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quinta-feira, 16 de setembro de 2021

UMM, uma realidade bem portuguesa - Olifer

UMM, são as siglas duma empresa portuguesa que tem por nome, "União Metalo Mecânica" e que após a aquisição do modelo de origem francesa Cournil, acabaria por proceder ao longo dos seus anos de existência, a desenvolvimentos técnicos e estéticos sobre essa mesma base, tendo nascido posteriormente a versão Alter.
Foi essa que serviu de inspiração para a produção por parte do fabricante de produtos 3D, Olifer, uma pequena empresa igualmente portuguesa, para a criação do seu primeiro modelo desta tão querida para nós portugueses, marca.
A carroçaria desta verdadeira obra-de-arte, encontra-se preciosamente reproduzida ao ínfimo pormenor. Confidenciou o fabricante, que muito provavelmente surgirá uma gama de acessórios para a reprodução de variada gama de versões que terão militado no mundo da competição, como serão os casos das versões participantes no Dakar, mas frise-se aqui que o kit disponibilizado vem já sobejamente completo. Surpreende a extrema leveza da totalidade do conjunto.

Não fosse o material plástico das impressões 3D ser ligeiramente granulado e estou seguro, estaríamos perante uma das mais brilhantes reproduções da modalidade Slot.

Tive o privilégio de poder já usufruir de um destes encantadores modelos e também de o poder testar. A surpresa se tinha já existido relativamente à sua brutal reprodução, terá aumentado após o primeiro teste dinâmico por mim efectuado. Dotado de um chassis também de fabrico próprio, sob o conceito dos modelos Ninco de série, uma vez que foi pensado para o confronto directo com esses, admite contudo duas opções no que a suspensões diz respeito, já que poderão ser montados tanto amortecedores Ninco, como do fabricante Mitoos.
E se o meu, montado  sem qualquer rigor competitivo já surpreendeu no comportamento em geral mas sobretudo pela facilidade na transposição de obstáculos, a versão montada pelo fabricante, mostrou-se brutal.

Há imagem do que sucedeu na realidade, onde o troféu com base nestes modelos existiu, está na hora de ser pensado o pontapé de saída para o troféu à escala 1/32, já que a base é excelente e a garantia de que as lutas irão ser renhidas, mostra-se uma certeza.

sexta-feira, 9 de agosto de 2019

Slot Racing Company e o Porsche 914

 A Slot Racing Company tem tido um percurso interessante, não tanto pelas suas produções se fazerem notar como máquinas competitivas, mas sobretudo pelas surpreendentes apostas que tem vindo a fazer em modelos de relevante interesse. E o Porsche 914 e 914/6, correspondendo a versão de 6 cilindros a uma carroçaria alargada ao nível de ambas as vias, são bem disso exemplo. E estas criações de série, encontram-se de facto brilhantes enquanto maquetas, mas a fazer lembrar os Fly enquanto carros de pista, com material de fraca qualidade e de performances duvidosas.
 De linhas brilhantemente conseguidas, as versões de competição conseguem desse modo uma imagem absolutamente cativante.
 Além disso, foram trazidos até nós versões historicamente importantes, onde, apesar de não ser retratado nenhum modelo que tivesse obtido vitórias absolutas, marcaram uma posição notável por se tratarem de modelos teoricamente inferiores nas provas onde pautaram a sua participação pelo êxito.

