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sexta-feira, 14 de junho de 2013

Lotus - Flyslot

 Depois dos Lotus de Mário Andretti e de Gunnar Nilson, foi a vez da Flyslot nos fazer chegar a mesma máquina, mas pilotada por Ronnie Peterson.

 A mesma estética de um modelo vestido com as características cores  da John Player Special, mas pilotado por um dos mais icónicos pilotos de Formula 1. Curiosamente, este piloto viria mesmo a falecer em consequência de um acidente nesta máquina, numa altura em que a Lotus utilizava já a versão 79.
 Para os apaixonados da F1, de Ronnie Peterson e da Lotus, um modelo a não perder.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Lotus 78 - Flyslot

O Lotus 78, é um dos Formula 1 que ficou para a eternidade da história desse campeonato. Isto, porque trouxe com ele o revolucionário conceito de asa invertida sob os flancos, o que acabou por alcunhar mais tarde os carros que integravam este conceito de "carros asa".
 Sob os flancos, o génio Colin Chapman montava o engenhoso desenho que integra o princípio de sustentabilidade que as asas proporcionam aos aviões. Mas se para aqueles os faz manterem-se no ar, quando invertido esse formato, fará os carros colarem-se ao chão. E engenhosamente aplicado ao Formula 1, estes tornaram-se modelos ganhadores, com clara vantagem tirada da aplicação deste princípio.
 E por essa razão, o bonito Lotus 78, o primeiro Formula 1 a ser equipado com este estudo aeronáutico, tornou-se num dos inesquecíveis modelos da classe maior do automobilismo.
A Flyslot, o único fabricante à data, a prestar atenção a este tipo de carros e dos saudosos anos 70, não deixou passar em claro o feito, podendo nós reunir também nas nossas colecções, este verdadeiro marco.
 Modelo que participou no Campeonato do Mundo pela Lotus em 1977, teve como pilotos Mário Andretti e Gunnar Nilson. O primeiro, acabaria mesmo por sagrar-se no final, Campeão do Mundo de Formula 1. Mas os dois modelos foram editados, correspondendo a cada um dos pilotos, participações em provas distintas. Curioso, é a cor com que cada um deles se encontra representado, já que o de Mário Andretti surge em preto brilhante e o de Gunnar Nilson, em preto baço. Se existem razões para isto ou se foi assim que correram, a minha memória não me permite registos a esse ponto, já que a época corresponde a uns valentes anos atrasados e as revistas da época, se calhar não permitiriam registos dessa ordem, pelo que a minha ignorância se irá manter, até que alguém conhecedor destas matérias se pronuncie.
 Mas para além desse pormenor, outras diferenças surgem, como presença ou ausência de alguns sticker's publicitários. E o primeiro, trata-se de uma anomalia que surge no modelo Nº5. Abaixo do número deveria surgir a representação de um radiador, aspecto que foi alterado e representado no modelo Nº6. Quanto à colocação da bandeira inglesa na frente dos modelos, encontra-se correcta em cada um deles.
 No Lotus de Gunnar Nilson, na zona da representação do motor, surge um tirante na cor prateada, assim como o suporte do aileron, o que no modelo de Mário Andretti surge a preto.

 As derivas verticais tanto do spoiler frontal como do aileron surgem debruados e com o logótipo da "Goodyear" no modelo de Gunnar Nilson. Por outro lado, o modelo de Mário Andretti, surge com o miolo das jantes a dourado, sendo no outro, completamente prateadas.
No fundo, duas belas peças de Slot, onde o Lotus de Mário Andretti começa já a assumir cotações invulgares.

domingo, 22 de julho de 2012

Flyslot - novas coisas....

A Flyslot, acaba de editar um Porsche 917 LH, em versão de testes da edição das 24 Horas de Le Mans de 1970. No entanto, esta versão foi já tema de abordagem relativamente aos erros de carroçaria que este modelo incorpora, uma vez que a frente corresponde à do modelo 917K com algumas alterações ao nível do seu capôt frontal, mas não à versão 917LH (cauda longa) aqui apresentada.

