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terça-feira, 4 de dezembro de 2018

O Abarth da Gulf - TTS

 A marca TTS que se confunde em edições com a marca BRM , tem feito despertar em nós a apetência pela modalidade à escala 1/24. Tendo iniciado a sua epopeia com os gloriosos modelos de Grupo C e feito incursões pela categoria dos modelos GT e ainda pelos Sport Protótipos dos anos 70, parece ter encontrado outras fontes de maior interesse entre os aficionados, através da aposta em modelos que poucos suspeitariam.
 Os "Muscal Car" Ford Mustang e Chevrolet Camaro, terão porventura sido os causadores de outras apostas mais eficientes no que concerne à penetração de mercados, como tem sido mais recentemente a edição dos pequenos modelos europeus, que terão feito a seu tempo os encantos de muitos dos apaixonados pelo desporto motorizado. O Fiat 1000 Abarth, a par do NSU TT, do Simca 1000 e do Mini que estará para muito breve, são disso exemplo. E enquanto não se vislumbram outros exemplares como o Hillman Imp que representa outro dos ícones dessa época, começam já a chegar notícias de que para breve verá também as luzes da ribalta, o fantástico Ford Escort MKI. Atrás deste, nunca se sabe, mas poderemos prevêr que venham os Alfa Romeo GTA, os BMW 2002, os Ford Capri, enfim, um rol de belos exemplares que de uma forma ou outra, acabarão com toda a certeza por nos deixar presos a esta formula em que apostaram para singrar da melhor forma no panorama mundial dos slot car.

Mas fica também aqui a notícia de que o agora chegado Fiat Abarth, para os menos atentos, é já uma segunda edição. Agora com o número 62 e jantes douradas, distingue-se assim do da primeira versão que surgia com o número 129 e jantes prateadas. Um ou outro stick publicitário marcam também a diferença entre ambos.
O da primeira edição, corresponde em exactidão, à mesma versão do seu irmão mais pequenino da SCX. Contudo, é com alguma mágua que constacto que a representação de menor dimensão, se encontra melhor representada, sobretudo ao nível das jantes.

 Equipado com o mesmo conceito de semi-eixo traseiro que pdermite a existência de câmber nas rodas posteriores.

 Faz-se acompanhar, à semelhança de outras versões, de uma segunda opção para o capôt-motor, tal como se observa nestas duas imagens.

 As referências de ambos, identificam também que se tratam de versões diferentes.

quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Declarada batalha entre os pequeninos - Fiat 600 Abarth / TTS

 Chegou ao mercado o últimos dos pequeninos da escala 1/24, numa produção BRM/TTS.
 Trata-se do Fiat 600 Abarth, que em pista ombreará com a restante gama já produzida por este fabricante e a saber, o NSU TT, Simca 1000 e Renault 8 Gordini.
Estou no entanto certo de ter sido este o mais esperado dos quatro, ficando na minha perspectiva a faltar, e digo a faltar porque não se encontra nas intenções de edição da BRM, o Mini Cooper S. Espero no entanto, que não se encontre esquecido e que um dia destes nos surpreendam com a sua edição.
 E digo também, que dos quatro, o Renault 8 Gordini para além de ter sido o mais mal retratado, se encontra absolutamente desenquadrado deste quadro dos pequeninos gloriosos.
 Quanto ao 600 agora chegado e porque a seu tempo já falamos do Simca e do NSU, parece enquadrar-se dentro do mesmo espírito. Não sendo a BRM/TTS capaz de reproduções exactas e cometendo alguns erros de reprodução e pormenor, não poderemos pedir a este italiano que espelhe um outro nível qualitativo. E assim sendo, parece estar-mos perante um belo exemplar a fazer de facto lembrar os autênticos que nos maravilharam nas décadas de 70/80 do passado século XX.
 Bem proporcionado e com requinte quanto baste para uma peça que tem como objectivo brilhar nas pistas de slot car, posso afirmar que será talvez o mais encantador dos quatro. Nesta versão em particular, mas desconhecendo se o mesmo acontece nas restantes gamas, apresenta-se com uma tampa do motor suplente e igual à dos modelos de série. Isto porque, esta versão é-nos apresentada com um capôt-motor especial, que dispensa também os característicos suportes que sustentam habitualmente esse capôt. Esses suportes, são igualmente fornecidos numa saqueta à parte, apresentando-se a carroçaria já dotada da necessária furação para esse efeito.
 Mecânicamente, a aposta recai no mesmo conceito das anteriores produções. Mesma motorização e recurso a semi-eixos na retaguarda unidos por cardan, permitindo assim o efeito de câmber negativo.
Agora, é hora de ir à luta, mas antes disso, um pequeno comparativo.
 Excluo propositadamente o Renault 8 Gordini por me parecer absolutamente desenquadrado, parecendo-me muito mais honesta uma luta reduzida a estes três magníficos. Pena sem dúvida, a ausência do quarto elemento, o representante britânico que acima referimos e que terá sido na realidade o mais glorioso nesta gama dos pequeninos de eleição.
Confrontarei então o Simca 1000, o 600 Abarth e o NSU TT, em termos de peso e cotas e depois, que cada um tire as suas conclusões.

