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segunda-feira, 23 de outubro de 2023

Considerandos em torno dos TT's

O anúncio por parte da Avant Slot do seu retorno à edição de modelos Todo Terreno, trouxe-me à memória o que já de bom alguns fabricantes nos trouxeram.E poderemos começar justamente pelo que este fabricante ao longo do seu percurso já nos trouxe. E se espectacular mesmo, foi terem conseguido trazer à modalidade os camiões, estes acabariam por ser o grande incentivo aos fabricantes artesanais, que rápidamente "encostaram às boxes" tão ambiciosos projectos deste fabricante.

Desde a utilização de dois motores até à inclusão de dois eixos motrizes, foram vários os motivos de interesse, mas que rápidamente acabariam por perder "gás", dada a ineficácia de alguns desses conceitos reativamente à imaginação artesanal que foi proliferando. Contudo, o mais eficiente projecto de origem Avant Slot, acabaria mesmo por ser o seu Jeep Mitsubishi.

Tirando partido da tracção directa do motor aos eixos, acabou por se mostrar no mais eficaz de todos os modelo de série. Os seus amortecedores com maior curso do que os dos rivais Ninco e Scalextric/SCX, ajudaram a que este novo brinquedo vingasse no seio da modalidade. Claro que tal como nos Ninco, o jogo entre os eixos e o alinhamento do veio do motor que se encontra fixo, ajuda a um prematuro desgaste das cremalheiras, mas sendo estes acessórios de substituição, enquanto duram, maravilha.
Aconteceu contudo um erro capital que acabaria por catapultá-los para o mundo dos inúteis, no que aos modelos de série dizia respeito. Isto porque a sua eficácia era tal que iria anular a restante concorrência, sobretudo os Ninco, aqueles em que a maioria dos praticantes havia apostado. E assim sendo, acabaram banidos da Classe T1.
Mas a culpa da loucura dos TT's proveio do fabricante espanhol Scalextric/SCX. Tendo-se iniciado com uma experiência inicialmente muito motivadora mas que veria rápidamente os seus dias contados, a série STS da Scalextric apostava numa escala que a poucos terá agradado, mas em que sobretudo o conceito mecânico não aprovaria. Beneficiando pela primeira vez de um braço de patilhão basculante a que se somava um patilhão que funcionava como giroscópio, compensava assim a inexistência de suspensões, aliado a um sistema de tracção absolutamente inovador, mas que ao mesmo tempo se tornava desagradável, acabando por isso por se vêr rápidamente encostados pela parte dos praticantes.
Os seus chassis eram intercambiáveis pela totalidade dos modelos editados e recebiam um motor de formato quadrado montado em posição oblíqua onde nas extremidades dos seus veios existem sem fins que atacam as cremalheiras montadas nos eixos. Era necessária a adopção de pesos nas suas extremidades, para que se conseguisse assim ultrapassar os obstáculos de montanha, evitando dessa forma a "cambalhota à retaguarda", ao mesmo tempo que se melhorava o poder de tracção 

