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domingo, 16 de junho de 2019

Maqueta má e molde horroroso - Ferrari 330 P4 - Policar

1967 foi o ano em que Le Mans viu os fantásticos Ferrari 330 P4 marcarem presença, com um desfecho que não sendo glorioso, viu no modelo 21 ser-lhe agitada a bandeira de xadrez quando cruzou a linha de meta na segunda posição.
Este representante do cavalinho italiano é ainda hoje considerado por muitos como o mais bonito Sport Protótipo de todos os tempos, tendo-lhe ficado a faltar a vitória nesta clássica francesa, já que do outro lado do Atlântico, veria a glória chegar-lhe na não menos marcante prova de Daytona, preenchendo a totalidade dos degraus do pódio nessa prova.
Ficava a faltar a chegada ao mundo dos slot car deste marcante representante italiano como modelo competitivo, quando as provas se destinam aos sempre interessantes modelos Sport Protótipos Clássicos. Havíamos já deles desfrutado em produções da Scalextric/Superslot, mas no fundo, apenas como belas maquetas, dadas as desanimadoras prestações dinâmicas. Esperamos agora que essa situação se reverta, dado o êxito que nos tem sido proporcionado pelas criações italianas da Slot.It/Policar, no capítulo competitivo. Existem assim razões para crer que estaremos com este P4, perante uma máquina capaz de esgrimir argumentos perante a concorrência.
 E se dinâmicamente as esperanças são grandes, como maqueta estávamos francamente à espera de muito mais por parte deste fabricante, muito embora estejamos a assistir a uma franca degradação das suas criações há já algum tempo. Para além dos já desagradáveis desacertos bem visíveis nas uniões dos moldes, esta carroçaria mostra uma infinidade de erros relativamente à versão que deveria representar. Apesar disso, não deixa de se mostrar uma peça interessante e agradável à vista.
Em cima e dentro dos círculos, mostram-se as vincas bem demarcadas na carroçaria, fruto de moldes de muito fraca qualidade.
 As soberbas linhas deste "puro italiano", encontram-se aqui e no geral bem representadas, mas quando observado mais ao pormenor, detectam-se erros inadmissíveis, sobretudo por parte de um fabricante a quem se exige muito mais.
E a versão tal como nos é oferecida, com retrovisores convencionais e não como ficou conhecido, com tampas que os cobriam, fazem parte da versão de testes para esta prova, mas assim sendo, outros pormenores se encontram em desacerto, numa espécie de híbrido sem sentido.
 Entre estas duas imagens, a de prova (em cima) e a de testes (em baixo), percebe-se a diferença entre a representação dos retrovisores. Mas as diferenças não se ficam apenas aqui, já que a versão de testes apresentava na zona frontal e abaixo dos faróis, pequenas lâminas aerodinâmicas utilizadas em várias provas, mas que em Le Mans elas não existiam, tal como se observa na imagem de cima. Também a representação do número 21 é substancialmente diferente entre a prova e a versão de testes. E assim sendo, ficamos sem saber qual dos epítetos o vestirá melhor. Será de prova ou de testes? Parece estar-mos perante a representação efectiva da prova, mas com o erro crasso da representação dos retrovisores.
Mas esta carroçaria apresenta outros erros, tal como passaremos a demonstrar.
 Como se pode verificar através das imagens e referenciadas através dos círculos amarelos, os escapes e ainda duas aberturas existentes na parte superior da secção traseira, serão analisadas. Quanto aos escapes, na verdade tratam-se de tubos brancos e não prateados como foram reproduzidos, o que em parte se entende por fazerem parte do conjunto que se esconde dentro do capôt e que representa os depósitos de óleo que são dessa côr, mas cometendo-se o erro mais grave de representar as quatro saídas do mesmo tamanho, quando as duas que se encontram no plano superior deveriam ser mais curtas. Existe ainda um terceiro fixador central desse capôt, mas que não chegou a ser ser representado. É também perceptível que entre os stop's (que deveriam ser laranja na metade superior) e a matrícula "PROVA MO-36", existe uma fileira vertical de rebites, mas que não chegaram a ser representados na miniatura. Quanto às saídas de ar, essas são na realidade quase imperceptíveis, por se encontrarem cobertas pelo apêndice aerodinâmico que lhe foi acrescentado nesta extremidade da secção da carroçaria , mas tal como se pode observar no mini-modelo, muito mal representada ficou, tendo ficando a descoberto essas enormes saídas de ar.

