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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

17º Art Car - Coube a Jeff Koons

 O artista Norte-Americano Jeff Koons, nascido a 21 de Janeiro de 1955 e reconhecido pela sua arte pós-moderna e da qual se destaca "Puppy", um gigante cão com 16 metros de altura feito com flores e que se encontra no Museu Guggenheim de Bilbao, foi o esolhido para decorar o 17º modelo da marca alemã na sua já consagrada série de modelos "Art Car" e que teve a honra de integrar a lista de participantes da edição de 2010 das 24 Horas de Le Mans.
 Como base para a sua criação, a BMW entregou-lhe a última evolução do M3, o E92 e da qual nasceu uma verdadeira obra de génio.

 Jeff Koons em cima, a colocar o logótipo obrigatório nos modelos, referente à categoria em que este iria estar integrado, na GT2.




Uma verdadeira obra de arte rolante e que uma vez mais a marca bávara fez alinhar na clássica francesa.
Relembre-se que um dos Art Car da marca nascido das mãos de "Frank Stella" em 1976, seguiu directamente desta prova para o Museu de Arte Moderna em Nova York, o BMW 3500 CSL que ficou conhecido por "milimétrico", por razões óbvias. 

(É caso para dizer.....tirei a ideia, da minha camisa...)


 Este se não lhe vier a fazer companhia, é uma injustiça.




Resta saber se o já anunciado pela Scalextric, estará ao nível desta extraordinária peça de arte.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

BMW 3500CSL - Fly

 Na sequência do artigo anterior, pareceu-me bem honrar com um artigo mais específico, a carreira de um dos maiores símbolos da marca Bávara, aquele que finalizou o seu ciclo de vida com a sigla 3500CSL.
 A carroçaria deste coupé teve início com o modelo 2000 que adquiriu a sigla C de coupé, CA de Coupé Automático e CS de Coupé Sport.
Apresentava-se com uma carroçaria de 2 portas e bastante baixo, com uma silhueta bastante estilizada na época e que ostentava uma superfície vidrada considerável e uma reduzida superfície dos pilares que sustentavam a capota. Com uma frente em cunha, integrava as característica grelhas centrais que caracterizam este construtor.
 Foi ainda um dos modelos utilizados pelo preparador "Alpina" que se manteve associado à marca durante muitos anos.
 Esta carroçaria deu lugar mais tarde ao modelo 2800, cuja frente foi então alterada de modo a permitir um melhor encaixe do novo bloco de 6 cilindros, ao invés do 4 cilindros do anterior 2000.
A mesma base foi aproveitada então para todas as evoluções que completaram o seu cíclo e que haveria de culminar com os fabulosos 3500CSL que militaram oficialmente nos campeonatos IMSA, no continente Norte-Americano.
 Esta nova frente muito mais agradável, contemplava agora, além das duas grelhas verticais frontais, as horizontais que integravam um conjunto de duas ópticas cada.
A secção traseira, manteve-se em tudo inalterada.
Foram inúmeros os desenvolvimentos assumidos por esta carroçaria, até se chegar ao modelo reproduzido pela Fly. Os alargamentos das rodas traseiras numa fase inicial eram similares aos dos modelos 2002, isto é, sem qualquer tomada de ar e a inexistência de aileron era uma realidade. Porém, neste patamar agora atingido, as exigências eram já outras e ouve necessidade de se recorrer a duas enormes entradas de arrefecimento para os rediadores instalados imediatamente à frente das rodas traseiras tendo também contemplado um aileron.

 A motorização debitava agora uns respeitáveis 440cv às 8600 rpm e era sem dúvida alguma, o ponto forte deste modelo, associado à sua enorme capacidade de resistência o que lhe valeu por exemplo, a vitória à geral nas 12 Horas de Sebring em 1975.

 Os alargamentos posteriores eram agora imensos, para se conseguir cobrir a totalidade da largura dos impressionantes pneus que equipavam este modelo.
 E como nos é possível observar através das imagens mostradas, a reprodução do modelo de pista encontra-se a um excelente nível. Pena não vermos também reflectido um comportamento dinâmico à escala.
Como reparo, um aileron algo elevado.
 Um pormenor do espartano interior destes modelos que marcaram a história da BMW para sempre.
Também foi com este carro que nasceram as características cores oficiais para a competição, onde na edição de 1973 das 24 Horas de Le Mans conseguiram um brilharete, ao classificarem-se na 11ª posição da geral com o modelo com o dorsal 51, se bem que com um propulsor já puxado aos 3.3L de cilindrada e tripulado pela dupla ToinenHezemans / Dieter Quester. Na mesma edição, o outro modelo inscrito pela "BMW Motorsport" e tripulado por Chris Amon / Hans Joachim Stück, não logrou chegar ao fim.



Parabéns BMW.....e parabéns Fly.....

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Turismos de eleição

O mundo desportivo automóvel, proporcionou-nos algumas extraordinárias épocas, autênticos marcos da história do desporto automóvel mundial.
Dois desses protagonistas e que fizeram parte dos modelos "Turismo", foram por parte da BMW, o 3500 CSL e por parte da Ford, o Capri 3100 RS.

A BMW que ao longo dos anos foi paulatinamente conseguindo atingir as luzes da ribalta, passou por várias etapas que lhe foram permitindo preocupar a concorrência, através do seu progressivo crescendo, que através dos modelos 1800, 2000, 2002, 2800CS, 3000CS, até ao fabuloso 3500CSL alvo agora deste artigo, conseguiu desenvolver diversas tecnologias que hoje se aplicam em série ao mais comum dos automóveis.
 Por seu lado, a Ford com uma história competitiva até então bem mais recheada de êxitos no mesmo campeonato de Turismos, através dos fantásticos Anglia, Cortina, Escort e mais tarde, Capri, estes últimos explorados desde os 1600, 3000, até ao expoente máximo 3100 agora abordado, constituía o único modelo capaz de ombrear e até poder intimidar o modelo germânico nesses campeonatos.

Mas os alemães da BMW, já que os modelos da Ford eram também desenvolvidos na Alemanha, foram mais além no campo tecnológico tendo tirado grande partido da introdução da electrónica, que surpreendia toda a gente, por exemplo, com as tardias travagens proporcionadas pelo sistema ABS.
Também a fiabilidade dos BMW em provas de longa duração, acabou por ser um dos seus grandes trunfos.
A requisição de pilotos de renome e experiência comprovada, ajudou ao acumular de êxitos sobre a rival da oval, que via na fragilidade das suas mecânicas a grande questão por resolver.
E embora o modelo germânico tivesse nascido para as pista de plástico por intermédio do fabricante Fly à já alguns anos, foi muito mais recentemente que o gigante Carrera prestou atenção ao seu grande rival, Ford Capri.
Como denominador comum, a excelente reprodução que cada um deles apresenta. Duas excepcionais produções que podemos colocar lado-a-lado e reviver em memória os extraordinários duelos que chegaram a protagonizar.
Poderemos acrescentar ainda, que apesar de nenhum deles ter nascido para a competição no seu mais apurado sentido, apesar disso, a situação inverte-se. Muito mais capaz, muito mais equilibrado e proporcinando muito mais prazer, o Capri comporta-se como um carro civilizado. Ao invés, o BMW é de todo um modelo difícil.
Mas o melhor de tudo e apesar de cada um à sua maneira, estes heróis do asfalto ficaram retratados para todo o sempre, também no mundo do Slot.