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sexta-feira, 9 de agosto de 2019

Slot Racing Company e o Porsche 914

 A Slot Racing Company tem tido um percurso interessante, não tanto pelas suas produções se fazerem notar como máquinas competitivas, mas sobretudo pelas surpreendentes apostas que tem vindo a fazer em modelos de relevante interesse. E o Porsche 914 e 914/6, correspondendo a versão de 6 cilindros a uma carroçaria alargada ao nível de ambas as vias, são bem disso exemplo. E estas criações de série, encontram-se de facto brilhantes enquanto maquetas, mas a fazer lembrar os Fly enquanto carros de pista, com material de fraca qualidade e de performances duvidosas.
 De linhas brilhantemente conseguidas, as versões de competição conseguem desse modo uma imagem absolutamente cativante.
 Além disso, foram trazidos até nós versões historicamente importantes, onde, apesar de não ser retratado nenhum modelo que tivesse obtido vitórias absolutas, marcaram uma posição notável por se tratarem de modelos teoricamente inferiores nas provas onde pautaram a sua participação pelo êxito.

Mas ao que parece, chegou a hora deste Porsche de "classe inferior", marcar agora a sua glória no mundo dos slot car. Para isso, terá a Slot Racing Company em parceria com a Original Slot Car, lançado no mercado um "upgrade" que os possa tornar competitivos neste mundo.
 Para este projecto, foi-nos apresentado um chassis absolutamente novo e preparado para receber motor de caixa grande em linha, o que desde logo nos obriga a retirar o interior original, substituindo-o por outro em lexan, que o fabricante teve o cuidado de também disponibilizar. Mas este chassis encontra-se também agora apto para receber suspensão no eixo traseiro, através dum conceito similar ao adoptado no Peugeot 205 Turbo 16 da Original Slot Car. O eixo não tem qualquer apoio no chassis, fazendo-se esta fixação através de bronzes duplos, onde um dos encaixes desliza sobre a ranhura existente no chassis, cabendo à outra ranhura do bronze, receber o apoio em que a mola do conjunto permitirá o jogo de suspensão.
 Mas aqui começam os problemas. Fazer este conjunto funcionar, não parece tarefa imediata, já que a suspensão não funciona bem e tranca, o que obriga a algum trabalho de lima ou lixa para que o conjunto nos comece a convencer. Mas este nem sequer é o início dos problemas, porque aquando da aquisição deste conjunto, constactamos que nem bronzes, nem molas, nem patilhão, nem motor, nem eixos, nem jantes, nem pneus, nem cremalheira, nem eixos fazem parte do conjunto, o que nos obriga desde logo a tentar procurar os restantes acessórios, muitas vezes sem o êxito pretendido. Mas atenção, porque carroçarias é coisa que parece já não se disponibilizarem, o que nos valerá o facto de termos tido o cuidado de as ter adquirido antecipadamente, ou que tenhamos um 914 na caixinha para o descascar.

 E como o patilhão era dos acessórios que não constava do conjunto adquirido, pareceu-me bem socorrer-me de um avulso da mesma origem. Experimentados dois, percebi rapidamente que também aqui o funcionamento não era imediato. Aquando da fixação deste através do parafuso de que se faz acompanhar, o espigão alarga ligeiramente e este deixa também de girar livremente no orifício a ele destinado no chassis. Até aqui, parece-me que todo este propagandeado desenvolvimento, terá sido muito mal elaborado.