O Lotus 78, recebe a versão correspondente ao piloto Gunnar Nilsson no GP da Bélgica de 1977.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Flyslot - Os Formula 1

A Fly foi o fabricante que mais espantou os amantes dos modelos de Slot, quando surgiu capaz de uma irreprensível política, mas de duvidoso proveito dinâmico dos seus modelos. Explorados ao limite como se de modelos estáticos se tratassem, onde a exposição dos mais ínfimos pormenores, acabamento e decoração eram uma realidade, atreveram-se até a incorporar a localização do motor de acordo com a localização destes nos modelos reais. Essa correspondência aliada a uma duvidosa qualidade das borrachas dos seus pneus, transformavam-nos então em autênticas decepções. Valia-lhes contudo, a adopção do íman que funcionava como tábua de salvação.
Mas a Fly lá foi soberanamente sobrevivendo, através das suas boas reproduções e de uma política cativante para os coleccionadores, através de bonitos conjuntos ou séries limitadas que atingiam valores exorbitantes.
Deu-se o declínio do império, e com isso parecia mesmo que iríamos assistir ao desaparecimento da mais importante marca existente até àquela altura, muito por culpa do surgimento de outros fabricantes dotados de políticas mais viradas para a competição, mas ainda com a componente estética bem cotada.
Depois da reviravolta sofrida pela Fly com a sua extinção "provisória", este fabricante decidiu que cair, não era certamente o caminho escolhido e por isso, muito a pulso, temos vindo a assistir a um ténue processo de ressurreição. Para isto em muito tem contribuído a aposta na nova vaga de modelos de Formula 1 da era "Clássica", anos 70.
 O primeiro a surgir foi o interessante March 761, cuja exploração das decorações deve ter sido levada ao limite, à boa imagem da verdadeira Fly. Na verdade as suas produções fazem ainda parte de era Fly.
 O Williams FW07 foi a segunda produção dentro desta nova linha. Agora o seu fabrico vinha já com a tarimba da Flyslot. Alguma fuga aos princípios orientadores do primeiro modelo, mas no global, de igual interesse.
 O terceiro modelo, excluíndo-se é claro as inúmeras versões tanto do March como do Williams, foi o mais importante de todos os Lotus de todos os tempos. O bonito Lotus 78 com as cores da tabaqueira John Player Special. E a sua linha, à semelhança dos dois anteriores, também encanta.
 Poderemos acrescentar que qualquer deles nos apresenta conceitos de engenharia surpreendentes para uma escala que ainda por cima faz parte do capítulo dinâmico.
O March trouxe-nos como primeira inovação e depois seguido pelos restantes desta série, o conjunto do trem dianteiro direccional. Mas como nota de interesse, este trem encontra-se dotado de suspensão, conseguido através da adopção de molas, conforme pode ser observado na imagem de cima.

 A curiosidade associada ao Williams é um pouco mais complexa e poderemos mesmo acrescentar que se trata de um verdadeiro estudo  de engenharia. Com uma carroçaria que se estende até à extremidade traseira e de forma plana desde o início frontal dos seus flancos, a Flyslot gostaria e conseguiu ver esta reprodução não adulterada pela obrigatoriedade da existência da cremalheira. E conseguiu-o pela adopção de uma curiosa mas de duvidosa durabilidade, desmultiplicação de pinhão e cremalheira, associado a uma invulgar posição oblíqua do motor.

 Já o espanto que nos proporciona o Lotus, prende-se com a capacidade deste fabricante em conseguir encaixar toda a mecânica, motor incluído, num modelo tão baixo e estreito. Se nos lembrar-mos da reprodução do Audi Quattro, vemos que a Fly já nos vinha habituando a esta extraordinária capacidade.
Quanto ao trem dianteiro, tanto no Williams como no Lotus, perderam-se as molas, permanecendo no entanto o conjunto, livre no seu aparente trabalho de suspensão. A questão das rodas direccionais mantém-se comum aos três modelos.

 O March 761, é para mim um modelo com significado especial, pois para além de possuidor de uma linha que sempre me encantou, recebeu ao seu volante um dos meus ídolos da Formula 1, Ronnie Peterson. Foi também uma época em que esta marca brilhou na Formula 2, com modelos cuja linha muito se assemelhava a esta e recebiam nesse campeonato os motores de 2 litros da BMW, marca que já terá também dado para perceber, muito me agrada. Por essas razões, quando a Fly editou este modelo, foi para mim um dos grandes momentos enquanto coleccionador de Slot.
O seu chassis cumpre os preceitos tradicionais, incluindo o íman em posição interposta entre o motor e o eixo de tracção.

O Williams não tem para mim qualquer especial significado, para além da reprodução que considero de muito bom nível. Modelo dentro da linha dos "carros asa", apresenta-se como modelo de vulgares linhas e decoração também dentro do banal.
A encantar, encontra-se de facto a solução encontrada para não deformar a zona traseira da carroçaria, problema normalmente provocado pela exagerada dimensão das cremalheiras. Motor em posição angulada e uma desmultiplicação da relação, permitiram uma reprodução fiel desta secção do modelo.
Na imagem de baixo, dá para perceber a posição em que se encontra o motor. Além disso, este está à face do chassis, situação que não acontece nos outros dois modelos.

