sexta-feira, 19 de abril de 2019

Thunder Slot, também erra...

 Se relativamente à última criação da Thunder Slot pouco tivemos a criticar, visto estar-mos frente a uma criação que nos parece de excelente qualidade tanto quanto à sua maqueta, como quanto à sua decoração, é no entanto relativamente a esta última, que apanhamos uma pequena gralha que terá escapado no controlo de qualidade.
 E é na versão vermelha que este pequeno lapso terá acontecido. Não se sabe obviamente em quantos modelos este pequenito defeito terá ocorrido, mas é certo que uma destas reproduções "deficientes" veio vaguear até Portugal.
 E se do lado esquerdo se encontra tudo bem, do lado direito falhou a continuidade do fino friso branco que deveria prolongar-se desde a frente até ao limite do guarda-lama, ou seja, até à porta.
 Pois é, aqui algo terá falhado.
Não sendo comum, não são também raros, mas não deixam de ser desagradáveis constactações para quem os adquire, existindo contudo algumas vezes o verso da medalha, com alguns casos em que os defeitos se transformam em verdadeiros fenómenos de cotação, dependendo sempre do baixo número de casos detectados.

 Na imagem superior podemos verificar um modelo em perfeitas condições, em contraponto com o da imagem inferior, onde se pode observar o defeito mencionado.

Um fabricante recente, mas com um pequeno apontamentos de relevo a poder registar-se.

segunda-feira, 8 de abril de 2019

O novo Porsche 908/3 da NSR

 Le Mans 1972, via na lista de inscritos o Porsche 908/3 que o fabricante NSR decidiu agora que fizesse parte das suas produções.
  Com as côres da "Tergal" a vestir este que se trata da primeira versão na NSR a adoptar as características derivas verticais na traseira, com que surgiu no ano de 1971, distingue-se também das mais comuns versões pela presença de um grupo óptico frontal, dada a especificidade da prova de resistência que representam as 24 Horas de Le Mans.
 Apelativa quanto baste esta nova versão, contém no entanto inúmeros erros que passarei a apontar.
A representação do grupo óptico, uma mera representação visto serem na verdade inexistentes nesta miniatura, encontram-se no entanto muito mal representados, visto na realidade situarem-se quase até ao limite inferior da carroçaria. Mas como se pode observar na imagem superior, estes surgem muito acima desse limite.
Nesta evolução do 908/3, o habitáculo passou a ser de formato arredondado, permitindo a presença de um segundo piloto, cujo regulamento assim o obrigava. Também o característico retrovisor único, daria lugar agora à presença de dois, um de cada lado e em posições desfasadas.
A secção traseira recebeu atrás das rodas (imagem inferior relativa a um modelo estático de colecção), uma espécie de guarda-lama arredondado, o que lhe confere um aspecto mais fechado.
Mas conhecemos a NSR e sabemos que não são dados a grandes modificações sobre os moldes iniciais, pelo que prevemos a partir daqui, a continuidade das incorrecções em futuras reproduções deste 908/3, aquando das versões de Le Mans. Mas pelo menos o rollbar foi revisto, ocupando agora a totalidade da largura do cockpit e surgindo dois tirantes de apoio à retaguarda.


Para mais tarde, ficam outras interessantes versões.

GSC - Campeoantao DTM, terceira prova, terceiro vencedor

 As magníficas instalações do Guimarães Slot Clube receberam a caravana dos militantes no Campeonato DTM, um campeonato que começa a mostrar elevado interesse por parte de quem nele alinha, sobretudo pela evada performance dos modelos e pelo equilíbrio gerado entre máquinas e pilotos.
 E esta terceira jornada receberia um dos mais populares e competitivos pilotos deste clube, Carlos Afonso, que por razões várias se terá mantido longe destas lides. Também Fernando Coelho marcava o regresso após uma jornada com a sua ausência, o mesmo tendo acontecido com Damião Castro.

 E a grelha de partida formava-se em função da classificação que cada piloto assumia no campeonato, situação que se repartia à cabeça da classificação, entre Miguel Sousa e Rui Mota, que contabilizavam cada um, uma vitória e um segundo lugar.
 Enquanto isso, parece que a mais nova geração vai sabendo dar ouvidos a quem mais experiência vai somando e o parque fechado ia-se vendo preenchido com as máquinas, após a devida inspecção técnica.
 Alinhados na grelha, as máquinas esperavam o sinal acústico acompanhado pelo crescente cromática do semáforo.

