto uma certeza o aumento de estabilidade nas mais exigentes e rápidas curvas.
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