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segunda-feira, 9 de novembro de 2020

As ficções da NSR

Por ausência de novidades, o fabricante italiano NSR prossegue a saga das suas ficções. Enquanto não nos brinda com a edição da sua futura criação, o Porsche 917/10 Can-Am, vamos assistindo à chegada de modelos conhecidos, decorados com pinturas míticas que marcaram o desporto automóvel.
E para o Porsche 908/3, serviram-se da incontornável decoração que eternizou os Porsche 917/30 do Team Penske participantes no campeonato Can-Am. Com as côres da "Sunoco", este Porsche só peca mesmo por não ter existido, porque até faz mesmo lembrar aquela portentosa máquina germânica.

Já para o Chevrolet Corvette C7-R, as côres da Martini servem para recriar duas versões, uma com base prateada e outra branca. Aqui, já me parece esta invenção menos conseguida e desinteressante.
E enquanto nos vão chegando estas edições pouco cativantes, continuamos a aguardar que haja mais desenvolvimentos sobre a sua anunciada futura criação, o Porsche 917/10 Can-Am, um modelo a avaliar pelo que foi já desvendado, muito mal reproduzido. E se mecânicamente nada trouxer de inovador, as nossas expectativas sairão goradas, visto não vir a conseguir qualquer superioridade sobre o seu antecessor, o Porsche 908/3.

sexta-feira, 11 de setembro de 2020

Na senda dos mais icónicos Porsche - NSR

A NSR surpreende com o anúncio da edição do Porsche 917/10, o percursor daquele que viria a precipitar a extinção do carismático Campeonato Can-Am, o estratosférico Porsche 917/30.
Se este fabricante viu no Porsche 908/3 a fórmula para combater a concorrência, até certo ponto conseguida pois os únicos capazes de contrariar as suas excelentes performances eram mesmo os de origem Thunder Slot, modelos esses integrados na categoria Can-Am, categoria esta em que não se inclui o Clássico da NSR, parecem agora querer abrir guerra directa ao seu concorrente, visto este 917/10, corresponder exactyamente a essa categoria dos Can-Am, onde se encontram a quase totalidade das criações Thunder Slot.
É-nos até mostrada já a maqueta do carro, o que nos leva a suspeitar o avançado estado de desenvolvimento em que se encontrará. Mas para muita pena nossa, sobretudo para os puristas apaixonados desta marca germânica, são detectados inúmeros erros de reprodução. Não poderemos desta feita dar os parabéns a este fabricante, em virtude da existência de inúmeros erros e imprecisões, com que se encontra esta reprodução. Uma linha de traseira a cair, as laterais da carroçaria completamente planas até ao seu limite inferior, quando nessa zona deveria arredondar para dentro, um desenho da frente mal conseguido, as nervuras que dividem as grelhas existentes sobre as rodas frontais, demasiado grossas, são alguns dos aspectos a apontar para já.
Existiram inúmeras decorações que embelezaram este ícone da Porsche, o que lhes permitirá explorar este modelo até ao limite, coisa já acontecida em tempos idos com o fabricante Fly. Mas nesse caso, se estávamos perante uma excelente reprodução (imagem inferior), como modelo de competição muito terá deixado a desejar. Agora a vêr vamos o que daqui sairá, mas para mim, valia bem a pena repensarem se deverão aproveitar a maqueta agora mostrada, ou se é merecedora de novo estudo e respectivas correcções...