Mas ao que parece, chegou a hora deste Porsche de "classe inferior", marcar agora a sua glória no mundo dos slot car. Para isso, terá a Slot Racing Company em parceria com a Original Slot Car, lançado no mercado um "upgrade" que os possa tornar competitivos neste mundo.
 Para este projecto, foi-nos apresentado um chassis absolutamente novo e preparado para receber motor de caixa grande em linha, o que desde logo nos obriga a retirar o interior original, substituindo-o por outro em lexan, que o fabricante teve o cuidado de também disponibilizar. Mas este chassis encontra-se também agora apto para receber suspensão no eixo traseiro, através dum conceito similar ao adoptado no Peugeot 205 Turbo 16 da Original Slot Car. O eixo não tem qualquer apoio no chassis, fazendo-se esta fixação através de bronzes duplos, onde um dos encaixes desliza sobre a ranhura existente no chassis, cabendo à outra ranhura do bronze, receber o apoio em que a mola do conjunto permitirá o jogo de suspensão.
 Mas aqui começam os problemas. Fazer este conjunto funcionar, não parece tarefa imediata, já que a suspensão não funciona bem e tranca, o que obriga a algum trabalho de lima ou lixa para que o conjunto nos comece a convencer. Mas este nem sequer é o início dos problemas, porque aquando da aquisição deste conjunto, constactamos que nem bronzes, nem molas, nem patilhão, nem motor, nem eixos, nem jantes, nem pneus, nem cremalheira, nem eixos fazem parte do conjunto, o que nos obriga desde logo a tentar procurar os restantes acessórios, muitas vezes sem o êxito pretendido. Mas atenção, porque carroçarias é coisa que parece já não se disponibilizarem, o que nos valerá o facto de termos tido o cuidado de as ter adquirido antecipadamente, ou que tenhamos um 914 na caixinha para o descascar.

 E como o patilhão era dos acessórios que não constava do conjunto adquirido, pareceu-me bem socorrer-me de um avulso da mesma origem. Experimentados dois, percebi rapidamente que também aqui o funcionamento não era imediato. Aquando da fixação deste através do parafuso de que se faz acompanhar, o espigão alarga ligeiramente e este deixa também de girar livremente no orifício a ele destinado no chassis. Até aqui, parece-me que todo este propagandeado desenvolvimento, terá sido muito mal elaborado.

 Do conjunto fazem parte dois acessórios de fixação na carroçaria e que permitem a redução dos originais quatro apoios de fixação da carroçaria ao chassis, para apenas dois. E com estes montados, era hora de acoplar este novo chassis à carroçaria. E quanto às carroçarias, poderemos também acrescentar algo que só abona em desfavor deste fabricante, caso estas tenham sido adquiridas em kit. Se não na totalidade, pelo menos na grande maioria dos casos, existe a falha de um ou outro elemento, ou até de vários dos elementos que complementam as mesmas. É com alguma vulgaridade que percebemos a falha ou de faróis, ou de fechos do capôt, ou dos puxadores das portas, sendo que falta quase sempre uma placa que nos kit's vem substituir a rede que faz parte dos modelos de série e que cobre a simulação do seis cilindros deste modelo, situada mesmo por trás da cabeça do piloto.
Mas montado o chassis na carroçaria, percebe-se que passamos a ter dificuldade em encontrar pneus à largura indicada para o eixo posterior. Os vulgares "Scaleauto/Spirit", não cabem, porque batem tanto no chassis como na carroçaria. O mesmo acontece com os pneus do próprio fabricante, a menos que os prometidos pneus que estão para chegar, já resolvam esta questão. Depois de muitas tentativas, lá encontrei uns de origem desconhecida, que acabaram por ocupar o lugar que lhes foi destinado, mas sendo obviamente um pouco mais estreitos do que os mais comuns destinados à competição.
Mas vista a máquina de lado, percebemos mais um erro de projecto, que embora não comprometendo as performances, contribui para uma imagem menos feliz. As rodas traseiras deixaram de estar centradas relativamente à cava das rodas, tendo passado a estar muito próximas do limite traseiro, o que poderá eventualmente causar dano, no caso de se tentar montar um pneu de perfil mais alto.
E sendo um pouco desagradável esta opção de se tentar evoluir o modelo com o tão propagandeado chassis "evolução", optei por desenvolver este modelo tão apreciado por mim, por outras vias. E parti para um chassis de origem portuguesa das tão populares criações 3D ao que me pareceu interessante o projecto desenvolvido pela Olifer.
O conceito é substancialmente divergente, indo mais ao encontro das criações Slot.It. Trata-se igualmente de um chassis para motor de caixa grande em linha, mas aqui acoplado a uma bancada independente do chassis. Esta bancada nascida sob os mesmos princípios da Slot.It, é contudo mais interessante no conceito do eixo traseiro, pois um só berço faz as vezes dos Offset's todos que o fabricante italiano apresenta. Isto porque, o bronze é montado no local próprio, mas consegue-se fazê-los subir ou descer de acordo com o nosso interesse, através da utilização de pernos tanto pela parte interior como exterior do berço. Convenhamos que não é tarefa muito fácil este acerto, mas sobejamente compensador. Podemos também socorrer-nos das suspensões de origem Slot.It para melhorar eficazmente o trabalho de basculação entre o berço e o chassis.
E postos ambos os chassis lado-a-lado, percebe-se o quanto recuado ficou o eixo traseiro no novo chessis desenvolvido pela SRC/OSC, num claro e inadmissível erro.
 Estas duas imagens são bem elucidativas relativamente ao desacerto entre a roda e a cava da carroçaria.

