terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Peugeot 205 Turbo 16 - Spirit VS Original Slot Car


O ano de 1985, consagrou A. Vatanen e T. Harryman conjuntamente com o seu Peugeot 205 Turbo 16, como vencedores do Rali de Monte Carlo.
A seu tempo, o fabricante Spirit editou este fantástico modelo que marcou a era dos Grupo B, no que se tornou numa chegada muito bem recebida pela comunidade de praticantes dos slot car.
Recentemente, este feito foi igualmente dignamente assinalado por um novo fabricante chegado ao campeonato de fabricantes de slot car. Trata-se da OSC (Original Slot Car). A versão recentemente editada, coincide com a mais antiga versão da Spirit, o mesmo vencedor da mesma prova e no mesmo ano.
Temos então matéria para um condigno comparativo, já que ficará apenas em análise, cada uma das interpretações feita por ambos, até nos pequenos pormenores.
 O que se poderá dizer de imediato, é o que o nossos olhos nos indicam, isto é, mesmo sem conhecermos aprofundadamente este Peugeot, os sentidos dizem-nos categóricamente que o mais recente é que está bem. E está mesmo, já que sobretudo a frente do modelo Spirit se encontra verdadeiramente alongada. Na generalidade, a versão Spirit recebeu também linhas demasiado angulosas, enquanto a OSC recorreu a um ligeiro arredondamento das linhas de vértice da carroçaria, o que proporciona um realismo notável.
 Se as linhas gerais são notáveis, não se esqueceram igualmente de o contemplar com os restantes complementos decorativos, como são os logótipos e restantes acessórios, como a antena na capota , por exemplo.
A linha superior do pára-brisas ao nível da capota, perdeu o excessivo arredondamento, para passar a ser mais recto no modelo da OSC. Mas também a saída dos radiadores de ar existente no capôt da frente, recebeu um novo e melhorado desenho, muito mais correspondente à versão real, tendo perdido os excessivos ângulos apresentados no modelo da Spirit. Na mesma vista superior, a extremidade frontal passou a ser mais recta e também mais curta entre o seu limite e a enorme saída de ar ali existente. O contorno do pára-brisas, agora de maiores dimensões, recebeu também a imitação da borracha limite do mesmo.
Percebe-se que a capota da versão da Spirit é substancialmente mais estreita, mas a carroçaria não. Este aspecto proporciona um ângulo dos pilares da capota pouco verdadeiros e consequentemente, um aspecto geral mais irreal.

 A secção traseira é também objecto de análise, mas aqui as versões não divergem tanto entre si, como na anterior vista observada. No entanto, também aqui poderemos verificar que a baixa tomada de ar existente na capota e direccionada para o motor, passou a ser ligeiramente arredondada, perdendo novamente o pronunciamento da suas linhas.
Um óculo traseiro mais vertical no modelo Spirit, não ajuda também a uma maior afinidade entre modelo real e a miniatura. A OSC observou bem este aspecto e representou-o convenientemente. O excesso de verticalidade do óculo, implicou uma maior distância entre o início do capôt, ao nível da capota e a sua extremidade posterior.
No óculo traseiro, surgiu agora o logo redondo dos 90 e foi reposicionada e redimensionada a placa do rali, à imagem do que acontece no capôt frontal.

 A representação da capota e um spoiler inferior frontal foram quase insultuosamente desenhados pela Spirit, o que provoca uma imagem do modelo, verdadeiramente desagradável. Tudo o mais se encontra igualmente mal feito, passando pelas dimensões e desenho das tomadas de ar e grelha aqui existentes, mas teremos que atribuir nota máxima, à representação dos faróis e piscas, bem melhores do que no modelo da OSC.

Na parte traseira repetem-se as críticas negativas relativamente à interpretação dada pela Spirit. Uma grelha de arrefecimento alta, integrada numa traseira larga e baixa e com um óculo traseiro estreito e alto, conferem uma vez mais uma imagem verdadeiramente desagradável. Já o modelo da OSC, proporciona-nos uma imagem de um realismo invejável. Esta versão surge ainda complementada com a integração do escape central e a simulação mecânica ali existente. As palas vermelhas, garantem mais ainda uma afinidade com o modelo vencedor de Monte Carlo.

 Nesta vista, poderemos apreciar a simulação do motor na secção traseira e a representação do radiador frontal. Se achamos que a representação mais recente proporciona uma vista do motor bem conseguida, somos forçados a aceitar que a simulação do radiador e respectivas ventoinhas na secção frontal, está melhor conseguida na versão da Spirit.

 Nesta vista da linha geral lateral, percebe-se a diferença entre ambos no que se refere ao realismo ou falta dele, entre ambas as interpretações.

 Também nas jantes, a OSC leva a melhor, mas este fabricante optou erradamente pela escolha de pneus de perfil mais baixo à frente do que atrás. Provavelmente terá estado nesta escolha, o melhor desempenho do Peugeot no seu meio de eleição, a competição slot. Mas existe também neste modelo outro erro, já que o eixo da frente se encontra demasiado alongado, relativamente ao posicionamento das cavas da rodas da carroçaria.

 O óculo lateral traseiro no Peugeot Spirit, está demasiado comprido. Tudo somado com os restantes erros, desfavorecem-no verdadeiramente num comparativo com o Peugeot OSC.

 Estas imagem permitem verificar o quanto incorrecto se encontra um e o quanto belo está o outro...



terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Avant Slot - O ressurgimento....

