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segunda-feira, 27 de maio de 2019

Considerações - Avant Slot - Opel Manta 400

 O fabricante Avant Slot editou há relativamente pouco tempo mais uma espantosa versão de um dos modelos que não tendo a seu tempo tipo particular expressão como modelo de grandes êxitos no mundial de ralis, é contudo para mim de um especial apreço, tão somente porque sempre adorei as linhas desta soberba versão da Opel, um modelo dos gloriosos tempos dos grupo B.
 E a Avant Slot fez com este Manta 400, o que tem vindo já a fazer com outros modelos, como o Peugeot 206 ou o Alpine Renault A310. Isto é, aproveitando o que de melhor tinham, expuseram algumas das máquinas por si editadas, mantendo as carroçarias ornamentadas com novas versões, mas complementando-as com mecânicas muito mais básicas e que na maioria dos casos que para nada servirão, para lá de fazerem conjunto com as belas carroçarias que foram ao longo dos anos da sua existência, fazendo parte dos seus catálogos de edições.
 E nesta linha menos interessante temos já relativas a esta beldade germânica, a versão "Marlboro" e mais recentemente a da "Andrews - Heat for Hire". Recorrem a estas edições com um número limitado de exemplares, no caso a 400, o que se comprova já tratarem-se de exemplares cobiçados e que atingiram também alguma inesperada cotação.
Parece-me contudo que se traduz nestas edições o próprio "Canto do Cisne" desta marca, uma vez que não se vislumbram nem novidades, nem apostas em conceitos mais arrojados, nem sequer se recorrerem aos conceitos por si desenvolvidos, para que com eles se explorem modelos para a competição e que os adeptos tanto adoraria e aplaudiriam. Estaremos a chegar a um "fim de linha"?
 Tenho no entanto a esperança de que mesmo que isso venha a acontecer, nos surpreendam ainda com a edição dos mais carismáticos Opel Manta do Dakar. Estarei a ser lunático demais, talvez, mas uma colecção sem pelo menos um dos Manta 400 que surpreenderam o mundo ao percorrer milhares de Kms nas incríveis etapas africanas, nunca ficará completa e sobrará por isso um significativo amargo de boca.
Bem sei que seria um projecto que obrigaria a uma renovação mecânica, uma vez que as alturas ao solo se tornam distintas, bem como a alteração e inclusão de um sem número de berloques a ornamentar a carroçaria, o que engrossará o rol de dificuldades desse projecto. E com esta marca a encontrar-se tendencialmente na eminência de dar o último suspiro, seria quase como que antecipadamente, estivessem a atar a forca na garganta.... mas era tão lindo...
 E a esta questão por mim levantada ao próprio fabricante, a possibilidade das suas reproduções nunca terá sido categóricamente descorada, razão pela qual vislumbro ainda uma ténue luzinha ao fundo do túnel.





Caso contrário, poderemos vir a assistir ainda a umas quantas mais decorações da sua mais comum versão de ralis, enquanto a Avant Slot fôr conseguindo suster algum fôlego.

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Opel Manta 400 "Marlboro" - Avant Slot

Ainda antes deste último Natal, a Avant Slot brindou-nos com o já esperado e anunciado Opel Manta 400 com as côres da "Marlboro". Esta marca que tão boa conta de si chegou a dar, tem-se mantido muito abaixo da quantidade de edições a que já nos havia habituado, mas finalmente lá nos fez chegar mais uma extraordinária peça deste já clássico alemão.

 Modelo de solenes linhas e abafado na época pelo revolucionário sistema de tracção total introduzido no Mundial de Ralis pela Audi, não deixa contudo ainda hoje de se manter como uma referência no pequeno mundo dos slot cars, em algumas das categorias ligadas aos ralis.
E este sob as côres da tabaqueira "Marlboro", é afinal um dos mais bonitos exemplares editados por este fabricante.
 Se ao nível das suas linhas, entre este e as anteriores edições não se vislumbra qualquer modificação, mecânicamente e na sua apresentação, acabaram por sofrer alterações de relevo.
Desaparece o invólucro de cartão que envolvia a tampa acrílica e também as suas bases acabaram por ser modificadas, surgindo no fundo, apenas um cartão a verde com o nome do fabricante bem destacado. Curioso é o desaparecimento da sua referência, algo absolutamente incomum na totalidade dos fabricantes. Sabemos nós que se trata da referência 51503, mas fica-se sem se saber se se trata apenas dum lapso, ou se pelo contrário se trata do início de um novo capítulo onde a ausência da referência passa a ser uma realidade.
As bases passaram a assemelhar-se às da Fly, onde a fixação dos mini-modelos se procede através de um parafuso plástico no chassis, um processo que simplifica a sua retirada e sua fixação. Anteriormente esta fazia-se por dois pequenos parafusos metálicos em que na hora de os recolocar, passava a ser também hora de dizer mal da nossa vida.
 Mas é nos chassis que estes dois bólides se diferenciam significativamente, já que tudo se alterou.
O anterior chassis que vinha invariavelmente com o motor montado em posição anglewinder, que permitia a regulação do eixo posterior em altura e de braço do patilhão basculante, dá agora lugar a um chassis mais simplificado e equipado de série com um berço para motor em posição inline e de origem do mesmo fabricante, onde acaba por se perder a possibilidade de regulação da altura do eixo traseiro passando também o patilhão a encontrar-se fixo. O motor é também novo. Ainda que não experimentado, não nos custa para já a acreditar que esta nova formula ficará uns furos abaixo do anterior conceito.

