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terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Lotus 72 - Policar, modelo do ano 2016 - Pequena abordagem ao novo mundo

Eleito pelos seguidores deste blog "Slot Outra Dimensão" como modelo do ano de 2016, o Lotus 72 do fabricante Policar merece-nos por essa razão uma abordagem generalizada sobre o modelo em si, mas versando igualmente a matéria que se seguirá depois de aberta a porta por esta excepcional reprodução.
A primeira sensação de que somos assolados, é de que se trata de um modelo tão recente e apesar disso, são já três as versões até nós chegadas, sabendo-se ainda que outras se seguirão dentro de um curto espaço de tempo. Será esta razão suficientemente válida para se começar já a pensar no regresso dos campeonatos de Formula 1?
Pensamos que sim, sobretudo depois de terem sido experimentados em competição e terem gerado um generalizado contentamento em torno de todos quantos tiveram oportunidade de gozar das delícias da sua condução.
Mas são já três as versões nossas conhecidas e enquanto não nos chega o próximo modelo, o March 701, abordemos a existência destes três, no que os caracteriza individualmente.
Se a versão de lançamento constituiu uma muito agradável surpresa, não só pela novidade mas também por saír verdadeiramente beneficiado com a extraordinária decoração da "Gold Leaf", o que dizer agora com a chegada do excepcional "John Player Special"?
 Mas entre eles existe uma terceira versão e a maior das divergências entre os dois primeiros, cifrou-se mesmo na decoração, bem distinta em ambos. E se o primeiro, a branco, vermelho e dourado, se saíu muito bem estéticamente, o segundo, a azul e branco, terá sido claramente prejudicado.
Pequenas diferenças existem também mas de pequeníssimo significado, como por exemplo um rollbar mais sobressaído na segunda versão e posicionamento dos retrovisores, de forma distinta. E afinal, nada mais os distingue.
 

 Por comparação destas duas imagens, da de cima e da de baixo, percebe-se que o posicionamento do arco de segurança se mantém, mas as alturas são distintas.
 Em baixo percebe-se que os retrovisores tomaram distinto posicionamento e assimétrico em ambos.
 
Mas no final do ano de 2016 surgiu-nos a terceira versão. Uma das mais esperadas, já que para além da beleza estética que sempre se associa às decorações da John Player Special, trata-se ainda do campeão do mundo de Formula 1, o brasileiro Emerson Fittipaldi.
 E entre este e os anteriores haverá difrenças? Sim, bastantes e que proporcionam até uma diferença de look significativa, apesar de se tratar rigorosamente da mesma base. Mas comecemos por inumerá-las.
Na secção frontal, as originais tomadas de ar para os travões de disco que se encontravam inseridos na carroçaria e não nas rodas como acontecia habitualmente, uma inovação técnica apresentada por Colin Chapman naquela época, desaparece, dando lugar a uma face absolutamente lisa até à localização dos dois travões de disco.
 Também foram renovados os flancos laterais onde se incluíam dois radiadores, um de cada lado da carroçaria. Pelo aumento dos mesmos, também a sua cobertura se viu aumentada na parte mais recuada.

 Também a tomada de ar que serve de respiro ao V8 da Ford foi substancialmente modificada, tendo-se expandido agora no plano vertical. 
 Percebe-se nestas duas fotografias, o quanto cresceram os radiadores e a razão pela qual também os flancos se terão expandido.
  O aileron, além de ter assumido um novo posicionamento, surge também redesenhado.
 Inicialmente localizado mais próximo do motor, tanto em distância como em altura, sofre ligeiro deslocamento, passando a apresentar-se também numa posição mais horizontal.
Mas as iniciais três lâminas que compunham o aileron perdem-se, para dar lugar a uma só, complementada com duas pequenas derivas longitudinais.


 E se nos Lotus 72 originais os componentes mecânicos terminavam mesmo debaixo do aileron, neste último, surgem dois prolongamentos de apêndices mecânicos sob o aileron e para além deste.
E no fundo, acaba por nos surgir uma imagem bem diversa da das primeiras versões, ainda que estejamos perante o mesmo modelo.

 Mas serviu já esta criação da Slot.It mascarada com o nome de Policar, para uma interessante competição para a qual se contou com a colaboração do distribuidor espanhol "IBB Auto Racing".

