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quinta-feira, 12 de julho de 2012

Capri Gr. 5 DRM - Sideways

Os modelos do extinto Gr.5 que participavam no Campeonato alemão DRM, eram verdadeiras e brutais máquinas de competição. Não são invulgares as imagens destes modelos a cuspir fogo pelos escapes, o que denuncia bem a invulgar potência atingida pelos seus propulsores, ajudados ainda por umas incríveis carroçarias trabalhadas para se atingirem invulgares valores de penetração aerodinâmica, para carros do tipo produção.



 O fabricante Racer, através da sua linha mais acessível e dedicada a modelos de plástico, a Sideways, acabou por recriar o espírito destas verdadeiras bombas e começou a produzir estes modelos para o Slot. O Ford Capri é o primeiro a ser editado, estando na forja, a chegada do Lancia Beta Monte-Carlo, modelo do qual foi já possível ver imagens do seu protótipo. Outros se seguirão tais como os BMW 3.20 e M1, os Porsche 935 K3 e Moby Dick por exemplo.

Entretanto, o modelo agora chegado, para além de ser em plástico e bem trabalhado ao nível do seu peso, denota uma qualidade de linhas que bem o poderia posicionar numa estante de coleccionador de modelos estáticos. As jantes apresentam-se com uma invulgar qualidade, que ultrapassa e bem os modelos da Slot.It, já que estas, além de se tratarem também de jantes de aperto atrás, apresentam o seu insert bem afundado nas jantes traseiras, ao mesmo tempo que retrata ainda um aro bastante aproximado da realidade.

A representação dos stop's é outro dos aspectos invulgarmente bem conseguidos. Distinguem-se bem os piscas dos stop's, assim como ainda das luzes de marcha-a-trás, que surgem verdadeiramente, a cromado. É muito raro, constactar-mos estes pormenores tão bem representados em modelos à modalidade de Slot, destinados.

A embaladeira do lado esquerdo, apresenta a necessária deformação para a incorporação do escape que surge no plano inferior ao da carroçaria. Não faltam também, as redes nas tomadas de ar dos guarda-lama. A tampografia é outro dos aspectos a realçar, já que têm excelente qualidade. Peca apenas nas zonas limite dos recortes da carroçaria, onde o seu acabamento não se mostra tão perfeito.

No símbolo da "MAHLE", não se fugiu à cor prata que o inclui, o que implica a introdução de mais uma cor na sua decoração. A qualidade das jantes frontais, mantém-se relativamente às de trás.
No símbolo da "Ford" na grelha, dá para perceber o elevado nível da tampografia deste modelo.
As grelhas de arejamento e escoamento de ar, encontram-se também bem reproduzidas, bem demonstrando o elevado nível de qualidade deste Capri.
Nas zonas limites dos recortes da carroçaria, a tampografia falha. Isso observa-se bem na tampa da mala que inclui o óculo traseiro.

 Um chassis que incorpora uma mais do que comprovada mecânica de origem Slot.It, garantirão certamente um elevado nível competitivo destas máquinas. Apenas a concepção do encaixe do eixo traseiro no berço do motor e ao estilo da "Sloting Plus" poderão levantar suspeitas. Não que se tenha revelado um erro, mas é de certeza de vantagem duvidosa. E a menos que se permita que entre este acessório e a bancada própriamente dita se admitam espaçadores que lhe dêem altura, o que permitirá um rebaixamento do modelo, poderá então tirar-se partido desta opção.
 O motor trata-se também de um Slot.It, o mesmo que equipa o actual Lola LMP1 desse mesmo fabricante.
Um belo exemplo de uma parceria bem conseguida...

