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quarta-feira, 23 de abril de 2014

OSC - O que se encontra em programa


A recém nascida OSC, depois de nos ter surpreendido com a excelente qualidade com que enriqueceu o parque dos slot car, mostra-se apostada na oferta da continuidade das propostas das suas criações.
 A evolução 2 do Peugeot 205 Turbo 16 foi uma total surpresa pelo elevado número de alterações a que o fabricante se obrigou. Notável é a continuação das propostas que nos vão continuar a oferecer, onde poderemos continuar a constactar essas evoluções. Este modelo receberá novos lançamentos onde se espera um novo desenho de jantes correspondente a ralis específicos onde terá participado este fantrástico Peugeot. A inclusão dos faróis suplementares vai ser outro dos enriquecedores elementos a que o fabricante dotará esta fera do asfalto.

 Mas para muito breve estará a chegada de uma versão não oficial e utilizada pela francesa campeã do mundo de ralis, Michelle Mouton, no rali de Monte Carlo. Esta edição terá uma tiragem limitada a apenas 680 exemplares.
 Na forja está no entanto, um dos que será dos mais acarinhados modelos do Grupo B, o Lancia Delta S4 e a mais esperada das versões corresponderá à fatídica participação de Henry Toivonen na Volta à Corsega em 1986.

 Encontram-se em fase de aperfeiçoamento nos estiradores da OSC, os desenhos necessários para que o mais breve possível nos surja este interessante modelo italiano.
Força Original Slot Cars...

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Peugeot 205 Turbo 16 - Original Slot Cars

A Peugeot tem um longo historial no reino dos automóveis de competição, com várias histórias de sucesso ao mais alto nível e nos mais variados campos automobilísticos.
O Mundial de Ralis, contou com a inscrição deste nome no seu mais alto patamar e o recém-chegado fabricante de modelos de slot car, a Original Slot Cars (OSC), aproveitou a gloriosa vitória de um dos mais fantásticos modelos do extinto Grupo B no Rali de Monte Carlo em 1985, o Peugeot 205 Turbo 16, para fazer dele a bandeira de lançamento da sua primeira referência. Se este modelo está carregado de sucesso, poderemos afirmar sem receios que este fabricante conseguiu uma réplica de elevadíssimo nível neste mundo para o qual nasceu, o que lhe confere à escala desta realidade, igual sucesso. De outra forma é certo, já que o êxito aqui não se traduz ainda em vitórias, mas da realização de uma colossal peça enquanto réplica. Poderemos até acrescentar que ombreará com as melhores réplicas estáticas de colecção existentes. No entanto, esta rola e encontra-se apta para o mundo da competição dos slot cars.
Ari Vatanen atingiu o êxito no Rali de Monte Carlo com este modelo da Peugeot e esta foi a bitola para a OSC dar o seu pontapé de saída para uma das mais extraordinárias criações de slot car.
De escala perfeita, a sua reprodução encontra-se verdadeiramente exemplar. A secção frontal contempla os fechos de segurança do capôt, duas tomadas de ar para os travões e ainda no pára-choques, uma grande tomada de ar central para arejamento do radiador. Na extremidade superior deste e junto à grelha entre os faróis, existem dois pequenos pontos que serviam de aperto dos faróis suplementares. Abaixo do pára-choques surge um pequeno avental que faz as vezes de um pequeno spoiler, mais comprido na zona central e mais baixo nas suas extremidades. Entre o pára-choques e esse pequeno spoiler, existem dois pequenos ganchos vermelhos que servem de apoio dos macacos nas assistências. As jantes, são as mais características deste modelo. O mini-modelo retrata todos estes pormenores com excepcional exactidão.

A lateral do modelo também se encontra enriquecida com os stiker's publicitários e a OSC não falhou nem em número nem na localização dos mesmos. Inclusivamente a própria pintura está retratada com exemplar exactidão. A barra azul que desce até à parte inferior da porta, não vai até à embaladeira, ficando-se na última vinca. Notável é também a percepção de uma tonalidade branca distinta da do carro e que simboliza o fundo branco do número.


