quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Black Arrow - Multiplas afinações e alguns cuidados

Volto de novo à carga, com o assunto Aston Martin / Black Arrow.
Tem sido o modelo de última geração e ao que parece o último modelo a chegar-nos no ano último, que a todos nos tem encantado. Não só pela sua inegável encantadora estética, mas também pelo seu surpreendente desempenho, assim que se retire da sua também suigéneris embalagem.
Mas algumas chamadas de atenção deverão ser feitas a quem os adquira, porque em duas unidades já testadas, a desagradável surpresa veio da cremalheira.
O modelo que tive oportunidade de ver rolar na pista do GT Team, deixou-nos a todos, absolutamente surpresos. Desprovido de série do habitual íman de que todos os fabricantes já não dispensam, este será mesmo, apenas retirá-lo da caixa e pousar na pista. Devo referir que de série tráz o eixo anterior completamente solto ao nível da sua basculação vertical, o que levaria a supor algum menos agradável rolar em pista. Mas assim não aconteceu, provando estar dotado de uma frente extraordináriamente segura, padecendo apenas a traseira de alguma falta de aderência, apesar da rapidez com que cumpria o seu desempenho.
Note-se que todo o equipamento deste modelo é de origem exclusivamente Black Arrow. Não vemos portanto, qualquer órgão de outra origem que não a sua, incluindo os próprios pneus. E assim sendo, até nesse particular nos deixou surpreso, pois sem qualquer tipo de tratamento prévio, nem tão pouco qualquer rodagem anterior, até que a traseira nem se portava nada mal.
Mas a brincadeira teve que ser abruptamente interrompida, quando se começou a ouvir um estranho e invulgar até àquele momento, barulho. Parado o modelo e analisado o problema, constatou-se que foi a cremalheira que a começara a ceder e houve que suspender de imediato o prazer que até ali havia permitido que se desfrutasse.
 Este órgão deste fabricante, é composto por um conjunto de três peças. Refira-se que houve o cuidado da parte do fabricante, de registar de forma bem visível na parte branca, o número de dentes que as compôem.
 Existe então a alma, a parte roxa, a cremalheira própriamente dita, a parte branca e um separador que funciona como anilha de pressão, em metal. Para a fixação do conjunto, recorre-se ao uso de três parafusos. O que se passou então, foi o desaperto dos parafusos deste conjunto, o que deixou que se perdesse o ajuste entre a cremalheira e o pinhão.
Aconselha-se pois a todos quantos venham a possuir uma destas máquinas, à rectificação do aperto que é feito de série, antes de os votar ao mundo para o qual foram concebidos. Assim evitará uma degradação prematura e desnecessária deste órgão.

 Quanto ao chassi, este é composto por um acessório só,onde se acoplará o berço do motor. Deste berço farão parte o motor e o respectivo eixo posterior. A fixação entre estes dois órgãos é feita através de parafusos que se fixam a porcas de formato especial, já que são estas que farão o aconchego das molas. Estas funcionarão como suspensão directamente no chassis.

 Engenhoso está o complemento com que o fabricante dotou este berço. Trata-se de um parafuso allen junto de cada mola e que nos permitirá regular a limitação do curso destas, independentemente da sua dureza. Através do exterior do modelo, será possível a sua regulação, de acordo com o critério de cada um.
 Entre o chassis e a porca funcionará então a mola, tal como a imagem de baixo documenta.
O novo conceito deste chassis que contempla rasgos longitudinais, associado ainda à aplicação de suspensões, proporcionam um modelo de extrema agradabilidade, mas sobretudo, grande eficácia.
A chamada de atenção em artigo anterior relativamente ao excesso de ajuste entre carroçaria e chassis e que dificultava a basculação entre eles, não aconteceu na terceira unidade já chegada a Braga. E o que se constacta, é um perfeito trabalho entre estes dois órgãos, ajudados ainda pela presença de parafusos métricos e parafusos allen e que em artigo anterior foi referenciado, como limitador de basculação entre carroçaria e chassis.
Depois de parecer estarmos perante o modelo perfeito, o que se poderá esperar de um destes brinquedos, quando tudo estiver a trabalhar na perfeição?

segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Black Arrow - Esclarecimentos

O nosso artigo sobre o modelo da "Black Arrow" foi lido em Espanha pelos representantes da marca e mereceu prontamente da sua parte alguns esclarecimentos.
 Assim, esclarecem o seguinte:
A falta dos nomes dos pilotos bem como das placas de identificação da prova "Le Mans", devem-se exclusivamente a questões de licenciamento, para os quais não se encontravam autorizados.
Quanto à falta de brilho, justificam que aconteceu de facto em alguns modelos, mas que será uma questão mais cuidada em futuras produções.
Relativamente aos pesos do modelo, poderá este ser melhorado, se se optar pelo Kit de lexan já editado e que reduzirá para cerca de 15 gr o peso total da carroçaria.
Aqui fica mais uma prova de como estes homens da Black Arrow estão atentos e sabem trabalhar com a maior das seriedades.