A Avant Slot é das marcas de deixou um cunho no mundo da competição, da qual ainda nos vamos valendo, sobretudo se falarmos no capítulo dos Ralis ou dos TT's.
Mas os praticantes têm sentido a ausência dos seus modelos no mercado, pois há já largos meses que este nome deixou de ter lugar na praça. Porém, a reboque da última Feira de Nuremberga, surgiu um catálogo do fabricante onde surgem para além de modelos já nossos conhecidos anunciados para receber novas decorações, podemos ver ainda dois modelos, um dos quais de inegável interesse. Se o Jaguar XJ220 embora uma "premiere mondial" possa despertar interesse discutível, inegável é o interesse que pode gerar o surgimento do Toyota Celica. Neste caso, já a Ninco o reproduziu, mas as características dinâmicas trazidas pela Avant Slot, dar-lhe-hão com toda a certeza um novo fôlego no mundo dos ralis.
Regressem breve.....................

Sideways - Nuremberga 2014

A Feira de Nurembergue deste ano trouxe-nos por parte do fabricante Sideways, o anúncio da breve chegada de um dos mais interessantes e esperados modelos de Grupo 5, o Ferrari 512 BB.
Não gorando expectativas, a Sideways oferece-nos mais uma brilhante reprodução, com a mais valia associada de se tratarem indiscutivelmente, de modelos de altas performances.
 Muito bem conseguido na sua linha geral e como é já apanágio nos restantes modelos, os pormenores não são descorados, onde se poderá ver através do óculo traseiro, uma bela reprodução de parte do motor do modelo real.
 É possível igualmente, a observação de parte da estrutura tubular dessa secção do carro

 Na traseira e através da grelha ali existente onde se integra o grupo ótico, pode também ser observada a simulação de alguns órgãos mecânicos.


  Espera-se que brevemente surja também uma segunda versão deste mesmo modelo. Tratando-se basicamente da mesma linha, a maior diferença entre ambos surge na tomada de ar lateral entre a porta e a cava das rodas, onde desaparecerão as duas lâminas existentes na versão azul.


Em fase de intenções, o fabricante disponibilizou imagens digitalizadas de futuras realizações. Versará com um ataque em força o modelo 935 da Porsche, em duas versões distintas de carroçaria, muito embora exista bastante similitude entre ambos. Mas desta forma, conseguirá abarcar uma infindável gama de reproduções, das quais aqui se deixam também algumas.












No que respeita aos BMW M1 de Grupo 5, apresentou também a sua nova carroçaria cujo guarda-lama traseiro perde a grande tomada de ar ali existente na versão de lançamento e toma uma forma mais disfarçada atá à porta, onde se integra uma tomada de ar também mais disfarçada e de pequena dimensão.
 E se apresentaram já um bonito modelo com a sua decoração definitiva, não menos interessante será também o apresentado em lista de intenções, sob a interessante decoração sob o desígnio das cassetes audio BASF.

 Muito belo, este BMW não passará despercebido no campo das disputas slotísticas.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Resistências 4 Horas - GT Scaleauto


O regulamento para este campeonato será o mesmo adoptado para as 24 Horas WES de Barcelona, não sendo no entanto obrigatória a inclusão do sistema de iluminação dos mini-modelos. No entanto, o peso mínimo obrigatório para as carroçarias, manter-se-à.
Para uma consulta detalhada do regulamento, clique aqui.

A realização destas provas é aguardada com elevada expectativa, pois servem de de preparação das equipas que se deslocarão a Barcelona para participarem nas próximas 24 Horas WES de Barcelona.

GT Team Slot Clube e Guimarães Slot Clube convidam todos os interessados em participar nestas maratonas com a duração de 4 Horas, a estarem presentes.

Ford GT 40 Le Mans 1968 - Slot.It


 Dentro da série dedicada aos vencedores de Le Mans, a Slot.It depois de ter editado o Ford GT 40 de 1969, faz-nos chegar agora o vencedor da edição de 1968.

 Trata-se de um modelo similar e da mesma equipa de John Wyer, o inglês chefe de equipa e fundador do Team Gulf e que a Slot.It já havia editado, mas na versão de 1969. Esta contudo e apesar de se tratar da representação do vencedor do ano transacto, acaba por ser em quase tudo igual.
Mas se a versão de 1969 vinha dentro da embalagem de cartão na habitual cor-de-laranja, a Slot.It resolveu marcar a diferença entre os dois lançamentos, diferenciando-os pelo menos ao nível da embalagem. Este vem dentro duma caixa no mesmo formato e mesmas dimensões, mas decorada de acordo com as cores do principal sponsor deste Ford, a "Gulf".

O próprio cartão numérico de que se fazem acompanhar, desta vez também trocou de cor, tendo recebido o azul claro por troca com o laranja habitual, conforme as imagens de baixo.



 Quanto aos modelos, a diferença faz-se sobretudo pelo dorsal que passa de 6 a 9. Tratam-se depois de pequenos pormenores de patrocínios pequenos a fazer a diferença, já que a combinação cromática e a dispozição das mesmas, se mantém absolutamente inalterada.
Mas se os contornos dos grupos ópticos frontais na versão de 1969 eram em preto, na versão de 1968 esta faz-se agora de acordo com as suas localizações, isto é, o contorno dos faróis de cima fazem-se a azul claro e dos debaixo, a cor-de-laranja.

Quanto à parte traseira dos modelos, mantêm-se rigorosamente inalteradas. A única alteração sofrida, acontece ao nível da grelha superior existente no capôt-motor que sendo da mesma dimensão, recebe um novo formato de arejamento.



Pena o pisca lateral existente ao nível dos faróis inferiores, se encontrar apenas representado com tinta e não devidamente através de um sinaleiro tridimensional.