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quarta-feira, 9 de novembro de 2016

O Lola que faltava.

 A chegada de um novo fabricante ao nosso mundinho, parece ter trazido um novo fôlego à modalidade. Tratando-se de "dissidentes" da NSR, fundariam a marca Thunder Slot e arriscaram num novo modelo inexistente no mercado. Muito parecido com o Lola T70 da Fly, trata-se no entanto de uma evolução em terceira geração deste mesmo modelo. Trata-se do Lola T70 MK III. Os seus conceito baseiam-se no por nós conhecido nos carros da NSR, contudo, com um novo incremento dinâmico, dada a evolução de alguns dos conceitos que pautam as criações daquele fabricante.
 O Lola T70 foi o primeiro a chegar ao mercado de praticantes, através da pioneira Fly neste tipo de carros com elevado nível qualitativo. Padeciam no entanto, de algumas características dinâmicas convincentes. Valeu no entanto, pela rara beleza com que nos espantavam.
E através da Revell, haveríamos de conhecer o Lola T70 MK II, um interessante Spyder que bebia as conhecidas linhas do modelo que lhe deu origem. A ausência de capota confere-lhe no entanto um aspecto absolutamente distinto. Dinâmicamente, uma verdadeira lástima que nunca lhe poderia proporcionar êxito entre os amantes das competições slot.
 Jo Bonnier, é um nome que se associa vulgarmente aos Lola amarelos com a faixa central branca, com uma mais fina vermelha localizada centralmente.
 O agora chegado Lola T70 MK III, neste caso em segunda referência da Thunder Slot, surge, tal como a Fly o terá feito a seu tempo, numa decoração pertencente a este piloto.
 E se entre a primeira e a terceira geração as linhas se apróximam bastante, poderemos referir como um dos sinais diferenciadores, a perda da cúpula que abriga dois faróis para receber agora apenas um, enquanto o segundo farol se localiza num sector independente, mesmo abaixo dos principais.
  Toda a carroçaria passa a ser também menos angulada, onde sobretudo na secção frontal se percebe com maior facilidade o seu arredondamento de linhas.

Na secção traseira, mesmo na extremidade superior do capôt, vemos que os proeminentes apêndices aerodinâmicos se reduzem passando também este a ser ligeiramente mais baixo.

 Mecânicamente, entre ambos parece existir uma comunhão de conceitos, ainda que díspares entre eles. Totado em qualquer dos casos de berço de motor independente, acaba no caso da Fly por ser demasiado primário e sem que se consiga dele tirar grande partido. Já no caso do Lola da Thunder Slot, parece existir um sério aproveitamento do conceito, aliado a uma qualidade de plásticos capaz de absorver melhor as naturais vibrações proporcionadas pelas rotações e atritos mecânicos.
 Este fabricante oferece ainda enormes possibilidades de evolução, que poderão passar até pela adopção de suspensões. Dotado de um estranho patilhão, diz quem já os experimentou, que funcionam muito bem.
 Como contra, apenas a falta de melhor equipamento de série no que respeita ao conjunto pinhão/cremalheira e à adopção de parafusos que obrigam a um tipo de chaves específicas para podermos trabalhar nesta interessante criação.


Mas a Thunder Slot aproveitou para numa cajadada só, editar duas versões. E a primeira referência coube à versão vermelha, com uma grande seta branca que culmina na frente do modelo e igualmente associada ao pilo John Surtess.
 A Revell havia já editado a versão MK II do Lola T70, uma versão Spyder desta marca, pertencente a este mesmo piloto. Mas entre estes, a distinção é bastante mais significativa, pois a marcante ausência de capota. é por si só determinante.
Apesar disso, numa observação frontal os dois modelos apresentam significativa semelhança.
 Já a secção traseira não revela qualquer ar de família, onde os conceitos aerodinâmicos terão sido verdadeiramente díspares.
 No entanto, ficou agora completa a série dos Lola T70 com a totalidade das suas evoluçãos. Mas o melhor de tudo, é que estaremos perante mais uma verdadeira arma de batalha no capítulo das competições destinadas aos modelos clássicos. Intrometer-se-à na guerra dos Slot.It? Eis a questão. Teremos que aguardar pela próxima época competitiva, para aquilatar o seu real valôr.

domingo, 7 de agosto de 2016

Thunder Slot - Lola T70 MKIII está a chegar

 Um novo fabricante de modelos de slot, apronta-se para chegar ao mercado. Trata-se da Thunder Slot e o seu primeiro modelo será inédito, já que sendo este bastante semelhante ao Lola T70 e do qual lhe herdou também o nome, trata-se no entanto da versão MKIII do conhecido Lola. São algumas as diferenças entre ambos, muito embora a sua semelhança se propicie a alguma confusão aos menos conhecedores deste modelo.
A imagem de baixo de um Lola T70 do fabricante Fly, serve apenas para que se possam observar algumas das diferenças que os caracterizam.