Obrigado uma vez mais.

Bom ano 2013 .....

 .... são os votos do Blog "Slot outra dimensão".

















domingo, 30 de dezembro de 2012

Porsche 907 K - Slot Racing Company



Ainda não conseguimos ver a primeira versão do 907 L e já a Slot Racing Company nos surpreende com a edição da versão cauda curta do mesmo Porsche.

 De extraordinária aparência, representa a participação no Targa Flório em 1969.

 A qualidade dos pormenores parece continuar a ser uma garantia deste fabricante e podem ver-se as buzinas suplementares montadas especificamente para aquelas participações, encontrando-se perfeitamente representadas, ainda que esta versão possa não as ter tido. A cor azul também deveria ter sido um pouco mais escura.
 A traseira encontra-se soberba, podendo ver-se bem retratado o característico escape destes modelos e uns stop's de altíssima qualidade.

A qualidade dos sticker's publicitários são outro dos aspectos dignos de registo.

MSC - Subaru Edição Limitada



 


 A MSC acaba de editar o Subaru vencedor do Rali de Monte Carlo, em 1997.
 De edição limitada a 1000 exemplares, vem dentro de uma embalagem de cartão alusiva à edição especial que constitui, sendo acompanhado por uma folha de decalques com os característicos "555".

 A sua mecânica é a já conhecido chassis Evo-2 e o motor, o Thunder-2.

Resistência de Fim do Ano - 3 Horas

 Realizou-se este sábado último, a resistência de fim-de-ano levada a cabo em organização conjunta entre o GT Team e o Clube Slot de Braga.
Com a presença de apenas três equipas e um rgisto de oito pilotos, o regulamento impunha que os modelos ou fossem da Scaleauto ou da Arrow Slot. Esperava-se pois a presença do novo Honda HSV, mas os testes indicaram que ainda não se encontram ao melhor nível, razão pela qual a escolha recaiu no Sallen por parte da equipa do GT Team e da equipa mista GT Team/Clube Slot de Braga e no Pagani Zonda, por parte do Clube Slot de Braga.
 A qualificação ditou que Bruno Martins e o seu Sallen obtivesse o melhor registo, seguido do Pagani Zonda do Clube Slot de Braga/Smoke Off. A fechar a tabela, o segundo Sallen da equipa mista.
 Iniciada a prova, embora Eduardo Carvalho se tenha posicionado de imediato no comando, cedo se começou a debater com um pneu descolado no seu Pagani. Tirava  disso partido Rui Mota que com um andamento fortíssimo e a beneficiar de um extraordinário Sallen a funcionar como um relógio suiço, venceria a manga e deixava a sua equipa no comando até ao final da prova.
 E enquanto o Pagani se degrada progressivamente, era a equipa GT Team/Clube Slot de Braga que impunha um ritmo capaz de ombrear com os comandantes da prova. Não foram mais além, pela falta de experiência do David, que mesmo apesar da sua falta de maturidade no seio do Slot, conseguiu desempenhos surpreendentes. Mas tanto António Maia como Augusto Amorim, deixavam os comandantes arrasados, pela combatividade e andamento que impunham.
 No final, 24 voltas marcavam a diferença entre 1º e 2º, o que demonstra o elevado andamento imposto pela equipa GT GTeam. Não tivesse o Pagani Zonda do Clube Slot de Braga / Smoke Off denotado tantas deficiências e poderíamos ter assistido a outro desfecho.
 O melhor registo ficou pertença de Rui Mota com o brilhante tempo de 7.170 segundos, o que demonstra a verdadeira eficácia destes modelos da Arrow Slot.

 O pódio dos modelos, onde o vencedor se encontra assinado pelo próprio Albert Atienza, o proprietário da Arrow Slot.

O pódio dos pilotos. Da esquerda para a direita. Augusto Amorim, António Maia e David (2º Classificado - GT Team/Clube Slot Braga), Bruno Martins e Rui Mota (1º Classificado - GT Team) e Paulo Mendes, Emídio Peixoto e Eduardo Carvalho (3º Classificado - Clube Slot Braga/Smoke Off).