quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Os Jaguar XJR da Slot.It

 A Slot.It tem-nos brindado com a evolução dos Jaguar XJR, numa série integrada num dos seus programas favoritos e dedicado ao mundo dos modelos do Grupo C.
E assim, temos vindo a assistir à edição da evolução de vários modelos, tendo a Jaguar sido um desses interessantes exemplos.
 Em cima, três modelos da série XJR12, em que a versão branca se mostra como a que se apresenta com mais modificações, já que o campeonato americano onde militou, sofria de outras exigências.
Pode observar-se na imagem de baixo, que o capôt/motor do modelo branco, surge com uma bossa central mais proeminente do que nos outros dois modelos.

Enquanto isso, as versões participantes em Le Mans no ano de 1991, encontram-se em pé de igualdade, ainda que um seja oficial  e o outro privado (em cima).
 Na imagem de baixo, percebem-se melhor agora as diferenças entre ambos os capôt's, com uma tomada de combustível diferente e novas grelhas de arejamento na versão americana, para além da própria bossa que tomou novo formato.
 Quanto às frentes, o modelo mantem-se perfeitamente inalterado.

 Mas quando comparados os modelos XJR9 e XJR12, as semelhanças entre ambos passam apenas pela manutenção das linhas da carroçaria que mantêm a mesma filosofia aerodinâmica e dimensões. Se exceptuarmos o pára-brisas, as cúpulas da ópticas frontais e o aileron, tudo o resto faz parte de um carro novo. Toda a sua linha foi revista com novas tomadas de ar ou desaparecimento delas, para além de novas formas tanto para a secção frontal como posterior.

 Entre as versões XJR6 e XJR12, as divergências anteriormente apontadas mantêm-se, já que entre os modelos XJR6 e XJR9, era a parte mecânica que mais distinguia ambos.

 Mas se em 1991 Le Mans viu participar a versão XJR12, esta mesma sigla já o havia feito com êxito no ano anterior. 1990 via sagrar-se vencedor da prova, esta versão.
Trata-se afinal exactamente do mesmo modelo, com a não inclusão da lâmina no lábio inferior frontal e como foi hábito na marca, com um "new look" proporcionado pelas cores que a acompanharam oficialmente durante vários anos.
Como marca de distinção que possamos apontar entre as versões de 1990 e 1991, a perda da tomada de ar nos tampões traseiros na mais recente das versões.
 A questão que se põe: para quando a Slot.It nos proporcionará os modelos XJR11 e XJR16?
 Entre estas duas versões, a maior das distinções centra-se sobretudo no formato da asa traseira, mas mais pormenores poderão ser apontados.
Será que alguma vez os veremos no mundo dos slotcar?

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Da elegância à brutalidade



 O mundo da competição tem destas coisas.
Não se olham a questões estéticas, pois os fins exigem resultados. O modelo M1 foi dos mais bem sucedidos da marca BMW no capítulo da conjugação de beleza com performance. Foi um carro fantástico que a marca bávara criou e depressa o popularizou, através de um upgrade que o levou a uma competição que recebeu a designação "Procar".
 Era uma espécie de troféu em que o modelo base se via melhorado relativamente à sua versão base, através de um aumento de potência no motor, sendo ainda igualmente revisto no capítulo aerodinâmico, onde para além dos alargamentos da carroçaria ao nível dos seus eixos, recebia também um grande spoiler frontal e um respeitável aileron.
 Mais tarde, com o surgimento e popularização do fantástico regulamento do chamado Gr.5 onde o limite quase era o céu, este mesmo modelo ressurgiu, assumindo agora formas brutais.
 Poderemos mesmo dizer que da elegância se chegou ao inferno. Com pouco mais do que uma capota, uns vidros e uns faróis em comum com o a sua versão base, esta nova besta do asfalto parece ter ganho nova alma e uma cara completamente nova. A sua estética será discutível, mas indiferentes poucos deixará.
O certo é que o modelo M1 tornou a marcar uma época da competição ao mais alto nível, através da sua espectacularidade e resultados em pista.
 Mas olhando para baixo, quem diria que estamos perante dois BMW M1?