 Na verdade causa alguma preocupação termos uma destas jóias na mão, já que nos transmite no imediato uma intensa sensação de fragilidade. Dotado de um micro-motor mas adaptado aos mais avançados conceitos mecânicos, já que se encontra montado num berço independente do chassis, não nos convence nunca de que se tratará de uma máquina capaz de se votar à competição pura e dura. Mas a experiência com eles tida e tendo-se tratado de uma prova de resistência, assim não o confirmou. Bem pelo contrário, já que foram alguns os incidentes e à excepção de um que saíu da pista, tendo embatido numa parede para finalmente se imobilizar no chão com apenas a ruptura do aileron, nada mais aconteceu ao restante batalhão.
 Mas a sua utilização foi feita na sua mais básica configuração. Isto é, este revolucionário berço admite montagem de suspensões, algo a que não se recorreu, tendo-se privilegiado desfrutar destes Lotus nas suas mais básicas aptidões.
Um dos maiores receios prendia-se não tanto com a eficácia do revolucionário sistema, mas mais com a garantia da sua durabilidade. Recorrendo a um mais complexo conjunto de engrenagens, estariam estes F1 capazes de corresponder às exigências de uma resistência?
Mas as primeiras gatilhadas fizemo-las a medo, já que não tinha-mos noção do que andavam, do que travavam ou tão simplesmente, do que curvavam. Depois da primeira aceleradela, da primeira travadela e da primeira abordagem à curva, começamos a acreditar neste projecto. Afinal os carrinhos até andam, também travam e curvam que é uma beleza. E durante a prova, aguentaram-se estoicamente, como verdadeiros guerreiros a que se lhes pede o maior dos esforços, mas os sinais de fraqueza nunca surgem. Não houve a mais pequena indicação de cedência mecânica. Provávelmente poderão ainda ser melhorados mecânicamente, quando uma destas peças fôr nossa e lhe dedicarmos o maior dos nossos mimos, mas ainda que o não fossem, ainda que não se lhes tivesse-mos dedicado qualquer mimo, parecem também deles não ter precisado, tal a sua espantosa eficiência.
 Começa a assolar-nos uma sensação de prazer na sua condução e à medida que vamos somando voltas, vamos também começando a arriscar mais, mais e mais....Quando damos conta, estamos a conduzi-los como um qualquer outro carro de competição. Na verdade, será o motor a fazer a maior das diferença, já que não será tão pujante quanto alguns por nós utilizados, mas não compromete de modo algum uma possível aposta nestes modelos para um campeonato, até porque é imenso o gozo que deles se consegue extrair.
 Como pontos menos conseguidos, estará a forma de fixação dos fios do motor ao patilhão, já que se recorre ao uso de parafusos allen, algo que acaba por traçar com mais facilidade os fios e ainda a utilização de jantes plásticas de fixação por pressão, no eixo posterior. Julgamos que sobretudo este deverá ser um ponto de revisão por parte da Slot.It, embora durante a prova em que recorremos a estes extraordinários bólides, apenas se tivesse soltado uma jante em toda a prova. Deveremos no entanto relembrar que estes haviam já servido de modelos de teste em Espanha noutro clube, tendo chegado até nós já com alguma utilização encima. Quer isto dizer, que embora não seja a melhor opção, também não representa tanta fragilidade assim.
Encontra-se então aberta a primeira porta para o renascer das competições de Formula 1, através do surgimento deste Lotus 72. E a partir de agora, será uma bola de neve, ao qual se seguirá o March 701 e quando der-mos conta, muitos outros surgirão, sempre com a possibilidade de ver-mos o aparecimento de algum modelo da Ferrari, coisa que começou a tornar-se verdadeiramente rara. Mas sendo a Carrera a única marca autorizada a fazê-lo e sendo a Policar uma marca satélite daquela, não se espantem caríssimos leitores, quando isto vier a acontecer.
E na nossa opinião, sim, encontram-se aprovados e deveremos apostar neles para futuras competições de clubes, conseguindo-se assim fazer renascer as belas competições apoiadas em modelos de Formula 1.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Uma análise despreocupada a uma das mais recentes criações do slot

