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sábado, 30 de janeiro de 2016

SCX 2016

 A SCX / Scalextric anunciou já as intenções direccionadas para o ano de 2016.
 E entre elas, mais uma versão da incrível 4L da Renault, da expedição à terra do fogo, no Alasca.

 O Ferrari 308 GTB é um modelo novo nas suas produções e será sempre bem vindo.

 O já conhecido Talbot, receberá uma nova decoração.

 O novo Audi R8 será sempre uma boa notícia.

 Também de novo molde, mais um belíssimo Morgan Aero Eight.

 Também a coqueluche nos troféus da Renault, estará aí para chegar.

 Ford Fiesta e Citroën DS3, ambos WRC, continuam a ser dois modelos a explorar por este fabricante que nos fez já chegar umas boas edições. Desta vez os contemplados são "Prokop" por parte da Ford e "Ostberg" por parte da Citroën.

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Porsche 917 de Le Mans 1971 - Uma transformação

 A Porsche é a minha marca de paixão e intrinsecamente, a associação à clássica francesa de Le Mans acaba por ser uma natural obrigatoriedade. Claro que os feitos desta marca naquela prova acabam por ser glórias inesquecíveis e marcantes. E a primeira conquista do degrau maior em Le Mans por parte da marca aconteceu com o modelo 917 no ano de 1970, com um Porsche vermelho e riscas brancas do Team Austria. Claro que se trata esse modelo de um ícone imperdível para quem se sente sugado pelos feitos da marca de Estugarda, mas para mim, o modelo que viria a conseguir a segunda glória nessa mesma prova e que aconteceria no ano seguinte, acaba por ter atractivos estéticos que sempre me marcaram. Modelo mais bonito e decorado com as sempre belas cores do sponsor "Martini" e que como aliciante teve ainda aos seus comandos um piloto que cheguei a vêr correr em Lourenço Marques, Moçambique, o grande Helmut Marko, acabaram por se tornar vincos profundos e marcantes desde a minha juventude.
E como os slot cars fazem também parte da minha linhagem de desenvolvimento, este modelo 917 e de origem "Scalextric", acabaria por fazer parte do lote de primeiros modelos por mim adquiridos. Foi um verdadeiro cavalo de batalha que serviu verdadeiras guerras em pistas de garagem, onde por exemplo, o cheguei a envolver em corridas contra o Mercedes C111 do mesmo fabricante e que era propriedade do internacionalíssimo basquetebolista português, Carlos Lisboa. Ainda por cá, por terras europeias, serviu para alimentar durante alguns anos, corridas que continuariam a ser de garagem. No entanto, o natural exagero de uso, a fazer lembrar à imagem real a extrema resistência dos Porsche, acabaria por resultar em mazelas que o acabariam por encostar definitivamente.
 Felizmente, a reedição desta vedeta por parte da associação entre SCX e Altaya, permitiu que as sobras do meu glorioso 917tivessem dado para um renascimento ousado.
É claro que no entretanto, surgia uma belíssima réplica deste herói germânico por parte da Fly e que me encheria as medidas, muito embora hajam reparos a apontar. Mas a sua qualidade é significativa, o que ofusca pormenores de menor agrado. Muito recentemente, esta mesma máquina chegaria através da produção da NSR, em mais uma excelente reprodução mas igualmente com pontos críticos que poderiam ser alvo de análise. Mas no computo geral, tanto a versão da Fly como a da NSR, abrilhantam qualquer estante ou pista onde possam desfilar.
Mas o que aqui me traz a escrever, um pouco por culpa também da falta de novidades a anunciar por parte dos fabricantes, é o aproveitamento dos restos mortais do velhinho Scalextric. A reedição do mesmo, serviu par surripiar alguns dos elementos que na velha glória se haviam verdadeiramente tornado peças irreparáveis, tal como os vidros e até a perda dos faróis. Um chassis partido no encaixe do eixo traseiro, não deixava outra solução que não o aproveitamento do da réplica. E posto isto, havia pela frente duas mãos cheias de trabalho, se se quisesse apróximar a versão original, à do modelo que eu pretendia reproduzir. Vontade ao rubro, arregaçadas as mangas, lá parti para uma tarefa que o pretendia apróximar da realidade, mas ao mesmo tempo proporcionar-lhe algum dinamismo melhorado.
 Em cima, da esquerda para a direita, os modelos da Fly, Scalextric e NSR.