 Através da fotografia que acima se expõe, poderemos verificar a má representação relativa entre o posicionamento entre o símbolo da Ferrari, da bola amarela e do círculo branco do número, onde este último, deveria ter sido representado mais avançado, de forma a situar-se bem mais próximo tanto da bola amarela como o logótipo da Ferrari. Um erro perfeitamente escusado, assim como não se percebe também nem a colocação nem a representação do símbolo que surge entre o número e o capôt traseiro. E acima deste último e mais próximo da janela, existe uma pequena deformação na porta onde se situa o fecho para a sua abertura. Contudo, no mini-modelo ficou esquecida.
Já na lateral mais recuada do capôt-motor, as grelhas de arejamento do motor, deveriam contar com um friso vertical que as percorre na totalidade, o que na representação da Policar não aconteceu.
   A imagem debaixo mostra a ausência do friso vertical que deveria unir de cima a baixo as grelhas horizontais, mostrando-se também a representação na côr amarela do friso dos pneus e da sua marca "Firestone" e que na realidade surgiam representados na côr dourada.

 Na imagem que acima se mostra do participante da mesma equipa mas com o número 24, percebe-se bem pela ausência da campânula dos faróis, que estes se encontram bem próximos do rebordo exterior da carroçaria e que os integra. A representação dos mesmos na miniatura encontra-se tão recuada, que mal se vêem.

Atente-se agora no formato das janelas e na extremidade do capôt-motor.
A janela deveria ser representada com formatos mais arredondados nas extremidades superiores, mostrando ao mesmo tempo uma linha descendente para a frente, e que acompanha a própria linha descendente ao nível da capota. Deveria encontrar-se também representada a semi-janela de correr existente na quase totalidade dos modelos de competição. Comparada agora com as representações da Policar, verificamos uma janela de formato muito próximo do rectangular e muito mais horizontal do que deveria ser, com os seus contornos arredondados superiores em ângulos de quase 90º. A representação da abertura de correr é inexistente. Referir ainda em algo absolutamente anormal e não visível através das fotografias e que se prende com o abaulamento côncavo desses vidros, contrariando as naturais linhas da porta e capota que são pelo contrário, convexas.
Quanto à extremidade do capôt, esta para além de pouco pronunciada no desenvolvimento da sua linha ascendente e mostrando-se muito próxima de uma linha plana, sobressai ainda por não contemplar duas aberturas ali existentes. Como é isto possível?
Na imagem inferior consegue também perceber-se a existência das duas aberturas na extremidade do capôt e também dos rebites fixadores deste apêndice acrescentado que constitui a extremidade deste capôt, algo que terá igualmente ficado esquecido de representar na miniatura.

 A comparação destas duas imagens mostram-nos como também a frente terá sido algo deformada, mostrando-se demasiado alongada e com cavas das rodas substancialmente exageradas, o que proporciona um visual desagradável. E embora representadas com a mesma dimensão na miniatura, as rodas deveriam ser mais pequenas à frente do que atrás. Também se percebe a linha descendente da da capota e como o desenho das janelas deveria ter acompanhado essa linha e o disparatado formato que estas assumiram no mini-modelo (imagem inferior)
 E se já falamos de erros absurdos e na falta de qualidade dos moldes que começa a ser marcante na falta de qualidade das produções Slot.It/Policar, há ainda algo a que deveremos chamar a atenção. O controlo de qualidade. Este parece ter deixado também de funcionar ao nível desejado. Em três modelos que me vieram à mão e num relance de observação, só num deles me pareceu encontrar-se tudo bem. Nos restantes dois, num faltava uma das estrelas de aperto das jantes e neste, temos um boneco em que a falta do capacete se torna absurda. Também se regista no contorno prateado da janela um escorrimento vertical da tinta, que terá deixado a estranha representação que também aqui se observa.
Referir apenas que mecânicamente, todo o conceito e equipamento se apoia nas criações da Slot.It, mas se na Slot.It registamos apenas em plástico as jantes frontais, na Policar são neste material o conjunto das quatro jantes, não surgindo aqui material calibrado e de aperto.
Uma pena para os apaixonados da Ferrari e para todos em geral, pois trata-se de um dos mais esperados modelos e marcante ícone do automobilismo de todos os tempos, que deveria ter merecido um maior aprimoramento, mas que consegue reunir um infindável número de significativos e desagradáveis erros.
Esperemos agora que pelo menos no capítulo competitivo, nos possa surpreender.

sexta-feira, 24 de maio de 2019

Agora sim, vem aí o Ferrari 330 P4 - Policar

 Finalmente os tiffosi irão poder desfrutar de um dos mais bonitos e espectaculares Sport Protótipos nascidos para a competição. Refiro-me naturalmente ao Ferrari 330 P4 de origem Policar.
 E observando a partir das imagens já facultadas pelo fabricante, a miniatura faz jus ao modelo que lhe dá origem. Bonito quanto baste e bem proporcionado, será um verdadeiro regalo poder vir a apreciá-lo a desfilar no meio para o qual terá nascido.
Soberbas linhas e as respectivas jantes douradas com pneus com inscrição "Firestone" e a característica linha que circundava os pneus naquelas épocas também a dourado, proporcionam uma imagem de beleza dificilmente igualável.
 A secção traseira iguala-se à qualidade geral do modelo, o que nos deslumbra uma vez mais.


