Nuremberga - Flyslot

 A Flyslot disponibiliza na Feira de Nuremberga deste ano, as suas vontades manifestadas, sobretudo em forma de flyers. Os camiões parece fazerem parte de uma das suas maiores apostas, onde a sua recente criação, o Buggyra MK 08, terá continuidade em mais uma série de versões. Anuncia-se também um novo modelo da marca Renault. Os velhinhos MAN e Mercedes mantêm-se em linha de produção.

 Na sua série de Formula 1, alguns Tyrrell e também o Lola T370 são anunciadas novidades.

Da sua ligação com a Avant Slot, esperam-se modelos antigos mas com modernas soluções mecânicas. Mas realça do folheto disponibilizado, um Audi Quattro S2, modelo até aqui inexistente nas suas referências.

Lotus - Flyslot

 Depois dos Lotus de Mário Andretti e de Gunnar Nilson, foi a vez da Flyslot nos fazer chegar a mesma máquina, mas pilotada por Ronnie Peterson.

 A mesma estética de um modelo vestido com as características cores  da John Player Special, mas pilotado por um dos mais icónicos pilotos de Formula 1. Curiosamente, este piloto viria mesmo a falecer em consequência de um acidente nesta máquina, numa altura em que a Lotus utilizava já a versão 79.

 Para os apaixonados da F1, de Ronnie Peterson e da Lotus, um modelo a não perder.

Porsche Kremer CK5 - Flyslot Cars

 Chega a segunda versão do interessantíssimo Porsche Kremer CK5 do fabricante espanhol Flyslot Cars.

 O modelo mostra-se em extraordinário nível de reprodução e estética. Ostentando uma das mais curiosas decorações que vestiram este modelo, representa a versão participante na edição de 1982 em Le Mans.

Como nota de reparo, devo chamar à atenção pela falta da placa identificativa desta prova de resistência de cariz mundial. Deveria surgir mesmo junto ao número, nos flancos laterais do modelo. Qual a razão para esta falha, é uma incógnita, já que a restante decoração se mostra bastante bem conseguida.

Os pneus da frente poderão eventualmente encontrar-se com perfil demasiado alto, mas trata-se de um pormenor de somenos importância.

 A parte mecânica será como sempre neste fabricante, a parte menos positiva e que transformará definitivamente esta máquina apenas, numa extraordinária peça de colecção.

Flyslot Cars e Flyslot Racing

 As aberrações da Flyslot Cars têm continuidade naquilo que foi o grande flop dos tempos da Fly. Já aqui anunciado o Porsche 9717 LH na sua versão de 1971, é agora retomado numa reedição do que a Fly já havia feito.

 Tal como se pode observar pela imagem do modelo real na sua participação em Le Mans em 1971 e a correspondente réplica que nos fazem chegar, qualquer semelhança será pura imaginação do leitor. Que frente e que capôt traseiro vêm a ser estes??

As imagens de cima e de baixo, mostram como deveria ser....

 Mas enfim, os moldes serão para rentabilizar e a verdade é que duma maneira ou de outra, acabarão por escoar esta verdadeira vergonha do slot.

 Mas não será tudo mau e eis que a primeira das referência "Racing" da nova era Fly nos chega. Trata-se do Viper que fará mais cedo ou mais tarde parelha com o Chevrolet Corvette.

 E como em formula que ganha não se mexe, os antigos conceitos foram aproveitados  e em boa hora o fazem, já que foram agradáveis modelos e felizes na inovação técnica que a seu tempo desenvolveram.

 O que não parece muito conseguido é o casamento do alinhamento entre as rodas e as cavas das rodas, já que surgem bastante desfasadas.

 Claro que os pormenores nesta série, não primam, mas neste particular, quando comparado com as antecessoras séries, parece francamente ter empobrecido.

 No entanto, deve prevenir-se que os acessórios desta série, não serão de eleição, já que se aconselha à substituição de todo o material de aperto que o equipa, pois as jantes de plástico com o centro metálico permitem que sejam de aperto, mas muito sujeitas a empenos, ao mesmo tempo que a durabilidade da cremalheira também não deu provas de resistente.

 O pinhão que era de plástico, esperemos tenha sido alvo de estudo, já que além de pouco durável, encaixa num veio, ou encaixava, em que mais nenhum pinhão prende. Porventura, um veio uns microns mais estreito, não permite a necessária prisão à restante gama de pinhões existentes.