 Do conjunto fazem parte dois acessórios de fixação na carroçaria e que permitem a redução dos originais quatro apoios de fixação da carroçaria ao chassis, para apenas dois. E com estes montados, era hora de acoplar este novo chassis à carroçaria. E quanto às carroçarias, poderemos também acrescentar algo que só abona em desfavor deste fabricante, caso estas tenham sido adquiridas em kit. Se não na totalidade, pelo menos na grande maioria dos casos, existe a falha de um ou outro elemento, ou até de vários dos elementos que complementam as mesmas. É com alguma vulgaridade que percebemos a falha ou de faróis, ou de fechos do capôt, ou dos puxadores das portas, sendo que falta quase sempre uma placa que nos kit's vem substituir a rede que faz parte dos modelos de série e que cobre a simulação do seis cilindros deste modelo, situada mesmo por trás da cabeça do piloto.
Mas montado o chassis na carroçaria, percebe-se que passamos a ter dificuldade em encontrar pneus à largura indicada para o eixo posterior. Os vulgares "Scaleauto/Spirit", não cabem, porque batem tanto no chassis como na carroçaria. O mesmo acontece com os pneus do próprio fabricante, a menos que os prometidos pneus que estão para chegar, já resolvam esta questão. Depois de muitas tentativas, lá encontrei uns de origem desconhecida, que acabaram por ocupar o lugar que lhes foi destinado, mas sendo obviamente um pouco mais estreitos do que os mais comuns destinados à competição.
Mas vista a máquina de lado, percebemos mais um erro de projecto, que embora não comprometendo as performances, contribui para uma imagem menos feliz. As rodas traseiras deixaram de estar centradas relativamente à cava das rodas, tendo passado a estar muito próximas do limite traseiro, o que poderá eventualmente causar dano, no caso de se tentar montar um pneu de perfil mais alto.
E sendo um pouco desagradável esta opção de se tentar evoluir o modelo com o tão propagandeado chassis "evolução", optei por desenvolver este modelo tão apreciado por mim, por outras vias. E parti para um chassis de origem portuguesa das tão populares criações 3D ao que me pareceu interessante o projecto desenvolvido pela Olifer.
O conceito é substancialmente divergente, indo mais ao encontro das criações Slot.It. Trata-se igualmente de um chassis para motor de caixa grande em linha, mas aqui acoplado a uma bancada independente do chassis. Esta bancada nascida sob os mesmos princípios da Slot.It, é contudo mais interessante no conceito do eixo traseiro, pois um só berço faz as vezes dos Offset's todos que o fabricante italiano apresenta. Isto porque, o bronze é montado no local próprio, mas consegue-se fazê-los subir ou descer de acordo com o nosso interesse, através da utilização de pernos tanto pela parte interior como exterior do berço. Convenhamos que não é tarefa muito fácil este acerto, mas sobejamente compensador. Podemos também socorrer-nos das suspensões de origem Slot.It para melhorar eficazmente o trabalho de basculação entre o berço e o chassis.
E postos ambos os chassis lado-a-lado, percebe-se o quanto recuado ficou o eixo traseiro no novo chessis desenvolvido pela SRC/OSC, num claro e inadmissível erro.
 Estas duas imagens são bem elucidativas relativamente ao desacerto entre a roda e a cava da carroçaria.

 E estas duas permitem ver como no modelo laranja equipado com o chassis Olifer, se consegue um rebaixamento por todo, da carroçaria.
Parece-me que todo o alarido feito à volta deste pretensioso projecto, acaba por ser um mau trabalho por parte de quem poderia já ter mostrado um desenvolvimento exemplar. Escandaloso, diria, um mero "artesão" conseguir tamanha superioridade, mas os testes em pista ditarão o resultado final, assim arranje pneus iguais para dessa forma se conseguir a maior honestidade comparativa.

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Três mosqueteiros...