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Porsche 804 F1 - Cartrix

 A "Cartrix" editou já o interessante e histórico modelo da Porsche, o seu 804 F1 que constituíu o único modelo desta marca que foi capaz de vencer um Grande Prémio do Mundial de Formula 1.
 Dan Gurney foi o piloto cujo nome ficou associado a esta particular proeza da marca e aconteceu no decorrer do Grande Prémiode França, no ano de 1962.
 Obedecendo aos princípios que têm norteado o fabrico das restantes máquinas deste fabricante, espera-se que este Porsche venha a equiparar-se aos da restante gama da Cartrix.
 A certeza é que se trata de uma máquina de particular interesse, não fosse tratar-se de um Porsche.
 Mais ou menos bem reproduzido e onde pouco haverá a apontar, estamos certos virá a tornar-se dentro em breve, objecto de cobiça.

Jaguar XJR 12 - Slot.It

 Depois da última criação da Sideways, o novísimo BMW M1 Gr.5, chega-nos agora pelas mãos da Slot.It, o conhecido Jaguar XJR12 na sua versão privada participante de Le Mans em 1991.
 Apelativo ao nível cromático com uma conjugação de cores interessante, representa afinal a mesma versão oficial participante na mesma edição de Le Mans.
 A sua decoração simples não lhe retira beleza, sendo até favorecido por estilizadas faixas a branco e debroadas ora a vermelho, ora a amarelo.
 Nota negativa para a opção do decalque nalguns elementos decorativos, como são os casos dos nomes, logótipo da prova e até as faixas coloridas que surgem na parte interior do capôt-motor.
Mais um factor de perda deste fabricante, onde começa agora a substituir a tampografia pelo decalque, com natural perda para todos os praticantes utilizadores de modelos nestas condições.

3 Horas Clio/Punto NSR

 Foi sábado passado que nas instalações do GT Team Slot Clube decorreu uma prova de resistência de 3 Horas, para os modelos Fiat Punto e Renault Clio do fabricante NSR, sob o patrocínio da conhecida marca de lubrificantes automóvel "Valvoline".
 Pilotos e máquinas apresentaram-se para mais uma batalha que decorreu na pista permanete Ninco que se encontra montada neste clube.
Nota de relevo para o regresso do único atleta português seleccionado para as próximas olimpíadas de ciclismo em pista coberta, o nosso Miguelito. Relembre-se que este atleta teve que abandonar a modalidade dos slot car, para abraçar uma promissora carreira de atleta, que o levará muito brevemente além-fronteiras, sempre com o propósito duma melhor preparação dentro da modalidade do ciclismo.
Aproveitando a sua presença por Braga, este apaixonado também pelas competições de slot car, não deixa passar em claro a oportunidade de dar o gosto ao gatilho e acabou por fazer o seu regresso, formando equipa com Rui Mota. E o tempo não o fez desaprender, surpreendendo com o seu nível de andamento sobre uma pista, um modelo e um traçado que desconhecia em absoluto.
As equipas foram formadas, distinguindo-se desde logo as formações formadas por Luís Azevedo/José Pedro Marques e Paulo Mendes/David Azevedo. Estes dois team's distinguiram-se de facto, mas sempre com Augusto Amorim/Francisco Matos na espreita duma escorregadela.
Mais para trás eram Miguel Amorim/Rui Mota que faziam pela vida, na tentativa de acompanhar Augusto Amorim/Francisco Matos mas com um olho na mira de trás para não serem caçados por Miguel Carvalho/Ricardo Ferreira. Atrás destes e a fechar a classificação, vinham o pequeno David que dividia o seu Punto com a estreante em resistências e única representante feminina, a nossa Luísa.
De notar que tanto a Luísa Leitão como Ricardo Ferreira se encontram a dar os primeiros passos em luta directa com os mais experimentados pilotos e com craveira firmada, o que permite sempre alguma intimidação aos mais inexperientes.
Mas no fim foi o convívio salutar que se sobrepôs, permitindo mais um sábado de fraterno convívio entre pilotos experientes e iniciados e gente nova com as de mais idade.
Os prémios "Valvoline" no final foram distribuidos por todos os participantes.
No pódio de pilotos, quem mais brilhou foram Luís Azevedo/José Pedro Marques na primeira posição, seguidos de Paulo Mendes/David Azevedo e no terceiro posto, Francisco Matos/Augusto Amorim.