A imagem de baixo permite que se veja melhor o berço de motor que vem agora de série. A má notícia é que não é possível montar-se um dos melhores berços do mercado, o Slot.It, por se ter aumentado à distância entre os parafusos posteriores e os anteriores da sua fixação ao chassis.
 Esta alteração havia já acontecido anteriormente, tanto no Alpine Renault A310 como também nos novos Peugeot 207, o que os penalizará relativamente a quem possua algumas das anteriores versões.
Apesar de peças de indubitável interesse coleccionista, é um facto que estas novas realizações representam um enorme paço à retaguarda por parte da Avant Slot. Por certo estas soluções acontecem por questões de custos e o bom, é pelo menos não vermos mais uma marca de referência a esfumar-se, como aconteceu com a Spirit e mais recentemente temos vindo a assistir a um agonizante desaparecimento da Ninco.
 Venham lá mais Avant Slot....

sábado, 3 de junho de 2017

Opel Calibra frente ao rival

 A chegada de um novo modelo é sempre algo que nos desperta imensa curiosidade. Ora, a Slot.It fez-nos chegar o seu Opel Calibra do campeonato DTM, sendo o segundo modelo desta série, ainda que o primeiro, o Alfa Romeo, tenha já recebido algumas versões.
 E o que aqui teremos então?
 De bela e ímpar aparência, cria-nos de imediato a sensação de vir para remeter à mais poderosa insignificância, o Alfa Romeo. Sim, a sua linha de altura rasteira, associada a uma largura ligeiramente mais avantajada, não nos permite alimentar quaisquer dúvidas nem veleidades quanto à mais valia competitiva que este Opel nos trará, frente ao seu rival Alfa Romeo.
Um olhar à altura de ambos relativamente à sua secção traseira, permite-nos intuir de imediato, que só aí o comportamento do modelo alemão será garantidamente mais eficaz. Trata-se de um coupé, frente a uma berlina de quatro portas, onde a distribuição de pesos correspondente à capota, se orienta manifestamente mais para a secção central do modelo, no caso do Opel. Esse factor aliado à sua substancial menor altura traseira, parece mostrar-se como garantia de que o modelo italiano terá imensa dificuldade em se equiparar no capítulo dinâmico.
 Também à frente o Opel se situa ligeiramente em vantagem, no que se refere às alturas.
 E no que respeita à altura total dos modelos, a imagem inferior bem demonstra o quanto mais alto se mostra o Alfa Romeo.

 Mas este Opel opta pela colocação da bandeja porta piloto, através de encaixe na carroçaria e não como habitualmente e generalizadamente fixos, através de colas ou de pinos derretidos que acabam por fundir as duas partes. Assim sendo, a sua substituição por outro acessório equivalente mas em lexan, não resulta em nenhum prejuízo às características originais do modelo, permitindo que mais tarde se consiga recolocar tudo, sem qualquer prejuízo da sua originalidade.

 Ainda relativamente a esta bandeja porta piloto, comparando a imagem de cima com a de baixo, percebe-se o quanto elevada se encontra no caso do Alfa Romeo. Tudo aspectos penalizadores da optimização do dinamismo que se procura em cada modelo, aquando das suas preparações para a competição.
Um último pormenor mas que poderá mostrar-se de importância capital, é o facto da carroçaria assentar directamente no chassis, o que se reconhece como uma tremenda vantagem, quando se necessita duma optimização do jogo entre carroçaria e chassis. Apenas na parte frontal isso não acontece, mas a folga originalmente existente não compromete em nada o trabalho de basculação da restante área.
No entanto, cada um à sua maneira, estamos perante dois representantes do campeonato DTM e de absoluto encanto.
Mas permitam-me dizer que apesar de todos estes atributos que farão do Opel Calibra a máquina a bater e apesar de ser eu um fervoroso adepto de modelos germânicos, considero-me rendido aos encantos deste transalpino.