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quinta-feira, 16 de julho de 2020

Opel Manta - Para quando as versões do Dakar?

 O Opel Manta 400 nas suas versões de rali, foram já disponibilizadas como modelos de elevada qualidade para o slot car, pela Avant Slot.
Já editado nas suas mais representativas versões, tanto do Mundial como do Europeu, mantém-se contudo um amargo de boca, pela sua ausência nas representação das versões participantes na prova maratona, Paris-Dakar.
 Eu já recriei a minha versão de tracção total, a partir da extraordinária versão da "Rothmans". Para tal, recorri a uma mecânica Scaleauto, dada a possibilidade de regulação da distância entre eixos que este chassis nos permite, ao mesmo tempo que a sua eficácia que não sendo das melhores referências, permite-nos dele retirar um gozo ímpar.
 A grande dimensão tanto das jantes como dos pneus, obriga apenas a que se recorte um pouco da cava das rodas da frente, de modo a que a suspensão trabalhe em pleno, sem o prejuízo das rodas interferirem com a carroçaria.
 Distribuição de pesos trabalhada e escolha do conjunto de molas foram outro dos aspectos a ter em conta, com vista à melhoria de desempenho final.
  Agora é necessário esperar que a Avant Slot olhe para esta ideia e tome a iniciativa de pôr em prática a edição destas gloriosas máquinas das areias do deserto.

sábado, 11 de abril de 2020

Opel Manta 400 interpretado pela Sloter e Avant Slot

 O Opel Manta 400 da Avant Slot foi já aqui mostrado variadíssimas vezes, por ter sido um dos carros de rali melhor representados em termos de maqueta. Extraordinariamente bem reproduzido, pouco ou nada haverá a apontar como defeito nesse particular.

  Mas a Avant Slot utilizou-o em duas fases, que não sabemos identificar com precisão, e isto por falta de testes apenas, se se terá tratado duma evolução, ou se pelo contrário, terá representado um passo à retaguarda.
Tendo sido mantidas as carroçarias, a parte objecto de reestruturação foi a referente à mecânica que passou a ser absolutamente distinta. O chassis absolutamente novo, passou a ser equipado de berço, ao invés da primeira série, que se escusava a esse acessório. Mas agora de série, a opção do fabricante passou a ser de berço para motor em posição inline. Mas o que perdeu definitivamente foi o braço basculante do patilhão. Tratando-se de um carro preferencialmente definido para o mundo dos ralis e pesados os prós e contras, são sérias as dúvidas relativas a qual das duas opções se tornará vantajosa. A motorização de série foi também alterada, mas essa revela-se de menor importância, pois serão raros os casos em que na preparação esse órgão é mantido. Portanto, da minha parte a dúvida persistirá, mas haverá certamente quem já tenha tirado a melhor das conclusões.
Mas alguns anos antes desta extraordinária peça de colecção ter chegado ao mercado, já a Sloter havia surpreendido o mundo pela positiva, ao aventurar-se na sua estreia deste mesmo modelo carregado de novidades.


Primeiro porque havia já há muito sido um cobiçado modelo por parte de muitos dos praticantes da modalidade e segundo, porque o conceito mecânico pela qual se optava, surpreendia também. Tratava-se de um revolucionário chassis que acoplava um motor de origem SCX/Scalextric da sua série "Pro Speed" em posição anglewinder, no que constituía por si só uma bela opção. Aqui esteve o grande problema de todo este conceito. Isto porque afinal se servia duma cremalheira de concepção convencional para motores inline. Não tivera sido este erro e estou em crer que o seu êxito teria atingido outro patamar. O patilhão era montado num braço basculante, o que perfazia todo um conjunto prometedor.
 A própria carroçaria terá sido na época muito bem acolhida, porque na ausência de termo de comparação, assumia o papel de perfeição. Claro que a chegada da versão Avant Slot, traria à tona uma infinidade de incorrecções que nos parecem até, hoje, grosseiras.
 A imagem inferior mostra o chassis e o conceito aplicado naqueles modelos, que com alguma habilidade, engenho e opções de acessórios, se fazia ultrapassar de alguma maneira o problema constatado com a cremalheira.
 A falta de peso passou a ser um problema da qual estes Manta padeciam e que se revelava premente resolver, assim que se conseguiam pôr no ponto ideal para a competição, pelo que era habitual recorrer-se à montagem de lastros repartidos por várias localizações do chassis.
Mas afinal, dois bons exemplares que marcarão para sempre a história da modalidade e dos slot cars.