A traseira original foi quase toda recortada, fazendo-se apenas o aproveitamento da parte central do mesmo, já que esse sector do 917, é o que verdadeiramente se transformou na evolução sofrida do ano de 1970 para 1971. A parte superior dos guarda-lama traseiros passaram a encontrar-se quase ao mesmo nível da parte central, o que na versão de 1970, representa uma substancial diferença entre ambos. Depois, com o recurso a balsa, por uma questão de peso, começou a modelação das correspondentes linhas onde me permiti igualmente, proceder à alteração das medidas da largura do mesmo, proporcionando dessa forma encaixar posteriormente jantes e pneus mais largos do que os originais. Para esse fim, optei pelas rodas traseiras do Tyrrell de 6 rodas, duma produção igualmente de reedição através das edições Altaya. E claro, as duas derivas verticais haveriam de ali ser também plantadas.

 Fly

Scalextric

 NSR

Repare-se na imagem de baixo, em como as reproduções tanto da Fly como da NSR se encontram erradas no que respeita à diferença de alturas na sua extremidade, entre a parte central do capôt traseiro e a parte correspondente aos guarda-lama. Na versão transformada, a correspondência com a realidade ficou muito mais aproximada.
 Existe no entanto algum exagero no que respeita à largura da via traseira, mas mais por culpa de se tratar de um modelo originalmente estreito em termos de escala.

A pintura foi depois feita totalmente a pincel e sem recurso ao uso de qualquer máscara. A faltar ficariam todas as inscrições  e logótipos da Martini, pois tratava-se para mim de tarefa impossível, bem como as riscas mais finas a azul escuro e que deveriam constar nas faixas azul mais claro. O chassis não chegou a ser sequer pintado, pois a ânsia do o pôr em pista, acabaria, em paralelo com o desânimo causado pela quebra de uma das derivas verticais, dada a fragilidade da balsa, por definir a finalização definitiva desta transformação.
 Em baixo percebe-se a quebra da deriva, uma lascadela na extremidade que permitiu ficar com a balsa à vista, fruto de exageros de pilotagem e ainda o material a rachar pela zona onde a carroçaria original foi cortada, isto já por culpa dos anos que foram passando.

 Em baixo, uma comparação entre a versão Altaya que serviu para retirar acessórios e a versão transformada.
 Repare-se que da versão original para a réplica da versão vencedora das 24 Horas de Le Mans de 1971, o posicionamento dos tampões de combustível e dos lubrificantes passou para posições opostas, um pormenor que não me terá passado despercebido.


 Entre estas duas imagens, percebe-se como as diferenças de altura na parte central do capôt traseiro, são substanciais.

Esta transformação permitiu que os pneus passassem a ser mais largos, o que melhorou substancialmente o comportamento dum carro que já por si funcionava muito bem. É claro que não o poderíamos nunca sujeitar a uma comparação com versões mais recentes e actualizadas tecnológicamente, mas no contexto onde poderá ser enquadrado, as melhorias, para além das estéticas, foram consideráveis.
 917, uma verdadeira paixão que não é esquecida também nas escalas de modelos mais reduzidos.

 Em cima, a versão vencedora em Le Mans no ano de 1970 e em baixo, este glorioso da edição de 1971.

Nesta estante, encontram-se reunidas muitas das versões do modelo 917 da Porsche.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

SCX - Sistema WOS

A Scalextric / SCX disponibilizará a partir da segunda metade do corrente ano, o seu novo sistema com a designação WOS (wireless Overtaking System), que tudo tem a ver com a nova era que tarda em chegar, dos sistemas digitais. Ainda pouco convincentes, a era digital parece dar passos demasiado lentos para as ambições dos praticantes. Mas este fabricante espanhol, volta e meia acrescenta uma pitadinha e será esta uma vez mais, a procura do aperfeiçoamento e de mais um avanço nesta matéria. Desta vez o que se acrescente e de maior relevo, será a simulação sonora do trabalhar dos modelos reais, algo já bastante comum na matéria das miniaturas ferroviárias. Além disso, um comando sem fios, algo já disponibilizado mas sem grandes resultados positivos e a necessidade de se socorrerem de reabastecimentos, será algo com que terá agora que se lidar. Aguardemos então pela sua chegada para uma melhor avaliação desta novidade.
Entretanto, o próprio fabricante disponibilizou imagens computorizadas que permitirão a nossa visualização do futuro.

