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quinta-feira, 7 de novembro de 2019

Preciosidades, made in Carrera

 Integrados na sua série digital à escala 1/32, a Carrera tem estado a desenvolver o tema dos camiões com base neste modelo.
 Tendo-se iniciado com esta versão de "socorro", terá extrapolado esta série para as opções "tanque".

 Qualquer delas de inegável valôr estético, fica-se com uma séria indecisão na hora da aquisição de um só destes modelos.

 A notícia triste, é saber-se que não será já fácil a aquisição de alguns destes modelos, numa série de quatro que foram até agora editados.
 Mas esteja-se atento se interessado, pois mais alguns se deverão seguir....

Porsche 911 RSR - A vez do Rothmans - Carrera

 Depois da versão oficial à escala 1/32 e da versão "Pin k Pig" à escala 1/24, foi hora da Carrera disponibilizar uma das mais bonitas decorações que terão coberto este fantástico Porsche 911 RSR de 2018. Falamos obviamente da versão "Rothmans" cujas decorações sobre os Porsche 956/962 se eternizaram.
E uma vez mais este fabricante brilha ao trazer-nos mais esta brilhante realização participante na edição de Le Mans do ano de 2019.

 Absolutamente divinal, tratar-se-há de mais uma edição que os coleccionadores encontrarão dificuldades acrescidas para a sua aquisição.
 Parabéns Carrera por nos oferecer mais uma extraordinária peça, soberba de estilo e perfeição, apelidada de "956 Design".

segunda-feira, 7 de outubro de 2019

Carrera - Um fabricante em crescendo

 O fabricante "Carrera" tido para com os aficionados das competições de slot car como um parente pobre, começa na actualidade a despertar interesse inesperado num grande número de aficionados. A génese da questão, encontra-se na qualidade dos modelos que começaram actualmente a reproduzir.
 O maior fabricante de modelos de slot do mundo, que consegue numa só referência bater a totalidade das produções de todos os outros fabricantes juntos, passou já a sua fase de criar modelos sem que houvesse grande preocupação com a imagem final, no sentido de que as suas reproduções se tornassem réplicas perfeitas. Mas os tempos mudaram e a sua política de produção também. Não podemos ainda contar com eles, ou no seu aproveitamento de alguma forma para a competição, mas a verdade é que se tornaram já reproduções de fazer inveja a alguns fabricantes de miniaturas estáticas.
E se vimos anteriormente chegar a versão do Porsche 911 RSR oficial de edição de Le Mans de 2018 à escala 1/32 e que nos havia já maravilhado, chega agora o não menos interessante 911 RSR vencedor da Classe LMGTE Pro da edição de 2019 da mesma prova, na histórica decoração "Pink Pig", mas agora na escala 1/24 e da série "Digital".
 E não há nada a apontar, a não ser a inscrição "Carrera" nos pneus, quando o que se deveria ler era "Michelin". O caricato disto acontece porque a Porsche recolhe a totalidade dos direitos dos patrocínios existentes na carroçaria, mas dos pneus já não. Será esta a razão para que a Carrera tivesse astuciosamente disfarçado um problema que os coleccionadores não gostam muito de vêr.
 De resto, trata-se de uma peça soberba que sobretudo os apaixonados da marca de Estugarda não gostarão muito de perder.
 Para a competição slot terá ainda a Carrera muito que caminhar, mas o mais certo é a posta ser mantida enquanto modelos de lazer e de entretenimento caseiro, preterindo a competição que apesar de motivar um grande número de seguidores da modalidade, não constituem ainda o público alvo deste fabricante.
 Mas começa cada vez mais a abranger um considerável número desses apaixonados desportistas, através da vertente do coleccionismo, por começarem a tratar-se de verdadeiras peças, algumas delas, valiosas e cobiçadas.
Sem dúvida que foi enfrente que a marca caminhou, apesar de manter ainda um calculado desvio do paralelo mundo das competições.

