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quarta-feira, 29 de abril de 2020

Descubra as diferenças - Mini Scalextric

 O Mini da Scalextric na sua última evolução, teve criações tanto da marca mãe inglesa, como também da sua filial francesa. O que abordarei agora, são as diferenças existentes entre ambos.
E para começar, poderei referir que se a criação inglesas se pauta por uma infindável variedade de decorações sobre carroçarias de inúmeras côres, a edição francesa surge na exclusiva côr vermelha. Esse será o primeiro apontamento sobre uma carroçaria que se mostra em tudo, absolutamente igual à dos restantes Mini's ingleses.
Mas se através das carroçarias existem poucos apontamentos distintivos entre eles, aspectos há em que os aspectos que os aproximam, são quase nenhuns.
 Ambos isentos de chassis, pela opção da montagem de toda a mecânica na placa porta piloto, o primeiro aspecto a chamar a atenção, centra-se nas jantes. Tirando partido das jantes de cinco braços que servem inúmeros modelos de origem inglesa, também este Mini das terras de Sua Majestade se encontra equipado com elas. Já o Mini gaulês opta por jantes da mesma dimensão, mas de desenho único e completamente fechadas.

 Através dos vidros, consegue também perceber-se a existência  de piloto do lado direito e pendura à esquerda no Mini amarelo e apenas a existencia do piloto e aqui, do lado esquerdo, no vermelho. As cabeças também são distintas entre eles.
A imagem inferior mostra bem a quantidade de bonecos existentes em cada um deles, mas sobretudo uma placa porta pilotos bem distinta, sobretudo na secção frontal.

A enganadora aparência da placa portadora do conjunto mecânico, esconde inúmeras diferenças. A versão inglesa serve-se de adaptadores para fixar o motor, enquanto o concorrente francês se serve de aplicação directa, por pressão. Mas a restante placa mostra-se substancialmente diferente, sobretudo na secção frontal que depois fica escondida debaixo do capô. Ainda que se sirvam de um motor com a mesma referência, o Johnson 111, o motor inglês encontra-se bobinado com fio vermelho, enquanto a versão francesa usa fio amarelo. Note-se que a opção deste motor acabaria em séries mais recentes, por ser mudada, mas apenas nos modelos ingleses. Os pinhões são também de tamanhos diferentes, embora com o mesmo número de dentes. O eixo traseiro na versão britânica encaixa no "chassis" através de chumaceiras plásticas e usa uma cremalheira de côr amarela, enquanto no concorrente estas passam a ser de bronze e a cremalheira, a ser preta.

Mas um dos aspectos mais diferenciadores entre eles, encontra-se no conceito do patilhão pela qual cada um dos fabricantes optou. Se o modelo britânico opta por um conceito mais tradicional, a versão francesa recorre a uma inversão deste órgão. Ou seja, virado para o lado interior, consegue assim que se torne mais escondido e invisível pela parte de fora da carroçaria.

 Afinal, dois modelos tão iguais mas com diferenças tão significativas.

domingo, 29 de setembro de 2019

Os novos Mini - BRM

Saíu recentemente a segunda série dos Mini, numa recriação à escala 1/24 da BRM.
Modelos já nossos conhecidos há algum tempo, esta segunda série, para além das novas decorações, introduz como inovação o novo desenho das jantes Minilite.
 Se até agora vinham equipados de jantes Minilite de grande diâmetro e equivalentes às que equipavam os Mini de última geração, sobretudo no capítulo da competição, as que equipam agora esta segunda série, pelo contrário, correspondem à dimensão das primeiras Minilite que equipavam os Cooper S dos primórdios na competição.
 Estas mais reduzidas jantes, implicaram a utilização de pneus com mais borracha, para que se fizesse uma equivalência de diâmetro entre ambas.

 E não há dúvida de que assim, os mini-modelos se aproximam muito mais em imagem, dos modelos verdadeiros.

 Agora, estes novos brinquedos fazem-se acompanhar dentro da caixa, de folhas autocolantes com números e matriculas e ainda dos já habituais retrovisores.

 Estas imagens bem demonstram a diferença de desenho e dimensão entre cada uma delas, pela qual o fabricante optou para cada uma das séries.


 Quanto a pesos, parece que os primeiros levam alguma vantagem.

 Em termos mecânicos, tudo terá ficado na mesma, para além do patilhão que terá sido alvo de uma revisão ao nível da superfície de apoio das palhetas, que aumentou para trás.
 Como curiosidade, poderemos acrescentar que agora, os novos Mini passaram a receber volante à direita.
 Passaram também a vir fixos à base de cartão, através de um parafuso que aperta no chassis.
Afinal, mais uns quantos carrinhos de fazer perder a cabeça.... e vão saír mais......

sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

Mas que surpresa - BRM

 Afinal, os 1300 de origem BRM / TTS, são muito mais do que as encantadoras criaturas que os nossos olhos enxergam.
Se o encanto que nos provocam é já de todos conhecido, o que estava ainda por perceber aqui por este burgo, prendia-se com as possibilidades dinâmicas que dali poderiam advir.
 De reduzida dimensão, não muito largos mas sobretudo com carroçarias de altura considerável quando comparados com os modelos da escala 1/32, suspeitava eu de que haveria de se recorrer a alguma habilidade e malabarismo para conseguir que não se desatasse de um momento para o outro, em descontroladas cambalhotas.
 A pista de testes foi a permanente de origem Ninco existente no Guimarães Slot Clube, o que me levava a acreditar mais depressa ainda, que os dotes de pilotagem seriam primordiais na tentativa de não desfazer as pérolas na primeira curva, já que os plásticos Carrera me pareciam mais adequados ao permitir que as derrapagens acabassem por beneficiar o comportamento destes pequerruchos da escala 1/24.
 Mas a surpresa foi total. A velocidade ainda que não sendo elevada, parece-me perfeitamente aceitável, havendo sempre a possibilidade de alterar a corrente dos 12V que serviram para o pequeno teste, para 13 ou até 15 V. Mas foi nas curvas que os pequerruchos mostraram um potencial verdadeiramente inacreditável. A verdade é que depois de começarmos a apertar o andamento, começamos a perceber que para se saír, parece estarmos perante uma missão impossível.
Para isso não serão estranhos o patilhão que parece bem concebido, mas sobretudo o seu chassis metálico que permite ao conjunto um centro de gravidade extremamente baixo.
Note-se que serviram de primeiro teste, modelos perfeitamente de série, o que nos leva a pensar que após alguns acertos de afinação, poderão mostrar-se francamente melhores ainda.
Embora me tivesse servido apenas do Mini e do Simca 1000 para este pequeno teste, ficou a ideia de que talvez fruto do seu menor peso, o Mini tem mais velocidade e que o Simca terá mais tendência para abanar a traseira. Mas nós sabemos que quando se chegar ao capítulo competitivo, os pilotos vão conseguir colmatar alguns dos pequenos defeitos que cada modelo apresenta. E falta também perceber o que valerão o NSU TT e o Fiat 1000 Abarth, mas estou convicto de que um campeonato com estas bombinhas se precisa, ainda que possa ser Ninco o terreno para as batalhas.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Mini paixão - Uma colecção


 Sempre fui um apaixonado pelos Mini e tanto a Scalextric/Superslot como a Scalextric/SCX têm aproveitado e explorado bem esta temática.
A reprodução inglesa é de excelente qualidade enquanto réplica dos modelos verdadeiros, enquanto as versões espanholas se encontram mais capazes no capítulo da dinâmica.
 As versões inglesas primam pela exactidão das réplicas, surgindo em cada um deles os pormenores identificativos de cada uma das versões reais. É notável o trabalho que este fabricante teve na caracterização de cada um, com a aplicação de vários tipos de faróis suplementares e respectiva exacta localização, pára-choques diferenciados, jantes diferentes em desenho e côr e até tampões de combustível de tamanhos diferenciados.
 Pena a última versão editada dos modelos participantes no Rali de Monte Carlo (modelo com dorsal 288), ter fugido aos cromados na grelha e aros dos faróis. Tirando esse pormenor de menor agrado, a colocação em todos eles dos faróis extra e até dos piscas se encontram notávelmente correctas.
 O modelo amarelo corresponde a uma versão de velocidade, razão pela qual se mostra desprovido de acessórios exteriores.
 Pára-choques simples ou reforçados, com castelos ou sem eles, nada foi descurado na procura de os identificarmos com o correspondente modelo real.
 E enquanto num o farol extra não foi esquecido na capota, noutro, é a placa do rali no cimo da mesma que se encontra representada.
 Pára-choques distintos e tampões de combustível de tamanhos diferentes, nada falha nestas deliciosas réplicas.

 E nestas duas imagens torna-se possível observar através da janela lateral traseira, a inclusão no interior dos pneus suplentes na imagem superior e na inferior, a ausência dos mesmos.
 A versão "Movi Cooper" editada nas criações espanholas, acabou por ser igualmente reproduzida na série inglesa.
 Apresentando-se em cada uma das marcas com maquetas distintas, percebem-se com facilidade as diferenças entre eles.
 O modelo espanhol apresenta-se menos proporcionado, menos refinado ao nível das suas linhas e pormenores, sendo na questão estética, largamente batido pelo seu rival britânico.
 A original edição espanhola encontrava-se desprovida das palas que cobrem as rodas, mas a sua revista reedição que acabaria por surgir numa edição limitada e acompanhada de um livro dedicado ao modelo, já as contempla. A sua côr é também ligeiramente mais clara do que na versão original. Outra característica própria desta versão nascida em Espanha, prende-se com a adopção dos faróis suplementares inseridos na grelha, em todos os modelos.

 A dinâmica é distinta entre ambos os fabricantes, definida por conceitos absolutamente díspares em cada um deles. Mas a verdade é que a versão de "nuestros hermanos" é francamente mais agradável e eficaz, permitindo que com eles nos deliciemos e tiremos o máximo partido competitivo. Já o Mini british requer muito mais cautelas, dado o seu menor poder de travagem.

 Mas também a versão vencedora do Rali de Monte Carlo acabaria por ser reproduzida no molde espanhol. Numa edição limitada, a interpretação levou-os a incluir na capota a característica grade onde se inseriam os dois pneus suplentes e que surgira nalgumas classificativas daquela prova monegasca.. E por fascículos da Altaya, acabaria por nos chegar a mesma versão, mas numa opção mais simples, já que a capota acabou por ser reproduzida sem qualquer acessório.

 Mas tal como aconteceu com a versão "Movi Cooper", também aqui na versão de Monte Carlo nos deparamos com a côr vermelha em tonalidades diferentes.
Esta evolução de molde por parte da Scalextric//SCX, acabou por receber um chassis dotado de motorização de caixa fechada, por substituição do motor aberto original.
 A opção de inclusão do íman no chassis, foi também uma novidade. No entanto, embora essa possibilidade de montagem exista, poderá encontrar no seu lugar, apenas um plástico.