 Mas esta nova criação deste também novo fabricante, faz lembrar um pouco as produções da NSR. Também aqui e tal como a NSR e a Slot.It, existiu bastante cuidado na tentativa de se recriar um modelo muito cuidado e próximo da versão que lhe dá origem, mas sobretudo com um piscar de olho há competição.
 As imagens mostram-nos como se encontra interessante este T70 MKIII. E para já, irão ser duas as decorações a disponibilizar, ao que parece, em simultâneo.

 Mas é a parte mecânica que suscita maior curiosidade e vontade de poder-mos ter um destes exemplares nas mãos. Dotado de um motor de caixa pequena e 21.500rpm, coaduna-se quem os modelos similares de outros fabricantes, que pensam sobretudo na competição.
Também dotado de berço de motor independente e de formato triangular, no qual se monta um motor de caixa pequena em posição sidewinder, mas numa posição muito ligeiramente oblíquo relativamente ao eixo motriz. É sobretudo aqui, no conceito em si que se vê bastante similitude com os modelos de origem italiana da NSR, onde os próprios pneus e jantes se poderão confundir.
 Mas a Thunder Slot, foi um pouco mais longe, aprimorando alguns pormenores, alguns dos quais, a prática se encarregará mais tarde, de nos provar ou não, que estas inovações foram de facto produtivas.
 O aspecto é excelente, a prometer verdadeiramente viram para a verdadeira guerra das competições puras, neste caso, dos modelos clássicos.
A imagem de cima, mostra um chassis já dotado de algum upgrade, como novos pneus slick, jantes de plástico à frente, mas sobretudo, dotado de suspensões no berço do motor. Em baixo, a versão de série.

Estas duas imagens, mostram bronzes diferentes de tudo o que se tem visto, apenas com uma pestana e um interior cónico que permitirá manter por mais tempo algum o óleo lubrificante dos eixos. A questão do pêso, poderá também ter sido ponderada no seu desenvolvimento.


 Em cima, as peças de aperto do berço ao chassis da versão standard e também aquelas em que se torna possível montar suspensões.
E o berço com cinco apoios de aperto ao chassis, admite que se explore a questão das suspensões.




 O patilhão foi outro ponto a merecer alguma atenção por parte da Thunder Slot. De novo formato, permite pela primeira vez que se garanta que os fios nunca se soltem, excepto por quebra do próprio fio.
 Parafusos allen, permitem que se tranque com toda a segurança as cápsulas que contêm no seu interior os fios condutores de corrente ao motor.
A possibilidade de regulação do eixo da frente em altura, é também possível, algo que começa a ser uma realidade nos mais modernos modelos de slot.
 Estranha é a forma da lâmina deste novo patilhão. O lucro que daqui se possa colher, é para mim e para já, uma incógnita, mas certamente se concluiu da vantagem que daqui se poderá tirar partido.
Em baixo, um pormenor da cremalheira e pinhão em plástico e do próprio motor.
 Seja bem vindo meu senhor, mas venha depressa....

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Thunder Slot - Uma nova marca apresentou-se em Nuremberga

 Surge no mercado mais um fabricante de modelos à escala 1/32. E para apresentação, surge promovendo mai um Lola T70, mas desta vez o MKIII. Depois da Fly com o MKI e da Sloter com o Spyder, eis que mais um fabricante aposta nos históricos Lola.
Em cima, o Lola T70 da Fly.

 De boa aparência, o conceito geral parece aproximar-se das produções NSR. De tal modo a semelhança do conjunto das rodas, que nos leva a suspeitar, repartirem mesmo esse acessório.
 E duas decorações são já mostradas, uma, a vermelha, pertencente à dupla J. Surtess / D. Hobbs, participantes na BOACX 500 em Brands Hatch no ano de 1967.
O outro, o amarelo, teve ao seu volante Jo Bonnier / B. Axelsson e participaram exactamente na mesma prova, mas um ano mais tarde.

 De linha aparentemente perfeita e com um molde que nos parece igualmente perfeito, fica a expectativa até nos inteirar-mos verdadeiramente do que afinal se tratará.

 Também à imagem da NSR, o pneu suplente que na época era obrigatório, encontra-se presente, mas na sua verdadeira dimensão e não numa mera simulação.

 Equipados com mecânica própria, o chassis admite para o motor berço independente e em posição sidewinder. O seu berço em formato triangular, parece igualmente ter sido inspirado nos desenvolvimentos da NSR. No entanto, os modelos clássicos deste último, encontram-se equipados com berço não triangular, apesar do motor em posição sidewinder.
 Os bronzes surgem com formato próprio e munidos de concavidade cónica, o que permitirá uma optimização da sua lubrificação.

 E o fabricante propôe já chassis e berços de durezas distintas.