Na parte frontal da capota surge a preto na zona central, a janela redonda de arejamento do habitáculo.


1986 recebeu por parte da Peugeot a respectiva evolução deste modelo, para dar continuidade como carro apto para competir com a feroz concorrência no Mundial de Ralis. Chegou então o Peugeot 205 Turbo 16 EVO2. Em que é que consistiu então essa evolução? O capítulo da aerodinâmica foi substancialmente revisto, proporcionando a este modelo um ar mais encorpado, graças a um enorme aileron em substituição da pequena pala existente na extremidade da capota na primeira versão e a uns bigodes nas extremidades do pára-choque frontal, bem como o seu novo desenho de forma mais vertical. Na traseira surge um deflector aerodinâmico inferior e que envolve o próprio cano de escape. Este Peugeot apresentou-se também com um novo desenho das suas jantes, redesenhadas e com o propósito de melhoramento do efeito de arejamento dos discos de travões.
A OSC não perdeu tempo e se 2013 serviu para a edição da sua primeira referência, 2014 viu já chegar também esta bela evolução.
A OSC reviu toda a sua produção inicial e apresentou-nos numa edição limitada a 1008 exemplares, no que considero uma notável evolução e reprodução também. Algo nunca visto no reino dos slot car, já que nos apresentou uma peça totalmente modificada até nos mais ínfimos pormenores. Se ressalta à vista a incorporação do novo aileron de considerável dimensão, de um pára-choques totalmente revisto e de novo desenho complementado com uns bigodes laterais, pormenores há de menor relevo mas que foram igualmente objecto de cuidada alteração.
Os fechos de segurança do capôt da frente por exemplo, desapareceram. A mais e inexplicável, encontra-se a existência do logótipo amarelo que surge abaixo da faixa do sol do pára-brisas do lado direito do carro. Uma pena.
Jantes e pára-choques distintos para estas duas versões.

A traseira surge com dois pilares de sustentação do novo e enorme aileron e o vidro surge mais pequeno em altura e com janelas de arejamento na sua parte superior. Abaixo do pára-choques, um novo extractor aerodinâmico.
Pena na secção traseira a OSC ter representado a azul e correctamente o novo extractor, mas erradamente toda a sua envolvência lateral que deveria surgir a preto. Na capota, existem agora duas janelas redondas de arejamento do habitáculo.

Recorde-se que este novo exemplar retrata o modelo participante e vencedor do Rali Volta à Corsega de 1986 pelas mãos de Bruno Saby, justamente a edição que vitimou o saudoso Henri Toivonen e que precipitou com este acontecimento a extinção destes fantásticos e potentes monstros do mundo dos ralis.
Mas deixemos o Mundial a sério e passemos então à análise destas duas verdadeiras preciosidades criadas de acordo com a melhor das produções europeias. De moldes fantásticos qualquer deles, a sua reprodução é totalmente Made In Spain, o que a mim me agrada de sobremaneira. Nos mini-modelos, não é possível a observação de qualquer vinco de união das várias peças dos moldes, o que retrata um extraordinário fabrico que saudamos.
Na vista superior de ambos, vê-se o enorme aileron na versão de 1986, bem como as duas janelas no tejadilho e ainda a existência entre o capôt e o pára-brisas no modelo de 1985, de grelhas para arejamento para o habitáculo. A versão de 1986 perdeu essas mesmas grelhas.
Duas frentes que proporcionam aspectos distintos. Perdem-se as duas tomadas de ar para os travões, mas surge uma grelha central de maior dimensão em 1986. Nota-se que a reprodução dos piscas foi alterada, sendo na versão de 1986 pintados por fora. Quanto a mim, agradava-me mais a representação inicial e pela qual se optou para a versão de 1985.
No centro de ambas as grelhas superiores existente entre os faróis, o símbolo da Peugeot, o leão e está correctamente representado onde a cromagem do mesmo não falha.
Em cima a versão de 1985 onde surgem os fechos de segurança do capôt e na versão de 1986, em baixo, desaparecem.