 Sendo as categorias LMP, Grupo C e Grupo 5, comuns à generalidade dos clubes que se dedicam a campeonatos de velocidade, pareceu-me pertinente versar aqui um artigo com base em cada um dos modelos desta categoria, tendo como meta a optimização destes, mas sempre com a mira apontada à máxima redução de custos.
E pergunto: será possível deles usufruir despendendo pouco mais do que o custo dos próprios modelos? É justamente o que a seguir se tenta perceber, apoiado na transformação possível e aconselhada a cada um deles e posteriormente avaliada em terreno para os quais foram desenvolvidos.
Na categoria dos LMP, ao pegar no Audi R8 da Slot.It, aproveitei o ensejo não só para a avaliação a que me propus, mas ao mesmo tempo, perceber a valia desta criação que nunca eu tinha tido a oportunidade de experimentar. Para o Grupo C e à falta de novidades, a base foi o Porsche 962 igualmente da Slot.It, modelo este com provas sobejamente dadas. Para o Grupo 5, também o Ford Mustang da Sideways constituía para mim novidade absoluta, pelo que conseguiria novamente tornar a matar dois coelhos com uma cajadada só.
 E uma olhadela às suas "partes baixas", mostram-me que qualquer deles se equipa de mecânicas e conceitos distintos dos normalmente contemplados pelos regulamentos.
O motor que equipa tanto o Audi R8 como o Ford Mustang, é invariávelmente substituído por um Scaleauto ou outro de origem igualmente Slot.It que não este. Aqui, trata-se de uma motorização Flat, mais baixo que o habitual e no caso do Audi R8, montado num berço Offset para motores em posição Anglewinder. No caso do Mustang, a diferença encontra-se no berço do motor, que neste caso se trata de um conceito do própria marca e normalmente abandonado por substituição por outro de origem Slot.It. No caso dos modelos de Grupo C, estes encontram-se de série, montados com berços para motores em posição Inline e de caixa pequena, algo que recebe igualmente a rejeição da grande maioria dos regulamentos.
Sendo a pista de testes a permanente de fabrico Ninco existente no "CS Minho", ex-GT Team Slot Clube, é sabido que quando desprovidos de qualquer sistema de suspensões, os modelos se mostra desagradáveis e até pouco eficientes, razão pela qual considerarei imprescindível a sua existência. Sabendo-se também que os pneus que normalmente equipam os mini-modelos, sobretudo no eixo frontal, se mostram demasiado altos e que causam demasiada fricção na pista, mas na maioria das vezes também na própria carroçaria, parece-me verdadeiramente crítica a sua manutenção, razão pela qual os substituirei pelas capas do fabricante Scaleauto. Para o eixo traseiro, a substituição dos pneus poderá ser questionada, mas a experiência diz-me que o seu desgaste é sempre acentuado e que se torna frequente a sua substituição. E assim sendo, opto por essa razão e desde já pela sua substituição, uma vez que tanto os pneus "Spirit/Scaleauto" como os "F22" da Slot.It têm dado provas de grande qualidade e eficiência competitiva.
Exposto isto, tudo o resto me parece merecedor de um teste qualitativo, onde inclusive manterei as jantes e também os seus tampões originais, pela próximidade visual de cada um deles e porque a imagem para mim também conta.


 Mostra-se então seguidamente, o que em cada um deles terá sido acrescentado ou substituído, tarefa essa extremamente simplificada, uma vez que passa apenas pela inclusão do elemento "suspensão" e pela troca dos pneus, tanto frontais como posteriores. Quase ponto de honra, é a também manutenção da totalidade dos parafusos, à excepção dos que permitem a montagem da suspensão, pois trata-se de um elemento específico. Acrescente-se aqui o esforço que a generalidade dos fabricantes que apontam baterias à competição, terem dotado os seus modelos com parafusos que permitem já conseguir-se tirar partidos da basculação entre carroçaria e chassis. Diga-se no entanto, que este é um dos aspectos de aparente somenos importância, mas de que na realidade se podem colher frutos. Quero com isto dizer que ao mantermos os parafusos de que vêm equipados, estamos a manter uma boa aposta não inflacionando custos, contudo, esse aspecto poderá ser melhorado se recorrer-mos a outros de outros fabricantes e especificamente desenvolvidos para esse efeito. O mesmo acontecerá no que respeita ao aperto dos berços de motor no chassis, mas isso ficará para depois, para quando pretendermos efectivamente atacar o primeiro lugar.....

 Com o equipamento de série, ao qual retiramos em cada um deles o íman e substituímos os pneus, o seu peso final resultou num decréscimo, apesar de montado o sistema de suspensões. No caso do Audi e por este se encontrar dotado de uma carroçaria extremamente baixa na sua parte traseira central, a montagem das suspensões só se torna possível recorrendo-se aos parafusos mais curtos que equipam o kit da Slot.It. Isto implicará uma diminuição do curso destas, algo que não se manifesta negativamente, por apesar disso, as rodas conseguirem completar o seu ciclo se subida até ao limite das cavas. Também por esta mesma razão, não se mostrou necessária a montagem dos parafusos limitadores de curso que fazem parte do kit.