Esperemos alguns melhoramentos, nesse capítulo.....

Os últimos anúncios da Flyslot Cars

A Flyslot Cars, anuncia como futuras produções, dois interessantes Porsche.

Talvez tirando partido do existente molde do Porsche 911/934, anuncia-se a edição desse já editado modelo, mas agora com a bonita decoração da "Jägermeister". Provável é também a sua edição na série Racing, cuja aposta recai num chassis dotado de berço independente.

Novidade absoluta será a chegada do 911/997 RSR Road Car. A chegar-nos com a equivalente imagem do modelo real, estaremos perante um Porsche de aspecto brutal.

Anunciado está também o Porsche 917 LH, modelo com que o Team de John Wyer se inscreveu e participou com dois destes modelos na edição de 1971 em Le Mans, em conjunto com um terceiro na sua versão K, tendo também surgido um terceiro destes modelos pela equipa Martini. Estes modelos foram já editados no tempo da Fly, com fortes críticas que mereceram da minha parte. Isto porque, embora com inúmeras modificações relativamente à versão 917 K, este acabou apesar disso, por partilhar por exemplo, o grupo óptico e quase toda a secção frontal, naquilo que foi uma verdadeira aberração. Igualmente o capôt traseiro, corresponde à versão LH mas de 1970, onde as rodas de trás se encontram totalmente a descoberto e onde surgem no plano superior, umas inexistentes tomadas de ar, outra verdadeira aberração.

Aguardemos então, que estas incorrecções venham a ser alvo das devidas e respectivas correcções.

Família 911 da FlySlot, aumenta....

 Chegou ao mercado a segunda decoração sobre o modelo 911 GT3 da Porsche, numa produção da FlySlot Cars.

 Rivais em Le Mans na edição de 2010, poderão reavivar a disputa, mas agora no nosso mundinho.

 Tratam-se de modelos que não primando pela qualidade e que não passam pela aposta na perfeição de pormenores mas cujo preço final se torna bastante contido relativamente à bitola hoje praticada, poderão tornar-se numa aposta apelativa.

 Não deixando de ser interessantes, podem até ser aproveitados, através da aplicação de outras mecânicas, para projectos inovadores, já que o peso das carroçarias será uma das suas mais valias.

Parecidos, mas diferentes - Wiliams FW07

 O Williams FW07 faz parte das edições para Slot, por parte da FlySlot. Este modelo que teve participações nas edições do Campeonato Mundial de F1 em 1989 e 1990, acabou por permitir neste último ano, a obtenção do ceptro maior ao australiano, Alan Jones.

 Para o Slot, o fabricante espanhol acabou por editar ambas as versões, que numa primeira observação deixará os menos atentos, convencidos de que se trata afinal, do mesmo modelo.

 Mas não, embora detentores duma frente e duma secção traseira em tudo igual, surgem flancos laterais ou pontões sobre os quais funcionava a efeito de asa invertida, substancialmente modificados.

 O modelo de 1979 surge com umas paredes laterais cuja extensão para a retaguarda se eleva consideravelmente já muito próximo da roda traseira.

 Em 1980 este modelo em quase tudo igual à versão que o precedeu, já nos mostra os flancos quase planos desde a frente até ao seu limite mais à retaguarda e cujas paredes laterais já se arredondam na parte mais superior, para o remate com os ditos pontões.

 As duas afiadas pontas existentes até então junto à roda traseira, desaparecem por completo para surgir uma linha mais ténue e arredondada.

 E a FlySlot acabou mesmo por representar estas duas versões.

 Estaremos então perante duas versões de um modelo que, pela arrojada aposta num inovador sistema de ataque pinhão/cremalheira que lhes permitiu uma ímpar fidelização da linha do capôt-motor, se encontram perfeitamente reproduzidos. Esta aposta da FlySlot que não obrigou à deformação da secção traseira pela existência da inevitável cremalheira, não comprovou contudo que dinâmicamente se tenha justificado como válida. No entanto, para os nossos olhos foi uma vitória.

 Nas imagens que aqui se disponibilizam, torna-se mais fácil a observação das diferenças entre os dois flancos.

 Pormenores de somenos importância farão outras diferenças, como é o caso da cor das jantes traseiras, mas de maior ganho em termos visuais, está a pintura da representação da caixa de velocidades que passou a ser na versão de 1980, prateada e não preta como originalmente.