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

As novidades da Scalextric / SCX

O últimamente esquecido fabricante Scalextric/SCX, mostra-nos as sua últimas iniciativas quanto a novidades para o mercado.  
 Depois de algumas promessas, constacta-se que apenas se ficaram em maioria pela edição de máquinas já nossas conhecidas, tendo entrado maioritáriamente pela incontornável publicação de novas indumentárias decorativas dos modelos já conhecidos.
 Embora lovável a chegada de novas versões, os responsáveis haviam muito prometido, permitindo que nos sintamos então de algum modo, defraudados.
 Alguns interessenates e bonitos modelos faz-nos a SCX chegar, mas atendendo a que assim acontece quase no final do corrente ano, pouco mais haverá a esperar de quem prometera mudanças de relevo e com objectivos bem firmados até no campo das competições mais sérias.
 Destacaria como de maior relevância, a chegada das novas decorações dos Citroën DS3 e C4, assim como também do Ford Fiesta WRC.
A edição das séries "Vintage" retomou a sua existência, através da reedição do marcante Audi Quattro que definiu uma imagem de tendência para sempre nos destinos da evolução do mundial de ralis.

 Novidade absoluta mas de interesse relativo, é a chegada  do histórico Renault 4L, pelo lugar que ocupou na história do automóvel. No caso em questão, representa uma das versões dos participantes do Rali de Monte Carlo. Haverá certamente um lugar à sua espera nalgumas estantes, mas para os fanáticos participantes das provas de slot, não despertará certamente qualquer tipo de interesse. No entanto, tem sido através de referências pouco dignas de resultados de relevo em competições slot, que a SCX tem feito a diferença, pois jamais poderíamos desfrutar destes representantes na amada modalidade dos slot car.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Razões para gostar dos SCX

Confesso que a Scalextris / SCX, é a minha marca de Slot Cars, preferida. Não são modelos de ponta, não são os modelos melhor reproduzidos e também não são os modelos mais baratos.
 O que me levará então, a sentir-me arreigado a uma tecnologia que deixa a desejar nos tempos que correm? Desprovidos de acessórios de última geração, estes Slot Cars cujas cremalheiras e jantes continuam a ser de plástico e a inexistência de material calibrado, é pura realidade.
 Providos de sistema de luzes e interiores com algum detalha, deixam assim de fugir aos mais recentes conceitos de leveza. Motores longe das mais actuais performances e pneus cuja eficácia não poderá ser comparável às mais actuais necessidades, levam estes carritos e situarem-se em patamares que os puristas da velocidade os rejeitarão.
 Mas então, quais serão as razões que me levarão a aprecia-los e a fazer deles o que de mais interessante se fabrica hoje?
 Na verdade, um pouco de toda essa falta de acompanhamento dos mais recentes conceitos, acrescido de algum rigor de maquetagem à escala e a uma insistente teimosia em inovações de cariz básico. Uma tremenda teimosia em abarcar um sem número de categorias e alguma ineficácia dinâmica, o que proporcionará de algum modo, uma eficiência à escala e muitas vezes a condizer com o tipo de modelo e respectiva época. Velocidade à escala, é algo de que a concorrência tem dificuldade em recriar.
 Não poderia conceber que um Citroën 2CV tivesse um comportamento equivalente ao de um Mercedes-Benz SLS da Scaleauto.
 Não poderia perceber que um Renault 8 Gordini se batesse de igual para igual com um Capri da Sideways.
 Ou que um Citroën DS tivesse o mesmo desempenho dum MG Metro da MSC. Não, nesse caso estaria o Slot muito mal, se tudo se desenvolvesse pela mesma bitola de rapidez e eficácia.
 São carros de difícil comportamento e de motorizações de fraco desempenho, dirão. É verdade, mas encontra-se aí, alguma da sua mística e verdadeira característica, aliada ainda a modelos que só eles se lembram de nos fazer chegar.
 O saudosismo que me trazem, é outro dos factores que valorizo. Quem da minha geração não tem ainda gravado em memória, imagens dos fantásticos Alpine Renault A110?
 E dos R8 Gordini?

 ou do mais recente R5 Maxi Turbo?

 E os fantásticos Talbot? Esta infinidade de modelos de tracção traseira marcaram várias épocas de ouro do Mundial de Ralis. Mas as suas reproduções são brilhantes usufruindo ainda do complemento luminoso de que são dotados à frente e atrás e que lhes proporcionam alguma graça e realismo acrescentado.


 E o espírito inovador da SCX, de quando em vez faz-se  notar. O Citroëdn 2CV  Sahara é um desses exemplos.
 Embora de condução extremamente delicada, faz jus a um histórico modelo de tracção 4x4 de que a SCX bem soube tirar partido. Dotando-o de um motor com dois pinhões numa ténue simulação do bimotor que na realidade representa, adoptou um sistema de desmultiplicação que lhe aumenta a força em ambos os eixos. Mas naquele pequeno espaço, conseguiram ainda dotá-lo de um patilhão basculante que lhe permite alguma vantagem em terrenos de alguma sinuosidade.