Depois de longa interrupção nesta matéria, os projectos que se lhe seguiram acabaram por ser radicalmente melhorados, desde logo com a aproximação à mais comum escala dos restantes modelos da sua produção. 
Mas foi muito mais do que isso. Muito bem elaborados, desenvolveram um sistema integral através da inclusão de um segundo chassis que incluía agora sistema de suspensões que funcionavam entre ambos os chassis. A tracção fazia-se apenas ao eixo traseiro, mas a existência de um veio extra permitia a transferência da potência do eixo posterior para o frontal. A eficácia passou agora a ser tremenda para gáudio dos slotistas, fazendo crescer o número de praticantes nesta vertente da modalidade.
Para além do Peugeot 405 e do Nissan Patrol, surgiam também na lista destas novas criações os Buggy's, que ainda que repartissem todo o mesmo conceito, recorriam a rodas de maior dimensão e pneus traseiros mais largos.
Passou depois este fabricante por um longo interregno, tendo parado a produção deste tipo de modelos que tantos praticantes havia apaixonado. E aconteceu logo, numa fase em que se encontrava pronto o modelo seguinte, o Mitsubishi Pajero que acabaria por vêr a luz do dia, uns valentes anos mais tarde, mas apenas em séries especiais e limitadas.
O retomar desta linhagem acabaria por acontecer tendo trazido três novos modelos e de acordo com os tempos mais actuais. O Volkswagen Touareg, Mitsubishi Racing Lancer e o Hummer H3. Tendo bebido o anterior conceito, este acabaria no entanto por ser modificado por uma questão de custos, onde o grande veio de transmissão acabou por se vêr substituído  por dois pequenos semi-eixos plásticos que fazem o ataque às cremalheiras, tendo-se para isso visto obrigada à utilização de uma nova motorização munida de pinhão em cada uma das extremidades do seu veio, contrariando a opção inicial de um só pinhão para a retaguarda.
No meio destes trajectos, surge um novo fabricante cuja proposta que nos ofereceu surpreendeu verdadeiramente. Trata-se da Power Slot que disponibilizou um Hummer H1 que muito prometeu, mas que cedo acabaria comprometido pela fragilidade da maioria dos seus elementos mecânicos.
O seu grande peso aliado à pouca eficácia dinâmica acabaria por derrubar este pequeno monstro que muitos terá encantado.
Mas terá sido o fabricante Ninco a deter o dom de ter sido o grande impulsionador da vertente TT dentro da modalidade slot car. Variadas foram as versões e modelos que nos foram paulatinamente fazendo chegar, desde os puros 4×4 até aos 4x2.
Terão sido estes verdadeiramente os grandes culpados pelo impulso que os TT tiveram. Muitas das competições apoiaram-se nas criações da Ninco, onde o esforço deste fabricante acabaria por proporcionar também a existência de novas e importantes pistas específicas para a prática do TT.
Mas o interesse que começou a despertar, aguçou a Scaleauto, em que inicialmente sob o nome de MSC, acabaria também por fazer uma séria incursão por este mundo específico.
E foram de peso estas produções, já que recorrendo à resina para a criação das carroçarias, acabariam por nos trazer soberbos modelos, já a roçar o interesse dos coleccionadores. 
As suas mecânicas apoiavam-se em chassis plásticos extensiveis que potenciavam a possibilidade de servir criações individuais, com a aplicação destes chassis a diversas carroçarias. 
Mostra-se aqui um Opel Manta 400 de origem Avant Slot, dotado de um destes chassis Scaleauto. O facto de se tratarem de chassis extensíveis, permitem que se regule a distância entre eixos de acordo com cada modelo. A sua motorização de caixa pequena montada em posição transversal central, permite que pela primeira vez se fuja em modelos de série, ao ataque directo entre pinhão e cremalheira montada nos eixos de tracção, recorrendo-se neste caso à transmissão por correias, que poderão ser ou não, dentadas. Mostraram-se extremamente eficazes, mas à imagem do sucedido com os modelos da Avant Slot, também estes não seriam aceites na categoria T1, ou seja, os modelos de série sem alterações. Infelizmente, as últimas produções destes chassis mostraram-se extremamente frágeis ao aperto dos parafusos, resultando em imensas quebras irreparáveis nos mesmos.
Mas terá sido este projecto a última lufada a esvaír-se perante os olhos dos praticantes, quando também este fabricante esmoreceu nas suas produções que terão culminado com a produção do Mini Coutryman.
E depois disto, é com imenso interesse que se vê o renascer dos novos TT por parte da Avant Slot, em cujo conceito mecânico parece estar a continuidade do projecto,  mas onde se recorre agora a plásticos de maior rigidez.
E venham de lá  então, essas novas máquinas....