terça-feira, 1 de outubro de 2019

Da Carrera, uma obra-de-arte

 A Carrera editou já à escala 1/32 o soberbo Porsche 911 RSR com que a marca germânica comemorou os 70 anos do modelo, com uma participação vitoriosa em Le Mans.
 E a recriação deste feito por parte da marca austríaca encontra-se absolutamente soberba. Apenas não nos poderemos servir deles para a competição, a menos que essa fosse exclusivamente para modelos deste mesmo fabricante, porque o conceito da Carrera serve o espírito dos modelos resistentes à pancada, o que para isso, obriga a que estes sejam projectados com plástico de espessura considerável, o que penaliza bastante as carroçarias e os chassis no seu peso final.
 Mas é de facto um carro bem projectado em termos de proporções, beneficiado ainda por uma decoração que se serve das suas linhas como uma luva.
 Nada a apontar, ficando apenas um travo amargo, apenas porque nos fica inibida a possibilidade de com ele brilhar nas pistas e competições.
 Uma grande criação, parabéns Carrera.

quinta-feira, 19 de setembro de 2019

O Ford Capri


Quando a Ford desenhou o modelo Capri, talvez não tivesse imaginado o quanto importante viria a ser para a marca. Tido como uma espécie de Mustang para a Europa, as suas linhas captaram logo a atenção dos que procuravam linhas desportivas para o seu modelo do dia-a-dia, numa espécie de novo estatuto ao volante.
Mas o seu êxito iria muito além das ambições dos proprietários citadinos, quando a Ford descobriu nele potencialidades para o desporto motorizado. E das suas produções mais musculadas, como foram as versões 3000 e 2600, nasceriam modelos que acabariam por preencher belas páginas da história deste gigante norte americano. Mas acabaria por ser com base no motor 2600, que nasceriam os primeiros desenvolvimentos do Capri para o desporto automóvel, conseguindo com ele sucessos de relevante importância. Mas enquanto o seu irmão mais novo, o Escort, se via mais adaptado ao mundo dos ralis, neste caso as suas aptidões maravilhavam-nos na vertente da velocidade e das provas de resistência.

E embora este pedaço de história do desporto automóvel escrito pelos Capri tenha escapado à maioria dos fabricantes de slot car, a Slot Racing Company, acabou por nos fazer chegar esta verdadeira preciosidade. De linhas bem conseguidas, reproduziu quase na perfeição e com dignos acabamentos, várias versões, mas também acompanhou as pequenas alterações que foram surgindo neste modelo.
Em baixo podemos observar a traseira de três modelos da primeira série, onde num deles existem dois bocais de depósito na tampa da bagageira, noutro um iluminador do número e num terceiro, desprovido de qualquer pormenor. Isto demonstra o cuidado do fabricante na reprodução dos pequenos pormenores, algo que não merece o mesmo respeito da parte de muitos outros fabricantes.
 E quando o bocal do depósito de combustível se encontra no local original, este fabricante respeita escrupulosamente a sua localização, respeitando também nestes casos a tampa da bagageira sem qualquer perfuração.
 Mas quando os bocais se situam na tampa da bagageira, os originais bocais surgem com tampas fixas
 Mas também as grelhas da frente respeitam a existência de faróis redondos duplos ou simples e de formato rectangular.
 Mas a Ford confere uma nova imagem de pormenor em 1973 a este modelo, hoje designado por "reestyling", tendo ficado conhecido por "Capríssimo". As diferenças são pequenas mas a versão desenvolvida pela Ford para a competição, apresenta aspectos bem distintos entre este agora chegado e que receberia a designação de 2600 LV e o anteriormente designado por 2600 RS.

A carroçaria receberia alargamentos de novo desenho ao nível das suas vias, permitindo assim que estas fossem mais largas e o spoiler frontal passaria a integrar a própria carroçaria, ao invés da anterior pala independente.
 As alterações introduzidas pela Ford nesta versão, não escapariam também à SRC.
 A grelha frontal que integra faróis redondos duplos, recebia inicialmente um contorno cromado que circundava ambos os faróis. Na segunda versão, este contorno passou a circunscrever cada um dos faróis redondos.

