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quarta-feira, 19 de julho de 2023

Capri Gr.5 -Sideways

Integrado na sua série dedicada às "Historical Colors", a Sideways prepara a chegada deste belo exemplar para Stembro do corrente ano.
Trata-se de mais um Ford Capri Gr.5, num tributo à participação com as côres da "Ripolin" e que imortalizou a participação do Capri 2600 RS de primeira geração no "Tour de France", decorria o ano de 1972, modelo esse editado já pela "SRC".Este será o primeiro de mais umas anunciadas decorações sobre modelos já conhecidos, enquanto este fabricante nos prepara também mais modelos da categoria GT3 e ainda da chegada dos esperadíssimos BMW 3.5CSL e do Porsche 935 K3.Não  nos parecendo o resultado estético atingir as expectativas desejadas pelo fabricante quando comparado com a versão original, muito por culpa talvez da incorrecção nas côres pelas quais se optou, não deixando contudo por isso, de representar um marco no seio do desporto motorizado.Mecânicamente cumpre com os preceitos originais destes modelos, pelo que se encontrará ao nivel das melhores referências.

quinta-feira, 19 de setembro de 2019

O Ford Capri


Quando a Ford desenhou o modelo Capri, talvez não tivesse imaginado o quanto importante viria a ser para a marca. Tido como uma espécie de Mustang para a Europa, as suas linhas captaram logo a atenção dos que procuravam linhas desportivas para o seu modelo do dia-a-dia, numa espécie de novo estatuto ao volante.
Mas o seu êxito iria muito além das ambições dos proprietários citadinos, quando a Ford descobriu nele potencialidades para o desporto motorizado. E das suas produções mais musculadas, como foram as versões 3000 e 2600, nasceriam modelos que acabariam por preencher belas páginas da história deste gigante norte americano. Mas acabaria por ser com base no motor 2600, que nasceriam os primeiros desenvolvimentos do Capri para o desporto automóvel, conseguindo com ele sucessos de relevante importância. Mas enquanto o seu irmão mais novo, o Escort, se via mais adaptado ao mundo dos ralis, neste caso as suas aptidões maravilhavam-nos na vertente da velocidade e das provas de resistência.

E embora este pedaço de história do desporto automóvel escrito pelos Capri tenha escapado à maioria dos fabricantes de slot car, a Slot Racing Company, acabou por nos fazer chegar esta verdadeira preciosidade. De linhas bem conseguidas, reproduziu quase na perfeição e com dignos acabamentos, várias versões, mas também acompanhou as pequenas alterações que foram surgindo neste modelo.
Em baixo podemos observar a traseira de três modelos da primeira série, onde num deles existem dois bocais de depósito na tampa da bagageira, noutro um iluminador do número e num terceiro, desprovido de qualquer pormenor. Isto demonstra o cuidado do fabricante na reprodução dos pequenos pormenores, algo que não merece o mesmo respeito da parte de muitos outros fabricantes.
 E quando o bocal do depósito de combustível se encontra no local original, este fabricante respeita escrupulosamente a sua localização, respeitando também nestes casos a tampa da bagageira sem qualquer perfuração.
 Mas quando os bocais se situam na tampa da bagageira, os originais bocais surgem com tampas fixas
 Mas também as grelhas da frente respeitam a existência de faróis redondos duplos ou simples e de formato rectangular.
 Mas a Ford confere uma nova imagem de pormenor em 1973 a este modelo, hoje designado por "reestyling", tendo ficado conhecido por "Capríssimo". As diferenças são pequenas mas a versão desenvolvida pela Ford para a competição, apresenta aspectos bem distintos entre este agora chegado e que receberia a designação de 2600 LV e o anteriormente designado por 2600 RS.

A carroçaria receberia alargamentos de novo desenho ao nível das suas vias, permitindo assim que estas fossem mais largas e o spoiler frontal passaria a integrar a própria carroçaria, ao invés da anterior pala independente.
 As alterações introduzidas pela Ford nesta versão, não escapariam também à SRC.
 A grelha frontal que integra faróis redondos duplos, recebia inicialmente um contorno cromado que circundava ambos os faróis. Na segunda versão, este contorno passou a circunscrever cada um dos faróis redondos.

A secção traseira foi também alvo de um pequeno retoque.
 Os stops de formato rectangular inicialmente, passaram a ser quase quadrados com a adopção de uma espécie de stops duplos em altura. Embora continuando rectangulares, a sua altura aumentou significativamente, o que acabou por lhe conferir um novo e mais preenchido visual.

 Os novos alargamentos da carroçaria, permitiram uma abertura junto à porta nos guarda-lama frontais para escoamento do ar das cavas das rodas e também nos de trás, mas aqui, à frente como tomada de ar para arrefecimento dos travões e atrás, igualmente para escoamento de ar.
Também novamente a SRC cumpriu plenamente com o estritamente necessário para nos encontrar-mos perante uma miniatura extraordinariamente bem reproduzida.

 Os chassis de ambos encontram-se perfeitamente ajustados a cada uma das carroçarias, visto estas não corresponderem em largura às mesmas cotas.
A imagem inferior permite-nos observar como não só as vias alargaram entre as duas versões, como também a largura dos pneus passou a ser mais avantajada.