A recente resistência levada a cabo pelo GT Team Slot Clube e levada a cabo apoiada nos novos modelos da Policar, os novos Lotus 72, num renascer dos F1 à modalidade, serviu também de teste a um produto que traz novas soluções e quiçá, uma nova realidade tanto ao mundo dos coleccionadores, mas também dos competidores.
 Este primeiro modelo escolhido pela Policar, transporta-nos ao mundo de gloriosos campeões e onde o desempenho daqueles bólides dependia quase em exclusivo dos seus verdadeiros dotes de condução. Muitos foram aqueles que ao volante destas máquinas acabariam por perder a vida, como foi o caso de Jochen Rindt, que acabaria ainda assim por se sagrar Campeão do Mundo de Formula 1 a título póstomo e que este fabricante dentro em breve lhe fará jus, trazendo até nós a réplica do modelo desse fatídico acidente, ocorrido no GP de Itália.
 Este Lotus 72 desprovido de qualquer apêndice aerodinâmico, foi o carro que viria a ceifar a vida a Jochen Rindt. Em baixo, a sua réplica que nos chegará no início do próximo ano.
Mas foi a prova ocorrida com estes modelos de aparente fragilidade, que nos levou a tecer algumas considerações e uma análise sobre a valia de um modelo que nos assusta, apenas pela observação da pequena motorização que o equipa. Trata-se de um micro-motor de caixa fechada, que nos desperta natural desconfiança, pois duvidamos imediatamente tanto da sua capacidade velocista, como da sua capacidade de travagem.
 Mas a sua carroçaria, dotada de numero considerável de acessórios plásticos, sobretudo na traseira com complementos de simulação mecânica misturados com outros de suspensão, leva-nos também a crer que todo o seu conjunto se desintegre ao primeiro impacto.
Mas a leveza total do conjunto, é benéfica no que concerne a estragos, aquando dos despistes e mesmo dos naturais impactos ocorridos nos acidentes mais fortes. E a verdade é que, tirando um violentíssimo acidente ocorrido mesmo ao iniciar-se a prova e em que um deles saíu da pista e foi mesmo embater na parede vindo a imobilizar-se no chão, e em que resultou apenas a quebra do aileron, em mais nenhum se registaram quebras ou estragos que se fizessem notar.
 Estes F1 encontram-se equipados com berço de motor independente e que lhes permite, uma vez que para isso se encontram preparados, receber suspensões tanto atrás como lateralmente. Mas estes correram desprovidos dessa evolução e mesmo assim a surpresa foi total e generalizada. Um comportamento absolutamente são, um motor que não surpreende pela rapidez mas que também não desilude e uma capacidade de travagem perfeitamente aceitável, deixaram todos agradados e até surpreendidos. O comportamento em curva é notável e deixa-nos a pensar, como serão estes modelos quando afinados ao pormenor e dotados de suspensões.
O patilhão encontra-se preparado com parafusos allen como forma de fixação dos fios do motor. Esta opção, ainda que possa parecer razoável, tem tendência para fazer quebrar os fios com mais frequência.  
Mas é no conjunto das engrenagens que se encontra a grande ciência destes modelos, mas era também aqui que se centrava a nossa maior desconfiança. Estaria este complexo sistema capaz de responder às exigências que lhe solicitaríamos?
Na verdade, nem o mais pequeno sinal de cedência ou fadiga. Este conjunto funcionou em pleno na totalidade dos modelos. Parabéns pois à Slot.It, a marca que se encontra por trás deste projecto encapuçado pelo nome Policar, por tão exemplar sistema aqui aplicado. E a totalidade dos F1 que aí virão, trarão este complexo sistema pois consegue o fabricante assim, reduzir a dimensão das cremalheiras, o que obrigava sempre à deformação da simulação dos motores dos F1.
 Como conclusão, poderemos referir que o aspecto menos positivo se centre nas rodas de plástico e de colocação por pressão. Mas este aspecto é também fácil de resolver, já que a totalidade dos campeonatos recorre a material de aperto e consequentemente, também estes, se servirão com toda a naturalidade de jantes calibradas e de aperto.
Parabéns Policar, por tão surpreendente modelo e por nos trazer de volta os saudosos F1.

domingo, 18 de dezembro de 2016

Fim-de-semana, em cheio

No penúltimo fim-de-semana do corrente mês, o GT Team Slot Clube levou a cabo uma prova destinada a modelos clássicos na sexta-feira, tendo no sábado decorrido outra, mas desta feita, uma resistência destinada a modelos clássicos de Fórmula 1 de origem Policar, no que terá sido uma estreia em Portugal para este tipo de modelos.
 A primeira prova do campeonato Clássicos Slot Car que tinha como aliciante ser destinado a equipas de dois pilotos, teve na dupla constituída por Rui Mota e Paulo Mendes os vencedores da prova de abertura, apesar da forte oposição de David Azevedo e David Fernandes, que completariam a mesma com o mesmo número de voltas. O terceiro degrau do pódio acabaria por ser preenchido pelos pilotos Ricardo Ferreira e Nuno Mendo que mostravam igualmente forte andamento e onde se percebia imenso progresso por parte deste último e a estrear-se neste tipo de categoria.