Na secção traseira pode verificar-se como a dimensão do óculo é distinto, surgindo mais chapa e menos vidro na versão de 1986. Mais abaixo e no mesmo modelo,o extractor aerodinâmico inferior que envolve também o tubo de escape, surge na cor azul. Ainda na parte superior do óculo, existem novas janelas que permitem um melhoramento do arejamento do motor que se encontra alojado na traseira do carro.
Também aqui, a côr dos piscas foi alterada para pior, relativamente à primeira edição.
Um pormenor que não escapou à OSC, foi a distinta representação das jantes na versão de 86, já que o desenho das mesmas é diferente de ambos os lados. Trata-se de um desenho pensado para maximizar o fluxo de arrefecimento dos travões e para isso, eram usadas jantes distintas. Também a faixa azul que desce até ao limite inferior da porta, vem agora mesmo até baixo. É caso para dizer, que quase nada escapou.
Em cima, percebe-se o formato diferente do óculo traseiro.
Referir que a OSC alterou em 1mm o tamanho geral destas duas versões, o que quer dizer que os chassis não são intercambiáveis. E assim sendo foi pena não ter acrescentado também uma longarina nova e existente ao nível inferior do chassis na versão de 1986 e perfeitamente visível nas imagens do modelo real.
A cor da carroçaria está muito bem representada, bem como o brilho nada exagerado que lhe foi dado.
Como conclusão, estaremos perante uma das mais extraordinárias criações a que já assistimos. Nunca nenhum fabricante se tinha dado ao cuidado e diria mesmo, ao luxo, de chegar a cuidar de semelhantes e distintos pormenores entre dois modelos.
Temos assistido ultimamente a bons exemplos, inicialmente tidos pela Slot.It, mais tarde pela Sideways, recentemente com qualidade excepcional também por parte da Black Arrow, MSC, Scaleauto e até a Arrow Slot, mas nunca tínhamos assistido a semelhante cuidado como o proporcionado pela OSC.
Só podemos enaltecer e agradecer o esforço tido pela Original Slot Cars, com a mais valia de se tratar de uma produção totalmente europeia.
Muitos parabéns OSC....

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Peugeot 205 Turbo 16 - Spirit VS Original Slot Car


O ano de 1985, consagrou A. Vatanen e T. Harryman conjuntamente com o seu Peugeot 205 Turbo 16, como vencedores do Rali de Monte Carlo.
A seu tempo, o fabricante Spirit editou este fantástico modelo que marcou a era dos Grupo B, no que se tornou numa chegada muito bem recebida pela comunidade de praticantes dos slot car.
Recentemente, este feito foi igualmente dignamente assinalado por um novo fabricante chegado ao campeonato de fabricantes de slot car. Trata-se da OSC (Original Slot Car). A versão recentemente editada, coincide com a mais antiga versão da Spirit, o mesmo vencedor da mesma prova e no mesmo ano.
Temos então matéria para um condigno comparativo, já que ficará apenas em análise, cada uma das interpretações feita por ambos, até nos pequenos pormenores.
 O que se poderá dizer de imediato, é o que o nossos olhos nos indicam, isto é, mesmo sem conhecermos aprofundadamente este Peugeot, os sentidos dizem-nos categóricamente que o mais recente é que está bem. E está mesmo, já que sobretudo a frente do modelo Spirit se encontra verdadeiramente alongada. Na generalidade, a versão Spirit recebeu também linhas demasiado angulosas, enquanto a OSC recorreu a um ligeiro arredondamento das linhas de vértice da carroçaria, o que proporciona um realismo notável.
 Se as linhas gerais são notáveis, não se esqueceram igualmente de o contemplar com os restantes complementos decorativos, como são os logótipos e restantes acessórios, como a antena na capota , por exemplo.
A linha superior do pára-brisas ao nível da capota, perdeu o excessivo arredondamento, para passar a ser mais recto no modelo da OSC. Mas também a saída dos radiadores de ar existente no capôt da frente, recebeu um novo e melhorado desenho, muito mais correspondente à versão real, tendo perdido os excessivos ângulos apresentados no modelo da Spirit. Na mesma vista superior, a extremidade frontal passou a ser mais recta e também mais curta entre o seu limite e a enorme saída de ar ali existente. O contorno do pára-brisas, agora de maiores dimensões, recebeu também a imitação da borracha limite do mesmo.
Percebe-se que a capota da versão da Spirit é substancialmente mais estreita, mas a carroçaria não. Este aspecto proporciona um ângulo dos pilares da capota pouco verdadeiros e consequentemente, um aspecto geral mais irreal.

