O dia começou com os naturais treinos que serviram não só para apreender o próprio traçado, como também que se fizesse a melhor das opções no que respeita à máquina em que cada equipa iria apostar.
Desde graúdos até aos mais velhos, uma vez mais se confirma o slot como uma das modalidades em que as idades não interferem com as capacidades dos praticantes.
Houve até quem se munisse de autênticas oficinas ambulantes, na procura de se conseguir a almejada chegada à vitória. No caso, o conhecido Ferreira, quase no papel de Gepeto, mas aqui a fazer carrinhos de "plástico".
Alfredo, um dos fortes impulsionadores da modalidade por estas bandas e principal promotor desta iniciativa.
E enquanto uns treinavam, outros dispunham-se ao apuro técnico das máquinas que iriam estar sujeitas a esforços bem fora do habitual.
E chegou o momento dos modelos se apresentarem alinhados na grelha de partida, onde a calha havia sido conquistada por sorteio.
Dois Mitsubishi Pajero, dois Bowler Nemesis, um Volkswagen Touareg e uma Ford Pro- Truck, compunham a escolha das equipas para um terreno misto entre rapidez e alguma dificuldade técnica e ainda pulverizado com pão ralado ligeiramente torrado. Adicionou-se assim a alguma dificuldade natural do traçado, um terreno bastante escorregadio enquanto as máquinas não faziam alguma da limpeza necessária para um melhor rendimento destes TT's.
E a primeira manga haveria de acabar com uma ligeira vantagem da equipa mista do GT Team/GSC em Mitsubishi, já que a formação da G Racing/SCP com a sua Ford Pro-Truck impunha um elevado rirmo de prova. O Júnior Team em Bowler demonstrava também que era uma das equipas a ter em conta, já que a sua rapidez surpreendia. Aveiro/Meta Slot em Volkswagen Touareg e Calha a Todos em Bowler parecia quererem entrar numa luta entre eles, enquanto se atrasava significativamenteneste início de prova a equipa Speedcar Books, em Mitsubishi.
Em cima, o Mitsubishi que se posicionaria na primeira posição na quase a totalidade da prova.
A Pro-Truck, mostrou-se uma força da natureza, já que após ter partido o chassis bem cedo, manteve-se sempre na luta. É possível observar-se como o eixo traseiro se encontra fora do local devido.
O Bowler do Júnior Team, não tivesse sido alguma inexperiência dos pilotos e poderia ter complicado mais as contas pela vitória.
Mas a última calha proporcionou alguns momentos de preocupação à equipa que viria a sagrar-se vencedora, já que e depois de terem tido que trocar a cremalheira e uma palheta, o Mitsubishi mostrava-se muito pouco colaborante, com falhas de corrente significativas. Foi-se remediando a situação com sucessivas paragens a fim de ir acertando uma palheta que prometia e muito a sua ruptura. Tudo causado pelo pão ralado que funcionou um pouco como lixa e que ía traçando aos poucos as palhetas.
O pódio dos modelos, onde apesar de um chassis partido, os homens do Porto ainda lograram alcançá-lo.
Em baixo, os elementos que travaram belas lutas e proporcionaram um sábado de excelência em termos de slot e convívio.
A equipa que viria a sagrar-se vencedora desta maratona de 6 horas, com David Fernandes, Rui Mota, Rui Varela, Paulo Cardoso e José Pedro Vieira.
É possível observar-se na imagem de baixo, o estado em que acabou uma das palhetas no Mitsubishi vencedor.
Uma palavra de preço final à organização.Apesar de alguns pontos menos positivos e onde por exemplo teve que se recorrer à anulação de uma das calhas pela sua interrupção súbita por falta de corrente, acabou por ser muito positiva esta iniciativa e da qual os membros organizadores pouca experiência têm ainda. No global, louva-se o esforço de toda uma equipa que estamos certos, tudo farão para o seu melhoramento num futuro evento e que fazemos votos, se repita.
Parabéns então pelo esforço despendido pela organização e que, apesar dos aspectos menos conseguidos, a maioria dos participantes vos agradecerão.
Obrigado GSC.
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