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quinta-feira, 10 de abril de 2014

Ferrari 512 BB - Sideways

 Chegou já ao mercado, uma das últimas criações do fabricante Sideways. Trata-se do esperadíssimo Ferrari 512 BB na sua versão de Grupo 5. A primeira versão que nos fazem chegar, corresponde ao modelo com o dorsal 77 e que é um dos três inscritos pela equipa JMS Racing de Charles Pozzi, na edição de 1980 ndas 24 horas de Le Mans. Desistente na prova francesa, foi tripulado pela dupla constituída pelos pilotos franceses, Jean-Claude Andruet e Claude Ballot-Léna.
 A réplica apresenta-se suberba ao nível da maqueta e de inúmeros pormenores.
 Pelo óculo traseiro torna-se possível a observação da representação do motor, bem como parte da estrutura tubular que suportaria parte dos órgãos mecânicos e que servia ainda de fixação do capôt-motor.
 Modelo que participava no campeonato IMSA, contempla por essa razão a característica rede na janela do piloto. Na traseira, surge uma deliciosa grelha com a inscrição BB512.

 Belíssima silhueta trazida até nós nas linhas deste bonito Ferrari.
 A mecânica é a já nossa conhecida e convencional deste fabricante.

Tendo a Sideways reproduzido já os dois monstros sagrados do Grupo 5, será agora hora de um pequeno comparativo entre a arma italiana e a alemã.
 Dois belos exemplares, onde pouco haverá a apontar a qualquer deles. No entanto, parece melhor conseguido o Porsche 935/78 Moby Dick, sobretudo pela ausência de falhas.
 Poderemos apontar no Ferrari, a falta de acerto das  rodas traseiras relativamente às correspondentes cavas dos guarda-lama. Parece acentuar-se esse facto, sobretudo no lado direito do modelo. Pena é também, que a côr dos stiker's publicitários não corresponda à das jantes e do aileron. Referir que a representação das jantes, está um verdadeiro primôr.
Quanto às cotas de ambos, o Porsche mostra-se um tudo nada mais curto.
 A traseira do Ferrari é mais alta, mas coma vantagem de possuir menos massa do eixo traseiro até ao seu limite mais recuado.
 Também a frente do Ferrari é mais comprida e ligeiramente mais alto, na zona correspondente ao eixo frontal.

 Na imagem que abaixo se apresenta, percebe-se o quanto mais baixa é a traseira do Porsche, mas também o quanto mais comprida é.
Mas o que parece vir mesmo a marcar a diferença no campo da dinâmica, é a substancial difrença existente entre ambos, no que respeita às distâncias entre o eixo traseiro e o patilhão. Muito mais avantajado o Ferrai, parece vir a poder colher frutos sobretudo nos traçados Carrera. Já pomos algumas dúvidas, caso os traçados Ninco contemple curvas de ãngulos muito apertados. Poderá aqui representar alguma desvantagem, este exagerado alongamento conseguido no 512 BB.
Duas extraordinárias máquinas que foram no asfalto e que poderão agora à escala 1/32 mostrar do que são capazes.
Parabéns Sideways....

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