 E estas duas permitem ver como no modelo laranja equipado com o chassis Olifer, se consegue um rebaixamento por todo, da carroçaria.
Parece-me que todo o alarido feito à volta deste pretensioso projecto, acaba por ser um mau trabalho por parte de quem poderia já ter mostrado um desenvolvimento exemplar. Escandaloso, diria, um mero "artesão" conseguir tamanha superioridade, mas os testes em pista ditarão o resultado final, assim arranje pneus iguais para dessa forma se conseguir a maior honestidade comparativa.

sexta-feira, 29 de julho de 2016

Será de bom senso juntar os actuais DTM de fabricantes reconhecidos, com opções dotadas de chassis 3D?

 É pertinente a questão, numa época em que são já inúmeros os interessados no comércio de chassis 3D, proporcionando que belas carroçarias possam rivalizar com fabricantes de créditos mais do que firmados.
E a propósito da chegado do Alfa Romeo 155 da Slot.It e ao qual se lhe seguirá no início do próximo ano o Opel Calibra, seria importante saber-se se se tornará possível incluir nessas batalhas, outros modelos com chassis 3D. Tendo a Olifer, um fabricante português de chassis 3D editado já um específico para o Ford Sierra da Ninco, mas que em simultâneo serve igualmente o BMW M3 da Fly, resolvi tentar chegar a alguma conclusão, no que a essa questão diz respeito.
Dotei então o Ford Sierra Cosworth da Ninco de um chassis daquele fabricante, ao qual lhe associei uma bancada Slot.It mara motor para caixa pequena, devidamente recortada para poder entrar folgado no seu novo chassis. Para que de algum modo se equiparassem, ambos ficaram desprovidos de suspensão. O interior do Sierra foi mantido, o que faz com que a diferença de pesos entre ambas as carroçarias se tenha situado nas 10,5g, com natural vantagem para o Alfa Romeo.

A favôr do Sierra, estava o motor, já que na ausência de uma motorização de cabeça negra, optava-se pelo mais comum de cabeça laranja. Entre ambos existe um diferencial de 500rpm e uma atracção magnética favorável ao motor que equiparia o Ford Sierra.