segunda-feira, 16 de março de 2020

F1 NSR - O primeiro contacto

A NSR consegue através da edição de um modelo único, trazer-nos de volta à ribalta os saudosos e cativantes modelos de Formula 1, ao mundo dos slot car. Mas conseguirá mesmo? As preciosas criações da Policar no que se refere aos F1 clássicos, pouca ou quase nenhuma atracção terá criado no seio dos aficionados. Esperemos que com este, surjam motivações válidas para reavivar uma categoria que conheceu nos Slot Car o seu apogeu, ocorrido nos longínquos anos 80 e 90 do passado século.
Para aquilatar o potencial interesse deste modelo, resolvemos meter mãos-à-obra e tentar perceber a valia desta nova criação de um fabricante italiano já com créditos firmados no seio da modalidade.
Pretende a NSR através de um modelo só, reproduzir em decorações uma série de modelos duma época em que tivemos o privilégio de vêr pilotos como Ayrton Senna da Silva, Nigel Mansel, Nelson Piquet e mais uns quantos pilotos de eleição que brilharam no mundo dos mais sofisticados modelos de competição, mas servindo-se sempre de um modelo base, cuja linha de uma forma ou de outra, lá se adapta a que se consiga a reprodução de um Ferrari, de um Mc'Laren, de um Brabham, Williams ou do mais que a panóplia de decorações o permita.
 Esta nova aposta da NSR recorre a um chassis de grande flexibilidade, a fazer lembrar em muito os modelos Thunder Slot, o que por si só aponta para a garantia de alguma qualidade de rolamento em pista. Mas as características únicas das formas deste modelo, obrigam a que a opção da posição do motor seja em linha. Por essa razão, viram-se os técnicos obrigados ao desenvolvimento de um berço de motor específico e de novo desenho. A opção de montagem de suspensões é uma realidade, permitindo no entanto agora, que estas sejam em número de cinco apoios, muito embora me pareçam necessários, apenas três. A parte frontal do chassis e que se insere debaixo da asa dianteira, inclui em cada uma das extremidades, pernos de regulação da basculação entre esta secção e a própria carroçaria. A fixação entre estes dois conjuntos, faz-se por apenas dois parafusos, tornando-se de extrema facilidade a abertura do mini-modelo, de forma a chegar-mos à parte mecânica do mesmo.
Depois de aberto não ficam peças soltas, tal como acontece na grande maioria dos modelos desta categoria, o que facilita em muito o manuseio do mesmo, sobretudo na hora de dar por concluída a tarefa de regulação dos componentes mecânicos. Tratando-se de um modelo inventado e pensado em exclusividade na sua eficácia enquanto modelo de slot, perdemos todo o encanto dos pormenores, não contando por essa razão com escapes, radiadores e todo um conjunto de pormenores que só poderiam vir a causar constrangimentos.
Quando montado, estamos perante um modelo perfeito, sem empenos nem de carroçaria nem de chassis, assentando a carroçaria perfeitamente, o que proporcionará um perfeito jogo de basculação entre estes dois órgãos. A propulsão é feita pelo conhecido motor King 21 Evo3 e recorre a uma desmultiplicação de 11x27.
Os pneus são de excelente aderência, o que se tornaria desnecessário no eixo da frente. Não se percebe a razão pela qual não se terá optado por pneus de greep zero neste eixo, já que é de extrema inconveniência qualquer tipo de aderência ali. As quatro jantes são de aperto, tratando-se as do eixo traseiro de jantes "air system", óptimas para os plásticos "Carrera", mas nem tanto se se tratarem de plásticos "Ninco". Não existindo stoper's, o efeito dos mesmos é cumprido através da adopção de tubos que fazem as vezes das anilhas espaçadoras.
Pena, foi não terem optado à imagem do que fizeram no Porsche 908/3, por um berço cujos bronzes deixaram de ser de pressão, para passarem a ser de encaixe lateral. A imagem inferior permite que se observe um desses evoluídos berços e o do novo F1 em que à moda antiga, os bronzes continuam a ser encaixados por pressão. Isso implica que com o uso, as folgas aumentem e surjam as indesejáveis e prejudiciais vibrações, recorrendo-se invariavelmente como solução, à colagem dos mesmos. Será pois conveniente salvaguardar desgastes prematuros destes encaixes, optando por se desmontar completamente o eixo e cremalheira, mas nunca os bronzes.