O recém chegado Lotus 78 denota algumas imprecisões, tanto de reprodução como de decoração. No bico frontal, deveria surgir a representação de um radiador, mas este não foi contemplado. A sua linha está bem conseguida mas o radiador não está lá.
O "eixo" da frente não consegue manter as rodas paralelas. Nuns modelos encontram-se fechadas e noutros, abertas. Um problema que poderá afectar o rendimento em termos de velocidade em recta.
A partir de imagens do modelo real, é observável que tanto nas derivas verticais do aileron traseiro como dos apêndices do aerofólio frontal, estes se encontram decorados. No Lotus de Slot, parece terem-se esquecido deste aspecto.
A Flyslot falhou também na decoração da parte que serve de tomada de ar para o motor, ao apresentar o conjunto composto por duas peças, onde uma delas surge pintada e a outra nem pintada está. Mas nenhuma delas se encontra envernizada, acabando por contrastar com o excelente aspecto da restante carroçaria. O mesmo acontece com os retrovisores que funcionam como acessórios suplementares.
Agora, aguardemos pela chegada já anunciada do Brabham BT49 com que Nelson Piquet soube bem tirar partido, conseguindo em 1981 o título mundial de pilotos, com as famosas suspensões hidropneumáticas.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Lotus 78 - Flyslot

Um dos por mim mais ansiados modelos de Formula 1, parece estar para chegar através duma produção da Flyslot.

 A inovadora criação de Colin Chapman que revolucionou o desporto mundial e que perdurou e incentivou todas as marcas a seguir-lhe o conceito, foi levada para os autódromos sob o nome de Lotus 78 e ficou conhecido por "carro asa".
 Por baixo dos grandes flancos laterais deste novo modelo, Chapman usara e escondera o conceito de asa invertida. Isto é, se as asas nos aviões são usadas de forma a aumentar a sustentabilidade, porque não inverter o conceito e colar o carro à pista?
 O resultado foi imediato, trazendo à marca excelentes resultados numa clara comprovação de que a ciência aeronáutica e a mecânica dos fluidos funcionara na perfeição.
 Então porque demoraram tanto os fabricantes a trazer até nós tão extraordinário modelo?
Felizmente a renascida Fly lembrou-se. Não parecendo este modelo encontrar-se ao nível de outros de outros tempos, não deixa contudo de se encontrar bastante agradável.
 Na frente, mesmo no seu bico, parece faltar a característica bandeira do Reino Unido ao mesmo tempo que nos surge também mal representado o pequeno radiador. Também os braços da suspensão não demonstram grande perfeccionismo.  É no entanto mantido o sistema de rodas direccionais já anteriormente utilizado tanto no March como no Williams. As características tiras douradas ou amarelas do seu patrocinador, também se encontram demasiado esbatidas.

 Francamente mal encontra-se a garrafa verde localizada sobre a transmissão. De enorme dimensão, acaba por destoar. Demasiado negro na zona do motor, mostra-se o modelo desprovido de vida nesta secção do Lotus.
 Os suportes do aileron estão pouco realistas, mas será a forma de o manter minimamente estabilizado, pois trata-se normalmente de uma parte fragilizada dos Formula 1.
 As saias laterais que vedam o escoamento do ar lateralmente, não surgem. Esta entende-se, já que não faria sentido um modelo destes andar a raspar pela pista.
 Quanto à opção mecânica adoptada, é uma incógnita. Não nos parece que tenha sido escolhida a opção tomada para o Williams, já que o motor parece ser em linha e não anglewinder. Por outro lado, parece terem conseguido fugir à grande carcaça que costuma cobrir a cremalheira. Portanto, não sei.....
Seja o que for, é bem vindo.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Fly Slot - Novidades

Parece que também a Fly Slot não quer ficar arredada de nos surpreender com novidades. E assim, apronta-se para nos brindar com o fantástico Lotus 78 com a fantástica decoração da John Player Special do vencedor do Grande Prémio dos Estado Unidos em 1977.
A acompanhar esta novidade, teremos ainda novas decorações para o Porsche 908/2, Porsche 911S, Ferrari 250 LM e ainda do Williams FW07.
Agendada está para data incerta, a chegada do Fiat Punto S2000 com a versão do Rali de Portugal 2008 na mira do fabricante.