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sábado, 11 de abril de 2020

Opel Manta 400 interpretado pela Sloter e Avant Slot

 O Opel Manta 400 da Avant Slot foi já aqui mostrado variadíssimas vezes, por ter sido um dos carros de rali melhor representados em termos de maqueta. Extraordinariamente bem reproduzido, pouco ou nada haverá a apontar como defeito nesse particular.

  Mas a Avant Slot utilizou-o em duas fases, que não sabemos identificar com precisão, e isto por falta de testes apenas, se se terá tratado duma evolução, ou se pelo contrário, terá representado um passo à retaguarda.
Tendo sido mantidas as carroçarias, a parte objecto de reestruturação foi a referente à mecânica que passou a ser absolutamente distinta. O chassis absolutamente novo, passou a ser equipado de berço, ao invés da primeira série, que se escusava a esse acessório. Mas agora de série, a opção do fabricante passou a ser de berço para motor em posição inline. Mas o que perdeu definitivamente foi o braço basculante do patilhão. Tratando-se de um carro preferencialmente definido para o mundo dos ralis e pesados os prós e contras, são sérias as dúvidas relativas a qual das duas opções se tornará vantajosa. A motorização de série foi também alterada, mas essa revela-se de menor importância, pois serão raros os casos em que na preparação esse órgão é mantido. Portanto, da minha parte a dúvida persistirá, mas haverá certamente quem já tenha tirado a melhor das conclusões.
Mas alguns anos antes desta extraordinária peça de colecção ter chegado ao mercado, já a Sloter havia surpreendido o mundo pela positiva, ao aventurar-se na sua estreia deste mesmo modelo carregado de novidades.


Primeiro porque havia já há muito sido um cobiçado modelo por parte de muitos dos praticantes da modalidade e segundo, porque o conceito mecânico pela qual se optava, surpreendia também. Tratava-se de um revolucionário chassis que acoplava um motor de origem SCX/Scalextric da sua série "Pro Speed" em posição anglewinder, no que constituía por si só uma bela opção. Aqui esteve o grande problema de todo este conceito. Isto porque afinal se servia duma cremalheira de concepção convencional para motores inline. Não tivera sido este erro e estou em crer que o seu êxito teria atingido outro patamar. O patilhão era montado num braço basculante, o que perfazia todo um conjunto prometedor.
 A própria carroçaria terá sido na época muito bem acolhida, porque na ausência de termo de comparação, assumia o papel de perfeição. Claro que a chegada da versão Avant Slot, traria à tona uma infinidade de incorrecções que nos parecem até, hoje, grosseiras.
 A imagem inferior mostra o chassis e o conceito aplicado naqueles modelos, que com alguma habilidade, engenho e opções de acessórios, se fazia ultrapassar de alguma maneira o problema constatado com a cremalheira.
 A falta de peso passou a ser um problema da qual estes Manta padeciam e que se revelava premente resolver, assim que se conseguiam pôr no ponto ideal para a competição, pelo que era habitual recorrer-se à montagem de lastros repartidos por várias localizações do chassis.
Mas afinal, dois bons exemplares que marcarão para sempre a história da modalidade e dos slot cars.

quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Os Lola T70 Spyder do mercado

O Lola T70 Spyder, é uma das mais recentes criações da nova marca Thunder Slot, mas já antes desta, havíamos visto chegar-nos este modelo pelas criações tanto da Revell como da Sloter.
Dos três, o mais apelativo é sem dúvida alguma o da Sloter, sobretudo pela pouco comum representação numa versão de slot, em que acabam por se privilegiar aspectos normalmente desinteressantes para modelos onde se dá mais importância à qualidade dinâmica dos mesmos. Uma peça em que a possibilidade de manter o capôt/motor aberto e que deixa a descoberto uma cuidada representação da parte mecânica e onde se podem observar com elevada qualidade, o bloco do motor, os carburadores, colectores de escape e amortecedores por exemplo, apimentados ainda com o recurso a algumas peças e tirantes cromados, tornam-no num modelo de colecção. Escusado será dizer, que mais vale nem tentar sequer pô-lo em movimento, pois será certo o desânimo.
 Mas cada um com as suas qualidade e defeitos, atentemos um pouco em cada um deles.
A versão da Thunder Slot acaba por se mostrar como a mais espartana das três versões, onde aspectos como os anteriormente enunciados na criação da Sloter, acabam por ser absolutamente desprezados, já que na mira deste fabricante, centra-se outro tipo de objectivos, o êxito competitivo!. Em termos de cotas, entre este e o da Revell, assemelham-se bastante, pelo que cremos que estejam relativamente perfeitos, tanto um como o outro.
 Mas se prima ao nível dos pormenores de enriquecimento de um modelo, a criação da Sloter parece encontrar-se bastante mal ao nível das suas cotas, bem como da representação das suas linhas. Estreito e com uma frente demasiado arredondada, parecem constituir os maiores defeitos a apontar



 As jantes do modelo da Revell são as que se encontram retratadas com maior nível, seguindo-se as da Sloter.