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Sideways VS Fly

 Chegou-nos a mais recente produção oriunda das linhas de criação da Racer, mais especificamente da sua linha de modelos de plástico com a designação de série "Sideways". E mais não é do que o esperadíssimo Ford Capri Gr 5 que participou no campeonato alemão DRM, em 1981 e que se sagrou vencedor da prova de Nurburgring pelas mãos de K. Ludwig.
 Modelo que encheu de glória a marca da oval azul, este potentíssimo modelo de competição quase não encontrou rival no asfalto. E agora para lhe seguir as pisadas, chega-nos o modelo de Slot.
 E que bela máquina esta que a Racer nos traz. Excelente nas suas linhas, acreditamos ainda que a sua mais valia estará ainda por descobrir, quando os mais afoitos se derem à tarefa de os desenvolver para a competição. É certo que poucos motivos o justificam ainda, dada a escassez de concorrência, mas a seu tempo, quando este mesmo fabricante nos fizer chegar o Lancia Beta, O Porsche 935/K3, o BMW M1, .... então nessa altura, deixarão de existir os "ses" e vai ser mesmo necessário deitar mãos-à-obra.

 Para uma comparação entre fabricantes, servimo-nos dos extintos Capri da Fly, que ainda hoje podem ser tomadas como excelente referência. Isso, enquanto maqueta, pois no capítulo dinâmico, seria absoluta estupidez tentar qualquer comparação, já que essa, só mesmo no mundo dos lunáticos.
 Existem algumas diferenças nas linhas de ambos os modelos, notando-se no imediato uma frente um pouco mais arredondada no modelo Fly, apesar de nos parecer mais realista, tanto ao nível dos guarda-lama como do próprio spoiler frontal, no modelo da Racer.
 Nota-se na imagem de cima, que o spoiler do modelo da Racer é bastante mais recto. Quanto às dimensões, o agora chegado Capri é também um pouco mais comprido, mas o seu óculo traseiro de maiores dimensões , d~-lhe um aspecto mais verdadeiro.
 A imagem de cima, mostra-nos um Capri da Racer com aspecto mais compacto e mais baixo. Ainda o modelo da Racer contempla um dos característicos apêndices destes modelos e que a Fly se esqueceu. Trata-se das pequenas derivas verticais que separam o capôt-motor, dos guarda-lama.
 Vistos de cima, é possível verificar-se a disparidade de formato das grelhas de arejamento sobre o capôt-motor. No entanto, ambos se encontram correctos, pois embora as mais vulgares sejam mesmo as representadas no novo Capri, a verdade é que ambas existiram.
Quanto às traseiras, muito pouco será alvo de observação, para além da dimensão do próprio óculo.

 Já vistos de lado, o modelo Fly surge bem mais elevado, talvez fruto de uma dimensão de rodas bem maior. Parece-me no entanto este, mais correcto, já que estas eram mesmo de formato agigantado. Embora a Racer se tivesse também preocupado em diferenciar nesse particular, as rodas da frente das de trás, parece-me por uma questão de optimização das performances deste Capri, ter fugido um pouco da realidade.
Quanto à secção frontal, o modelo da Racer parece-me agora melhor conseguido, com um afundanço da sua linha, num plano já mais avançado, e não a cair quase a partir do pára-brisas, como acontece no modelo Fly.

 A representação do escape e do relevo a que obrigou na própria carroçaria, surge muito bem delineado no Capri da Racer.
 As cotas entre eixos e larguras dos eixos são bastante similares, o que demonstra que estarão muito próximos das verdadeiras cotas, mas à escala 1/32.
 Quanto à parte traseira mesmo, como se observa na imagem de baixo, existiram também dois tipos, isto é, uma completamente nivelada no seu plano mais inferior e outra recortada.E aqui, a Fly escolheu uma e a Racer a outra. Quanto à dimensão dos Stop's, provávelmente o meio termo fosse o indicado, já que enquanto a Racer aposta num formato algo exagerado na sua altura, a Fly peca por defeito. Já a Racer faz a diferenciação das várias cores ali presentes, o que lhe confere aspecto mais agradável e condizente com o modelo real.


 Que belas máquinas.
Falta agora o capítulo dinâmico, que a seu tempo provavelmente ditará as suas leis.
Quanto aos conceitos mecânicos, a disparidade é total. A Fly optou por um chassis plano que incorpora um motor frontal, de maneira a fidelizar o modelo com a realidade, uma política que se mostrou desastrosa e completamente inoperante. Por seu lado, a Racer aposta num chassis potenciado por uma infinidade de opções de afinação, complementado por um berço independente capaz de receber um motor boxer em posição anglewinder. De acordo com as mais salutares regras da competição, este novo Capri, promete.....