Já o Porsche 962 admite a montagem das suspensões com os parafusos mais longos, mas aqui aconselha-se a montagem dos parafusos suplentes que permitem a limitação do curso das suspensões, de modo a que o chassis não acabe por raspar na pista.




Para o Ford Mustang permiti-me numa primeira fase, fazer a sua preparação desprovida de suspensões. Isto apenas pela exclusiva razão de nunca ter conduzido um carro deste fabricante equipado com o berço original. Toca a  retirar o íman e trocar pneus e siga...

 Finda a tarefa, é hora de encaminhar os meninos para o seu elemento natural...

E o primeiro a marcar tempos, foi o Mustang. De facto, a primeira sensação é de estar-mo a conduzir uma pedra. Muitas vibrações e muita falta de eficácia na traseira. Uma frente fantástica mas fortemente penalizado pelas vibrações. Equipado inicialmente com pneus Slot.It, os F22, acabariam por ser substituídos pelos Spitit/Scaleauto, onde, surpreendentemente acabaria por se tornar ligeiramente mais agradável. Ficava no entanto claro, que a montagem de suspensões se tornava premente e imprescindível.
 E assim tratei de proceder. Montadas estas, foi hora de fazer novo teste.
E sem dúvida, estamos perante outro carro. Os 12,10s tidos como melhor registo sem suspensões, acabaria por ser amplamente batido, após a inclusão destas. Além do aumento de rapidez, o seu comportamento passou a ser também substancialmente mais agradável e são..
E nestas condições, o melhor registo acabaria por se fixar nos 11,73s.
Como conclusão, o berço destes modelos acabou verdadeiramente por surpreender, pois embora não esteja ao mesmo nível dos da Slot.It, contava encontrar-se uns furitos mais abaixo ainda. O modelo demonstrou um desempenho muito fiável e rápido, seguro e eficaz. A traseira embora um pouco solta, poderá necessitar apenas de algum jogo de afinação nos restantes parafusos, ou necessitará de algo mais, como a montagem de suspensões laterais. A sua frente mostrou-se sempre colada ao solo, algo que dificilmente se consegue no seu gémeo, o Ford Capri, pois demonstra muita facilidade em levantar a frente aquando das acelerações. Mas a verdade é que fico com a sensação de que, para que se disputem campeonatos bem concorridos, torna-se verdadeiramente dispensável a grandeza dos investimentos a que já nos temos vindo a habituar. E bem feitas as contas, a aquisição de um novo berço, novo motor, jantes ultra-leves, parafusos, fios, palhetas e eixos que normalmente passam pelos ôcos, estaremos a apontar para uma poupança que rondará os 40€. E isto, apenas num modelo...

 O modelo que se seguiu, foi o Porsche 962.
Ao fim de três voltas dadas, vi-me forçado a uma paragem. O carro encontrava-se de tal forma agarrado à pista, que suspeitei até de que me havia esquecido de retirar o íman. Na verdade já lá não estava. Bem, tal como vem de série e apenas dotados de suspensão traseira, mostrou-se verdadeiramente surpreendente, diria mesmo, notável. O único senão prendeu-se com a inapropriada relação pinhão/cremalheira. A esgotar muito cedo e com pouca velocidade de ponta, ficou perceptível de que a solução passava por uma outra relação mais longa e que lhe proporcionasse maior velocidade. O pequeno motor Slot.It e a aposta da sua motorização em posição Inline, parece uma aposta acertada por parte deste fabricante. Pareceu-me então neste caso, quase um escândalo andar-mos a investir em super Grupos C, pois esta fórmula está perfeitamente adequada ao pretendido, eficácia e baixo investimento.