A secção traseira foi também alvo de um pequeno retoque.
 Os stops de formato rectangular inicialmente, passaram a ser quase quadrados com a adopção de uma espécie de stops duplos em altura. Embora continuando rectangulares, a sua altura aumentou significativamente, o que acabou por lhe conferir um novo e mais preenchido visual.

 Os novos alargamentos da carroçaria, permitiram uma abertura junto à porta nos guarda-lama frontais para escoamento do ar das cavas das rodas e também nos de trás, mas aqui, à frente como tomada de ar para arrefecimento dos travões e atrás, igualmente para escoamento de ar.
Também novamente a SRC cumpriu plenamente com o estritamente necessário para nos encontrar-mos perante uma miniatura extraordinariamente bem reproduzida.

 Os chassis de ambos encontram-se perfeitamente ajustados a cada uma das carroçarias, visto estas não corresponderem em largura às mesmas cotas.
A imagem inferior permite-nos observar como não só as vias alargaram entre as duas versões, como também a largura dos pneus passou a ser mais avantajada.


 Mas a filial alemã da Ford, acrescentaria ainda mais um capítulo a estes desenvolvimentos, antes de partir para os Capri verdadeiramente selvagens. Tratou-se da versão 3100 RS e quem acabou por nos permitir o seu usufruto, foi o gigante austríaco Carrera.
 De linha bastante similar à versão LV, os alargamentos da carroçaria passariam contudo a sofrer um novo desenvolvimento, tendo também surgido uma aba ao nível da embaladeira a unir os guarda-lama, o spoiler frontal é aumentado em profundidade e recebe pela primeira vez um apêndice aerodinâmico na tampa da bagageira, de substancial dimensão
 E se nos guarda-lama frontais se manteve quase tudo como anteriormente, a tomada de ar dos guarda-lama traseiros passou a ser de maior dimensão e novo formato, ao mesmo tempo que recebe na sua parte superior, grelhas de escoamento de ar.
 Passou este novo desenvolvimento a representar uma máquina mais musculada, tanto ao nível mecânico, mas sobretudo pelo novo visual que passou a apresentar.
Mas a versão do "Capríssmo" morreria aqui no que terá sido o expoente máximo dos Capri de Grupo 2, com a introdução de uma nova carroçaria para o Capri. E deste novo nascimento, surgiriam os incontornáveis Capri de Grupo 5.
 A Ford com esta nova máquina conquistaria inúmeras vitórias e títulos. Tratavam-se de modelos altamente desenvolvidas e já apoiados em estruturas tubulares ao que se socorriam também das brutais motorizações sobrealimentadas.
 E a Sideways, uma linha paralela da Racer, não deixaria escapar a oportunidade para brilhar verdadeiramente no seio dos slot car, recriando estas brutais máquinas cuspidoras de labaredas.

 Mas se na realidade foram muito poucos os desenvolvimentos deste modelo de Grupo 5 ao nível do seu visual, também as poucas que terão havido, não escaparam a este fabricante.
A imagem inferior mostra-nos duas traseiras em que num deles e abaixo da linha dos stops, existe um recorte para melhoramento do fluxo aerodinâmico existente no plano inferior do modelo. E a Sidewais editou estas duas carroçarias, como forma de representação correcta das várias versões que foi já editando.

 Também a secção frontal mereceu semelhante atenção, embora a versão "Mampe" seja a única a ser reproduzida com um capôt-motor com novas grelhas de arejamento. Na parte central destes, existem duas lâminas de orientação do fluxo de ar que passa pelo radiador. No modelo preto, estas são de dimensão bem mais reduzida. do que nas restantes versões até nós chegadas.
 Além das grelhas diferentes, o Capri preto é também o único que não se socorre das características lâminas verticais existentes entre o capôt-motor e os guarda-lama.


 Na imagem superior conseguem vêr-se as lâminas que separam o capôt dos guarda-lama, mas no modelo de baixo, estas não existem.
E temos assim graças a três fabricantes, escrita para o mundo dos slot car, mais uma bela página da reprodução de modelos que fizeram verdadeira história.