Sem dúvida, uma peça obrigatória na casa de cada um dos apaixonados pelo mundo automóvel.
 Mas que silhueta......



 Mas existem defeitos. Nesta versão específica da sua participação em Le Mans, os retrovisores encontravam-se numa espécie de campânula e não tal como este fabricante nos mostra agora. Será que os corrigirão? Esperemos que sim.
Mas nos círculos amarelos, apontam-se outros aspectos que deveriam ter sido tomados em conta pelo fabricante.
Uma pena....

terça-feira, 2 de abril de 2019

March 701 - Policar

 Das criações Policar, chega ao mercado mais um modelo do nosso conhecido March 701.
 De aparência em tudo semelhante às anteriores versões até nós chegadas, parece tratar-se este modelo levado pelas mãos de Ronnie Peterson no GP do Mónaco de 1970, mais uma decoração para entreter. Contudo, é por baixo da tímida aparência, que se encontra o seu grande argumento.
 Com um chassis revisto no seu mais crucial aspecto, este March viu crescer a distância entre o eixo traseiro e o patilhão em cerca de 4mm, relativamente às duas anteriores versões.
Parece-nos que assim, esta versão se aproximará grandemente do seu principal rival, o Lotus 72 da mesma origem.

sábado, 23 de março de 2019

Formula 1 genérica? - Policar


Depois de ter surpreendido o mundo com as suas criações de F1 Clássicos, a Policar prepara-se para nos tornar a surpreender com o lançamento do Formula 1 genérico.
 Do que se trata afinal?
Trata-se de uma criação com base nos actuais modelos do campeonato maior do desporto automóvel, mas que surgirão muito provavelmente com decorações adaptadas a cada uma das equipas que nesse mundo militam, apesar da aposta num modelo único.
 De excelente aspecto pelo que nos é dado a conhecer, parece-me contudo que estarão a defraudar as expectativas de todos quantos apreciam o desporto motorizado ao mais alto nível.
Entenderia esta política sem qualquer preconceito, caso a aposta tivesse recaído nos Formula E da actualidade. Aqui sim, poderiam com base no mesmo modelo, fazer sem qualquer erro a totalidade dos modelos participantes em tão actual campeonato. Seriam Formulas na mesma, todos iguais conforme demarca o conceito e ainda por cima, verdadeiramente eléctricos, como os reais....
Seja como fôr, terá o condão de fazer renascer nas pistas de slot car, o mundo tão fugidio dos Formula 1.

Home Racers - O nome não engana

 O novo Toyota GT86 nascido das criações Policar e que servirão para complementar as novas pistas deste fabricante, chegou já avulso ao mercado, o que nos permite uma breve análise sobre a qualidade competitiva do mesmo.
 E a primeira expressão que se nos apraz para o definir, é de que "pior não poderia existir"!!
De facto, um pouco à imagem das criações Carrera, também este novo conceito trazido por este fabricante, serve apenas para a iniciação ao mundo do slot, numa interpretação básica ao nível de conceitos slotísticos, muito se apoiando na provável resistência/durabilidade dos mesmos. E se ao nível da sua carroçaria essa ideia parece materializar-se, ao nível mecânico não fica a ideia de estarmos assim tão certos.
 Dotado de elementos mecânicos plásticos, jantes, cremalheira e pinhão, um motor de caixa pequena ao estilo "Fly" e um patilhão de duvidosa qualidade, parece estar na carroçaria o elemento mais dado a suster os elevados impactos proporcionados por quem se aventura na iniciação da prática dos slot cars. Referir que a manutenção do motor no seu local de encaixe é garantida, através da utilização de uma cinta plástica que o fixa ao chassis, através da utilização de dois parafusos, um em cada uma das extremidades da referida cinta.
 Equipado com iluminação de série, esta contudo acontece apenas nos faróis frontais. Porquê ausência dos mesmos atrás, sobretudo quando a própria carroçaria se encontra já preparada para receber os respectivos led's?
 A imagem inferior mostra-nos a ausência de led's nos farolins traseiros.
 O patilhão divide-se em dois acessórios, um deles servindo de apoio às respectivas palhetas e a outra, trata-se apenas da sua lâmina vertical, que se separa da sua base, sendo empurrada para a frente.

 Depois, alguma ginástica pelo parte interior acaba por permitir a sua separação do seu ponto de encaixe no chassis.

Enfim, uma "home series" a que não nos encontramos habituados nem por parte da Slot.It nem da parte da própria Policar, mas que concerteza se destinará com o propósito certo ao seu público alvo.
Tenho ainda a esperança de que seja lançada uma sustentação mecânica mais apropriada aos mais nobres intentos competitivos, dada a carroçaria poder despertar interesse em alguns nicho de aficionados.