                                     Passagem pela balança                          

 No teste dos pesos, quem leva a melhor é o Fiat Abarth, já que os 17,5 gr a menos que o Simca 1000 e os 13,8gr de vantagem sobre o NSU, conferem no imediato a este novo representante uma clara vantagem na hora das acelerações e velocidade máxima. Se a isto associar-mos o facto de se tratar do mais estreito de todos, poderá ainda beneficiar do efeito de maior poder de tracção.


                                          As medidas                                          

 Quando comparadas as medidas, NSU e Simca 1000, apresentam quase a mesma distância entre eixo traseiro e patilhão, com uma medida ligeiramente maior no Sinca 1000. Mas aqui, o Abarth denota uma distância substancialmente inferior, o que poderá nuns casos representar uma vantagem, mas poderá ser também uma catastrófica desvantagem nas curvas de maior rapidez, onde se exige o maior equilíbrio a grande velocidade, representando nestes casos, uma desvantagem significativa.

 Mas na largura do eixo traseiro, a vantagem vai direitinha para o Simca 1000, visto ser este o mais largo de todos, o que lhe permitirá um  maior equilíbrio em todas as situações. E se a isso juntar-mos ainda o facto de ser o que apresenta a menor altura entre o solo e a capota, poderemos dizer que se tratará este, do mais equilibrado de todos. E sem dúvida que no capítula de equilíbrio, o que mais se queixará irá ser o Fiat Abarth, dado ser significativa a sua menor largura.

 Nas alturas, a vantagem vai para o Simca 1000, sendo o menos beneficiado o NSU TT, visto apresentar a mais alta carroçaria de entre os três.




Mas poderemos acrescentar aqui mais uma questão, esta, aparentemente invisível. É que sendo dos três o mais estreito, o Fiat 600 Abarth é apesar disso, o que apresenta melhor desempenho na hora das rodas traseiras girarem, apenas porque é aquele em que as rodas em situação alguma, à excepção de as puxar-mos mais para fora, nunca tocarem na carroçaria. Nos outros dois, isso acontece e pode afectar o bom desempenho dinâmico. Também é o Fiat 600 que apresenta rodas com maior altura de pneu, o que lhe permitirá um maior desgaste desse acessório, permitindo por essa razão uma maior aproximação do seu motor à calha, aumentando assim o efeito "íman", com a clara vantagem que daí se retira em termos de tracção e diminuição das derrapagens.
Agora, cabe a cada um de vós absorver cada um dos aspectos aqui enumerados e retirar as devidas ilações.
Que venham as batalhas e certamente teremos gozos redobrados...