 No que se refere a cotas, os modelos apresentam-se com alturas e larguras totais, muito próximas. A distância entre eixos é maior no Ford Sierra, mas a medida entre eixo traseiro/patilhão, é maior no Alfa Romeo, algo que o beneficiará nas curvas rápidas, mas penalizará nos ganchos.
Partia-se agora para a pista, na tentativa de perceber se alguma equiparação faria sentido.
 Depois de algumas tentativas com ambos, onde os ajustes de aperto de carroçaria e berço de motor se íam fazendo, os cronómetros parariam nos 12,88" para o Ford Sierra e nos 12,77" no Alfa Romeo. Enquanto o Sierra se mostrava mais peitudo em termos de motor, era o Alfa que se destacava em estabilidade.
Mas se estes registos se encontram muito próximos e poderão não ser decisivos na hora de uma opção, a verdade é que o comportamento do Sierra se mostra muito mais delicado e onde as saídas de calha se mostraram em muito maior número relativamente às saídas do Alfa Romeo.
Atendendo a que um interior dos modelos comuns rondará as 8 a 10g e se este pudesse ser retirado e substituído por um em lexan no Ford Sierra, os pêsos das carroçarias equiparar-se-íam. E nesse caso, talvez os equilíbrios no que a comportamento em pista diz respeito, se aproximasse verdadeiramente, com um natural ganho de estabilidade no Ford. E se no mesmo se substituísse o motor pelo de cabeça negra, as velocidades passariam também a ser equivalentes.
Em conclusão, poderei dizer que talvez faça sentido juntar estas distintas raças, pois com algum jogo de cintura dos regulamentos, poderemos ter novos campeonatos com interesse aí à porta.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Comparativo chassis 3D - Olifer VS KilSlot - Ford Sierra Ninco

Cremos não haver dúvidas de que a tecnologia 3D entrou definitivamente no mundo dos Slot Cars. Acabam por ser potencialmente uma mais valia, permitindo promover modelos até então dados como verdadeiros monos no capítulo da competição.
E porque dois fabricantes apostaram na criação de chassis segundo esta tecnologia para o mesmo modelo, achamos conveniente e interessante trazer aos nossos seguidores um comparativo demonstrativo da real mais valia que esta modernidade nos pode trazer.
Olifer, um fabricante nacional com origem na cidade do Porto e KilSlot, de origem espanhola da zona de Vigo, serão os fabricantes em questão para um pequeno teste demonstrativo das potencialidades de cada um deles. E de imediato, são vários os factores distintivos entre ambos. De côr cinza claro a versão KilSlot e a preto, a da Olifer. Abordamos aqui as côres como forma do leitor fazer uma melhor leitura das imagens, uma vez que em qualquer dos fabricantes, os mesmos poderão ser produzidos em várias côres. E no caso, a versão da Olifer que fará o teste dinâmico, surgirá na côr laranja.
E antes de qualquer considerando técnico, deveremos adiantar que o chassis da Olifer foi pensado para servir tanto o Ford Sierra da Ninco, como do BMW M3da Fly, uma polivalência que lhe poderá dar alguns pontos extra, no caso de alguma indecisão no acto da opção de compra, já que a versão da KilSlot encontra a sua exclusividade na versão espanhola do Ford Sierra.
De imediato percebe-se que enquanto a versão portuguesa aposta na possibilidade de montagem de uma bancada Slot.It, o modelo espanhol monta directamente sobre si, o motor. Parece-nos de clara vantagem a aposta num sistema comprovadíssimo e que admite ainda a montagem de suspensão, situação perfeitamente impossível no chassis cinzento.
No primeiro contacto manual, percebe-se imediatamente a muito maior rigidez da versão da KilSlot. Muito mais flexível a interpretação nacioanl, leva-nos a suspeitar de que deverá tratar-se de um chassis que funcionará muito bem em pistas da Ninco e que, por oposição, o chassis espanhol possa vir a ser superior nas pistas Carrera.

 A tecnologia de impressão em que aposta cada um dos fabricantes, é diferente, percebendo-se isso no acabamento visual apresentado por cada um. A imagem de cima mostra-nos uma impressão por fio de plástico e um resultado muito tosco no acabamento da peça. Já a imagem de baixo mostra-nos a impressão por pó e um acabamento da sua superfície ligeiramente áspera mas de um refinamento incomparável.

 O suporte do eixo da frente admite em ambos os casos afinação do eixo em altura, mas enquanto o chassis KilSlot faz correr o eixo sobre a ranhura existente para o efeito e os parafusos desalinhados fazem o ajuste de subida e descida do eixo, como mais usualmente se verifica, no da Olifer, consegue-se encaixar os bronzes esféricos de origem Slot.It e o acerto da sua altura faz-se pelos parafusos alinhado na vertical e sobre os próprios bronzes. Dessa forma, o eixo não ficará nunca trancado pelos próprios parafusos que servem de acerto do eixo em altura.

