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quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

Chegou o primeiro tudo à frente - TTS

Ainda que apenas em kit, em kit totalmente branco ou pré pintado, a TTS faz chegar ainda antes do BMW 2002, o curioso Autobianchi Abarth com tracção frontal.
Não é a primeira vez que a BRM/TTS nos surpreende com inovações, já que os primeiros pequerruchos, vinham equipados de semi-eixos na traseira que se uniam por cardin, permitindo que as rodas assumissem camber.
Apesar dessa inovação mundial, parece-nos esta agora bastante mais ousada, pela falta de crença na eficácia que deste conceito possa advir, sobretudo quando anteriores similares projectos caíram no fracasso absoluto.
É verdade também, que o desenvolvimento agora trazido se apoia num chassis metálico, que por si só potência o aumento de motricidade  das rodas de tracção, com a subsequente vantagem da traseira muito menos derrapante do que nos convencionais modelos.
E pesados prós e contras, pode a BRM/TTS ter descoberto um novo caminho para a escala 1/24, apesar da enorme expectativa gerada e em que todos nós praticantes, nos encontramos.
Além da inovação, para a traseira o fabricante aposta em dois semi-eixos, o que permite o perfeito deslize em curva com a óbvia e vantajosa diminuição do atrito causado pelos pneus.
Mais uma boa iniciativa trazida ao mundo dos slot car e que nos cria uma certa impaciência enquanto não conseguirmos comprovar o resultado deste novo conceito.

terça-feira, 20 de outubro de 2020

BRM / TTS - A surpresa

Mesmo antes ainda da chegada do prometido BMW 2002, a BRM/TTS mostra-nos mais um dos seus modelos de fazer crescer água na boca. Trata-se do Autobianchi A112 Abarth, que fará engrossar o grupo dos pequeninos por si já editados, a par do Fiat 1000 Abarth, Cooper S, NSU TT, Simca 1000 e ainda o Renault 8 Gordini.
Mas reserva-nos esta chegada, dum modelo que nos parece bem reproduzido, uma grande surpresa. E como usualmente, também se fará esta chegada através de dois exemplares de decorações distintas, sem que saibamos para já, se corresponderá também a alguma diferença no desenho das suas carroçarias.
Mas a surpresa é de facto algo impensável na actualidade. Resolveu este fabricante reproduzi-lo dotado de tracção frontal, numa operação já tentada e mal sucedida nos anos 60 do passado século pela Scalextric, através da reprodução do seu Mini de primeira geração, algo que solucionaram com a inevitabilidade da mudança do eixo de tracção, para a retaguarda.
Obrigou esta solução ao desenvolvimento de um novo patilhão, dada a proximidade existente entre este órgão e o novo posicionamento do próprio motor, que diga-se, se mantém também na posição anglewinder, ao mesmo tempo que se opta pela utilização de semi-eixos para as rodas traseiras. Pneus shore 30 e um raport pinhão/cremalheira de 12/30, serão as restantes soluções a que se chegou, a par do motor de 19.000 rpm.
Depois de nos surpreenderem com a existência de um cardin no eixo traseiro que proporcionava rodas com camber, surgem agora com esta mais arrojada solução, que muito sinceramente me deixa bastante incrédulo relativamente a resultados positivos. Mas dado o enorme peso destes chassis que por si só proporcionará alguma tracção, pode acontecer que o ganho do acerto da traseira destes modelos, venha a compensar alguma perda de tracção.
No mínimo, manter-nos-emos, bastante curiosos...