Para além de um lindo azul claro meio metalizado e baço, poderemos distinguir esta terceira versão editada, pela aplicação dos escapes na parte superior do capôt-motor, juntamente com uma nova tomada de ar ali existente e de uma nova representação do motor, já que se trata agora de uma motorização de origem Ford, ao invés dos anteriores Chevrolet.
Mas apesar do agradável aspecto que nos é apresentado nesta nova edição, trata-se afinal da mais mal retratada versão deste Lola Spyder. As cavas das rodas foram totalmente modificadas relativamente à versão original, mas foram mantidas no mino-modelo. A parte correspondente à tomada de ar do motor, assim como os próprios escapes, deveriam surgir na côr branca e não a cinza como se encontram. A frente do modelo deveria ter perdido as duas bocas redondas abaixo da zona dos faróis e a grande lâmina aerodinâmica da secção frontal, deveria ser mais curta, não se prolongando até às extremidades. E fiquemos por aqui, porque a nível de pormenores muito mais haveria a acrescentar.
E esta frente verdadeiramente remodelada confere a este Lola uma imagem bem distinta da das suas versões de série. Contudo, a reprodução do mini-modelo que mantém todos os traços da sua originalidade, acaba por falsear em absoluto essa nova imagem.
E pela adopção da nova localização dos escapes sobre o capôt, acontece que nas aberturas inferiores por onde nas anteriores versões surgiam os escapes, existem agora redes também elas inventadas, que nos impossibilitam de ver para lá do limite do mesmo capôt.E com esta absoluta falta de exactidão de reprodução, acabamos por ter a partir da alteração dos escapes, uma versão em tudo igual às dos seus antecessores deste mesmo fabricante.
A imagem inferior permite-nos observar as duas distintas localizações dos escapes.
Mecânicamente encontramo-nos perante uma comprovada fórmula de êxito na categoria dos modelos Sport Protótipos Clássicos, ainda que na verdade estes façam parte do reduzido número de modelos específicos de Can-Am.
E quando levados à balança, também nos fica a certeza de se tratarem dos mais leves modelos desta categoria, mas a outra certeza que se constacta, é de que o mais recente membro, é dos três o mais pesado.
Mas a diferença de 0,7 gr não poderá ser considerada uma questão crítica, uma vez que em termos de preparação, de acordo com as opções dos elementos escolhidos, poderemos perder mais ou ficar a ganhar.
A restante mecânica mantém-se, pelo que poderemos juntar este, ao restrito núcleo de Clássicos voadores.
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