 O suporte dos patilhões foi projectado para patilhões diferentes e uma vez mais o modelo da Olifer permite o acessório da Slot.It de clipe enquanto na versão KilSlot terá que se recorrer aos patilhões Scaleauto, de espigão comprido para se cortar à medida e de fixação por parafuso.

 Com 16,1g, o chassis cinzento fica também a perder, frente aos 6,1g do chassis própriamente dito mais as 5,2g da bancada Slot.It, o que perfaz um total de 11,3g, no caso da Olifer.
Em relação à montagem da bancada do motor no chassis da Olifer, este acto não será pacífico, na medida em que as bancadas contemplam de um dos lados uma palheta/barbatana que sobressai da mesma. Para que se torna possível a sua montagem, há pois necessidade de se lhe retirar esse apêndice, sendo só depois possível a realização dessa operação.


 Já o chassis KilSlot obriga à fixação do motor através de dois parfusos, o que torna o conjunto ainda mais rígido. Menos conseguido está o sistema de fixação dos bronzes do eixo posterior. Não estando o sistema mal pensado, já que os mesmos entram livremente por cima ficando trancados através de um travessão que se fixa ao chassis por dois parafusos também, a verdade é que a sua fixação que não é perfeita, acaba por deixar os bronzes com uma folga ainda considerável. Isso obrigará a que cada um arranje uma solução como forma de a anular, através de cola ou por intermédio de um qualquer tipo de calço.
Optou-se para este teste, poupar ao máximo a originalidade do modelo e para isso, fez-se questão em manter também o seu habitáculo. Mas não houve outra forma, senão recorrer-se aos motores Flat, no caso, também do fabricante Slot.I. No entanto para este teste, uma das versões de 20.000 rpm é aberta e a outra fechada, o que fará certamente alguma diferença mas as indicações retiradas serão indicativas do desempenho de caca um deles, ainda que o melhor tempo registado possa não ser o factôr de capital importância.

                          O teste em pista                          

O teste foi efectuado no traçado permanente de fabrico Ninco, existente no GT Team Slot Clube.
Devidamente lubrificadas as mecânicas complementadas com pinhão e cremalheira iguais em fabricante e em número de dentes e calçados nas jantes da frente com capinhas da Scaleauto e atrás com pneus Spirit/Scaleauto, ambos montados em jantes de origem Slot.It, sendo de pressão e de plástico à frente e de aperto atrás, coube em sorte a primeira saída para a pista, ao chassis da Olifer. Note-se que neste chassis, tirou-se partido das suas potencialidades e montou-se suspensões magnéticas de ímanes pequenos, do mesmo fabricante da bancada do motor.

Sensações:                                                             
O Sierra mostrou-se com as especificações anunciadas no chassis da Olifer, detentor de algum mau génio. O seu comportamento suave tropeça nalgumas saídas um pouco inexplicáveis quando se tenta retardar ao máximo a zona de travagem. Mostra nestas situações, alguma tendência para capotar, muito embora a agradabilidade das suspensões o façam parecer mais domesticável do que na verdade acaba por ser. De resto, mostrou boa capacidade de aceleração, mas não permite que se ganhe confiança no seu dinamismo.

Trocada a carroçaria para o chassis da KilSlot, algumas vibrações estridentes, levam de imediato a alguma falta de confiança, mas à medida que continuamos a rolar, percebemos a sua honestidade, o que nos motiva a aumentar a toada de andamento. Vai-se naturalmente percebendo que se trata de um chassis que admite até alguns exageros. Incompreensivelmente, começamos a perceber que acreditamos mais neste do que no seu rival.