sexta-feira, 10 de abril de 2020

Um Grupo B que não teve direito a êxito

 A Avant Slot trouxe até aos terrenos da modalidade, um dos mais bonitos modelos nascidos para o extinto Grupo B.
 Mas as suas características seriam derrubadas pela estratégica entrada dos modelos de tracção integral, numa iniciativa inovadora trazida pela Audi para o mundo dos ralis.
 Mas para a modalidade dos slot car irá ser sempre um carro de beleza admirável, ainda que não se consiga juntar também as desejadas características que fizessem dele uma máquina ganhadora.

 Mas oi Manta 400 acabaria por não passar despercebido ao fabricante Avant Slot, que chegou a editar algumas das decorações que militaram em vários campeonatos europeus. Aqui, um desses exemplos, que chegou a ser tripulado por Carlos Sainz.


 Uma versão decorada com as côres da "Marlboro, um patrocinador que funciona sempre bem, seja qual fôr o modelo.


 Também o Manta que se distinguiu em algumas participações irlandesas, acabaria por ser editado.

Mas para minha frustração, nenhum dos modelos participantes no Paris-Dakar terá sido objecto de edição por parte deste fabricante.
  Poderei acalentar esperanças?


segunda-feira, 27 de maio de 2019

Considerações - Avant Slot - Opel Manta 400

 O fabricante Avant Slot editou há relativamente pouco tempo mais uma espantosa versão de um dos modelos que não tendo a seu tempo tipo particular expressão como modelo de grandes êxitos no mundial de ralis, é contudo para mim de um especial apreço, tão somente porque sempre adorei as linhas desta soberba versão da Opel, um modelo dos gloriosos tempos dos grupo B.
 E a Avant Slot fez com este Manta 400, o que tem vindo já a fazer com outros modelos, como o Peugeot 206 ou o Alpine Renault A310. Isto é, aproveitando o que de melhor tinham, expuseram algumas das máquinas por si editadas, mantendo as carroçarias ornamentadas com novas versões, mas complementando-as com mecânicas muito mais básicas e que na maioria dos casos que para nada servirão, para lá de fazerem conjunto com as belas carroçarias que foram ao longo dos anos da sua existência, fazendo parte dos seus catálogos de edições.
 E nesta linha menos interessante temos já relativas a esta beldade germânica, a versão "Marlboro" e mais recentemente a da "Andrews - Heat for Hire". Recorrem a estas edições com um número limitado de exemplares, no caso a 400, o que se comprova já tratarem-se de exemplares cobiçados e que atingiram também alguma inesperada cotação.
Parece-me contudo que se traduz nestas edições o próprio "Canto do Cisne" desta marca, uma vez que não se vislumbram nem novidades, nem apostas em conceitos mais arrojados, nem sequer se recorrerem aos conceitos por si desenvolvidos, para que com eles se explorem modelos para a competição e que os adeptos tanto adoraria e aplaudiriam. Estaremos a chegar a um "fim de linha"?
 Tenho no entanto a esperança de que mesmo que isso venha a acontecer, nos surpreendam ainda com a edição dos mais carismáticos Opel Manta do Dakar. Estarei a ser lunático demais, talvez, mas uma colecção sem pelo menos um dos Manta 400 que surpreenderam o mundo ao percorrer milhares de Kms nas incríveis etapas africanas, nunca ficará completa e sobrará por isso um significativo amargo de boca.
Bem sei que seria um projecto que obrigaria a uma renovação mecânica, uma vez que as alturas ao solo se tornam distintas, bem como a alteração e inclusão de um sem número de berloques a ornamentar a carroçaria, o que engrossará o rol de dificuldades desse projecto. E com esta marca a encontrar-se tendencialmente na eminência de dar o último suspiro, seria quase como que antecipadamente, estivessem a atar a forca na garganta.... mas era tão lindo...
 E a esta questão por mim levantada ao próprio fabricante, a possibilidade das suas reproduções nunca terá sido categóricamente descorada, razão pela qual vislumbro ainda uma ténue luzinha ao fundo do túnel.