quinta-feira, 9 de julho de 2020

Considerações - Escala 1/32 VS 1/24

 Tida como escala raínha na Europa até há muito poucos anos, começa hoje a questionar-se se a escala 1/32 começa já a ser para alguns praticantes preterida relativamente à escala 1/24.
 A força dos slot cars tida nos anos 70, 80 e por ai fora até aos mais recentes anos, baseava-se na escala 1/32 pela elevada aposta dos fabricantes nessa escala. Mas ainda nos anos 60 do passado século, a escala 1/24 teve os seus momentos de glória com uma notória ascensão, mas que veria um retrocesso significativo nos anos 80, 90 e anos subsequentes, com um claro decréscimo de interesse, rumando de forma significativa à extinção.
O novo século XXI trouxe-nos a continuidade duma clara afirmação da escala 1/32, mas surpreendeu também pela chegada de fabricantes com uma aposta efectiva na quase extinta escala 1/24. Não esquecer que o fabricante Carrera manteve sempre na sua linha de produção de modelos desta escala pouco procurada, o que terá contribuído para o seu não desaparecimento, muito por culpa da sua produção de pistas tidas como correspondentes a esta mesma escala.
Se fabricantes tem havido que exploram na medida do possível novas categorias e conceitos que têem feito evoluir a escala 1/32, outros terão apostado forte para fazer renascer a modalidade em torno dos modelos de maiores dimensões.
E a verdade é que cada vez mais temos estado a assistir a uma clara aposta por parte dos clubes, na escala 1/24. Não invalida isto, que os modelos de mais reduzida dimensão continuem a ter o seu espaço e razões para a sua existência, já que a exequibilidade de se brincar com a modalidade dentro de um espaço caseiro, se torna muito mais praticável, quanto mais pequenos forem os modelos.
Mas a verdade é que os clubes começaram a perceber a vantagem das máquinas de maior dimensão e a aposta na mais recente escala passou a ser nalguns casos, preponderante, tirando partido de questões estéticas e da reprodução de modelos competitivos que não resultariam de outra forma, colhendo ainda frutos da introdução de chassis metálicos que potenciam os comportamentos dinâmicos.
E daí termos começado a assistir a um cada vez maior número de competições pela quase generalidade dos clubes, sendo sem qualquer dúvida os fabricantes Scaleauto e BRM/TTS, os grandes responsáveis pela sua expansão. E se Ninco ainda chegou a fazer sem êxito a sua incursão pela escala 1/28, uma escala que aumentava as dimensões dos modelos, mas que os tornava menos volumosos para a dimensão das actuais pistas, a verdade é que terão sido os outros a levarem a água ao seu moinho, com a aposta na escala 1/24.
 A introdução nesta escala de modelos que marcaram algumas gerações que se mantêm hoje como os verdadeiros amantes da modalidade, acabou por ser sobretudo na Europa, um dos factores preponderantes para o êxito a que temos vindo a assistir.
 Mas acontece também quem tenha conseguido conciliar os benefícios de cada escala. A Revoslot conseguiu aliar a popular escala 1/32 à tecnologia dos chassis metálicos, proporcionando aos seus modelos comportamentos inegavelmente interessantes, tendo daí nascido deliciosas máquinas de competição. Mas a inegável verdade, é que a escala 1/24 tem vindo a galopar e a ganhar tremendo terreno com vista à sua supremacia nas competições clubísticas.
Deixemos então rolar os acontecimentos para verificar a verdadeira tendência, mas será quase certo que os mais pequenos bólides se verão dentro em breve em palpos de aranha, obrigando fabricantes a uma verdadeira revisão de intenções, ou a aplicarem-se e descobrirem o milagre para a sua manutenção no seio das competições mais ousadas.

