sábado, 9 de agosto de 2014

Range Rover - MSC

O fabricante espanhol MSC, desenvolveu uma nova linha dentro das suas produções e dedicada exclusivamente a modelos participantes na prova maratona Paris-Dakar.
 O Range Rover, a par dos Peugeot 205 T16 Grand Rait e 405 T16 Grand Raid, faz parte das primeiras edições destes modelos dedicados às versões TT para o mundo dos slot cars, sob a designação "África Legends".
 Todos eles são produções em resina e de tiragem que não ultrapassa as 200 unidades, o que fará de qualquer deles, modelos verdadeiramente cobiçados.

No entanto, as suas produções dentro do panorama artesanal fazem disparar o custo final, o que constituirá a grande barreira aos aficionados destas lides. A rondar os 150€, estará fora do alcance da generalidade dos apaixonados por esta vertente do slot.
A sua mecânica é a desenvolvida especificamente para este fim por parte deste fabricante e equipará a totalidade dos modelos desta restrita série. Trata-se do chassis baptizado com o nome "Dakar".
 E o resultado final deste modelo vencedor da edição de 1981 através do piloto René Metge e com a interessante decoração do patrocinador "VSD", é simplesmente soberbo. As jantes em particular, são um verdadeiro primôr.
 De linha absolutamente correcta bem como a respectiva decoração, pouco haverá a apontar.
 O único reparo a que se poderá fazer referência, prende-se com a largura dos pneus, isto enquanto réplica o mais apróximado da realidade. Mas como este tipo de pneus faz parte da linha de fabricação deste fabricante apostado na qualidade dos seus produtos direccionados para a competição, entende-se que estes integrem as suas criações. Em falta, encontram-se os dois faróis suplementares existentes mesmo à frente e que surgem em todas as imagens deste modelo, aquando da sua participação no Dakar.
 A imagem final proporcionada é verdadeiramente realista, não faltando as redes nas janelas que serviam de protecção ao piloto e navegador, de pedras ou outros objectos que pudessem saltar.
 Quanto à mecânica, trata-se de algo ainda desconhecido para nós, mas o seu chassis adopta um motor de caixa pequena em posição sidewinder e a tracção faz-se tanto para o eixo posterior como anterior, através de correias simples e polias.
 A incógnita prende-se com a possível ineficácia da potência sobretudo ao eixo posterior. No entanto, este sistema proporciona uma tracção mais macia, o que poderá permitir um comportamento menos brusco e talvez mais eficaz. Mas naturalmente, este sistema implica um trabalho de suspensão menos perfeito do lado onde a correia ataca o eixo, pela própria força exercida pela correia, não recuperando a suspensão tão rápidamente como no lado oposto. Mas quando em movimento, esse problema dilui-se pela própria dinâmica do conjunto. O braço do patilhão é suficientemente comprido, para nos convencer que recuperará convenientemente após cada salto.

 Uma peça que poderá surpreender em pista, mas sobretudo servirá como modelo de encanto e deleite em qualquer colecção.

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Jasguar XJR 12 - Slot.It

Foi editado mais um Jaguar XJR 12 por parte da Slot.It, representando o agora chegado, o segundo classificado da edição das 24 Horas de Le Mans no ano de 1991 e que participou com o chassis nº 990. Neste ano participaram quatro destes modelos, tendo três deles pertencido à formação oficial da Jaguar, numa edição em que esta marca conseguiu os 2º, 3º e 4º lugares duma edição que ficou para a história de Le Mans, com a conquista da primeira vitória nipónica por parte da representante Mazda. O quarto modelo com o chassis nº 190 era privado e participou sob as cores da "Suntec", vindo a desistir após a quebra da suspensão. E para que se complete a história da "Silk Cut" na versão XJR 12 por parte da Slot.It neste ano de 1991, fica a faltar a chegada do modelo  com o dorsal 33 e 4º classificado à geral e que teve como pilotos Derek Warwick / John Nielsen / Andy Wallace, no modelo XJR 12 com o chassis nº 891. O modelo com o dorsal 34 já nos chegou à algum temo e foi o terceiro a completar a prova, tendo o seu chassis recebido o nº 991.
Referir que os dois Jaguar XJR 14 inscritos pela TWR acabariam por não alinhar, reduzindo a formação oficial de cinco para três carros.

Exteriormente, este e as duas anteriores versões, são rigorosamente iguais, à exepção da decoração no caso do modelo com o dorsal 36.

 Este modelo traz-nos um erro. A ordem dos nomes no lado esquerdo do carro está incorrecta, já que deveria ser D. Jones / M. Ferté / R. Boeselum, mas o fabricante fornece na parte inferior da base do modelo, um decalque para a respectiva correcção. No lado direito, a ordem mostra-se correcta.