 Mas a filial alemã da Ford, acrescentaria ainda mais um capítulo a estes desenvolvimentos, antes de partir para os Capri verdadeiramente selvagens. Tratou-se da versão 3100 RS e quem acabou por nos permitir o seu usufruto, foi o gigante austríaco Carrera.
 De linha bastante similar à versão LV, os alargamentos da carroçaria passariam contudo a sofrer um novo desenvolvimento, tendo também surgido uma aba ao nível da embaladeira a unir os guarda-lama, o spoiler frontal é aumentado em profundidade e recebe pela primeira vez um apêndice aerodinâmico na tampa da bagageira, de substancial dimensão
 E se nos guarda-lama frontais se manteve quase tudo como anteriormente, a tomada de ar dos guarda-lama traseiros passou a ser de maior dimensão e novo formato, ao mesmo tempo que recebe na sua parte superior, grelhas de escoamento de ar.
 Passou este novo desenvolvimento a representar uma máquina mais musculada, tanto ao nível mecânico, mas sobretudo pelo novo visual que passou a apresentar.
Mas a versão do "Capríssmo" morreria aqui no que terá sido o expoente máximo dos Capri de Grupo 2, com a introdução de uma nova carroçaria para o Capri. E deste novo nascimento, surgiriam os incontornáveis Capri de Grupo 5.
 A Ford com esta nova máquina conquistaria inúmeras vitórias e títulos. Tratavam-se de modelos altamente desenvolvidas e já apoiados em estruturas tubulares ao que se socorriam também das brutais motorizações sobrealimentadas.
 E a Sideways, uma linha paralela da Racer, não deixaria escapar a oportunidade para brilhar verdadeiramente no seio dos slot car, recriando estas brutais máquinas cuspidoras de labaredas.

 Mas se na realidade foram muito poucos os desenvolvimentos deste modelo de Grupo 5 ao nível do seu visual, também as poucas que terão havido, não escaparam a este fabricante.
A imagem inferior mostra-nos duas traseiras em que num deles e abaixo da linha dos stops, existe um recorte para melhoramento do fluxo aerodinâmico existente no plano inferior do modelo. E a Sidewais editou estas duas carroçarias, como forma de representação correcta das várias versões que foi já editando.

 Também a secção frontal mereceu semelhante atenção, embora a versão "Mampe" seja a única a ser reproduzida com um capôt-motor com novas grelhas de arejamento. Na parte central destes, existem duas lâminas de orientação do fluxo de ar que passa pelo radiador. No modelo preto, estas são de dimensão bem mais reduzida. do que nas restantes versões até nós chegadas.
 Além das grelhas diferentes, o Capri preto é também o único que não se socorre das características lâminas verticais existentes entre o capôt-motor e os guarda-lama.


 Na imagem superior conseguem vêr-se as lâminas que separam o capôt dos guarda-lama, mas no modelo de baixo, estas não existem.
E temos assim graças a três fabricantes, escrita para o mundo dos slot car, mais uma bela página da reprodução de modelos que fizeram verdadeira história.

quarta-feira, 8 de agosto de 2018

Mais uma família Sideways - Ford Capri Grupo 5

 Continuando na senda das famílias de Grupo 5, chega agora a vez de abordar as máquinas de origem norte americana.
A Sideways iniciou a sua série desta categoria de modelos, através da edição do Ford Capri. Sem dúvida excelente escolha, pois tratou-se afinal do mais bem sucedido de todos os modelos militantes nesta extraordinária competição destinada a modelos capazes de estrondosas performances.
E pertencem também a este modelo, dois dos mais cotados exemplares deste fabricante.
Tanto o Ford Capri da "JPS Collection", uma temática destinada básicamente a modelos decorados sob este patrocinador, ainda que possam ou não ser inventados e ainda ao Ford Cpri sob as côres da "Wurth" sob fundo branco, que recolhem a maior procura de entre os coleccionadores desta matéria. Difícil mesmo, é conseguir-se dar com algum para venda, entrando portanto aí a regra da oferta e da procura, a fazer disparar os preços sobre cada uma destas versões.
 Existe ainda outro Capri cuja decoração entra no capítulo das temáticas inventadas. Trata-se da versão decorada com as côres da "Gold Leaf Team Lotus", integrado na temática dos "Historical Teams", mas cuja cotação ou procura, não se aproxima do patamar dos dois anteriormente mencionados.

 Mas quanto à família em si, conta já com um variado leque de decorações, todas elas marcantes do citado campeonato.

 Para além da sua beleza, constitui também um dos exemplares com melhor desempenho dinâmico no capítulo dos Gr.5 dos slot cars. Não se trata do melhor, mas quando bem preparado, poderão contar com eles como sérios adversários.

 E este alargado leque de oferta, recebeu como último exemplar chegado ao mercado, justamente o simétrico daquele que abriu a série dos Grupo 5. Trata-se do modelo da "Wurth", mas ao invés do branco, recebe agora o preto como côr de fundo.

 Mas a temática "Família Ford" não estaria completa sem falarmos no seu congénere Mustang. Tratam-se afinal de dois similares modelos, que conseguem repartir o mesmo chassis. De cotas absolutamente iguais apesar de linhas que aparentam alguma natural diferenciação, o prémio de beleza vai direitinho para o Capri, mas o Mustang parece reunir alguns argumentos que lhe permitam  vantagem no capítulo da dinâmica.


Afinal, mais uma bela família que nos é trazido por um fabricante que começa a apontar baterias para os modelos GT3. Contudo, parece não ter esfriado ainda os seus ímpetos, no que concerne à continuidade de lançamentos destes fabulosos Grupo 5.