  É sem dúvida pertença da Revell a representação da mais pura linha deste clássico da Lola, muito embora desfeie em demasia a posição extremamente alta do piloto. Uma pena a dinâmica do mesmo não acompanhar a restante qualidade. A versão da Thunder Slot foge a algumas pormenores das suas linhas, sempre penalizadas por se pensar no privilégio de o tornar competitivo. Mas vai direitinho para este a minha preferência, já que podemos com ele desfrutar de uma bela máquina de competição, aliado a um modelo em que os erros de carroçaria acabam por não comprometer.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Lola T280 e Lola T298


Através da Sloter, tivemos a grata surpresa de ver editado no Slot o modelo do saudoso Team Bip (Banco Inetrnacional Português)
Esta edição foi apenas possível de aquisição na sua série digital, vindo a equipá-los o mecanismo desenvolvido pela Scalextric/SCX.
Tal como já comentado em anteriores artigos, trata-se de uma peça de relevante importância para nós portugueses, por tudo o que esta equipa conseguiu em termos de resultados, na Europa.
A reprodução também se encontra com indiscutível qualidade e a sua decoração que não sendo exigente em termos de reprodução, surge muito boa.
Mecânicamente, trata-se de um modelo sem grandes avanços técnicos, mas razoável quanto baste em termos de comportamento.
Pena não se ter dado continuidade com a passagem para o modelo T298 da Lola, que este Team acabou por levar para as pistas.
 Com o surgimento do T298 por parte da Power Slot, ainda surgiram algumas esperanças, apesar do ailerion deste modelo não ser exactamente igual ao da reprodução do modelo de Andrés Vilariño.
 Mas foi com muita pena que assistimos à extinção deste fabricante, pois assim o mais provável mesmo, é nunca mais surgir esta reprodução.
 Que pena.....

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Lola VS Lola

 Dois modelos surgiram no mercado em épocas distintas, cada um deles com o seu interesse.
Sobretudo a história, faz deles peças interessantes pelos resultados e imagens que ainda hoje conseguimos conservar.
Por parte da Sloter, temos um belo Lola T280 do qual mantemos gratas recordações do Team Bip, para não falar do aqui mostrado participante em Le Mans e o da Power Slot, o Lola T298 que integrado no mesmo Team português, conseguiu resultados de alto relevo nos campeonatos europeus. Como se não bastasse, aqui bem perto, na Rampa na Falperra, vimos várias vezes evoluir este mesmo modelo e com esta mesma decoração aqui mostrada, pelas mãos do próprio Andrés Vilariño, várias vezes Campeão Europeu de Montanha.

 O segundo surge como resultado evolutivo que a ciência nos vai permitindo fazer avançar o mundo, mostrando-nos um modelo de linhas mais fluídas, mais largo e mais aerodinâmico.
Estes dois fabricantes que têm hoje em comum o seu triste desaparecimento, permitiram-nos poder hoje usufruir e reconstruir um pouco mais da história desta marca, que já havia também anteriormente podido contar com colaboração da Fly através da edição do seu Lola T70 e mais tarde através da Revell, do mesmo T70 em versão Spyder. Está deste modo, melhor ou pior, escrita uma página carregada de interesse e ligada ao Slot, através do contributo destes quatro fabricantes.
 E olhando para estes dois modelos de forma comparativa, desde logo nos fica a empírica ideia de estarmos perante um Lola T298 francamente mais performante. Assim nos indica, o aspecto. Na verdade desconheço o resultado dinâmico, mas não me restarão grandes dúvidas quanto a esse facto.

 O modelo da Power Slot demonstra ter uma silhueta ligeiramente mais baixa, o que por si só, já constituirá um bom indicador.

 Continuando na guerra das medidas, continua o modelo da Power Slot a ganhar, ao apresentar uma distância entre eixos superior, bem como a mais significativa distância, eixo traseiro/patilhão, nitidamente a seu favor.

 E se o mesmo modelo apresenta um eixo posterior mais largo o que lhe conferirá um aumento de sutentabilidade no extremo dos seus limites, à frente o apoio proporcionado pelo seu muito mais largo eixo, representará um ganho indiscutivelmente muito mais importante.

O maior ângulo de viragem que o seu patilhão consegue relativamente ao modelo da Sloter (imagem de baixo), poderá em situações de ganchos apertados como acontece nas rampas, representar uma mais valia.
Menos positivo será talvez o alongamento apresentado pelo seu aileron, que poderá causar o desconfortável balancear da traseira e denunciar com facilidade a precariedade de falta de tracção, caso os pneus não se encontrem colaborantes.
Algum reparo merece a falta de qualidade de alguns dos componentes que equipam o Lola T298 da Power Slot, como as jantes por exemplo, equanto na Sloter, sem que seja um exemplo, apresente qualidade superior.

 Mecânicamente, estamos perante conceitos absolutamente distintos. No modelo da Sloter somos confrontados com uma motorização de caixa pequena fixada directamente ao chassis e em posição Sidewinder, enquanto a Power Slot apostou num motor boxer em posição Anglewinder acoplado ao chassis através da utilização de um berço independente.
Nitidamente as vantagens estão todas do lado da Powerslot e se o modelo da Sloter em seu tempo ainda conseguiu alguns brilharetes nos animados confrontos com os carros da poderosa Slot.It, este Lola T298 acaba de me deixar francamente, com a pulga atrás da orelha.
 E afinal, porque foi este T298 inexplicávelmente esquecido?