 Mas a Citroën viu uma série de modelos seus retratados, como foi o caso do mais pequeno C2 e do extraordinário e gigante, DS 19.
 O modelo Xsara foi aproveitado também para uma série especialmente desenvolvida para ralis.


 A Fiat foi das marcas que viveu grandes êxitos no mundo dos ralis e a SCX fez questão de perpetuar algumas dessas máquinas. O 124 Spyder é um desses exemplos.

 O extraordinário 600 Abarth, não poderia ter sido esquecido.

 Assim como o modelo 131 que durante várias épocas se manteve na crista da onda ......

 Se os ralis constituem um dos fortes deste fabricante, as restantes modalidades têm-se mantido presentes, como é o caso da Formula 1.


 E modelos históricos não foram também aqui esquecidos, como é o caso do Lotus 79 "John Player Special".

 As mais recentes criações do Mundo da Formula 1 são também lembrados, a par de outras produções mais antigas.


 O Sigma é um dos projectos que não chegou a conhecer a realidade da competição, mas que pela execelência da sua idealização, a SCX não deixou cair no esquecimento esta página da revolução dos automóveis de competição.
 Modelos antigos e reedições, têm feito parte dos seus lançamentos.






 Bugatti EB 110 e Audi 90 Quattro IMSA, foram-nos também trazidos para as pistas de Slot. E tanto um como o outro, encontram-se dotados do sistema de tracção integral por pinhão em ambos os eixos, em mais uma das inovações trazidas pela SCX para o mundo do Slot. No entanto, foi no mundo dos TT que este sistema mais aprovou.



 E no capítulo dos Todo Terreno, a adopção de desmultiplicação torna-os como os mais poderosos modelos de Slot na transposição de obstáculos de dificuldade elevada. A aposta em suspensões e ainda num braço basculante, são outras mais valias de que se podem orgulhar terem sido também pioneiros. Este espírito inventivo que nos vão proporcionando, são de facto aspectos que me vão maravilhando e me obrigam a saber respeitá-los enquanto fabricantes de modelos de Slot.



 Algumas séries "Vintage" como este Mitsubishi Pajero fabricado segundo os mesmo princípios que nortearam as produções da época, tornaram-se modelos de valor acrescentado. Acabou por ser um verdadeiro mimo proporcionado pela fabricante, aos seus mais fieis coleccionadores.

 A Seat é uma das marcas que tem estado bem representada neste fabricante, passando pelos brutais modelos até aos mais simples carros de troféu.






 O piloto português Tiago Monteiro, foi um dos beneficiados por esse facto, tendo visto o seu Leon do WTCC editado.

A Toyota viu também a integração de Carlos Sainz no seu seio, servir de pretexto para virmos a beneficiar desta máquina nipónica por parte da SCX.

Também Rui Madeira viu chegar o seu Corolla ao nosso meio.

Modelos de Turismo, DTM, GT, Sport Protótipos, Super Carros, Nascar, Rali, Clássicos, Formula 1e até de TT, são abarcados por este ímpar fabricante de modelos de Slot, que com a sua diversidade, com facilidade preenche o imaginário de muitas crianças. E até nisto, conseguem mais uma nota positiva, pois a maioria de nós, foi através deste fabricante que chegou ao expoente que cada um conseguiu atingir.










 Os Super Carros são modelos não esquecidos, embora se possa pensar neles como mortos à nascença, pela falta de lugar onde os possamos enquadrar, mas mesmo assim, não ficam esquecidos.

Alguns acontecimentos registados pelas marcas, são também perpetuados por este fabricante.

 Os Sport Protótipos foram sempre acarinhados pela SCX, que lhes garante um lugar de eleição.


 O mundo dos Ralis é preenchido com modelos de enormes glórias, como é o caso do fantástico Delta S4 da Lancia, mas que neste caso só possível de aquisição através de fascículos de quiosque.
Séries especiais como este 600 Abarth comemorativo do 40º aniversário deste fabricante, fazem também parte das suas edições.

A Subaru, desde os tempos em que Carlos Sainz militou na marca, tem estado bem representada neste fabricante espanhol.

O incrível Valentino, viu também a edição do Subaru com que participou na Nova Zelândia, chegar às nossas pistas.
Por todas estas razões, guardo este nome num cantinho muito especial, das minhas melhores recordações do Slot.