 A secção traseira é também objecto de análise, mas aqui as versões não divergem tanto entre si, como na anterior vista observada. No entanto, também aqui poderemos verificar que a baixa tomada de ar existente na capota e direccionada para o motor, passou a ser ligeiramente arredondada, perdendo novamente o pronunciamento da suas linhas.
Um óculo traseiro mais vertical no modelo Spirit, não ajuda também a uma maior afinidade entre modelo real e a miniatura. A OSC observou bem este aspecto e representou-o convenientemente. O excesso de verticalidade do óculo, implicou uma maior distância entre o início do capôt, ao nível da capota e a sua extremidade posterior.
No óculo traseiro, surgiu agora o logo redondo dos 90 e foi reposicionada e redimensionada a placa do rali, à imagem do que acontece no capôt frontal.

 A representação da capota e um spoiler inferior frontal foram quase insultuosamente desenhados pela Spirit, o que provoca uma imagem do modelo, verdadeiramente desagradável. Tudo o mais se encontra igualmente mal feito, passando pelas dimensões e desenho das tomadas de ar e grelha aqui existentes, mas teremos que atribuir nota máxima, à representação dos faróis e piscas, bem melhores do que no modelo da OSC.

Na parte traseira repetem-se as críticas negativas relativamente à interpretação dada pela Spirit. Uma grelha de arrefecimento alta, integrada numa traseira larga e baixa e com um óculo traseiro estreito e alto, conferem uma vez mais uma imagem verdadeiramente desagradável. Já o modelo da OSC, proporciona-nos uma imagem de um realismo invejável. Esta versão surge ainda complementada com a integração do escape central e a simulação mecânica ali existente. As palas vermelhas, garantem mais ainda uma afinidade com o modelo vencedor de Monte Carlo.

 Nesta vista, poderemos apreciar a simulação do motor na secção traseira e a representação do radiador frontal. Se achamos que a representação mais recente proporciona uma vista do motor bem conseguida, somos forçados a aceitar que a simulação do radiador e respectivas ventoinhas na secção frontal, está melhor conseguida na versão da Spirit.

 Nesta vista da linha geral lateral, percebe-se a diferença entre ambos no que se refere ao realismo ou falta dele, entre ambas as interpretações.

 Também nas jantes, a OSC leva a melhor, mas este fabricante optou erradamente pela escolha de pneus de perfil mais baixo à frente do que atrás. Provavelmente terá estado nesta escolha, o melhor desempenho do Peugeot no seu meio de eleição, a competição slot. Mas existe também neste modelo outro erro, já que o eixo da frente se encontra demasiado alongado, relativamente ao posicionamento das cavas da rodas da carroçaria.

 O óculo lateral traseiro no Peugeot Spirit, está demasiado comprido. Tudo somado com os restantes erros, desfavorecem-no verdadeiramente num comparativo com o Peugeot OSC.

 Estas imagem permitem verificar o quanto incorrecto se encontra um e o quanto belo está o outro...