sexta-feira, 22 de novembro de 2019

As vitórias, dependem da conjugação de vários factores

 Um dos campeonatos que mais prazer nos últimos tempos me proporcionou, foi o dedicado aos fantásticos protótipos do extinto Grupo C e muito bem mantidos em produção pelo fabricante Slot.It. Afinal, o que tem sido também o grande filão deste gigante italiano, onde se por um lado evolui modelos por si já editados, por outro vai continuando a conseguir trazer-nos modelos absolutamente novos e onde se esperam para uma data não muito longínqua, a chegada de dois novos modelos da Jaguar. Se por um lado passou este agrado da minha parte por questões de tendência natural para esta categoria e da estética proporcionada pela generalidade destes modelos, por outro, foi a felicidade em ter conseguido tirar o melhor partido das apostas mecânicas por mim ali aplicadas, quando me encontrava ciente de que não me encontrava de todo assertivo quanto à melhor das opções da actualidade, dentro da já vasta gama de modelos disponível.
Partindo de um Porsche 962 IMSA, uma boa base a par de mais dois ou três exemplos, mas no qual se descobrem normalmente limitações, acabei por com ele registar um ciclo de quatro vitórias consecutivas num campeonato que integrava cinco provas, mas onde a primeira delas haveria de ser anulada. E assim sendo, conseguia com ele fazer um pleno. Mas a melhor das sensações não terá mesmo sido esse pleno conseguido, mas sim a raríssima sensação de com ele ter literalmente liberdade para fazer o que com ele quisesse, quase que numa sensação de "gozo", no bom sentido, evidentemente, com a restante concorrência. Rápido e valentemente seguro, permitia-me deixar que se aproximassem, ou fugir quando quisesse, independentemente da calha onde me situasse. E contudo, chegar ao fim do campeonato sem perceber onde se situava o limite desta máquina, foi ainda a mais estranha sensação por mim vivida, pois fosse qual fosse a velocidade de ataque às curvas, simplesmente, tudo aguentava.
Mas não posso com isto deixar aqui no ar a ideia de que tudo se deveu a mérito meu, um bom piloto, uma boa preparação, enfim, poderia inventar mais uns quantos falsos atributos. Não, não poderia, pois existe ainda uma peça fora do baralho que terá contribuído com toda a certeza para grande parte deste avassalador êxito .
 Refiro-me ao fabuloso punho de que dispus. Sempre me confrontei com punhos de extrema falta de fiabilidade e altos custos e dos quais não conseguia nunca retirar deles o melhor de que precisava. Mas afinal, a Sloting Plus dispõe no mercado de um dos mais extraordinários punhos, podendo eu dele colher agora vários benefícios. De aspecto demasiado "simplório", poderá por essa razão merecer da nossa parte alguma imediata rejeição. Mas desenganem-se, dado tratar-se de facto de algo que de tão simples, tem a capacidade de nos surpreender em absoluto. Poderei começar pela sua leveza. Sem grandes ""aparelhagens" nele montadas e dotado de um chassis onde se encontra a totalidade dos circuitos integrados e em que o gatilho funciona por leitura óptica, o seu peso e simplicidade deixam-no imediatamente em vantagem perante a concorrência. Um fio comprido de origem, permite-me a mim, um concorrente conhecido pelos meus "bailados em palco", não dar grandes esticões como muitas vezes me via a acontecer, com as naturais desastrosas consequências que daí poderão advir. As afinações, quase todas elas perfeitamente intuitivas, simplificam imediatamente a sempre desagradável tarefa de se conseguir a afinação perfeita para cada tipo de pilotagem. E para regulação em prova, ficam ao nosso alcance apenas dois reóstatos. O do travão e o da sensibilidade (controlo de tracção).
A imagem de baixo, mostra os dois botões que ficam depois disponíveis para pequenos ajustes no decorrer da prova.
 O seu gatilho mostra-se bastante leve, proporcionado pela força da mola perfeitamente estudada. O seu preço uma agradável surpresa, pois com os 150€ de que é necessário dispôr para se desfrutar deste punho, não se consegue hoje comprar outro de similar qualidade. E o melhor de tudo, a sua tremenda fiabilidade. Com este punho vou já na terceira época e para além dum gatilho quebrado pela tremenda força que exerço nos mesmos, mais nenhuma manutenção este punho requereu. Note-se que a Sloting Plus se dispôs imediatamente à sua substituição por um outro de material e concepção distinta, não se tendo nunca mais repetido esta anomalia.
Um elementar livro de instruções onde constam a totalidade das regulações, são um perfeito guia para que possamos formatar os poucos elementos que se encontram nele integrados, à nossa medida. Depois, durante as provas, necessitamos no máximo de nos preocupar com dois reóstatos de regulação do punho. Um será o da travagem e o outro, o da entrega, sendo ambos aqueles que surgem com maior dimensão, mas também com maior acessibilidade, permitindo assim que sem grandes cuidados, possamos mesmo no decorrer das provas dar-nos ao luxo de pequenos acertos.
E se os dotes de condução foram importantes e importante foi também o nível de preparação do modelo, é importante também ressalvar que estiveram directamente dependentes deste importantíssimo acessório, produzido e criado de acordo com enorme sentido de qualidade por que pauta por sistema este fabricante, na produção de todos os produtos que faz questão de disponibilizar no mercado. O seu fundador, Miquel Miret, um espanhol de estatura elevada, homem de enorme bom senso e simpatia e que prima pelo grau maior de exigência nas suas criações, deu aqui também um passo qualitativo, num campo onde a oferta é grande, mas em que infelizmente nos debatemos constantemente com enorme falta de fiabilidade.
Parabéns Miquel pela qualidade dos produtos Sloting Plus de que vamos podendo dispôr e que contribuem assim para o melhor desenvolvimento desta apaixonante modalidade.

domingo, 18 de agosto de 2019

Escala 1/24 está de volta?