 Os Mc'Laren foram os protagonistas desta prova de abertura.
No pódio, eram Paulo Mendes e Rui Mota que ocupariam o degrau mais alto, embora a imagem não o demonstre.
 A prova de sábado teve como protagonistas os novos Lotus 72 da Policar, chegados a Portugal numa colaboração entre este clube e a IBB Auto Racing, com o propósito de divulgação destes mesmos modelos e fazer renascer a categoria destinada aos Fórmula 1.
 Tratavam-se de máquinas desconhecidas da totalidade dos participantes e a prova decorreu com os modelos a permanecerem fixos nas calhas, tendo os pilotos oportunidade de pilotar cada um deles.

 Os modelos encontravam-se na sua forma básica de comercialização, não tendo sido sujeitos a qualquer tipo de evolução, o que deixava no ar alguma apreensão, dado não se tratar de uma simples prova de velocidade. Estariam estes capazes de corresponder ao esforço que se lhes exigia?
 Depois de algumas voltas proporcionadas aos pilotos para que cada um percebesse o comportamento destas novas máquinas, fazia-se o sorteio para a ordem e calha que cada um dos pilotos assumiria para o seu arranque, após o qual se daria início a uma prova verdadeiramente surpresa.
Mas foi generalizada a agradabilidade destas que parecem tão frágeis máquinas. Apesar de um reconhecido comportamento diverso das restantes máquinas conhecidas, era no entanto fácil a adaptação ao tipo de condução exigido.
 A quantidade de pilotos presentes exigia também que se recorresse ao critério das calhas virtuais, o que vai sempre baralhando de alguma forma o lugar exacto em que cada piloto se situará na realidade.


 E ao fim da primeira manga, era perceptível o equilíbrio de andamentos imposto por um grande número de pilotos, mas só ao fim da totalidade dos turnos que cada piloto teria de cumprir, é que se poderia avaliar verdadeiramente o desempenho de cada um.

 A aparente fragilidade destes Lotus 72, não corresponde à realidade. Apesar dos vários impactos ocorridos, a maior das avarias ocorreria no Lotus conduzido na altura por César Amorim, quando uma das rodas traseiras se soltou. E isto aconteceu, porque estas são apenas de encaixe por pressão. E assim sendo, mais nos surpreendeu por ter acontecido apenas num dos modelos. E isto, sabendo-se que estes tinha já vindo de outro clube que os terá utilizado também. Portanto, apesar das rodas de tracção não serem de aperto, parece não constituir um grande problema.

 E a prova foi decorrendo e cada vez mais era comungada a ideia de que se tratam de carros de extrema agradabilidade e de surpreendente comportamento. O seu pequeno motor surpreende pela velocidade e não decepciona a sua capacidade de travagem. Talvez exista aqui uma ajuda suplementar, já que o seu complexo sistema de engrenagens permita algum acréscimo de  benéfico atrito.
E por falar em engrenagem, este era um dos aspectos mais temidos pelos participantes. Fugindo da habitual transferência de potência do motor para o eixo de tracção, através de um pinhão e uma cremalheira, aposta-se nesta nova série da Policar, numa desmultiplicação de pequenas cremalheiras e pinhões. O propósito desta existência ocorre, pela necessidade de diminuição da altura deste conjunto, permitindo-se assim uma maior realidade na reprodução dos órgãos do motor, sem que se recorra a deformações deste órgão. Mas o nosso receio, prendia-se apenas e só na dúvida de quanto aguentaria este complexo sistemas de engrenagens.
 O certo é que em nenhum dos modelos surgiram sinais de qualquer tipo de fadiga. Exemplares de princípio a fim, proporcionou a confiança necessária para nos convencer à sua integração no calendário de provas para a época que se avizinha.


 E os pilotos iam-se revezando e fazendo o melhor possível nos seus turnos de pilotagem, em que uns se adaptavam naturalmente, melhor do que outros.



 E calha após calha, lá se começavam a destacar aqueles que melhor conseguiam demonstrar a sua adaptação. Eram os casos de Paulo Mendes, Augusto Amorim, David Azevedo, Ricardo Ferreira.

 Naturalmente, sentiam-se menos adaptados à sua condução, os especialistas dos ralis e aqueles que por força das circunstâncias, são menores conhecedores deste difícil traçado Ninco de seis calhas.



 No final, Paulo Mendes acabaria por assumir a vitória, naquela que viria a ser uma verdadeira festa do slot e onde naturalmente terá contribuído em grande medida, o reconhecimento duma novidade que se mostrou brilhante.
 Os Lotus 72 são de facto uma agradabilíssima surpresa, estando uma vez mais a Slot.It de parabéns pelo surpreendente trabalho levado à prática com este projecto, contribuindo, cremos nisso, para o regresso dos interessantes campeonatos de Formula 1.
 Aqui fica também um publico agradecimento à IBB Auto Racing pelo excelente contributo proporcionado nesta jornada integrada na quadra natalícia.