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segunda-feira, 14 de março de 2011

Modelos de rali com história

É tempo de recordar algumas das máquinas que fizeram história no mundo dos ralis.
Se por um lado modelos existem que dispensam apresentação, como o Audi Quattro, Lancia 037, Peugeot 205 Turbo 16 e até o Renaul 5 Turbo, outros pelo menor êxito conseguido, não deixaram de passar por gandes apostas das marcas.
E se o Audi Quatro representa a grande revolução através da integração das quatro rodas motrizes no mundo dos ralis, o Renault 5 Turbo, representa o último bastião de resistência a esta nova tendência. Por seu lado, o Maxi Turbo da Renault, embora de superior desenvolvimento relativamente ao seu antecessor, acabou por ter uma vida mais inglória, exactamente pela falência do princípio das duas rodas motrizes traseiras.
E se o Peugeot 205 Turbo 16 também dispensa apresentações pelo enorme êxito que acumulou, já o Ford Escort Cosworth, embora sendo também um tracção total puro, teve uma vida com menor sucesso. Mas curiosa foi a aposta da Seat, que através do seu modelo Ibiza, acabou por apresentar um engenhoso  sistema para dotar este aparente inofensivo Ibiza de tracção integral. Para isso, apostou na introdução de duas motorizações de 1500cc. Este projecto que ainda teve alguma actividade e até sucesso em Espanha, mostrou-se de alguma complexidade ao nível da sua condução, pois obrigava o piloto a trabalhar com duas caixas de velocidade, duas embraiagens e dois aceleradores.
O Ford Escort Cosworth, apresenta uma silhueta intimidatória. Pena que mecânicamente tenha apresentado alguma fragilidade, o que foi condicionando o somatório de êxitos.
E a Lancia após o reconhecimento do fim de linha do fantástico 037, desenvolveu a partir do Lancia Delta, o mais fantástico de todos os Grupo B. Simplesmente, brutal. E foi justamente a sua brutalidade que veio a ditar a reflexão dos novos regulamentos, vindo a banir definitivamente estes modelos do Mundial de Ralis, dadas as tragédias acumuladas, onde, justamente neste modelo, Henri Toivonen viria a sucumbir, após um brutal acidente em que quasae só sobrou a estrutura tubular do carro.
E com este S4 da Lancia, fechava-se um dos mais extraordinários capítulos do Campeonato do Mundo e Ralis.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Uma obra de arte, .... desvalorizada...

A Audi veio revolucionar o Mundial de Ralis, com a introdução do seu "Tank" Audi Quattro.
A este modelo se deve o declíneo de fantásticos modelos que militavam nesse mesmo campeonato, como são os casos do Renault 5 Turbo e o Lancia 037. Todas as tecnologias até então exploradas pela concorrência caíram por terra, através do novo conceito introduzido pela Audi e que consistia na introdução da tracção integral associada a uma extraordinária potência que o seu fantástico motor debitava.



 Por intermédio do fabricante Fly, tivemos o privilégio de poder usufruir dessa extraordinária réplica para o nosso hobby.
No caso, o modelo conduzido por Hannu Mikola e secundado por Arne Hertz no rali dos 1000 Lagos.
De soberba maqueta, acaba por surpreender pelo todo.
Tendo o fabricante recorrido a um posicionamento central do seu motor de caixa curta e em posição longitudinal e recorrendo ao acrescento do veio para a frente através de mola, conseguiram criar sem grande custo a respectiva tracção ao eixo anterior, dotando-o assim à característica tracção total, à imagem do modelo inspirador.
No seu interior, um detalhe impressionante apesar da colocação do motor eléctrico. Mesmo depois do modelo desmontado, custa perceber como foi possível a criação detalhada de todo o conjunto.
Alguns pormenores não são de estranhar neste fabricante, mas fica a certeza de que a adaptação de todos os pormenores, é mesmo obra de grande engenharia.
Como se não bastasse, proporcionam-nos ainda a existência de um patilhão basculante, em mais uma prova de grande empenho e desenvolvimento desta autêntica preciosidade.
E se quanto à criação de um extraordinário modelo de colecção estamos conversados, já no capítulo da funcionalidade para que é destinado, talvez tenha marcado em absoluto o seu descalabro o fraco desempenho definido pelos materiais de que foi equipado. Pinhões de plástico e um conjunto sem flexibilidade ao nível dos eixos, talvez tenha marcado o abandono por parte dos praticantes.
E num modelo que parecia ter tudo para o êxito, surge um modelo de todo, desvalorizado.....