Caso contrário, poderemos vir a assistir ainda a umas quantas mais decorações da sua mais comum versão de ralis, enquanto a Avant Slot fôr conseguindo suster algum fôlego.

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Opel Manta 400 "Marlboro" - Avant Slot

Ainda antes deste último Natal, a Avant Slot brindou-nos com o já esperado e anunciado Opel Manta 400 com as côres da "Marlboro". Esta marca que tão boa conta de si chegou a dar, tem-se mantido muito abaixo da quantidade de edições a que já nos havia habituado, mas finalmente lá nos fez chegar mais uma extraordinária peça deste já clássico alemão.

 Modelo de solenes linhas e abafado na época pelo revolucionário sistema de tracção total introduzido no Mundial de Ralis pela Audi, não deixa contudo ainda hoje de se manter como uma referência no pequeno mundo dos slot cars, em algumas das categorias ligadas aos ralis.
E este sob as côres da tabaqueira "Marlboro", é afinal um dos mais bonitos exemplares editados por este fabricante.
 Se ao nível das suas linhas, entre este e as anteriores edições não se vislumbra qualquer modificação, mecânicamente e na sua apresentação, acabaram por sofrer alterações de relevo.
Desaparece o invólucro de cartão que envolvia a tampa acrílica e também as suas bases acabaram por ser modificadas, surgindo no fundo, apenas um cartão a verde com o nome do fabricante bem destacado. Curioso é o desaparecimento da sua referência, algo absolutamente incomum na totalidade dos fabricantes. Sabemos nós que se trata da referência 51503, mas fica-se sem se saber se se trata apenas dum lapso, ou se pelo contrário se trata do início de um novo capítulo onde a ausência da referência passa a ser uma realidade.
As bases passaram a assemelhar-se às da Fly, onde a fixação dos mini-modelos se procede através de um parafuso plástico no chassis, um processo que simplifica a sua retirada e sua fixação. Anteriormente esta fazia-se por dois pequenos parafusos metálicos em que na hora de os recolocar, passava a ser também hora de dizer mal da nossa vida.
 Mas é nos chassis que estes dois bólides se diferenciam significativamente, já que tudo se alterou.
O anterior chassis que vinha invariavelmente com o motor montado em posição anglewinder, que permitia a regulação do eixo posterior em altura e de braço do patilhão basculante, dá agora lugar a um chassis mais simplificado e equipado de série com um berço para motor em posição inline e de origem do mesmo fabricante, onde acaba por se perder a possibilidade de regulação da altura do eixo traseiro passando também o patilhão a encontrar-se fixo. O motor é também novo. Ainda que não experimentado, não nos custa para já a acreditar que esta nova formula ficará uns furos abaixo do anterior conceito.

A imagem de baixo permite que se veja melhor o berço de motor que vem agora de série. A má notícia é que não é possível montar-se um dos melhores berços do mercado, o Slot.It, por se ter aumentado à distância entre os parafusos posteriores e os anteriores da sua fixação ao chassis.
 Esta alteração havia já acontecido anteriormente, tanto no Alpine Renault A310 como também nos novos Peugeot 207, o que os penalizará relativamente a quem possua algumas das anteriores versões.
Apesar de peças de indubitável interesse coleccionista, é um facto que estas novas realizações representam um enorme paço à retaguarda por parte da Avant Slot. Por certo estas soluções acontecem por questões de custos e o bom, é pelo menos não vermos mais uma marca de referência a esfumar-se, como aconteceu com a Spirit e mais recentemente temos vindo a assistir a um agonizante desaparecimento da Ninco.
 Venham lá mais Avant Slot....