 E o arranque mostrava que ao lote de habituais pretendentes à vitória final, teríamos que contar também com Marco Silva. O seu desempenho inicial levava-o a ganhar a manga com um registo notável, logo seguido com menos uma volta por Rui Mota, Miguel Sousa e Filipe Vinagreiro, algo a que estes pilotos já nos habituaram. E era também Domingos Vinagreiro quem se lhes seguia, num trajecto surpreendente e similar ao da anterior jornada. Com menos uma volta encontrava-se André Ferreira e a fechar, Filipe Carreiro e António Lafuente, com o primeiro destes a debater-se com uma máquina com notória deficiência de preparação.
 E se com o decorrer da prova as cinco primeiras posições eram mantidas pelos principais candidatos, o sexto lugar pertencia agora a Filipe Carreiro que se esmerava numa complicada pilotagem. Quem também surpreendia era o "rookie" André Mota, que conseguia mesmo posicionar-se à frente de André Ferreira.
 Filipe Vinagreiro passaria ao ataque e assumia o comando das operações, enquanto Marco Silva e Miguel Sousa se perdiam em prestações menos conseguidas. Ricardo Moura tinha um início interessante que o posicionava no quinto lugar. Frasco Leite mostrava-se também e impunha interessantes prestações tanto ao nível da sua pilotagem, como da própria máquina, mas Fernando Coelho parecia também querer imiscuir-se nas mais interessantes guerras desta terceira prova dos DTM. Domingos Vinagreiro é que não conseguia manter o nível que já nos mostrara e caía para a nona posição. José Augusto também esteve nesta jornada menos brilhante e André Mota não conseguia manter a posição à frente de André Ferreira, apesar de bater sucessivamente os seus próprios recordes.

 Frasco Leite a olhar para a tabela e desejando certamente, muito mais....
 ....e enquanto isso, Marco Silva deliciava-se com o resultado, percebendo que se encontrava na guerra...

 Mas na expectativa e esperançoso encontrava-se Carlos Afonso....

 A entrada de José Pedro Vieira trouxe mais uma elemento a engrossar o lote de pretendentes. Claro que o ambiente começava a gerar enormes expectativas, pois os registos levavam a suspeitar que lá mais para o final, poderíamos vir a ter entre cinco e seis pilotos com as mesmas ambições. Ricardo Moura que apesar de continuar na aposta de um modelo menos competitivo, ía mostrando serviço e conseguia mesmo posicionar-se na frente de Damião Castro, Fernando Coelho e António Lafuente. Domingos Vinagreiro é que se via sucessivamente ultrapassado por concorrentes, contrariamente à anterior jornada em que se tinha imposto com facilidade.

 E também Miguel Guerreiro conseguia uma posição no top 4 na sua primeira passagem pelas oito que havia que cumprir, o que uma vez mais fazia crescer o lote de pilotos com ambições a entrar na luta pela melhor posição da prova.
 Mas também Carlos Afonso, o piloto regressado, entra e salta de imediato para o comando, o que veio provar o imenso valor e valia que este piloto impõe neste clube, ao mesmo tempo que também Miguel Guerreiro assalta os lugares cimeiros, assumindo o segundo lugar, relegando Filipe Vinagreiro, o anterior comandante, para a terceira posição. Estavam assim ditadas as regras do jogo. Ninguém se excluía e percebia-se que o lote de interessados na vitória, era dos mais numerosos já visto. Portanto, tínhamos entre primeiro e sétimo lugares, uma diferença de apenas 18 segundos, o equivalente a uma diferença inferior a duas voltas.. Encontrava-se portanto ao rubro a luta pelas posições cimeiras.
Apesar da classificação que ocupava. a boa disposição de Domingos Vinagreiro parecia dizer que iria lutar pela vitória.
Entretanto, no palanque de pilotagem  não se vivia a mesma descontracção.
O regresso dos pilotos das calhas virtuais, fazia com que Rui Mota surgisse no topo da classificação, numa luta de posições em que o equilíbrio era tal, que as trocas de posições se sucediam.
Após nova troca de posições onde Filipe Vinagreiro assumia o comando da prova de novo, era entre Rui Mota e Carlos Afonso que se situava o interesse da luta pelas restantes posições do pódio, num equilíbrio que perdurou por algumas mangas.
André Mota acabaria por se ver momentaneamente fora de prova após um pequeno percalço mecânico. Contudo, viria ainda assim, a superar largamente o seu anterior registo, o que denota o enorme progresso que este piloto tem vindo a assumir.