Custos                                                                     
Os custos são um factor importante na hora de fazer opções e temos então dois custos associados à produção da Olifer, isto é, 16,42€ pelo chassis própriamente dito, acrescido de 8€, que será o custo da bancad da Slot.It, o que perfaz um total de 24,42€. Trata-se de um valôr muitíssimo elevado quando comparado com o do rival, que custa o mesmo que a bancada para o chassis Olifer, ou seja, 8€. Um diferencial de 16,42€, poderá ser a chave da opção para muito gente.

Conclusão                                                              
Apesar do grau de confiança indicar que a melhor opção será o chassis espanhol, a verdade é que o cronómetro regista uma enorme diferença, favorável ao chassis da Olifer.
Acreditamos que muito haverá a explorar e que o chassis português possa vir a a melhorar substancialmente as suas performances, ao passo que a versão de nuestros hermanos pouco mais terá a dar, já que ao nível de afinações pouco mais admite.
Referir também que os resultados em pista Carrera poderão demonstrar outros resultados e por essa razão, se o leitor se servir desta leitura para fazer a sua opção de compra, deverá salvaguardar essa questão, que não será também tão linear assim, relativamente aos resultados em pistas Carrera. Tivemos já oportunidade de experimentar o chassis nacional nesse tipo de pista e com surpreendente resultado positivo. O que não chegamos a experimentar, foi o seu rival nessas mesmas condições, ficando assim a incógnita quanto à sua valia.



A reter                                                                    
O Ford Sierra da Ninco na sua forma original em que lhe foi apenas retirado o imane, foi igualmente para a pista. Falta de material calibrado e jantes altamente empenadas, são aspectos que não é possível disfarçar, nem com a existência dos amortecedores que o equipam de série.. Muito difícil de controlar e onde não é possível evitar uma infinidade de saídas associado a alguma falta de velocidade, fizeram com que o melhor registo tivesse ficado muito longe dos registos conseguidos pelos chassis produzidos pela revolucionária técnica de impressão 3D.
Não há então dúvidas, quanto à validade na aposta desta nova tecnologia para potenciar modelos de diversas categorias. Os custos que acarretam, poderão ser um factor decisivo, mas, atendendo a que, no caso da aposta no chassis da Olifer, quase todos os praticantes têm já bancadas Slot.It, a diferença entre os dois chassis 3D ficar-se-à apenas pelo diferencial de preço entre os chassis própriamente dito. Agora, as opções serão mesmo suas......

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Olifer - O resultado de grande trabalho


 Depois da apresentação pública deste novo produto de origem portuguesa, parece que passar das promessas à prática por parte da Olifer, até é tarefa fácil. Dados que foram a conhecer os Chassis 3D para o modelo Acura, o LMP do fabricante Ninco, prometia-se o surgimento de outros, nomeadamente para o Porsche 936 da Spirit. Mas afinal, a surpresa é bem maior, quando verificamos que vários outros e interessantes modelos clássicos e não só, poderão vêr-se como verdadeiras estrelas da competição, isto quando comparados com as versões originais, pois estamos certos de que estes novos chassis catapultarão fortemente cada uma das carroçarias para patamares anteriormente inatingíveis.
 Tanto o Lola da Sloter como o Alfa da SRC ou o Porsche 936 da Spirit poderão receber chassis similares que os aproximarão em termos competitivos. Alguns deles anteriormente dados como autênticos "nado-morto", vêem assim ressurgir uma nova vida competitiva.




 Mas também os primitivos modelos do DTM, tais como o BMW M3 da Fly ou o Ford Sierra da Ninco, poderão rever-se e fazer relembrar-nos as intensas batalhas a que se devotaram na sua época. Os chassis iguais, permitirão grandes batalhas à escala 1/32.

 Também modelos do fabricante Carrera que não vislumbravam grandes potencialidades, poderão agora ser reavivados.
 E se dos modelos descritos, a totalidade dos chassis se encontra destinada a receber mecânicas Slot.It, este fabricante disponibiliza um chassis para o Acura da Ninco, capaz de receber mecânica do fabricante NSR.
Afinal, parece estar-mos perante um fabricante que vai de vento em popa....