O primeiro contacto em pista - Primeiras sensações
A curiosidade era enorme e por isso, colocá-lo na pista sem qualquer pretensão de verificar tempos, era o apelo que sentia.
Dadas as longas rectas da pista que serviu de teste, a primeira sensação é de que a relação de série se encontra demasiado curta, esgotando muito cedo com o natural prejuízo da baixa velocidade que assim se consegue. Sentiam-se também algumas vibrações e uma traseira algo solta, confirmadas posteriormente pelo excesso de apoio proporcionado pelos pneus existentes no eixo frontal, encontrando-se este e por sua vez, demasiado trancado.
Este primeiro contacto permitia perceber que embora a agradabilidade não tivesse sido a esperada, as suas causas detectadas pareciam de fácil resolução, pelo que talvez viesse a tornar-se com alguma facilidade naquela peça de que de facto gostaríamos de ter experimentado.
Regulado o eixo frontal, apesar de haver a necessidade de se desbastar um pouco os pneus da frente, coisa que não se chegou a fazer e acertada a altura da frente, através da regulação dos pernos frontais, optei ainda pela inclusão de suspensões.
A intenção agora era experimentá-lo novamente, mas tentando perceber se teria havido alguma melhoria comportamental do conjunto, ao mesmo tempo que se começava a fazer a tomada dos primeiros registos de tempos por volta.
11,41 era o primeiro registo tomado, mas ficava como nota positiva a extrema melhoria agora sentida. Já muito mais agradável, começava este pequeno Formula 1 a delinear as curvas de forma perfeita, muito embora a traseira não estivesse ainda no melhor dos agrados, apesar da ajuda da excelência dos pneus.
Havia necessidade de retocar acertos, para tentar assim melhorar os aspectos menos bons que sentira. Revistos alguns pormenores, partia novamente para a pista e agora, com uma traseira muito melhorada, o cronómetro registava 11,23 segundos, uma melhoria de 18 centésimos, algo significativo, quando nos baseámos apenas no fio das roscas de alguns parafusos. Percebidas agora a maioria das manhas, o passo seguinte teria de passar por algo mais radical. Estava na hora de optimizar a relação do conjunto pinhão/cremalheira. Não me parecendo desadequado o pinhão de onze dentes de origem, apostava na troca da cremalheira de origem de 27, por outra de 24 dentes, compensando assim a notória falta de velocidade. 
Uma cremalheira de origem Slot.It, acabaria por ser nesta altura a solução.
E passado à prática o resultado surpreenderia, mas infelizmente pela negativa. O cronómetro não registaria progressos e o modelo tornava-se mais desagradável na sua condução. Modelo mais preso e um ganho de velocidade duvidoso, obrigavam ainda à constactação de uma traseira mais instável.
Depois de retomado o conceito original, era notório o retomar da agradabilidade da sua pilotagem, mas ficava o amargo de boca de não se conseguir a esperada evolução ao nível do cronómetro.
Ficará para outra fase a descoberta de novas soluções talvez mais radicais e capazes de fazerem desta promessa, uma verdadeira máquina de competição.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020

Porsche 908/3 Lufthansa - NSR

 Participante nas 6 H Watkins Glen no ano de 1972, inscrito pela "Reinhold Joest" e tendo como pilotos a dupla "Jöst / Casoni", completariam a prova na quinta posição, no Porsche 908/3 que recentemente a NSR nos trouxe.
Com uma linha igual à das primeiras versões, ao que se acrescentaram as derivas verticais na extremidade traseira, mas já conhecidas através das versões "Martini" e "Tergal", fica marcado sobretudo pela decoração própria de um modelo que marcou o Campeonato Mundial de Marcas.
E porque o corpo principal do modelo não sofreu qualquer evolução por parte da NSR, erros existem que embora possam passar despercebidos, existem.
Através da imagem inferior, percebe-se a existência de umas grelhas para além das rodas traseiras e que não foram contempladas na miniatura. Mas falhou também o segundo pára-brisas que alberga no seu interior o pilar do único retrovisor  existente neste modelo, bem como o travessão do rollbar existente no arco central. Ficaram também esquecidos os autocolantes existentes no interior das derivas verticais do capôt traseiro, bem como o emblema azul junto aos números laterais, situação esta bem fácil de se ter resolvido.
 Quanto ao resto, trata-se de uma interessante máquina de competição do mundo dos slot cars, dotado de uma decoração deveras cativante.
 Agora, a par de mais umas quantas edições que serão editadas com erros, seguir-se-ão também os modelos derivados de fértil imaginação, como será o 908/3 da "Sunoco".

 Uma decoração adaptada a este 908/3 a partir da existente no 917/30.