Acabaria mesmo por ser Filipe Vinagreiro a levar de vencida esta terceira jornada, batendo mesmo por margem significativa o número máximo de voltas absoluto. Ainda que tenha melhorado o seu registo da prova anterior, Rui Mota não ousaria ir além da segunda posição, com o regressado Carlos Afonso, a conseguir um brilhante terceiro lugar, apesar de ter visto completar a prova com o mesmo número de voltas, Marco Silva e Miguel Sousa, o que bem demonstra o quanto foi disputada esta jornada. Com menos uma volta e no sexto lugar, qualificar-se-ia Miguel Guerreiro. José Pedro Vieira não iria além da sétima posição, seguido de Frasco Leite, piloto que via também a sua prova condicionada por questões mecânicas. Seguiam-se-lhes Damião Castro, Ricardo Moura  e Filipe Carreiro. O décimo segundo lugar em que completaria a prova Domingos Vinagreiro, não se encontra condizente com as reais capacidades de máquina e piloto. Seguiram-se-lhe José Augusto, António Lafuente, André Ferreira e Fernando Coelho, também este piloto, muito aquém das potencialidades que lhe reconhecemos. A fechar, André Mota, o piloto iniciado que apesar de tudo, demonstrou enormes progressos.
Acabaria esta classificação por definir o afastamento de Rui Mota relativamente a Miguel Sousa na liderança do campeonato, com a terceira posição a ser disputada por um número considerável de pilotos. Quer isto dizer que tudo se encontra ainda em disputa, o que animará consideravelmente as próximas provas, pois cada posição poderá deixar definitivamente marcado o resultado futuro no campeonato.
E por estas razões, não deixe de participar ou simplesmente acompanhar, a animosidade que se irá viver nas jornadas seguintes, com a próxima a acontecer já na quinta-feira. Alinhe nesta adrenalina e viva na primeira pessoa as verdadeiras emoções dos slor car.

terça-feira, 2 de abril de 2019

Lancia, uma já grande família - Sideways


  A família dos Beta´s participantes em Le Mans, começa a engrossar. Com a referência SW62, a Sideways editou mais um dos Lancia Beta Monte Carlo participantes naquela clássica francesa de 1980, com a côr vermelha e o número 51.
 Antes, haviam já sido também editadas as duas versões "Martini" de 1981 da mesma prova.
Estes quatro modelos recebem a companhia de outras versões já nossas conhecidas. As primeiras versões editadas correspondem a participações nos 1000 Km de Nurburgring no ano de 1979 e do campeão do disputadíssimo campeonato alemão DRM, em 1980.
  Também uma versão participante no Giro d'Itália em 1979 nos foi feito chegar, apesar de se tratar da mais incorrecta de todas as versões, pois este modelo na realidade apresentava uma traseira substancialmente mais curta, bem como o spoiler frontal que deveria igualmente ser, não tão alongado.



E entre o modelo azul e o vermelho foram introduzidos pequenos pormenores, como são os casos da representação da marca nos pneus e a introdução das pequenas capas para tapar parte das tomadas de ar no spoiler dianteiro.

Se os existentes pilotos redondos abaixo dos stop's foram representados por uma pinta vermelha no modelo azul, no vermelho serviram-se da representação a prateado do limite dos mesmos.
Também no conjunto de deflectores aerodinâmicos traseiros, antes eram quase na sua totalidade na côr prateada, mas na versão vermelha, passaram a ser metade a preto e metade a prateado.


Se nas características tomadas de ar existentes no início das derivas verticais do aileron, estas eram em azul, uma mais escura e outra mais clara no modelo 52, na versão 51, uma delas passou a ser preta enquanto a outra assume a côr da carroçaria.

Na frente, o modelo vermelho recebe agora umas palas a cobrirem parte das tomadas de ar inferiores.

Nos pneus, percebe-se a diferença nas siglas "Pirelli".





Mas é o Grupo 5 à escala 1/32 quem ficou a ganhar, mas sobretudo os amantes deste modelo italiano.