Finalmente chegou a vez do Audi. Equipado inicialmente com os pneus Spirit/Scaleauto, rápidamente se tornava perceptível que estes não têm a altura de perfil adequado para estes carros. Note-se que o berço que o equipa é um Offset e por consequência, o eixo traseiro subido, implica uma menor altura do chassis à pista. E assim, o motor cedo começou a raspar nas calhas. Com a troca destes pneus pelos F22 da Slot.It, acabaria por sanar-se esta lacuna na preparação. O modelo mostra-se verdadeiramente surpreendente, mas com a traseira ligeiramente solta. Apesar de algum esforço no sentido da sua resolução, através da regulação de alguns dos parafusos do conjunto, acabariam estas afinações por se mostrar inconclusivas. No entanto, a solução passa mesmo por aí e trata-se apenas de uma questão de tempo e dedicação, pois o potencial demonstrado foi significativo, tendo-se mostrado o mais rápido destes três modelos.
E uma vez mais com reduzidos custos de investimento, pareceu-me estar-mos perante soluções perfeitamente exequíveis e para onde os elaboradores de regulamentos, deveriam estar mais atentos, sob pena de acabar por não se conseguir cativar novos praticantes, assustados com os custos que este hobby começa a assumir.

quarta-feira, 30 de março de 2016

SRT Viper GTS-R - Scaleauto

 O próximo campeonato aberto a modelos GT levado a cabo pelo GT Team Slot Clube, contará com a estreia do novo Viper de produção Scaleauto.

 Muito embora a versão em kit constitua a versão mais evoluída deste fabricante para a vertente competitiva, o certo é que necessita ainda assim de algum trabalho extra, por forma a aproximá-lo das melhores vedetas existentes já no mercado.
 E aparentemente, o berço de que se faz equipar de série, é o top dos top's. Contudo, desprovido dos acessórios que lhe permitem equipar suspensões laterais, vê-mo-nos na obrigatoriedade ou de recorrer a material suplente, se o tivermos, ou acabar mesmo por recorrer a mais um pequeno investimento.
Depois temos mesmo que adquirir o conjunto de suspensões, já que estas não fazem parte do kit. E depois, seria uma questão de meter mãos-à-obra.
 Seria, disse bem, mas a verdade é que acabamos por nos deparar com um imenso contratempo e este, absolutamente incompreensível.
 Tal como a imagem de cima nos mostra, há necessidade de se acoplarem ao berço, uns braços que tornarão posteriormente possível a montagem das suspensões laterais. Mas se do lado esquerdo do mesmo essa tarefa é pacífica, já do lado oposto, torna-se impossível.
 Em cima pode observar-se o anel onde se acoplaria o tal acessório que permite a montagem da suspensão. Mas este anel, de incompreensível espessura dupla, faz com que o braço para a suspensão bata no chassis, não permitindo que o berço retome a posição necessária. E assim, o berço acaba por ficar torto e desnivelado do lado direito, relativamente ao chassis.
Agora, das duas uma. Ou se consegue cortar este anel, ou adquire-se um berço similar avulso, já que estes correctamente fabricados, permitem-nos sem sobressalto algum, o melhor dos trabalhos.
Em baixo, o chassis já com o berço montado e as respectivas suspensões.
O motor foi igualmente mudado por força do regulamento, bem como o pinhão, a cremalheira, o patilhão e as jantes. Para se trabalhar o pêso geral do modelo, recorreu-se ao uso de jantes plásticas no eixo da frente e atrás de magnésio do fabricante Slot.It.
E sabendo-se que o chassis preto não é a melhor opção para as pistas Ninco, haverá que proceder à sua troca, assim que possível.
E posto isto, pergunta-se:
Afinal, o que se aproveita deste kit?
 A adaptação do chassis à carroçaria, merece uma chamada de atenção àqueles mais incautos ou menos habituados às preparações. Este fabricante dota e muito bem as carroçarias com quatro pontos de encosto ao chassis, possibilitando dessa forma a excelência de basculação entre o conjunto chassis/carroçaria, na quantidade de dois de cada lado, conforme a imagem de cima nos consegue mostrar, além dos naturais pilares de aperto entre estas duas partes.
Mas destes quatro anunciados apoios, o de trás do lado esquerdo necessita de um ligeiro desbaste (imagem de cima), não muito, para que não se perca a sua eficácia enquanto apoio, dado que quando com a totalidade da sua forma, sobrepõe-se ao braço do berço que se prolonga para a montagem da respectiva suspensão lateral, hipotecando-se assim a correcta eficácia de ambas as funções que se pretendem.
E posto isto, boas preparações.