 Nos anos 60 do passado século, a escala 1/24 representava o top do mundo dos slot car. A decadência da modalidade não terá no entanto chegado à extinção, fruto da existência da escala 1/32, que apoiada em mais baixos custos em que apostariam marcas como a Scalextric, Polistil, Policar, Carrera, acabaria-mos por ver durante algumas décadas os slot car a sobreviver.
 Já perto do século XXI, a modalidade assistiria a um boom, através do aparecimento de novos fabricantes que trouxeram apostas vencedoras para o mercado, sendo que a grande maioria destes novos colonizadores acabariam por surgir na vizinha Espanha através da Ninco, Scaleauto/MSC e Avant Slot e da italiana Slot.It. A modalidade receberia mais tarde o contributo de uns quantos fabricantes mais, mas que também por força da conjuntura económica mundial, acabariam os menos fortes por desaparecer.
 E surgiam já no presente século as primeiras iniciativas de penetração do mercado através da regressada escala 1/24. Terá sido a Scaleauto a grande reponsável pelo incremento dessa escala, já que os até aí existentes, como a Plafit por exemplo, se confinavam a um mundo extremamente restrito. O fabricante Revo Slot embora mantendo-se ainda na escala raínha, avançava com um conceito de chassis metálico que aproxima os seus modelos da escala dos de maior dimensão, mas numa espécie de teste de mercado, já que tenta perceber a aceitação dos conceitos dos modelos maiores, mas nos mais pequenitos. Apesar das belas obras até nós chegadas pelas suas produções, o resultado parece não ter atingido os anseios desejados.

Mas apesar da timidez com que penetrou no mercado, parece-nos estar a ser o trabalho da BRM, aquele que mais frutos estará a dar e que tendo começado com alguns modelos do Grupo C, nomeadamente do campeonato IMSA, foi pulando de galho em galho com apostas que se diversificaram e que vão desde os modelos GT1 ao Troféu Megane e onde não foram até esquecidas as motos da categoria Sidecar, parece que acabariam por acertar no centro do alvo, quando através do desafio feito por um clube Norte Americano para a criação dos modelos de uma das mais queridas categorias da terra do Tio Sam, os Muscle Car e que acabaria por se estender a verdadeira passadeira vermelha.
 O êxito comercial foi imediato e acabaria por abrir a "pestana" a este fabricante, que percebia no imediato os nichos de interesse dos mercados e para onde deveriam começar a apontar as baterias. Embora se tivessem ficado neste desafio pelo Chevrolet Camaro SS e pelo Ford Boss 302 Mustang, a sua produção contemplaria várias decorações.

"Mas se o mercado Norte Americano tem as suas pérolas, o europeu tem um manancial de preciosidades" - terão os responsáveis por esta marca pensado.
Não temos por cá a nata do desporto motorizado que foi encantando e revolucionando o desporto motorizado mundial? Foram um encanto as décadas de 50, 60 e 70, onde as grelhas de partida se recheavam de fantásticas máquinas de Grupo 2 que proliferavam por toda a Europa. Pois se foi hora de disso se recordarem, não haveria então tempo a perder. E surgiam assim os primeiros encantos para os europeus, com os NSU TT e os Simca 1000, os pequenos 1300 que se guerrearam por todo o  território europeu, e que passariam assim a brilhar também nas pistas de slot.
 O encantamento foi geral, o que obrigou o fabricante a expandir o número de decorações, mas sobretudo a pensar em diversificar os modelos desta categoria. Afinal, acabaria por ser um verdadeiro tiro na muche.
Surgiriam depois outros dois verdadeiros ícones europeus, o Fiat 600 Abarth, com o seu inconfundível capôt aberto por onde saem os colectores de escape e o Mini Cooper S, modelos que brilharam através da conquista de vários títulos nas competições onde militaram.

 E estas novas apostas vieram confirmar o êxito que estes pequenos guerreiros colheram no seio dos praticantes e da modalidade.
E foi hora do arrojo dos criadores da BRM ir mais longe, acabando por nos fazer chegar uma das máquinas europeias mais marcantes de sempre, já que o seu percurso arrasta êxitos em tudo o que é desporto motorizado de quatro rodas.
 Chegou o anunciado e esperadíssimo Ford Escort MK I, um modelo que acumula paixões, anunciando-se agora outras vedetas como o Opel Kadett, BMW 2002 e Alfa Romeo 1750. E é claro que com estas máquinas encima da mesa, o poder da escala 1/24 parece ter tido um exponencial crescendo de interesse. E venham lá as prometidas máquinas e outros praticantes se juntarão para fazer relembrar corridas dos "bons velhos tempos". E porque não dizer, que belo renascer da escala 1/24...