 Em cima, os dois carros do Team TWR sob as cores da "Silk Cut" e em baixo, o XJR 12 privado da mesma edição de Le Mans.


 Mas entre as versões oficiais surgem diferenças. O chassis, permite agora a montagem de suspensões laterais. Na recente versão, os furos para a montagem dos parafusos das suspensões, vêm tapados com pequenas tampas fácilmente removíveis.


 Quanto aos pesos das carroçarias, houve também progressos, com um ganho de 1,1 gr.

 O ganho acontece na reestruturação do novo habitáculo que passou a ser mais fino e as pernas e o tronco do piloto passaram a fazer parte do conjunto do habitáculo.
 Os pneus são também mais estreitos agora.

 No conjunto, o emagrecimento representa um ganho de 3,7 gr, algo substancial e que não dá para perceber onde terá ocorrido, para além da carroçaria.
Mais uma esperança para o já rico grupo dos modelos pertencentes aos fantásticos Grupo C.

Chegaram os Policar - Ferrari 312 PB

 Entraram já no mercado os modelos da Policar, uma marca renascida pela parceria entre a Slot.It e uma empresa alemã, a proprietária legal da marca. Foi possível através do parceiro alemão, fazerem-nos chegar novamente os modelos Ferrari ao mundo dos slot car.
 Fornecido num blister de cartão, este novo Ferrari não passa do velho 312 PB da Slot.It, sujeito a alterações de pequena monta, mas que em termos competitivos farão certamente diferença.

 Tal como o seu antecessor italiano, este mostra-se igualmente detentor de uma belíssima silhueta, apanágio da generalidade das linhas da Ferrari da década de 70.

Mas afinal, o que o distingue do já nosso conhecido 312 PB da italiana Slot.It?
A embalagem será a menos importante, mas também por aqui se torna possível a distinção, pois passou-se de uma embalagem resistente em acrílico, para uma de consistência duvidosa em cartão, mas a lembrar a essência dos primórdios da Policar e ao mesmo tempo, fazendo-se beneficiar através de um custo final mais apelativo e que rondará os 40€uros.

 Em termos de modelo em si e exteriormente, a única distinção passível de observação, prende-se com a altura a que os ailerons se encontram. Mas isto apenas, quando comparado com a série corrente que a Slot.It disponibilizou, já que as suas versões em Kit correspondiam rigorosamente à versão agora trazida pela Policar. O que corresponde a uma melhoria ainda que ténue, prende-se com a qualidade da pintura, visto o agora chegado se apresentar dotado de maior brilho.
 Em cima, pode observar-se a diferença de alturas entre os dois ailerons.

 Mas quando levados à balança, depreende-se que algo mais estará a fazer a diferença. O significativo diferencial de 4 gr estará certamente escondida entre a carroçaria e o chassis.


 Mecânicamente, observa-se de imediato que o chassis do novo Ferrari permite já a montagem de motor em berço dotado de suspensões laterais, algo impossível na original versão. Mas se teve esse ganho, por outro lado perdeu a possibilidade de montagem do motor em posição anglewinder, algo possível anteriormente.

 Mas houve mais aspectos a sofrerem correcções, e mesmo ao nível dos complementos da carroçaria. O tablier sofreu uma redução na dimensão dos seus elementos tendo sido completamente remodelado (em cima) e o radiador existente na larga tomada de ar posicionada atrás do habitáculo, simplesmente desapareceu. Os radiadores inseridos nas tomadas de ar que ladeiam o habitáculo, sofreram também nova interpretação (em baixo)
Em baixo pode ver-se como desapareceu a simulação do radiador central.
Mas a parte do habitáculo terá sido a mais sujeita a um aprimoramento no sentido de um aligeiramento profundo e onde as pernas do piloto passaram a ficar delineadas no próprio assento, passando toda a estrutura a ser mais fina e ganhando-se espaço entre este órgão e a parte mecânica integrada no chassis.

Um novo berço de motor faz parte do conjunto, onde se permite agora a montagem de suspensões laterais.
A cremalheira passou também a ser de plástico por substituição da de ergal.
No chassis e junto ao pilar frontal, surge também um furo do qual se desconhece a função, a não ser que tenha sido também com o propósito de aligeiramento. Poderá ser talvez também, para permitir a sua digitalização.
A largura dos pneus traseiro passou a ser mais estreita, mas esta opção não deverá influenciar negativamente o bom desempenho dinâmico desta nova versão do bem nascido Ferrari 312 PB.
Pois parece que nos chegou mais uma versão  capaz de engrandecer as disputas nos campeonatos de Clássicos, o que será sempre uma mais valia.
Bem haja Policar.